Com início na sexta-feira, 30 de agosto, e encerramento no domingo, 1º de setembro, a 1º Romaria Nacional de Catequistas reuniu em Aparecida (SP) mais de 3.300 catequistas, de todos os cantos do Brasil, sendo mais de 400 do Paraná e 44 de Londrina.

O evento contou com conferências, ritos e celebrações. Além de partilhas de experiências e momentos de interação e de oração, como adoração ao Santíssimo Sacramento, leitura orante da Palavra de Deus, celebração penitencial e celebrações eucarísticas. Os temas das conferências destacaram e aprofundaram os passos do processo da Iniciação à Vida Cristã (IVC): o Kerigma, o Catecumenato, a Purificação e Iluminação e a Mistagogia. Também foram abordados o desafio de transmitir a fé na cultura atual; escutar os sinais dos tempos; e Catequese, cultura digital e inteligência artificial.

Segundo a coordenadora da Animação Bíblico Catequética da Arquidiocese de Londrina, irmã Angela Soldera, o encontro expressou fortemente a necessidade de a Igreja avançar, investir e insistir em processos, caminhos e itinerários que favoreçam o anúncio do evangelho, o aprofundamento e amadurecimento da fé. “O grande desafio é de abandonara as estruturas  de sustentação de uma pastoral que não favorece estes processos e investir, acreditar que é possível mudar e avançar”, falou irmã Angela.

Para a secretária da Catequese Inês Cardoso, a experiência da romaria fortalece a caminhada da catequese na arquidiocese. “Foram momentos que contribuíram muito para a minha formação e crescimento sobre a Iniciação a Vida Cristã. Também crescimento espiritual, com celebrações significativas, momentos de paz interior que me fazem seguir em frente e bons momentos de interação e alegria com todos”, conclui.

Com informações do Portal CNBB

Fotos: Fernanda Minichelo, CNBB e divulgação

Seguindo a programação de visita pastoral ao Decanato Oeste, dom Geremias teve um encontro com catequistas no sábado, 18 de novembro, na Paróquia Santo Antônio de Pádua. 

No início do encontro, um catequista por paróquia apresentou a caminhada catequética de sua comunidade. Momento em que dom Geremias conheceu um pouco da realidade de cada grupo.

Em sua fala, o arcebispo destacou o processo de Iniciação à Vida Cristã de inspiração catecumenal e respondeu às perguntas dos catequistas. 

Na sexta-feira, dia 24, dom Geremias fará visita pastoral à Paróquia Nossa Senhora da Luz.

Reportagem: Juliana Mastelini Moyses
Edição/Imagens: Tiago Queiroz

Catequistas do Decanato Oeste se reuniram no sábado, 1 de julho, no auditório do Centro Catequético da Paróquia São José Operário, para uma formação com o tema: “análise antropológica nos conflitos formativos da sexualidade”, ministrado pelo professor padre Rafael Solano Duran (PhD), cura da Catedral Metropolitana e vigário geral da arquidiocese.

A reflexão do padre Solano com os catequistas se desenvolveu a partir do ensinamento da Igreja e as reflexões de Sándor Ferenczi (1873 – 1933). Durante a formação o padre destacou que a intimidade, além de sagrada, é um tema rico em beleza e, na catequese, é uma reflexão capaz de impulsionar a intimidade do catequizando com Cristo a ponto de fazê-lo entender a força da amizade.

Os catequistas tiveram a oportunidade de entender como acolher a realidade afetiva, sexual e humana dos catequizandos com uma linguagem e postura que os conduza no caminho do pudor, do discernimento e da santidade. A grande esperança da catequese é também fazer com que cada catequizando, com o seu amadurecimento, reconheça e aceite a sua identidade sexual. Pois cada um foi criado à imagem e semelhança de um Deus pessoal.

