“Spes non confundit” é o título da Bula de proclamação do Ano Santo de 2025. Os apelos de Francisco são pelos prisioneiros, migrantes, doentes, idosos e jovens dominados pelas drogas e transgressões. No texto, o anúncio da abertura de uma Porta Santa em um presídio, o pedido de perdão da dívida dos países pobres, o incentivo ao aumento da taxa de natalidade, a acolhida dos migrantes, o desejo de criar um fundo para abolir a fome e um maior empenho da diplomacia por uma paz duradoura.

É a esperança que o Papa invoca como dom no Jubileu 2025 para um mundo marcado pelo conflito de armas, morte, destruição, ódio contra o próximo, fome, “dívida ecológica” e baixa taxa de natalidade. A esperança é o bálsamo que Francisco quer derramar sobre as feridas de uma humanidade oprimida pela “brutalidade da violência” ou que se encontra nas garras de um crescimento exponencial da pobreza. “Spes non confundit”, a esperança não decepciona, é o título da Bula de proclamação do Jubileu Ordinário entregue na tarde de hoje, 9 de maio, pelo Papa às Igrejas dos cinco continentes durante as primeiras Vésperas da Solenidade da Ascensão. A Bula, dividida em 25 pontos, contém súplicas, propostas, apelos em favor dos presos, dos doentes, dos idosos, dos pobres, dos jovens, e anuncia as novidades de um Ano Santo que terá como tema “Peregrinos de esperança”.

"Spes non confundit", a Bula de proclamação do Jubileu 2025

“Spes non confundit”, a Bula de proclamação do Jubileu 2025

Uma data comum para a Páscoa 

No documento, o Papa Francisco recorda dois importantes aniversários: a celebração em 2033 dos dois mil anos da Redenção e os 1700 anos do primeiro grande Concílio Ecumênico de Nicéia, que entre outros temas tratou também da definição da data da Páscoa. Ainda hoje, “posições diferentes” impedem a celebração no mesmo dia do “o evento fundante da fé”, ressalta, lembrando que, no entanto, “por uma circunstância providencial, isso acontecerá precisamente no ano de 2025” (17). 

“Seja isto um apelo a todos os cristãos do Oriente e do Ocidente para darem resolutamente um passo rumo à unidade em torno duma data comum para a Páscoa.”

A abertura da Porta Santa

Em meio a essas “grandes etapas”, o Papa estabelece que a Porta Santa da Basílica de São Pedro será aberta em 24 de dezembro de 2024. No domingo seguinte, 29 de dezembro, o Pontífice abrirá a Porta Santa da Basílica de São João de Latrão; em 1º de janeiro de 2025, Solenidade de Maria Mãe de Deus, a de Santa Maria Maior e, em 5 de janeiro, a Porta Santa de São Paulo Fora dos Muros. As três Portas serão fechadas no domingo, 28 de dezembro do mesmo ano. O Jubileu terminará com o fechamento da Porta Santa da Basílica de São Pedro em 6 de janeiro de 2026. (6)

A abertura da Porta Santa no Jubileu da Misericórdia (8 de dezembro de 2015)

A abertura da Porta Santa no Jubileu da Misericórdia (8 de dezembro de 2015)

Sinais dos tempos

Francisco espera que “o primeiro sinal de esperança” do Jubileu “se traduza em paz para o mundo, mais uma vez imerso na tragédia da guerra”. 

“Esquecida dos dramas do passado, a humanidade encontra-se de novo submetida a uma difícil prova que vê muitas populações oprimidas pela brutalidade da violência. Faltará ainda a esses povos algo que não tenham já sofrido? Como é possível que o seu desesperado grito de ajuda não impulsione os responsáveis das Nações a querer pôr fim aos demasiados conflitos regionais, cientes das consequências que daí podem derivar a nível mundial? Será excessivo sonhar que as armas se calem e deixem de difundir destruição e morte?”

