Este é o primeiro grupo de Londrina a receber o ministério instituído pelo Papa Francisco em 2021. No Brasil primeiros Ministros da Catequese foram instituídos em abril, durante a 61ª Assembleia Geral da CNBB

Na Solenidade de Cristo Rei do Universo, 24 de novembro, o arcebispo dom Geremias Steinmetz conferiu o Ministério de Catequista a 75 catequistas da arquidiocese. Este é o primeiro grupo da arquidiocese a receber o Ministério, que foi instituído pelo Papa Francisco através do Motu proprio “Antiquum ministerium” em 2021. Estiveram presentes na celebração, diversos padres arquidiocesanos e religiosos.

Os catequistas instituídos são provenientes de diversas paróquias dos decanatos da cidade de Londrina e também de Cambé, Rolândia, Tamarana e Sertanópolis. Ao longo dos últimos seis meses, eles participaram de formações quinzenais ministradas por padres da arquidiocese. Para ingressar nesta preparação, eles foram indicados pelos párocos e, além disso, precisavam seguir alguns critérios, como ter mais de 20 anos e uma caminhada de cinco anos como catequista.  

No início da celebração, dom Geremias saudou os fiéis de toda arquidiocese, representada na celebração pelos “nossos queridos catequistas”. “Como costumo repetir, uma família que tem um catequista, que tem um padre, um ministro, que tem alguém que se dedica mais diretamente ao trabalho da Igreja, tem que se sentir abençoado, por esse grande dom da ministerialidade do Povo de Deus”, falou dom Geremias.

Na homilia, o arcebispo falou sobre o Motu proprio do Papa Francisco de instituição do Ministério de Catequista, ministério que remete ao Novo Testamento, principalmente ao Evangelho de São Lucas e as cartas de São Paulo aos coríntios e aos gálatas. “Toda história da evangelização manifesta com grande evidência como foi eficaz a missão dos catequistas. Os catequistas asseguraram que a fé fosse um sustentáculo para a existência pessoal de cada ser humano”, destacou o arcebispo.

Segundo ele, é através dos ministérios dos leigos que há uma penetração dos valores cristãos no mundo social, político e econômico. “Assim, através do trabalho dos catequistas, e ainda mais com esse que hoje estamos instituindo, certamente o Evangelho tem possibilidade de penetrar ainda mais na nossa sociedade, ainda mais no nosso mundo”, destacou dom Geremias, afirmando que o chamado do catequista é “exprimir a sua competência no serviço pastoral da transmissão da fé, desde o primeiro anúncio até a preparação para os sacramentos da Iniciação à Vida Cristã”.

Dirigindo-se à comunidade presente na Catedral, o arcebispo destacou que a missão do catequista só é possível através da oração, do estudo e da participação direta na vida da comunidade. “Receber o Ministério laical de Catequista de fato imprime uma acentuação maior ao empenho missionário típico de cada batizado e deve ser desempenhado de forma plenamente secular sem cair em qualquer tentativa de clericalização”, concluiu dom Geremias.

Depois da homilia, o arcebispo conduziu o rito de instituição. O assessor da Animação Bíblico-catequética da arquidiocese, frei Silvio Cesar Ferreira, OFMcap, convidou a se apresentarem os que iriam ser instituídos com o Ministério de Catequista. Dom Geremias, então, fez a oração e entregou a cada um deles uma cruz e uma Bíblia, símbolos que expressam a caminhada para a vida de Ministros da Catequese, enviando-os a anunciar Jesus Cristo com a Palavra e a Vida.

A coordenadora arquidiocesana da Animação Bíblico-catequética, irmã Angela Soldera, agradeceu aos catequistas instituídos pela disponibilidade ao serviço da Igreja. “Deus seja louvado por este dia, por esta celebração que coroa todo processo de reflexão de formação realizado em nossa arquidiocese em preparação para a instituição do Ministério de Catequista. Obrigada a cada um de você, catequista que acolheu o chamado e se dispôs a percorrer este itinerário. Que acreditou que o caminho se faz caminhando, mesmo sabendo que não termina com esta celebração, mas inicia hoje a missão de intensificar o compromisso missionário como leigo, como ministros, como ministras da Catequese.”

Ao final da Missa, os presentes acolheram a imagem de Nossa Senhora Aparecida, “grande catequista, mãe de Deus e mãe nossa”, saudou padre Joel Ribeiro Medeiros, pároco da Catedral.

Juliana Mastelini Moyses
Arquidiocese de Londrina

Fotos: Daniel Kanki

Transmissão ao vivo da celebração:

No sábado, 28 de outubro, foi realizada mais uma formação do grupo de catequistas que estão se preparando para a instituição do Ministério do Catequista. O tema foi Oração: o catequista educa para dialogar com Deus, assessorado pela irmã Luciana de Almeida, ISSM. O encontro terminou com um momento de oração pessoal.  