“Deus é amor e vive e si mesmo um mistério de comunhão pessoa de amor; Criando-a à sua imagem… Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocação e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão” (CIC 2331). Nessa tarde o padre ainda destacou a universalidade do amor doação e a singularidade do amor sexual. Sendo assim, o amor é a vocação fundamental e originário do ser humano.

Pascom Paroquial

Fotos: Marcio Eduardo Vendrametro

No sábado, 11 de fevereiro, cerca de 100 coordenadores paroquiais de catequese e a coordenação arquidiocesana da Animação Bíblico-catequética participaram de um encontro de formação no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor. O evento foi a primeira formação do ano e já preparou os catequistas para o retorno dos encontros da catequese neste ano, que acontece a partir da Quarta-feira de Cinzas e início da Quaresma.

Assessorado pelo psicólogo Paulo Tardivo, na parte da manhã, o encontro tratou sobre a pessoa humana e sua complexidade. À tarde, foram trabalhados o tema e o lema do Ano Vocacional: “Vocação: graça e missão” – “Corações ardentes, pés a caminho” (Lc 24,32-33), que tem como objetivo despertar a cultura vocacional em todas as comunidades do Brasil.

“Discutimos como trabalhar o Ano Vocacional na catequese”, explicou a irmã Angela Soldera, coordenadora arquidiocesana da catequese. “A sugestão é intensificar a oração pelas vocações nos encontros de catequese durante todo o ano e trabalhar a cultura vocacional. Queremos criar a consciência de que ser catequista é uma vocação e não apenas uma tarefa”, destacou a coordenadora.

O encontro de formação também abordou questões práticas da catequese na Arquidiocese de Londrina. “Retomamos o projeto da catequese, sanando dúvidas, reforçando a necessidade de fazermos os passos certos indicados no material arquidiocesano, com atenção aos ritos e escrutínios no Tempo Quaresmal de preparação para os catequizandos que vão celebrar os sacramentos da iniciação cristã – Crisma e Primeira Comunhão, no Tempo Pascal”, explica a irmã.

A formação foi concluída reforçando a temática da Campanha da Fraternidade: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). O arcebispo dom Geremias Steinmetz também marcou presença no evento, animando os catequistas na caminhada da iniciação à vida cristã.

Catequese voltada aos portadores de necessidades especiais

A coordenação de catequese enviou para as paróquias um levantamento a ser feito nas comunidades para mapear a carência no que diz respeito a uma catequese que atenda pessoas portadoras de necessidades especiais. A ideia é que, a partir desse levantamento, sejam organizadas formações específicas nas áreas necessitadas.

Próximos eventos da Catequese

No dia 25/3, a coordenação promoverá um encontro de formação para novos catequistas iniciantes a respeito da Iniciação à Vida Cristã com oficinas práticas.

No dia 15/4, a formação será voltada para catequistas que trabalham na catequese especializada.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Guto Honjo e Vani Baptista de Souza

A Animação Bíblico-Catequética da arquidiocese promove o primeiro encontro de atualização e revitalização para formadores da catequese, com o tema: Resgate Histórico do Catecumenato, no dia 19/3, das 8h às 16h30 no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor.

O encontro é voltado para catequistas que querem aprofundar o processo de Iniciação à Vida Cristã com a finalidade de ajudar na caminhada das escolas catequéticas. Serão cinco encontros, no total, um a cada mês.

As inscrições devem ser feitas com as decanas. O valor de R$60, para custear alimentação, pode ser pago no dia do encontro.

No Dia do Catequista, comemorado no último domingo de agosto, Mês Vocacional, dia 29, um grupo de catequistas, representando todos os catequistas da arquidiocese, fizeram uma peregrinação ao Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina, na Vila Nova, refletindo sobre o tema e o lema: “Cristo nos salva e nos envia” e “Quem escuta a minha Palavra, possui a vida eterna (Jo 5,24)”.