Apelo em favor da natalidade

Com preocupação, o Papa Francisco observa a “queda na taxa de natalidade” que está sendo registrada em vários países e por vários motivos: “dos ritmos frenéticos de vida”, “dos receios face ao futuro”, “da falta de garantias de emprego e de adequada proteção social” e “de modelos sociais ditados mais pela procura do lucro do que pelo cuidado das relações humanas”. Para o Pontífice, há uma “necessidade urgente” de “apoio convicto” dos fiéis e da sociedade civil ao “desejo” dos jovens de gerar novas crianças, para que o futuro possa ser “marcado pelo sorriso de tantos meninos e meninas que, em muitas partes do mundo, venham encher os demasiados berços vazios”. (9)

A ternura de Francisco com uma criança nos braços

A ternura de Francisco com uma criança nos braços

Para os presidiários, respeito, condições dignas, abolição da pena de morte

Na sequência, Francisco pede “sinais tangíveis de esperança” para os presos. Propõe aos governos “formas de amnistia ou de perdão da pena”, bem como “percursos de reinserção na comunidade”. Acima de tudo, o Papa pede “condições dignas para quem está recluso, respeito pelos direitos humanos e sobretudo a abolição da pena de morte”. (10) Para oferecer aos prisioneiros um sinal concreto de proximidade, o próprio Pontífice abrirá uma Porta Santa em uma prisão.

Esperança para os doentes e incentivo para os jovens: “Não podemos decepcioná-los”.

Sinais de esperança também devem ser oferecidos aos doentes, que se encontram em casa ou no hospital: “O cuidado para com eles é um hino à dignidade humana”. (11) A esperança também é necessária para os jovens que, com tanta frequência, “veem desmoronar-se os seus sonhos”. 

“A ilusão das drogas, o risco da transgressão e a busca do efêmero criam nos jovens, mais do que nos outros, confusão e escondem-lhes a beleza e o sentido da vida, fazendo-os escorregar para abismos escuros e impelindo-os a gestos autodestrutivos.” (12)

Sinais de esperança em relação aos migrantes

Mais uma vez o Papa pede que as expectativas dos migrantes “não sejam frustradas por preconceitos e isolamentos”. 

“A tantos exilados, deslocados e refugiados que, por acontecimentos internacionais controversos, são forçados a fugir para evitar guerras, violência e discriminação, sejam garantidos a segurança e o acesso ao trabalho e à instrução, instrumentos necessários para a sua inserção no novo contexto social.” (13)

O Papa abraça um migrante durante sua viagem a Malta

O Papa abraça um migrante durante sua viagem a Malta

O número de pobres no mundo é escandaloso

Francisco não se esquece, na Bula, dos muitos idosos que “experimentam a solidão e o sentimento de abandono” (14). Também não se esquece dos “bilhões” de pobres que “falta o necessário para viver” e “sofrem a exclusão e a indiferença de muitos”. “É escandaloso”, de acordo com Francisco, que os pobres constituam a maioria da população de um mundo “dotado de enormes recursos destinados em grande parte para armas”. (15) Em seguida, pede ” que seja generoso quem possui riquezas”, e renova seu apelo para a criação de “um Fundo Global para acabar de vez com a fome” com o dinheiro proveniente de gastos militares. (16)

O perdão das dívidas dos países pobres

Outro convite sincero é dirigido às nações mais ricas para que “reconheçam a gravidade de muitas decisões tomadas e estabeleçam o perdão das dívidas dos países que nunca poderão pagá-las”. “É uma questão de justiça”, escreve o Papa Francisco, “agravada hoje por uma nova forma de desigualdade”, como a “dívida ecológica”, especialmente entre o Norte e o Sul. (16)

O testemunho dos mártires

Na Bula do Jubileu, o Papa convida a olhar para o testemunho dos mártires, pertencentes às diversas tradições cristãs, e expressa o desejo de que durante o Ano Santo esteja presente o aspecto ecumênico. 