O grupo é formado por cerca de 80 pessoas, que serão os primeiros catequistas na Arquidiocese de Londrina a serem instituídos com o Ministério do Catequista, instaurado pelo Papa Francisco em 2021. O próximo encontro será no dia 19 de outubro sobre a dimensão sócio-transformadora da Igreja, ministrado pelo padre Altair Manieri, pároco da Paróquia Santa Cruz, Decanato Norte.

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Ernani Roberto

No dia 22 de junho foi dado início à formação específica em preparação ao ministério do catequista na arquidiocese. Participaram 89 catequistas indicadas pelas comunidades e paróquias. Ao final da formação, elas serão instituídas com o ministério do catequista.
O tema trabalhado foi “ministério do catequista: identidade, vocação e missão”, desenvolvido pela irmã Angela Soldera, coordenadora da animação bíblico-catequética. Ao longo do encontro foram aprofundados três aspectos: “quem é o catequista”; “o que é um ministério”; e “qual a identidade do Catequista”.


Marcaram presença e deixaram sua palavra de incentivo, apoio e motivação, o arcebispo dom Gereminas Steinmetz, e o assessor arquidiocesano da Catequese, frei Silvio César Ferreira, OFMCap.


O primeiro encontro formativo foi concluído com o rito da assinalação e entrega da cruz para cada catequista como gesto de opção, de entrega e de decisão para continuar no caminho e no seguimento a Cristo.

Pascom Arquidiocesana

Fotos: José Faria

Campanha para escolha do nome foi realizada em parceria com a Catequese da Arquidiocese de Londrina

Do dia 1º ao dia 31 de maio, crianças e adolescentes da Catequese participaram da campanha para escolha do nome do novo mascote da Rádio Alvorada, a emissora da Arquidiocese de Londrina, que neste ano completou 60 anos de fundação. Ao todo foram quase 700 sugestões e o nome escolhido foi Alvinho.

O anúncio foi feito ao vivo nessa segunda-feira, 10 de junho, no programa Clube do Ouvinte Coração Missionário, apresentado pelo padre Ademar Lorrenzzetti, com a participação do padre Jefferson Bassetto, diretor da rádio, e da irmã Angela Soldera, coordenadora da Catequese.

Das 700 participações, 35 crianças sugeriram o nome Alvinho, que foi o escolhido na votação interna feita pela rádio. Entre os nomes indicados ainda estavam Bentinho, Solzinho e Alvoradinha.

Durante o anúncio foi feito um sorteio entre as 35 crianças que sugeriram o nome escolhido. O ganhador receberá o prêmio na sexta-feira, 14 de junho, das mãos do próprio mascote, na Rádio Alvorada.

Padre Jefferson agradeceu a participação da Catequese na campanha e destacou que este é um ano significativo tanto para a Rádio Alvorada, que celebra 60 anos, quanto para a cidade e para a Catedral de Londrina, que comemoram 90 anos. “Agora se você quer que o Alvinho participe de eventos na sua paróquia, ele está com a agenda aberta”, divulgou o padre. O mascote já participou da festa do padroeiro Sagrado Coração de Jesus na Catedral e no próximo final de semana estará na festa junina da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora. Aqueles que tiverem interesse podem entrar em contato com a rádio pelo telefone: (43) 3347-0606.

Juliana Mastelini Moyses
Arquidiocese de Londrina

Fotos: Guto Honjo

A 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) terá um momento especial durante sua realização, entre os dias 10 e 19 de abril, em Aparecida (SP). No dia 13 de abril, sábado, a missa do encontro dos bispos contará com o rito de instituição do ministério de catequistas, no qual catequistas de todos os 19 regionais da conferência receberão a designação desse ofício.

Catequistas de 19 regionais já estão confirmados para a celebração, que será realizada no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), a partir das 7h da manhã.

Na preparação para este momento da 61ª assembleia, a CNBB realizou ontem, 3 de abril, uma live para partilhas com os catequistas que serão instituídos ministros durante assembleia dos bispos. Assista a seguir:

O ministério de catequistas

Instituído pelo Papa Francisco com o motu proprio Antiquum Ministerium, do dia 10 de maio do ano de 2021, o ministério de catequista “é um serviço estável prestado à Igreja local de acordo com as exigências pastorais identificadas” pelo bispo, e que devem ser desempenhadas de acordo com a condição de cristãos leigos e leigas que recebem este ministério.

O Papa Francisco destacou que o ministério instituído de Catequista seja conferido a “homens e mulheres de fé profunda e maturidade humana, que tenham uma participação ativa na vida da comunidade cristã, sejam capazes de acolhimento, generosidade e vida de comunhão fraterna”. O pontífice também orientou que esses fiéis devem receber a devida formação bíblica, teológica, pastoral e pedagógica, “para ser solícitos comunicadores da verdade da fé, e tenham já maturado uma prévia experiência de catequese”. Outro requisito é que “sejam colaboradores fiéis dos presbíteros e diáconos, disponíveis para exercer o ministério onde for necessário e animados por verdadeiro entusiasmo apostólico”.

