Rezemos para que as pessoas portadoras de deficiência estejam no centro de atenção das sociedades, e as instituições promovam programas de inclusão que valorizem a sua participação ativa.

Reflexão

No dia 3 de dezembro, celebramos o Dia Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiência. Tendo em conta esta data, a intenção de oração do final do ano de 2023 leva-nos a rezar pela inclusão destas pessoas nas sociedades e nas instituições. Diz o Papa Francisco que, no último meio século, já se deram passos importantes para a consciencialização da dignidade de cada pessoa, com medidas «em prol da inclusão de quantos vivem uma limitação física ou/e psíquica. Contudo, a nível cultural, permanecem ainda demasiadas expressões que efetivamente contradizem esta orientação».

Somos chamados a acabar com a cultura do descarte que afeta sobretudo as pessoas mais frágeis e com deficiência. As mentalidades utilitaristas que só valorizam a eficiência e a produtividade, a imagem narcisista de beleza que é transmitida todos os dias e a ideia de que a deficiência é uma infelicidade conduzem à marginalização de quem é diferente. Um conceito chave da intenção do Papa para este mês é «inclusão», a “rocha” sobre a qual as sociedades e as instituições – tanto civis como eclesiais – devem construir os seus programas e promover as suas iniciativas. Ninguém deve ficar excluído. A inclusão deve atender à participação ativa das pessoas com deficiência, de modo que se sintam parte das comunidades e encontrem nelas espaço de valorização da sua dignidade. Nesta intenção está, sobretudo, a consciência de que somos todos frágeis e que, juntos, construímos um mundo melhor e mais forte na fé.

Oração

Deus, nosso Pai. A difundida cultura do descarte do nosso tempo não considera a pessoa como um valor fundamental, que há que respeitar e proteger, especialmente quando se trata de pessoas pobres ou portadoras de deficiência. Pedimos-te hoje pela inclusão de todos os que sofrem uma limitação física ou mental. Ajuda-nos a promover uma cultura da vida que afirme continuamente a dignidade de cada pessoa, defendendo em particular as pessoas portadoras de deficiência. Que a inclusão seja a pedra sobre a qual as instituições civis constroem programas e iniciativas, para que ninguém fique excluído.

Amém

Desafios

– A pessoa com deficiência no centro: conhecer e colaborar com instituições que apoiem pessoas portadoras de deficiência.

– Valorizar: valorizar as pessoas, especialmente as portadoras de deficiência.

– Promover os seus talentos: dar espaço aos outros para que mostrem os seus talentos.

– Inclusão: envolver as pessoas com dificuldades.

– Participação ativa: liderar a comunidade rumo a um envolvimento ativo das pessoas com deficiência.

Rezemos pelo Papa, para que, no exercício da sua missão, continue a acompanhar na fé o rebanho a ele confiado, com a ajuda do Espírito Santo.

Reflexão

A intenção deste mês de novembro leva-nos a rezar pelo Papa, sucessor de São Pedro, para que o Espírito Santo o assista na sua missão de acompanhar o rebanho a ele confiado. É o chefe da Igreja, a ela preside na caridade, como dizia Santo Inácio de Antioquia no século I.

No início do seu pontificado, o Papa Francisco pediu, da varanda das bênçãos da Basílica de São Pedro, para rezarmos por ele. Foi um momento que marcou a sua primeira aparição pública como Papa da Igreja Católica. Ao longo destes dez anos, completados no passado dia 13 de março, o Papa tem continuamente pedido para rezarmos pela sua missão petrina. Chegou mesmo a dizer que, «se a Igreja reza pelo Papa, isso é uma graça. Eu realmente sinto continuamente a necessidade de pedir a esmola da oração».

A oração do povo de Deus pelo Papa ajuda-o na luta espiritual contra as dinâmicas de mal e de pecado que existem no mundo. Na verdade, a oração de intercessão pelo Papa tem as suas raízes no início da Igreja. O livro dos Atos dos Apóstolos narra que, quando Pedro estava encerrado na prisão por ordem do rei Herodes, «a Igreja orava a Deus, instantemente, por ele» (At 12, 5).