“Estes mártires, pertencentes às diferentes tradições cristãs, são também sementes de unidade, porque exprimem o ecumenismo do sangue. Durante o Jubileu desejo ardentemente que não falte uma celebração ecumênica para evidenciar a riqueza do testemunho destes Mártires.” (20)

A importância da Confissão e o papel dos Missionários da Misericórdia

Francisco também se refere ao sacramento da Penitência e anuncia a continuação do serviço dos Missionários da Misericórdia, estabelecido durante o Jubileu extraordinário. Aos bispos, pede que os enviem a lugares onde “a esperança está posta a dura prova, como nas prisões, nos hospitais e nos lugares onde a dignidade da pessoa é espezinhada, nas situações mais desfavorecidas e nos contextos de maior degradação, para que ninguém fique privado da possibilidade de receber o perdão e a consolação de Deus”. (23)

Francisco confessa alguns fiéis em uma paróquia de Roma

Francisco confessa alguns fiéis em uma paróquia de Roma

O convite às Igrejas Orientais e aos ortodoxos

O Papa dirige “um convite especial” aos fiéis das Igrejas Orientais que “tanto sofreram, muitas vezes até à morte, pela sua fidelidade a Cristo e à Igreja”. Esses irmãos devem se sentir “particularmente bem-vindos a Roma, que também é Mãe para eles e conserva tantas memórias da sua presença”. O acolhimento também para os irmãos e irmãs ortodoxos que já estão vivendo “a peregrinação da Via-Sacra, sendo muitas vezes obrigados a deixar as suas terras de origem, as suas terras santas, donde a violência e a instabilidade os expulsam rumo a países mais seguros” (05).

Oração nos santuários marianos

Francisco também convida os “peregrinos que vierem a Roma” a rezar nos santuários marianos da cidade para invocar a proteção de Maria, de modo a “experimentar a proximidade da mais afetuosa das mães, que nunca abandona os seus filhos”. (24)

O Papa em oração diante da imagem de Nossa Senhora, no Iraque

O Papa em oração diante da imagem de Nossa Senhora, no Iraque

Salvatore Cernuzio
Vatican News

Fotos: Vatican Media

“Pois a promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus, chamar” At 2,39

No sábado, 18 de maio, o Setor Juvenil da Arquidiocese de Londrina realizará a 2ª Vigília Arquidiocesana Jovem na Paróquia Nossa Senhora Rainha do Universo, Decanato Centro. Em 2023 mais mil jovens participaram desse encontro na madrugada em adoração ao Santíssimo Sacramento, o nosso único Deus e Senhor. E, nesse ano de 2024, não será diferente!

Iniciando as 21:30 a programação conta com pregação do músico Luís Carlos Moreira Lopes, louvores, confissão, praça de alimentação, a Santa Missa e a adoração ao Santíssimo Sacramentos. Aos pés do Senhor Jesus render-lhe glória pelos séculos sem fim e pedir a graça da perseverança no seguimento a ele. O Setor Juvenil convida os adolescentes e jovens a organizarem seus amigos, seu grupos e participarem desse momento de unidade, abastecimento e adoração.

Inscrições gratuitas para a 2ª Vigília Jovem Arquidiocesana pelo <link>

PARÓQUIA NOSSA SENHORA RAINHA DO UNIVERSO
Rua Ibirá, 99 – Parque Alvorada, Londrina – PR

O arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler, confirmou o gesto concreto de ajuda do Papa aos gaúchos. Através da Esmolaria Apostólica, Francisco enviou à Nunciatura do Brasil um valor em torno de 100 mil euros, equivalente a mais de 500 mil reais

“Fomos informados através da Nunciatura Apostólica de que o Santo Padre destinou um valor substancial, através da Esmolaria Apostólica, para auxílio dos desabrigados. Este valor foi em torno de 100 mil euros e será repassado para o Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o regional que abrange todo o Rio Grande do Sul, para ajudar no que for possível.” Essas são as palavras de dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na manhã desta quinta-feira, 9 de maio, ao Vatican News.

A preocupação do Papa Francisco

Ao final do Regina Caeli do último domingo (05/05), o Pontífice já havia manifestado sua solidariedade aos afetados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul:

“Quero assegurar a minha oração pelas populações do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, atingidas por grandes inundações. Que o Senhor acolha os mortos e conforte os familiares e quem teve que abandonar suas casas.”

Proximidade que se transformou em uma ajuda concreta, conforme confirmado por dom Jaime Spengler. O valor doado pelo Papa Francisco, na moeda local do Brasil, ultrapassa os 500 mil reais, recurso que será gerido pelo Regional da CNBB Sul 3 e que será de grande ajuda ao povo gaúcho.