O trabalho da Conferência Episcopal

No Motu Proprio que instituiu o ministério de catequista, o Papa Francisco confiou às conferências episcopais a indicação dos critérios e o itinerário formativo para que seja concedido o ministério. Assim, a Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB preparou um documento que atende a esse pedido do Papa, em vista da aplicação na Igreja no Brasil. O texto foi aprovado durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB, em 2022.

Publicado sob o número 112, o documento “Critérios e Itinerários para a Instituição do Ministério de Catequista” contém a  proposta de formação imediata para aqueles que já atuam como catequistas, como também uma formação mais prolongada para os que desejam ser catequistas.

Outra tarefa da CNBB no processo de implementação do ministério de catequista foi a tradução do “Rito da Instituição de Catequistas”, produzido pelo Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Dessa forma, o ritual está disponível para que os bispos e as Comissões Diocesanas de Liturgia utilizem, como expressão do reconhecimento da Igreja a tantos leigos e leigas que, há tempos, dedicam suas vidas à transmissão da fé e ao anúncio do Evangelho. O material pode ser adquirido nas Edições CNBB.

CNBB

Nos dias 17 a 19 de novembro, foi realizado o X Sulão de Catequese no Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP). Foi um momento de reflexão e partilha a partir do tema: “Catequista, ministro a serviço da comunhão eclesial”; lema: “Hoje a salvação entrou nessa casa”; e como ícone bíblico a história de Zaqueu (Lc 19,1-10). O Sulão reuniu catequistas de cinco estados: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. O Regional Sul 2 da CNBB foi representado por um grupo de 73 catequistas, tendo as 18 dioceses representadas no evento. Da Arquidiocese de Londrina, foram cinco participantes.

Para a coordenadora da catequese, irmã Angela Soldera, este foi um encontro enriquecedor por vários motivos: pela convivência, pelo encontro com pessoas de outras realidades e experiências, pela reflexão e “por sentir que somos Igreja a Caminho em processo sinodal”, destacou. “Impactante e muito simbólico foi realizar este encontro na casa da Mãe Aparecida e na sala onde aconteceu a V Conferência do Episcopado Latino-americano e Caribenho, conforme foi lembrado várias vezes ao longo dos dias.”

Gislaine Cabeças, da Pastoral Familiar, explica que a participação no evento reforçou o trabalho que ela realiza na pastoral junto a pais, padrinhos e noivos. “O objetivo dos catequistas da Iniciação a Vida Cristã e dos catequistas matrimoniais e batismais não é oferecer a preparação para o sacramento somente, mas favorecer os que caminham conosco a terem a experiência de encontro com Cristo e de pertencer à comunidade. Isso só é possível se a pessoa se encantar e participar da vida da comunidade”, disse Gislaine.

Já a catequista Raquel Kaminari destaca as reflexões sobre os desafios e dificuldades enfrentados pela Catequese levantadas no encontro. “As palestras confirmaram o olhar importante para a vocação do catequista, a linguagem mistagógica que deve perpassar por todo processo catequético e como é necessário promover em nossas comunidades, um caminho sinodal, com o exercício efetivo da escuta e o olhar fixo em Jesus.”

O ato de comunicar na catequese foi um dos temas que mais chamou a atenção da catequista Aparecida Peixoto da Silva, “visto que a catequese, enquanto serviço de transmissão da fé, é, acima de tudo, um ato de comunicação”. Contudo, “não basta qualquer forma de comunicação. Se faz necessário uma comunicação mistagógica e sinodal que perpasse todo o processo catequético no contexto de uma Igreja toda ministerial. Renovar a forma de comunicar é essencial para a superação da crise de transmissão da fé. O anúncio que fazemos, pela força do Espirito Santo, é cheio de vida e de sentido, liberta e transforma, visto que, na evangelização, não se comunica uma informação, um evento, mas sim uma experiência viva do encontro com a pessoa de Cristo.”

Maria Nilza Rodrigues Mattos, da equipe de formadores da Catequese, destaca a experiência única de participar do Sulão de Catequese. “Eu sempre quis participar, e, em especial, no momento em que estamos vivendo de aprofundamento da Iniciação à Vida Cristã, foi tudo muito rico, me fortalecendo ainda mais nesta caminhada. Todo conteúdo nos mostrou a importância da nossa luta, espero que cada catequista realmente vivencie uma grande experiência com o Senhor, afim de sermos grandes mistagogos em nossas comunidades”, explica Maria Nilza.

