Papa recorda durante o Regina Caeli o drama vivido peça população do Rio Grande do Sul. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou ao menos 55 mortes, 74 desaparecidos e 107 feridos até este sábado (4) em meio às fortes chuvas que atingem o estado. O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, se manifestou ao Vatican News

Ao final do Regina Caeli deste domingo, 5 de maio, Francisco manifestou sua solidariedade aos afetados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul com estas palavras:

“Quero assegurar a minha oração pelas populações do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, atingidas por grandes inundações. Que o Senhor acolha os mortos e conforte os familiares e quem teve que abandonar suas casas.

Bianca Fraccalvieri – Vatican News

Foto: Vatican Media

“Chamados a semear a esperança e a paz” é o tema proposto pelo Papa Francisco para este ano

No 4º Domingo da Páscoa, neste ano dia 21 de abril, Domingo do Bom Pastor, a Igreja celebra o 61º Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Neste ano, o tema proposto pelo Papa Francisco é: “Chamados a semear a esperança e a construir a paz”. Todos os fiéis são convidados a rezar pelas vocações, “de modo particular à oração para implorar do Pai o dom de santas vocações para a edificação do seu Reino: «Rogai ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Lc 10, 2)”, escreve o Papa Francisco.

Por outro lado, Francisco lembra que a oração é feita mais de escuta que de palavras dirigidas a Deus. “O Senhor fala ao nosso coração e quer encontrá-lo aberto, sincero e generoso. A sua Palavra fez-Se carne em Jesus Cristo, que nos revela e comunica toda a vontade do Pai. Neste ano de 2024, dedicado precisamente à oração como preparação para o Jubileu, somos chamados a descobrir o dom inestimável de poder dialogar com o Senhor, de coração a coração, tornando-nos assim peregrinos de esperança, porque «a oração é a primeira força da esperança. Tu rezas e a esperança cresce, avança. Diria que a oração abre a porta à esperança. A esperança existe, mas com a minha oração abro a porta»”.

Na Arquidiocese de Londrina, o Serviço de Animação Vocacional (SAV) preparou um roteiro para a Hora Santa Vocacional a ser celebrada nas paróquias e comunidades. Acesse o roteiro <aqui>.

Peregrinos da esperança

Vivendo a preparação para o Ano Jubilar de 2025, o Papa convida a refletir sobre o tema do jubileu: a esperança. “Caminhamos como peregrinos de esperança rumo ao Ano Santo, para, na descoberta da própria vocação e pondo em relação os diversos dons do Espírito, podermos ser no mundo portadores e testemunhas do sonho de Jesus: formar uma só família, unida no amor de Deus e interligada pelo vínculo da caridade, da partilha e da fraternidade”, escreve Francisco.

Esta é, em última análise, a finalidade da vocação, escreve o Papa: tornar-nos homens e mulheres de esperança. “Como indivíduos e como comunidade, na variedade dos carismas e ministérios, todos somos chamados a «dar corpo e coração» à esperança do Evangelho neste mundo marcado por desafios epocais”.

Por fim, o Papa convoca cada cristãos a se levantar, despertar do sono, sair da indiferença e abrir as grades da prisão “para que possa cada um de nós descobrir a própria vocação na Igreja e no mundo e tornar-se peregrino de esperança e artífice de paz! Apaixonemo-nos pela vida e comprometamo-nos no cuidado amoroso daqueles que vivem ao nosso lado e do ambiente que habitamos. Repito-vos: tende a coragem de vos envolver!”

“Levantemo-nos, pois, e ponhamo-nos a caminho como peregrinos de esperança, para que também nós, como fez Maria com Santa Isabel, possamos comunicar boas-novas de alegria, gerar vida nova e ser artesãos de fraternidade e de paz”, conclui o Papa.