Os últimos dados

Em todo o estado, 425 municípios foram atingidos, com 107 mortes confirmadas até a manhã desta quinta-feira (09/05), além de 136 desaparecidos, 374 feridos, 164.583 desalojados e 67.542 pessoas em abrigos, 1.476.170 de atingidos. Esses números, que estão em constante atualização, refletem as inundações sem precedentes que atingiram o Rio Grande do Sul, em meio a novos episódios de chuvas intensas e previsões de ventos fortes, juntamente com a chegada do frio. O Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, inundado pelas águas, permanece fechado até o dia 30 de maio.

O trabalho extraordinário de tantos voluntários

Dom Jaime relata que em Porto Alegre, capital do estado, “o nível das águas quase não baixou, e nas áreas baixas da cidade, as inundações continuam a subir”. No entanto, a solidariedade das pessoas tem sido de grande ajuda:

“Visitei vários locais onde os desabrigados estão sendo acolhidos, e é verdadeiramente um trabalho extraordinário realizado por tantos voluntários, juntamente com as nossas comunidades. É um trabalho muito bonito.”

O arcebispo descreve também que “na parte sul do estado, na região de Pelotas e Rio Grande, quase na fronteira com o Uruguai, estão enfrentando as consequências das águas que estão chegando àquela região”. Lá, eles tiveram tempo para se preparar para isso, completa o presidente da CNBB, “então, de alguma forma pode-se dizer que eles estão numa situação um pouco melhor, mas choveu muito naquela região, e isso certamente contribuirá para o sofrimento ainda maior daquela população”.

Thulio Fonseca
Vatican News

Foto: Vatican Media

O momento de partilha sobre as iniciativas e desafios de cada diocese foi um ponto forte do encontro

Nos dias 6 a 8 de maio, foi realizado o encontro anual dos padres coordenadores diocesanos da Ação Evangelizadora no Paraná, em Toledo (PR). O encontro foi conduzido pelo bispo de Paranavaí e secretário do Regional Sul 2 da CNBB, dom Mário Spaki, e pelo secretário executivo, padre Valdecir Badzinski, e contou com a presença de 22 padres, dentre eles o coordenador da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Londrina, padre Alexandre Alves Filho. 

O padre coordenador da Ação Evangelizadora numa diocese é responsável por auxiliar o bispo diocesano na condução de todo o trabalho pastoral de evangelização. Sendo assim, esses padres compõe um grupo que protagoniza a caminhada de toda a Igreja do Paraná. 

Na foto: padre Marcelo, de Jacarezinho; padre Alexandre Alves Filho, de Londrina; e padre Alcides, de Cornélio Procópio

Durante os três dias de trabalho, esteve em pauta mais de dez temas, que foram discutidos e refletidos entre os padres. Dentre eles, os preparativos para a 44ª Assembleia do Povo de Deus, que acontecerá no mês de setembro, simultaneamente, nas quatro províncias do Paraná (Curitiba, Cascavel, Londrina e Maringá); o Sínodo sobre a Sinodalidade; o Jubileu 2025: peregrinos da esperança; a dimensão missionária nas paróquias e comunidades; encaminhamentos do Ano Vocacional; a Cartilha de Orientação Política 2024; a Comissão Especial Pró-vida. Além dos temas abordados, o encontro foi permeado por momentos de oração, partilha e convivência fraterna. 

Segundo dom Mário, o objetivo da reunião é organizar a caminhada das 18 dioceses na Igreja do Paraná. “Depois da assembleia dos bispos, fazemos essa reunião que visa centrar toda temática da caminhada pastoral. É uma reunião com padres que estão atuando junto às dioceses, sendo o braço direito dos bispos, fazendo a ponte com as paróquias, conduzindo as pastorais, organizando os movimentos e os serviços, a fim de que haja uma caminhada em conjunto de todas as dioceses”. 