Quando rezamos pelo Papa, rezamos também pelo que ele leva na sua oração, nomeadamente os desafios da humanidade e da missão da Igreja que vamos encontrando mensalmente nas suas intenções. Deste modo, cria-se uma comunhão orante na diversidade da Igreja, potenciadora da unidade do corpo em Cristo, aberta à ação do Espírito Santo.

Oração

Jesus, Bom Pastor. Quando Pedro estava na prisão, a Igreja orou por ele sem cessar. Conscientes de que a oração do povo é eficaz, hoje rezamos pelo Papa e pelo que habita o seu coração e o preocupa. Aumenta em nós o amor à Igreja, e o acolhimento do discernimento do Bispo de Roma, que preside a comunhão de todas as igrejas e, desde o seu olhar universal, nos ajuda a reconhecer a ação do Espírito do Senhor. Amém.

Desafios

Rezar pelo sucessor de Pedro: Rezar pelo Papa e pelas suas intenções.

Sentir com a Igreja: Rezar por todos os filhos da Igreja (sem exceção).

Acolher o discernimento do Bispo de Roma: Trabalhar pela comunhão na Igreja.

Agir com um a priori de benevolência: Cuidar da unidade da comunidade e de toda a Igreja.

Acompanhá-lo na sua missão: Rezar e ser ponte nos conflitos comunitários.

O Papa Francisco convidou todas as pessoas de boa vontade a viver, nesta sexta-feira, 27 de outubro, um dia de oração e jejum pela pela paz e a reconciliação dos que estão vivendo em contextos de guerra, especialmente judeus e palestinos.

“Decidi convocar um dia de jejum e oração na sexta-feira, 27 de outubro, um dia de penitência para o qual convido os irmãos e irmãs das várias denominações cristãs, aqueles que pertencem a outras religiões e todos os que prezam a causa da paz no mundo, a participarem como acharem adequado”, convida o Santo Padre.

Oremos pela Terra Santa! 🙏🏽

Por uma cultura da não violência

Rezemos pela maior difusão de uma cultura da não violência, que implica um cada vez menor recurso às armas, seja da parte dos Estados, seja da parte dos cidadãos.

Reflexão

Vivemos num mundo dilacerado por inúmeros conflitos, sejam eles bélicos, de tensão entre culturas, de ideologias ou de intolerância. Podemos dizer com o Papa Francisco que hoje se vive uma violência que se exerce «aos pedaços». Basta pensar na guerra da Ucrânia, por exemplo, nas notícias de terrorismo e atentados, na criminalidade, nos maus-tratos ou no tráfico de seres humano. A violência traz consigo o sofrimento de muitas vítimas inocentes.

Para além das realidades globais, até na nossa vida quotidiana podemos identificar a cultura da violência, seja a nível verbal – na crítica destrutiva, na difamação e na calúnia –, seja na violência usada por egoísmo, vingança e interesses de poder. A violência gera indiferença e desprezo pelos mais vulneráveis.

Diz o Papa Francisco na Encíclica “Fratelli tutti” que «cada ato de violência cometido contra um ser humano é uma ferida na carne da humanidade; cada morte violenta “diminui-nos” como pessoas. (…) A violência gera mais violência, o ódio gera mais ódio, e a morte mais morte. Temos de quebrar esta corrente que aparece como inelutável». Precisamos de recuperar um outro modo de viver as relações interpessoais, sociais e internacionais, deixando-nos guiar pela caridade. A intenção do Papa Francisco leva-nos, por isso, a desejar que o estilo caraterístico das nossas decisões, dos nossos relacionamentos, das nossas ações quotidianas e da política em todas as suas formas seja o da cultura da não violência.

Oração

Jesus Cristo, Príncipe da paz, manso e humilde de coração,
ensina-nos a forjar um coração como o teu.
Envia o teu Espírito Santo aos nossos pensamentos
para que não nos deixemos seduzir pela cultura do conflito.
Que o seu abrasador Amor incendeie os nossos corações
e nos guie até à cultura do encontro,
da não violência, visível nas nossas decisões,
nas nossas ações, no cuidado pelo outro.
Ajuda-nos a perceber que a não violência
concretiza-se na nossa vida, nos pensamentos,
palavras e ações que dirigimos aos nossos irmãos e irmãs.
Dá-nos a coragem de um estilo pacífico, que procura o encontro,
o diálogo, a aceitação da diferença
e a não violência diante de toda a dificuldade.
Coração de Jesus, dá-nos um coração semelhante ao teu!
Amém.