A mensagem completa para o 61º Dia Mundial de Oração pelas Vocações pode ser acessada no <link>.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Foto: Marta Duarte

Depois do ano dedicado à reflexão sobre os documentos e ao estudo dos frutos do Concílio Vaticano II, por proposta do Papa Francisco, o ano de 2024 será o Ano da Oração. O Santo Padre anunciou-o no domingo, 21 de janeiro de 2024, por ocasião do Quinto Domingo da Palavra de Deus. Já na sua Carta de 11 de fevereiro de 2022, dirigida ao Pró-Prefeito, Sua Ex. Rev.ma D. Rino Fisichella, para encarregar o Dicastério para a Evangelização do Jubileu, o Papa tinha escrito: «Desde já, apraz-me pensar que o ano que precede o evento jubilar, 2024, possa ser dedicado a uma grande ‘sinfonia’ de oração. Antes de mais, para recuperar o desejo de estar na presença do Senhor, de o escutar e de o adorar». Portanto, no caminho de preparação para o Jubileu, as dioceses são convidadas a promover a centralidade da oração individual e comunitária.

O Dicastério disponibilizou algumas ferramentas úteis para entender melhor e redescobrir o valor da oração. A primeira delas é o ciclo das 38 catequeses sobre a Oração que o próprio Papa Francisco proferiu de 6 de maio de 2020 a 16 de junho de 2021. Foi publicada também pela Libreria Editrice Vaticana uma coleção de “Apontamentos sobre a Oração”. Trata-se de 8 volumes destinados a recolocar no centro a relação profunda com o Senhor, através das múltiplas formas de oração contempladas na rica tradição católica. Além disso, está disponível on-line um subsídio pastoral, em versão digital, para ajudar as comunidades paroquiais, as famílias, os sacerdotes, os clérigos e os jovens a viver com maior consciência a necessidade da oração quotidiana.

<Clique aqui> para acessar as catequeses do Papa Francisco sobre a oração.

<Clique aqui> para acessar o subsídio pastoral “Ensina-nos a rezar”

Em preparação para o Jubileu 2025, o Papa Francisco convocou este ano como o ano da oração, dedicado a uma grande ‘sinfonia’ de oração em todo o mundo, com o intuito de recuperar o desejo de estar na presença do Senhor, de o escutar e de o adorar.

Uma das ferramentas úteis apontadas pelo Vaticano para redescobrir e entender melhor o valor da oração são as catequeses sobre a oração do Papa Francisco proferidas entre 6 de maio de 2020 e 16 de junho de 2021. A seguir temos o link para acessar cada uma das 38 catequeses.

Catequese 1: O mistério da oração

Catequese 2: A oração do cristão

Catequese 3: O mistério da Criação

Catequese 4: A oração dos justos

Catequese 5A oração de Abraão

Catequese 6: A oração de Jacob

Catequese 7A oração de Moisés

Catequese 8A oração de David

Catequese 9A oração de Elias

Catequese 10A oração dos Salmos 1

Catequese 11A oração dos Salmos 2

Catequese 12Jesus, homem de oração

Catequese 13Jesus, mestre da oração

Catequese 14 A oração perseverante

Catequese 15A Virgem Maria, mulher orante

Catequese 16A oração da Igreja nascente

Catequese 17A bênção

Catequese 18A oração de súplica

Catequese 19A oração de intercessão

Catequese 20A oração de ação de graças

Catequese 21A oração de louvor

Catequese 22A oração com as Sagradas Escrituras 

Catequese 23Rezar na Liturgia

Catequese 24Rezar na vida quotidiana 

Catequese 25A oração e a Trindade 1 

Catequese 26A oração e a Trindade 2

Catequese 27Rezar em comunhão com Maria

Catequese 28Rezar em comunhão com os santos

Catequese 29A Igreja mestra em oração

Catequese 30A oração vocal

Catequese 31A meditação 

Catequese 32A oração contemplativa

Catequese 33O combate da oração

Catequese 34Distrações, aridez, acídia

Catequese 35 A certeza de ser escutados

Catequese 36Jesus modelo e alma de cada oração

Catequese 37Perseverar no amor

Catequese 38A oração pascal de Jesus para nós

Rezemos para que as pessoas portadoras de deficiência estejam no centro de atenção das sociedades, e as instituições promovam programas de inclusão que valorizem a sua participação ativa.