Partilha de iniciativas e desafios

A partilha de uma iniciativa de destaque na diocese e dos principais desafios enquanto ação evangelizadora, foi um dos primeiros pontos da pauta do encontro, ao qual foi dedicado um tempo extenso. Esse momento foi avaliado positivamente pelos padres. 

“Essa partilha inicial, que foi feita entre nós, ajuda a perceber que a evangelização não para e que, de uma forma ou de outra, em cada localidade, ela vai se desenvolvendo com suas particularidades, pois cada diocese tem um perfil que vai se construindo ao redor do Evangelho”, comentou o coordenador da Ação Evangelizadora de Londrina, padre Alexandre Alves Filho.

Para o padre Fábio Welter, da Diocese de Foz do Iguaçu, o encontro foi uma experiência de comunhão entre todas as dioceses do regional. “A partilha de experiências foi muito significativa e inspiradora. Percebi em cada partilha como cada diocese tem tentado enfrentar as diferentes situações na evangelização. Isso ajuda a compreender melhor como está o processo de evangelização no Paraná”. 

O coordenador da ação evangelizadora na Diocese de Campo Mourão, padre Wesley de Almeida Santos, afirmou que foi uma oportunidade ímpar de troca de experiências e aprendizado mútuo, essencial para o dinamismo e a renovação das práticas pastorais. “Destaco essa partilha de iniciativas bem-sucedidas nas dioceses, bem como, dos desafios, pois são fonte de inspiração para todos nós. Conhecer as soluções encontradas por outros coordenadores, diante dos desafios, amplia a nossa visão e capacidade de adaptação nas nossas realidades locais”.

Dom Mário também pontuou a partilha das dioceses como um momento de grande importância do encontro. “Foi uma partilha muito rica e bonita, na qual cada um pôde expor, com tempo, sobre a caminhada de sua diocese. Depois de dois dias estando juntos, escutando os padres, a gente sai com uma visão geral da caminhada da Igreja do Paraná.”

Um encontro que contribui com a missão de cada padre

Um dos objetivos do encontro é contribuir com a missão dos padres que coordenam a Ação Evangelizadora nas dioceses, por meio da partilha, da reflexão conjunta em busca de soluções para os desafios atuais e da projeção da caminhada pastoral. 

Padre Alexandre afirmou que o encontro o ajudou a perceber a necessidade de ouvir mais em sua missão. “A gente tem que ouvir mais, perceber o Espírito que fala em cada um de nós, em nosso povo, em nossos leigos, na vida religiosa masculina e feminina, assim como nos padres. Fazer essa escuta de qualidade exige empenho e dedicação. A evangelização é exigente mesmo e não podemos improvisar”. 

 O coordenador diocesano da Ação Evangelizadora de Ponta Grossa, padre Joel Nalepa, afirmou que sai fortalecido do encontro. “Esse encontro fortalece a minha missão, sobretudo no olhar e atenção para tudo aquilo que é comum na Igreja do Paraná e do Brasil. Foi um momento muito oportuno para renovar o entusiasmo na missão, a serviço da Igreja. Percebemos como é grande a nossa responsabilidade, mas que ela fica mais leve quando assumida juntos, pois todos somos corresponsáveis na missão, todos temos a nossa parcela, a nossa contribuição, pois respondemos ao chamado do Senhor”. 

Padre Wesley disse que o encontro foi fundamental para fortalecer e inspirar sua missão, enquanto liderança comprometida com a Ação Evangelizadora. “Esses dias aqui não apenas enriqueceram a minha experiência e compreensão enquanto coordenador da ação evangelizadora, mas também revitalizaram o zelo na evangelização, capacitando para realizar a missão com renovado vigor e dedicação”.

Karina de Carvalho
CNBB Sul 2

Fotos: Paulo Weber Júnior – Diocese de Toledo (PR) e divulgação

No dia 5 de maio, a Comunidade Maria Assunta ao Céu, pertencente à Paróquia São Luiz Gonzaga, entrou para a história com o recorde de 240 mil rosas dedicadas a Nossa Senhora. A data celebrou 20 anos do movimento das Mil Ave Maria na comunidade. Nesse período, foram rezadas 240 mil Ave Marias, consideradas rosas dedicadas à Mãe de Deus. Sendo assim, houve uma premiação nacional de recordes pelo Ranking Brasil, em reconhecimento a esse marco.