Desafios

Não violência – Ganhar perspectiva antes de reagir.

Não rivalidade – Colocar-me na pele do outro e tentar compreender porque faz o que faz.

Não magoar o outro – Falar sempre com caridade.

Não à inimizade – Não cortar relações, ainda que esfriem ou brote alguma distância necessária.

Desarmar-nos – Assumir como ponto de partida a benevolência.

Pelas vítimas de abusos 🙏🏻

Neste mês de março, o Papa Francisco nos convida a rezar por quantos sofrem por causa do mal cometido por parte de membros da comunidade eclesial: para que encontrem na própria Igreja uma resposta concreta às suas dores e aos seus sofrimentos.

Reflexão

A intenção do Papa Francisco para o mês de março vai ao encontro de um tema sensível que temos conhecido nos últimos anos: os abusos dentro da Igreja, sejam eles abusos de consciência, de poder ou sexuais. É uma realidade dolorosa para a Igreja de Cristo, chamada a ser uma comunidade de fé, esperança e amor, que comunica aos homens os frutos da salvação.

“O abuso de homens e mulheres da Igreja é uma monstruosidade”, diz claramente o Papa. Neste mês, o convite que nos é feito é de rezarmos por quem sofre este mal cometido por parte de membros da Igreja. Mas a intenção vai mais longe e pede para que se reze pela própria comunidade eclesial, para que encontre em si uma resposta concreta às dores e aos sofrimentos destas pessoas.

A Igreja é “chamada a combater este mal que atinge o centro da sua missão: anunciar o Evangelho aos pequeninos e protegê-los dos lobos vorazes. O objetivo da Igreja será ouvir, tutelar, proteger e tratar os menores abusados, explorados e esquecidos, onde quer que estejam”, diz o Papa Francisco. É necessário criar espaços para escutar e acolher com respeito e verdade as vítimas.

Ao mesmo tempo, é preciso que estas encontrem no seio da Igreja quem as ouça e ofereça uma resposta concreta à suas dores e ao seu sofrimento. A Igreja tem ainda de saber curar as feridas do mal provocado através de medidas concretas e eficazes. No início do seu pontificado, que completa este mês dez anos, o Papa já dizia que aquilo que a Igreja mais precisa é de curar feridas e aquecer o coração dos fiéis.

Oração

Pai, Tu que és compassivo e misericordioso, acolhe no teu Amor aqueles que sofrem as dores causadas pelo horror dos abusos cometidos por aqueles que deveriam ser na Igreja pais, mães, pastores e irmãos. Dá-nos um coração misericordioso face a esta miséria humana; um coração grande para ouvir aqueles que sofrem; braços abertos que nunca se cansem de abraçar; discernimento claro para responder à dor; azeite e vinho para curar as suas feridas. Que cuidemos dos que sofrem sendo samaritanos e mantendo a estalagem aberta. Ajuda-nos a ajudar os nossos irmãos e irmãs que sofrem ou tenham sofrido abusos na Igreja! Amém

Desafios

– Criar espaço para os que sofrem abusos

– Ter um coração disponível para a escuta.

– Escutar: Dar tempo ao outro para que partilhe o que vive.

– Acolher: Empenhar-se na ajuda às vítimas de qualquer tipo de abuso.

– Dar resposta à dor: Aliviar o sofrimento do próximo.

– Curar feridas: Concretizar com gestos de compaixão.

Pelas paróquias 🙏🏻

Rezemos para que as paróquias, pondo no centro a comunhão, sejam cada vez mais comunidades de fé́, de fraternidade e de acolhimento dos mais necessitados.

Reflexão

No mês de fevereiro, o Papa Francisco pede-nos para rezarmos pelas paróquias. Chama-lhes «comunidade de comunidades» por ser aí que as comunidades cristãs celebram os sacramentos, a vivência da fé na liturgia, a prática da fraternidade e o acolhimento dos mais necessitados.