Reflexão

No dia 3 de dezembro, celebramos o Dia Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiência. Tendo em conta esta data, a intenção de oração do final do ano de 2023 leva-nos a rezar pela inclusão destas pessoas nas sociedades e nas instituições. Diz o Papa Francisco que, no último meio século, já se deram passos importantes para a consciencialização da dignidade de cada pessoa, com medidas «em prol da inclusão de quantos vivem uma limitação física ou/e psíquica. Contudo, a nível cultural, permanecem ainda demasiadas expressões que efetivamente contradizem esta orientação».

Somos chamados a acabar com a cultura do descarte que afeta sobretudo as pessoas mais frágeis e com deficiência. As mentalidades utilitaristas que só valorizam a eficiência e a produtividade, a imagem narcisista de beleza que é transmitida todos os dias e a ideia de que a deficiência é uma infelicidade conduzem à marginalização de quem é diferente. Um conceito chave da intenção do Papa para este mês é «inclusão», a “rocha” sobre a qual as sociedades e as instituições – tanto civis como eclesiais – devem construir os seus programas e promover as suas iniciativas. Ninguém deve ficar excluído. A inclusão deve atender à participação ativa das pessoas com deficiência, de modo que se sintam parte das comunidades e encontrem nelas espaço de valorização da sua dignidade. Nesta intenção está, sobretudo, a consciência de que somos todos frágeis e que, juntos, construímos um mundo melhor e mais forte na fé.

Oração

Deus, nosso Pai. A difundida cultura do descarte do nosso tempo não considera a pessoa como um valor fundamental, que há que respeitar e proteger, especialmente quando se trata de pessoas pobres ou portadoras de deficiência. Pedimos-te hoje pela inclusão de todos os que sofrem uma limitação física ou mental. Ajuda-nos a promover uma cultura da vida que afirme continuamente a dignidade de cada pessoa, defendendo em particular as pessoas portadoras de deficiência. Que a inclusão seja a pedra sobre a qual as instituições civis constroem programas e iniciativas, para que ninguém fique excluído.

Amém

Desafios

– A pessoa com deficiência no centro: conhecer e colaborar com instituições que apoiem pessoas portadoras de deficiência.

– Valorizar: valorizar as pessoas, especialmente as portadoras de deficiência.

– Promover os seus talentos: dar espaço aos outros para que mostrem os seus talentos.

– Inclusão: envolver as pessoas com dificuldades.

– Participação ativa: liderar a comunidade rumo a um envolvimento ativo das pessoas com deficiência.

Rezemos pelo Papa, para que, no exercício da sua missão, continue a acompanhar na fé o rebanho a ele confiado, com a ajuda do Espírito Santo.

Reflexão

A intenção deste mês de novembro leva-nos a rezar pelo Papa, sucessor de São Pedro, para que o Espírito Santo o assista na sua missão de acompanhar o rebanho a ele confiado. É o chefe da Igreja, a ela preside na caridade, como dizia Santo Inácio de Antioquia no século I.

No início do seu pontificado, o Papa Francisco pediu, da varanda das bênçãos da Basílica de São Pedro, para rezarmos por ele. Foi um momento que marcou a sua primeira aparição pública como Papa da Igreja Católica. Ao longo destes dez anos, completados no passado dia 13 de março, o Papa tem continuamente pedido para rezarmos pela sua missão petrina. Chegou mesmo a dizer que, «se a Igreja reza pelo Papa, isso é uma graça. Eu realmente sinto continuamente a necessidade de pedir a esmola da oração».

A oração do povo de Deus pelo Papa ajuda-o na luta espiritual contra as dinâmicas de mal e de pecado que existem no mundo. Na verdade, a oração de intercessão pelo Papa tem as suas raízes no início da Igreja. O livro dos Atos dos Apóstolos narra que, quando Pedro estava encerrado na prisão por ordem do rei Herodes, «a Igreja orava a Deus, instantemente, por ele» (At 12, 5).