A oração das Mil Ave Marias deste domingo começou especialmente às 5h da manhã e finalizou com a Santa Missa presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz e concelebrada pelo pároco, padre Jefferson Basseto.  Após as orações e a Santa Missa, foi preparado um almoço em comunidade, que contou com testemunhos e homenagens celebrativas marcando o dia. “Para agradarmos o Filho, coroamos a Mãe com mil rosas”, diz o lema do movimento.

Pascom

Fotos: Franciele Santana, Gustavo Vieira, Marcelo Ramos da Silva e Terumi Sakai

Mais de 2 mil Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão participaram no sábado, 4 de maio, da Concentração dos Ministros da Arquidiocese de Londrina, na Catedral Metropolitana. O arcebispo dom Geremias Steinmetz ministrou a formação sobre o papel dos leigos para o Concílio Vaticano II e a chamada universal à santidade.

Santa Missa presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz na Catedral contou com a participação de padres, funcionários e ouvintes da rádio

No dia 1º de maio, a Arquidiocese de Londrina celebrou os 60 anos da Rádio Alvorada. A Santa Missa na Catedral foi presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz e concelebrada por padres da arquidiocese, com a presença de religiosos, leigos, funcionários, ex-funcionários e ouvintes da Catedral do Ar.


A Missa lembrou a trajetória da rádio e as pessoas que fizeram parte da sua história, desde os padres diretores, locutores, funcionários, ouvintes e amigo ouvintes. Criada em 1964, por dom Geraldo Fernandes Bijos, primeiro bispo e arcebispo de Londrina, a emissora foi inicialmente confiada aos padres salesianos. A partir de 1992, passou pela administração da Comunidade Canção Nova e em 1998 foi entregue à administração da arquidiocese.


Na homilia, dom Geremias saudou toda família Rádio Alvorada e agradeceu a Deus pela dádiva de comemorar 60 anos de presença na cidade de Londrina e na arquidiocese. “Quantos colocaram ali sua inteligência e seu amor. Quantos pais e mães de família ganharam ali o seu pão e quantas pessoas por esse mundo afora, por essa diocese, por essa região afora, encontraram na Rádio Alvorada, palavras de consolo, palavras de conforto, palavras de alegria, palavras de fé e de esperança. E assim tiveram a coragem de continuar”, destacou dom Geremias.


Mascote
Ao final da Missa, foi apresentado pela primeira vez ao público o mascote da Rádio Alvorada. O personagem ainda não tem nome, que será escolhido em uma campanha com as crianças da Catequese da Arquidiocese de Londrina.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Guto Honjo e Wellington Ferrugem

A Renovação Carismática (RCC) da Arquidiocese de Londrina, realizou nos dias 20 e 21 de abril a FAM 2024, Formação Arquidiocesana de Ministérios.

Este é um evento tradicional realizado anualmente, que tem como objetivo principal a formação dos servos atuantes nos diversos grupos de oração de toda a arquidiocese. Foram realizados formações, pregações, momentos de oração, adoração e louvor a Deus.

A FAM é um dos principais eventos e de grande importância para o movimento da Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de Londrina, envolvendo diretamente cerca de 2 mil pessoas de Londrina e de cidades vizinhas, que multiplicarão as informações para cerca de mais 5 mil pessoas, que compõem os grupos de oração.

RCC Londrina

Fotos: Divulgação

Papa recorda durante o Regina Caeli o drama vivido peça população do Rio Grande do Sul. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou ao menos 55 mortes, 74 desaparecidos e 107 feridos até este sábado (4) em meio às fortes chuvas que atingem o estado. O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, se manifestou ao Vatican News

Ao final do Regina Caeli deste domingo, 5 de maio, Francisco manifestou sua solidariedade aos afetados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul com estas palavras:

“Quero assegurar a minha oração pelas populações do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, atingidas por grandes inundações. Que o Senhor acolha os mortos e conforte os familiares e quem teve que abandonar suas casas.

Bianca Fraccalvieri – Vatican News

Foto: Vatican Media