Embora a dimensão territorial tenha uma importância grande na vida das paróquias, estas são mais do que edifícios ou conjunto de estruturas complicadas que respondem aos serviços administrativos paroquiais. Acima de tudo, devem ser lugares da «própria Igreja que vive no meio das casas dos seus filhos e das suas filhas», lembra o Papa Francisco, pondo cada um e cada uma como centro da sua ação.

As paróquias têm de estar em contato com as famílias e com a vida do povo cristão. Assim, o que identifica as paróquias deve ser o espaço que reúne a comunidade de fiéis com o pároco num caminhar em conjunto.

Outra dimensão importante da comunidade paroquial é a sua missão de evangelização. Esta realiza-se na complementaridade, na medida em que cada um dos membros põe a serviço de todos os seus dons e talentos. Mas é preciso também que a paróquia se deixe evangelizar pelos pobres. Como afirma ainda o Papa Francisco, «muitas vezes a comunidade paroquial é o primeiro lugar de encontro humano e pessoal dos pobres com o rosto da Igreja».

Nesta intenção do Papa, somos desafiados a interrogar-nos sobre a nossa pertença e participação na paróquia onde vivemos.

Oração

Vimos ao teu encontro, Senhor, como irmãos e irmãs de uma comunidade paroquial. Somos frágeis e nem sempre fazemos comunhão. Precisamos de ser comunidade de comunidades que ponha as pessoas sempre no centro, acolhendo o que cada um é e tem. Envia o teu Espírito sobre nós para construirmos uma verdadeira comunidade cristã, que nasça da partilha da fé, da fraternidade e do acolhimento aos que mais precisam. Ajuda-nos, Pai, a construir espaços de participação viva e comunhão, cheios de espírito missionário. Dá-nos a graça de ser uma comunidade paroquial que evangeliza e se deixa evangelizar pelos mais pobres, como sinal de que o todo o amor e esperança se encontram em Ti.

Amém

Desafios

– Ser comunidades: Rezar e partilhar com a comunidade paroquial.

– Com as pessoas no centro: Ser próximo das famílias e outros grupos da paróquia.

– Ao serviço da fé: Imaginar e propor novas práticas evangelizadoras.

– Ao serviço da fraternidade: Ser agente de reconciliação.

– Ao serviço dos mais necessitados: Avaliar e renovar o compromisso da comunidade com os pobres e os mais necessitados.

Rede Mundial de Oração do Papa

Vamos rezar pelas intenções do Papa?

A cada mês, o Papa Francisco propõe intenções para a oração dos fiéis, confiadas especialmente à Rede Mundial de Oração, o Apostolado da Oração. Acompanhe pelos meios de comunicação da arquidiocese, a cada mês, as intenções do Santo Padre e reze com toda a Igreja.

JANEIRO: PELOS EDUCADORES

A primeira intenção de oração do Papa Francisco para 2023 vai ao encontro dos educadores. O Papa pede para rezarmos para que os educadores sejam testemunhas credíveis do Evangelho na construção de um mundo mais fraterno.


Na nossa sociedade, muitas vezes competitiva, é preciso aprender a colaborar. É necessário ensinar os jovens a encarar cada pessoa como um irmão e não como um adversário, aprendendo a trabalhar juntos na construção de um mundo melhor. Em especial, os educadores devem cuidar dos jovens mais vulneráveis.


Como afirma a Carta Encíclica “Fratelli Tutti” e o Documento sobre a fraternidade humana em prol da paz mundial e da convivência comum, é essencial criar uma educação integral que ajude a conhecer o outro, diferente na cultura, na língua, nas crenças e na tradição espiritual e religiosa.


Uma sã educação promove os valores morais e capacita para se enfrentarem as tendências individualistas, egoístas, conflituais, o radicalismo e o extremismo cego em todas as suas formas e manifestações. As diferenças são uma riqueza. Educar para uma coexistência pacífica no respeito mútuo é o caminho para a fraternidade.
Na Carta Encíclica Laudato Si’ é ainda recordada a necessidade de educar para o cuidado da casa comum, indo para além das atitudes ecológicas no dia a dia, ensinando a viver numa convivência colaborativa. Educar significa sobretudo ser testemunhas consistentes, ensinando com a própria vida, porque se comunica muito aos outros na forma como se vive.