Quando rezamos pelo Papa, rezamos também pelo que ele leva na sua oração, nomeadamente os desafios da humanidade e da missão da Igreja que vamos encontrando mensalmente nas suas intenções. Deste modo, cria-se uma comunhão orante na diversidade da Igreja, potenciadora da unidade do corpo em Cristo, aberta à ação do Espírito Santo.

Oração

Jesus, Bom Pastor. Quando Pedro estava na prisão, a Igreja orou por ele sem cessar. Conscientes de que a oração do povo é eficaz, hoje rezamos pelo Papa e pelo que habita o seu coração e o preocupa. Aumenta em nós o amor à Igreja, e o acolhimento do discernimento do Bispo de Roma, que preside a comunhão de todas as igrejas e, desde o seu olhar universal, nos ajuda a reconhecer a ação do Espírito do Senhor. Amém.

Desafios

Rezar pelo sucessor de Pedro: Rezar pelo Papa e pelas suas intenções.

Sentir com a Igreja: Rezar por todos os filhos da Igreja (sem exceção).

Acolher o discernimento do Bispo de Roma: Trabalhar pela comunhão na Igreja.

Agir com um a priori de benevolência: Cuidar da unidade da comunidade e de toda a Igreja.

Acompanhá-lo na sua missão: Rezar e ser ponte nos conflitos comunitários.

O Papa Francisco convidou todas as pessoas de boa vontade a viver, nesta sexta-feira, 27 de outubro, um dia de oração e jejum pela pela paz e a reconciliação dos que estão vivendo em contextos de guerra, especialmente judeus e palestinos.

“Decidi convocar um dia de jejum e oração na sexta-feira, 27 de outubro, um dia de penitência para o qual convido os irmãos e irmãs das várias denominações cristãs, aqueles que pertencem a outras religiões e todos os que prezam a causa da paz no mundo, a participarem como acharem adequado”, convida o Santo Padre.

Oremos pela Terra Santa! 🙏🏽

Por uma cultura da não violência

Rezemos pela maior difusão de uma cultura da não violência, que implica um cada vez menor recurso às armas, seja da parte dos Estados, seja da parte dos cidadãos.

Reflexão

Vivemos num mundo dilacerado por inúmeros conflitos, sejam eles bélicos, de tensão entre culturas, de ideologias ou de intolerância. Podemos dizer com o Papa Francisco que hoje se vive uma violência que se exerce «aos pedaços». Basta pensar na guerra da Ucrânia, por exemplo, nas notícias de terrorismo e atentados, na criminalidade, nos maus-tratos ou no tráfico de seres humano. A violência traz consigo o sofrimento de muitas vítimas inocentes.

Para além das realidades globais, até na nossa vida quotidiana podemos identificar a cultura da violência, seja a nível verbal – na crítica destrutiva, na difamação e na calúnia –, seja na violência usada por egoísmo, vingança e interesses de poder. A violência gera indiferença e desprezo pelos mais vulneráveis.

Diz o Papa Francisco na Encíclica “Fratelli tutti” que «cada ato de violência cometido contra um ser humano é uma ferida na carne da humanidade; cada morte violenta “diminui-nos” como pessoas. (…) A violência gera mais violência, o ódio gera mais ódio, e a morte mais morte. Temos de quebrar esta corrente que aparece como inelutável». Precisamos de recuperar um outro modo de viver as relações interpessoais, sociais e internacionais, deixando-nos guiar pela caridade. A intenção do Papa Francisco leva-nos, por isso, a desejar que o estilo caraterístico das nossas decisões, dos nossos relacionamentos, das nossas ações quotidianas e da política em todas as suas formas seja o da cultura da não violência.