 

Na programação do encontro, a oração do terço seguida da celebração eucarística presidida pelo padre Rodrigo Favero Celeste, assessor da Catequese na arquidiocese. “Foi um momento muito singelo e simples, mas orante, envolvente e participativo, que nos alegrou pelo reencontro com muitas catequistas que a tempo não acontecia. Certamente foi motivo de reavivamento da vocação, de confirmar o compromisso com o caminho da Iniciação à Vida Cristã”, destaca irmã Angela Soldera, coordenadora da Animação Bíblico-catequética.

 

Como gesto concreto e compromisso da peregrinação, os catequistas assumiram a realização de uma campanha junto aos catequizandos e comunidades para doação de fraldas geriátricas a entidades e pessoas necessitadas.

 

“Que o Senhor confirme a cada um nesta missão de anunciar a Boa notícia a todos quantos nos forem confiados e que possamos caminharna fé, na esperança e na certeza de que o Senhor caminha conosco. ‘Eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos’ (Mt 28,20)”, finaliza irmã Angela.

 

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Marcio Eduardo Vendrametro

Papa Francisco se faz presente entre nós

 O fato é inusitado. Nunca se falou tanto em um Papa como se fala agora pelos corredores da Paróquia Nossa Senhora Rainha do Universo, Decanato Centro. Fala-se do Papa Francisco. Mais precisamente, das cartas enviadas aos catequizandos da paróquia. As cartas em papel timbrado são assinadas pelo assessor Monsenhor Paolo Borgia.

 

A história das cartas começou quando a Coordenadora da Catequese, Cileide Marques, ao ler uma informação que em determinada arquidiocese as crianças teriam escrito ao Papa e estavam recebendo respostas, lhe veio a ideia de também realizar essa experiência na paróquia. Conversou com as catequistas e acertaram os detalhes.

 

Cileide soube também que os Correios tinham um Projeto que dava apoio a propostas deste tipo. Entrou em contato com os Correios e alguém da Instituição veio até a Paróquia fazer os esclarecimentos sobre o tipo de apoio que eles dariam à iniciativa. Depois de uma conversa com o pároco, padre Guido Valli, também jesuíta como o Papa, tudo foi acertado.

 

Em seguida, os catequizandos foram informados da proposta pelas suas catequistas e um bom número deles aceitou participar da experiência. As catequistas também escreveram e receberam respostas.

 

Fizemos uma rápida entrevista com algumas crianças e perguntamos qual a sua reação ao receber uma carta do Papa? Uma garota respondeu: “primeiro, tomei um grande susto. Depois é que veio a emoção e a alegria”. Pedimos também que elas falassem sobre o que escreveram nas cartas endereçadas ao Papa. Uns dizem que não lembram o que escreveram, outros pontuam alguns assuntos e, pelo que eles falam, a gente observa que, em primeiro lugar, eles mandaram informações relacionadas ao cotidiano deles na Escola e na Catequese.

 

Depois, fazem algumas perguntas às vezes curiosas, como, por exemplo, para que times ele torce. Às vezes, inteligentes e factuais, como: quantos anos uma pessoa leva para ser Papa. Há quantos anos ele é Papa; houve quem perguntasse o que ele acha da Ideologia de Gênero e também o que acha da Situação do Brasil, entre outras.

 

Eles também falam o que pediram ao Papa. Teve um que, ingenuamente, pediu um celular. Outro pediu orações para fazer boas provas no colégio. Mas a grande maioria pediu orações para os familiares, principalmente os que estão doentes como é o caso do pedido de oração pela saúde de um avô que estava doente.

 

O processo de envio das cartas, em Aerogramas, iniciou-se no final de junho e as respostas começaram a chegar em agosto. De acordo com a secretária da paróquia, Silvia Cristina, já chegaram aproximadamente 40 cartas respostas e até hoje, todo dia chega uma ou duas. O certo é que estamos em setembro e as cartas respostas continuam chegando. E é por isso que ninguém perdeu a esperança. Quem ainda não recebeu resposta continua confiante.