Oração
Jesus, bom Mestre, como te chamou o jovem do Evangelho, a tua vida foi testemunho vivo de amor e de acolhimento. Ensinaste-nos com a tua coerência que o amor se põe nas obras fazendo o que dizias e sendo testemunha credível do amor do Pai. Contemplando-te no Evangelho compreendemos que só podemos comunicar aos outros o que vivemos. Por isso te pedimos que ensines o teu estilo àqueles que educam; que eles comuniquem com atitudes concretas, e também com palavras, a fraternidade, o respeito mútuo e o valor da diferença. Que o teu Espírito de Amor infunda neles a tua maneira de proceder com os mais frágeis, ajudando-os a construir uma vida digna enraizada em Ti e aberta aos irmãos e às irmãs. Amém.
Desafios

  • Dar testemunho com a própria vida: cultivar um estilo de vida que seja sinal das convicções e crenças de um discípulo de Jesus.
  • Coerência: Procurar ser coerente na forma como vivemos a relação com os outros, o mundo e o Senhor e aquilo que exigimos aos outros.
  • Viver a fraternidade: Agir de forma a crescermos em amor e serviço às irmãs e aos irmãos.
  • Ajudar os vulneráveis: Dedicar tempo a formar e a educar os que precisam de nós.
  • Comunicar com alegria: Procurar viver com alegria as exigências de cada dia.

O momento de espiritualidade será conduzido pela evangelizadora Adma Augusta

Adma Augusta/Foto:Divulgação

A Pastoral do Empreendedor (PE) de Londrina realiza no dia 28 de setembro, a partir das 19h30, a Noite de Oração e de Cura Interior para Empreendedores Católicos com a radialista e evangelizadora Adma Augusta da Silva.

O momento de espiritualidade ocorrerá no auditório da Paróquia Nossa Senhora das Graças (Decanato Centro). Será gratuito e com vagas limitadas. Como gesto concreto, a pastoral está pedindo que os participantes levem 1kg de alimento, que será doado para os Vicentinos da Paróquia Nossa Senhora das Graças.

A pregadora Adma Augusta é, por si só, testemunha das maravilhas que Deus pode fazer quando existe fé verdadeira e acreditamos que Ele tem um propósito para cada um de nós. Além de todas as dificuldades que passou ao longo da vida, em 2020, ela enfrentou uma grande batalha: a COVID-19. Foram dois meses internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), em estado grave, e mais três meses internada em casa.

A Noite de Oração e de Cura Interior com a Adma promete ser um momento de profunda espiritualidade, reflexão e encontro com Deus. Um tempo para os empreendedores católicos se abrirem para escutarem os planos de Deus para cada um.

SERVIÇO

NOITE DE ORAÇÃO E DE CURA INTERIOR PARA EMPREENDEDORES COM ADMA
Dia: 28 de setembro
Horário: 19h30
Local: Auditório da Paróquia Nossa Senhora das Graças, rua Luís Dias 393, Jardim Petrópolis, Londrina (PR)
Evento gratuito e vagas limitadas. 
Inscrições pelo link: https://forms.gle/8HmZX5gVwPEXQX9NA

Sobre a Pastoral do Empreendedor

A Pastoral do Empreendedor (PE) tem uma missão específica: cuidar pastoralmente dos empreendedores, que frequentam as nossas missas e os nossos grupos e sentem falta de uma acolhida mais próxima.

A pastoral busca ser esse lugar de acolhida e vivência da Palavra de Deus, com linguagem e dinâmica próprias do mundo do empreendedorismo. A PE é diferente de uma associação de empreendedores católicos ou algo parecido, ela está ligada diretamente à paróquia e à arquidiocese.

A Pastoral do Empreendedor fomenta a espiritualidade, ensinando o empreendedor a orar com os acontecimentos do cotidiano e ter uma postura de fé diante dos obstáculos. Para isso, realizam-se missas com homilias e orações direcionadas aos empreendedores, retiros e reuniões semanais com estudos da Palavra e temas de empreendedorismo.