Oração

Jesus Cristo, Príncipe da paz, manso e humilde de coração,
ensina-nos a forjar um coração como o teu.
Envia o teu Espírito Santo aos nossos pensamentos
para que não nos deixemos seduzir pela cultura do conflito.
Que o seu abrasador Amor incendeie os nossos corações
e nos guie até à cultura do encontro,
da não violência, visível nas nossas decisões,
nas nossas ações, no cuidado pelo outro.
Ajuda-nos a perceber que a não violência
concretiza-se na nossa vida, nos pensamentos,
palavras e ações que dirigimos aos nossos irmãos e irmãs.
Dá-nos a coragem de um estilo pacífico, que procura o encontro,
o diálogo, a aceitação da diferença
e a não violência diante de toda a dificuldade.
Coração de Jesus, dá-nos um coração semelhante ao teu!
Amém.

Desafios

Não violência – Ganhar perspectiva antes de reagir.

Não rivalidade – Colocar-me na pele do outro e tentar compreender porque faz o que faz.

Não magoar o outro – Falar sempre com caridade.

Não à inimizade – Não cortar relações, ainda que esfriem ou brote alguma distância necessária.

Desarmar-nos – Assumir como ponto de partida a benevolência.

Pelas vítimas de abusos 🙏🏻

Neste mês de março, o Papa Francisco nos convida a rezar por quantos sofrem por causa do mal cometido por parte de membros da comunidade eclesial: para que encontrem na própria Igreja uma resposta concreta às suas dores e aos seus sofrimentos.

Reflexão

A intenção do Papa Francisco para o mês de março vai ao encontro de um tema sensível que temos conhecido nos últimos anos: os abusos dentro da Igreja, sejam eles abusos de consciência, de poder ou sexuais. É uma realidade dolorosa para a Igreja de Cristo, chamada a ser uma comunidade de fé, esperança e amor, que comunica aos homens os frutos da salvação.

“O abuso de homens e mulheres da Igreja é uma monstruosidade”, diz claramente o Papa. Neste mês, o convite que nos é feito é de rezarmos por quem sofre este mal cometido por parte de membros da Igreja. Mas a intenção vai mais longe e pede para que se reze pela própria comunidade eclesial, para que encontre em si uma resposta concreta às dores e aos sofrimentos destas pessoas.

A Igreja é “chamada a combater este mal que atinge o centro da sua missão: anunciar o Evangelho aos pequeninos e protegê-los dos lobos vorazes. O objetivo da Igreja será ouvir, tutelar, proteger e tratar os menores abusados, explorados e esquecidos, onde quer que estejam”, diz o Papa Francisco. É necessário criar espaços para escutar e acolher com respeito e verdade as vítimas.

Ao mesmo tempo, é preciso que estas encontrem no seio da Igreja quem as ouça e ofereça uma resposta concreta à suas dores e ao seu sofrimento. A Igreja tem ainda de saber curar as feridas do mal provocado através de medidas concretas e eficazes. No início do seu pontificado, que completa este mês dez anos, o Papa já dizia que aquilo que a Igreja mais precisa é de curar feridas e aquecer o coração dos fiéis.

Oração

Pai, Tu que és compassivo e misericordioso, acolhe no teu Amor aqueles que sofrem as dores causadas pelo horror dos abusos cometidos por aqueles que deveriam ser na Igreja pais, mães, pastores e irmãos. Dá-nos um coração misericordioso face a esta miséria humana; um coração grande para ouvir aqueles que sofrem; braços abertos que nunca se cansem de abraçar; discernimento claro para responder à dor; azeite e vinho para curar as suas feridas. Que cuidemos dos que sofrem sendo samaritanos e mantendo a estalagem aberta. Ajuda-nos a ajudar os nossos irmãos e irmãs que sofrem ou tenham sofrido abusos na Igreja! Amém

Desafios

– Criar espaço para os que sofrem abusos

– Ter um coração disponível para a escuta.

– Escutar: Dar tempo ao outro para que partilhe o que vive.

– Acolher: Empenhar-se na ajuda às vítimas de qualquer tipo de abuso.

– Dar resposta à dor: Aliviar o sofrimento do próximo.

– Curar feridas: Concretizar com gestos de compaixão.