 

As cartas respostas endereçadas aos catequizandos e catequistas, normalmente, seguem um padrão estabelecido. Iniciam-se com um agradecimento pelas correspondências enviadas por ocasião do “Dia do Papa”, 29 de junho. A partir daí, talvez, referindo-se a alguma pergunta feita nas cartas, vêm algumas considerações sobre o que significa “ser santo”, em diferentes situações. Depois, normalmente finaliza com o parágrafo abaixo:

“… Para isso, o Papa Francisco confia as necessidades e intenções do (nome do destinatário) a Nossa Senhora Aparecida e, como penhor de misericórdia e paz divinas sobre a sua pessoa e quantos que lhe são queridos, concede-lhes a Bênção Apostólica, pedindo também que não deixem de rezar por ele. Assinado: Mons. Paolo Borgia. Assessor. Nunciatura Apostólica do Brasil.”

Francisca Sousa Mota e Pinheiro
PASCOM Paróquia Nossa Senhora Rainha do Universo

 

Fotos: Arquivo pessoal

 

Querido Irmão, querida Irmã Catequista, 

Transcorrerá no dia 27 de agosto de 2017 o Dia do Catequista. Como o tempo parece muito veloz escrever-lhe outra vez pode até parecer apenas um hábito que se repete a cada ano. Mas se lançarmos um olhar às tantas experiências catequéticas de amor, de dor, de cruz e de vitórias, então as lembranças conferem sentido a estas linhas. Esta carta, além de uma palavra de gratidão em nome dos Bispos do Brasil, quer lhe encorajar à perseverança.

Lembra daquele catequizando(a) repleto de muitas carências, que esboçou um sorriso tímido ao receber seu gesto de ternura de catequista? É bem possível que a Catequese seja um dos poucos ambientes em que alguém lhe manifestou afeto. E Você Catequista estava lá para amar aquele(a) que Deus queria abraçar. Nem Deus nem o catequizando vão esquecer. Se por um lado houve caminhos espinhosos, por outro, quão belas devem ter sido aquelas experiências de amor gratuito!!

Enquanto escrevo recordo a página de um excelente catequista de outros tempos. Refiro-me ao evangelista Mateus. Em Mt 14,14 ele destacou que “Jesus, ao ver a grande multidão, sentiu compaixão…”. Instantes depois os discípulos, preocupados com suas próprias impossibilidades, ouviram do seu Senhor: “Dai-lhes vós mesmos de comer…”. Eles perceberam que lhes faltava quase tudo. “Só temos cinco pães e dois peixes”. Ainda outros instantes e eis aqueles que tinham “só cinco pães” a oferecer da imensa generosidade amorosa do Senhor. O evangelista com sensibilidade catequética completou: “Ele deu aos discípulos, e os discípulos às multidões” (14,19).

Façamos agora um pequeno exercício de imaginação. Vamos recordar quão grandes são as necessidades das nossas comunidades, dos nossos catequizandos, das suas famílias… Mais um passo e agora pensemos nas nossas pequenezas. Se o Senhor Jesus estiver por perto, falemos-lhe sobre “Só o que temos…”. O que ouviríamos? Ele aguarda nossa palavra. E eles, os catequizandos, como que a nos olhar, também estão a observar nossos gestos.

Não precisamos oferecer do que não temos. Mas do que o Senhor tem a nos dar, dos seus dons, destes podemos transbordar. Vale lembrar que “Ele deu aos discípulos, e os discípulos às multidões”. Quando as forças faltarem, se as motivações diminuírem, se as desilusões lhe cansarem… entre tantas vozes, escolha a voz do Senhor. Ouça-o. Ele não deixará os seus escolhidos sem respostas. Como no caso dos discípulos, não lhes tirou nada, e lhes deu tudo.

Em nome da CNBB, que representa os Bispos do Brasil, com muita afeição quero manifestar às centenas de milhares de Catequistas do Brasil as mais fortes palavras de gratidão. Que Deus lhes multiplique em bênçãos pela grande Bênção que são à nossa Igreja. 

Dom José Antonio Peruzzo
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-Catequética da CNBB