Pastoral do Empreendedor

Foto de Destaque: Daniel Kanki

Neste quarto domingo da Páscoa celebramos em nossa liturgia o domingo do Bom Pastor. Em cada ano, Jesus o enviado do Pai, nos convida a estarmos atentos à sua voz para segui-lo às verdes pastagens que Ele preparou para cada um de nós. Por isso, no evangelho de João diz: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem” (Jo 10, 27). Este é o verdadeiro chamado que todos somos convocados: seguir a voz do Senhor e conhecê-lo cada dia mais, para assim viver a vida plena que Ele mesmo nos dá. Todos os anos o Papa Francisco sempre traz uma mensagem, nos animando a essa escuta da palavra do Senhor. Por isso, neste ano, o tema para o 59º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, é “Chamados para construir a família humana”, tema este ligado profundamente ao processo de sinodalidade que estamos vivendo.

O Papa nos chama a atenção para os quatros “tipos de chamados” que precisamos colocar em prática em nossa vida: Chamados à sinodalidade, ao cuidado, a olhar as potencialidades dos outros e principalmente a deixar-se olhar pelo amor misericordioso do Senhor. Sim, somos primeiramente chamados a viver o imenso amor misericordioso do Senhor, e assim, vivendo à sinodalidade, sempre descobrir e valorizar as mais variadas formas de realizar nossa vocação na Igreja e no mundo. Tudo isso se dá porque, a partir do batismo, todos somos membros do corpo de Cristo e, portanto, discípulos missionários do Senhor. Ser batizado nos torna os sujeitos ativos da evangelização, logo, sacerdotes e leigos formam um único povo de Deus, cada um exercendo seu ministério próprio, mas sempre unidos, para que o Reino de Deus se manifeste cada vez mais no mundo.

A partir da unidade, da sinodalidade, somos convidados a sermos guardiões uns dos outros, isto porque todos somos criaturas queridas e amadas por Deus, chamados a desenvolver a centelha divina existente em cada um de nós, contribuindo sempre para o desenvolvimento humano e o cuidando de nossa casa comum. Por isso, olhar para as potencialidades existentes em cada pessoa é um chamado importante a despertar em nós. Como bem nos recorda o Papa, fazemos isso inspirados no próprio Senhor que na “jovem de Nazaré viu a mãe de Deus; no pescador Simão, filho de Jonas, viu Pedro, a rocha sobre a qual podia construir sua Igreja; no publicano Levi, entreviu o apóstolo e evangelista; em Saulo, cruel perseguidor dos cristãos, viu Paulo, o apóstolo dos gentios”.

Como vocacionados do Pai e desejosos de ouvir e cumprir sua Palavra em nossa vida, precisamos nos questionar: Deus tem um olhar que sempre alcança a todos, vendo as potencialidades que todos têm, e nós, o que observamos nos irmãos e irmãs que estão ao nosso lado? O que vejo em mim? Será que me deixo alcançar pelo olhar de Deus que sempre nos chama? Estas e outras inquietações são suscitadas em nosso coração para que possamos deixa-lo ser cada vez mais moldado segundo o coração de Jesus, manso e humilde. Portanto, somos todos chamados a deixar-se olhar pelo Senhor e permitir fazer parte do mosaico que Ele mesmo monta com cada um de nós.

Cada um de nós, sendo parte deste mosaico de Deus, temos nosso brilho próprio, somos fundamentais para a construção de algo. Sabemos que cada peça do mosaico é de uma forma diferente, mas quando colocados juntos, podemos vislumbrar a imagem que surge dele. Assim sendo, a imagem que deve surgir da nossa união é justamente a imagem do Cristo, o nosso Bom Pastor. Deixar-se conduzir por Jesus é permitir que o Espírito Santo nos faça um com Ele, é permitir que a brisa suave do Senhor nos una sempre mais. Como bem nos recordou o Papa Francisco: a vocação se realiza, quando cada um de nós, olhados pelo amor misericordioso de Deus, realizamos com nossas vidas um diálogo vivido com profundidade, tornando nossa Igreja cada vez mais ministerial, mais humana e mais parecida com aquilo que o próprio Jesus, por meio do Espírito Santo desejou; temos vários dons, mas um só Espírito. Neste dia mundial de oração pelas vocações, rezemos cada vez mais para que sejamos um e permitamos que o Senhor, Bom Pastor, transforme sempre nossas vidas.

Padre Renato Aparecido Pelisson