A partir do encontro, irmã Angela Soldera conclui que é necessário intensificar cada vez mais uma iniciação mistagógica dos catequistas e uma formação litúrgica. “Um grande desafio se apresenta para todos nós: continuar a nos surpreender com o que acontece diante de nossos olhos, na celebração da fé e no cotidiano da vida, e ainda conseguir recuperar a linguagem simbólica, que parece ter sido perdida em meio a nossas filosofias e teologismos”, finaliza a irmã.

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Divulgação

A coordenação da dimensão bíblico-catequética da Arquidiocese de Londrina promoveu, no dia 25 de outubro, o primeiro encontro “Treinamento sobre sistema de dados da Catequese”, no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor. Mais um passo no processo de organização e aperfeiçoamento da Catequese, explicou a irmã Angela Soldera, coordenadora da Catequese.

Participaram 70 pessoas vindas das diferentes paróquias e decanatos da arquidiocese para aprender como trabalhar com o sistema de dados e tirar dúvidas sobre o processo de informatização.

A assessoria esteve a cargo do diácono Leandro Lobato, da Desenvol Informática, que produziu o sistema. “Foi muito esclarecedor, tivemos muita interação do assessor com o grupo, manifestando desejo de busca, interesse e  aprendizado”, continuou a irmã.

Em 2024 a equipe fará outros encontros conforme as necessidades e atualizações do sistema.

Catequistas de todos os 11 decanatos da arquidiocese, participaram, no sábado, 30 de setembro, do Encontro Arquidiocesano Celebrativo de Catequistas. Foram cerca de 1300 catequistas que se reuniram na Catedral para celebrar, animar e retomar o sentido do ser catequista por vocação.

Identificados com lenços, pompons e bandeirinhas com as cores dos decanatos, os participantes deixaram um belo colorido no interior da Catedral e expressaram alegria, vibração e entusiasmo.

Frei Silvio refletiu sobre o sentido e a missão do catequista

Padre Rafael Solano, pároco da Catedral, deu as boas-vindas aos participantes e o frei Silvio Cesar Ferreira, OFMCap, assessor eclesiástico da dimensão bíblico-catequética, conduziu uma reflexão sobre o sentido e a missão do ser catequista, com o objetivo de reanimar e fortalecer a missão de cada um, de cada uma.

Durante a Santa Missa, presidida pelo arcebispo dom Geremias Seteinmetz, foi realizado o rito de entrega da Palavra de Deus para cada decanato, como é feito com os catequizandos. Dom Geremias entregou a Bíblia para cada decano, com as seguintes palavras: “Recebe o livro da Palavra de Deus. Que ela seja luz para tua vida. Crê no que lê, vive o que crê e anuncia Jesus com a tua vida.”

Rito da entrega da Palavra de Deus para os decanos

Na homilia, dom Geremias destacou a importância do processo de Iniciação à Vida Cristã com inspiração catecumenal e de sermos pessoas que dizem sim ao projeto de Deus e são fiéis neste sim. Expressou também a alegria de a arquidiocese ter seu próprio itinerário catequético, que favorece este caminho.

Livros da Catequese da Arquidiocese de Londrina publicados pela Editora Vozes

Ao fim da celebração, irmã Angela Soldera, coordenadora arquidiocesana da catequese, anunciou a publicação do material de Catequese da Arquidiocese de Londrina pela Editora Vozes. A irmã explicou que a publicação foi um trabalho feito com a colaboração, empenho, doação e generosidade de muitas pessoas, catequistas, comissão de iniciação à Vida Cristã e o apoio e consentimento de dom Geremias.

“Após muito trabalho, revisão séria e cuidadosa a nível bíblico, teológico, litúrgico, metodológico e pastoral, temos a obra completa acrescida de um belo subsídio também para o catequizando. Temos então como resultado oito volumes. Para cada livro do catequista haverá um correspondente para o catequizando acompanhar e se apropriar mais e melhor do caminho que está sendo feito”, explicou a irmã.

“Nosso desejo agora é que juntos também possamos tornar conhecido, aprofundado e com o empenho de cada um façamos chegar em nossas paróquias, comunidades, aos nossos catequizandos, catequistas e às famílias esta riqueza”, concluiu.

O encontro encerrou com a oração do catequista e a bênção final, na alegria e compromisso dos catequistas continuarem sua missão de anunciadores da Palavra.

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Guto Honjo

Na próxima terça-feira, 20 de junho, irmã Angela Soldera, SJBP, coordenadora da Animação Bíblico-catequética da arquidiocese, embarca para Roma para participar do Capítulo Geral da Congregação das Irmãs de Jesus Bom Pastor, a Congregação das Irmãs Pastorinhas. O encontro de 24 de junho a 16 de julho terá como tema: “Formar comunidades integradas missionárias e vocacionais”.

Realizado de seis em seis anos, é uma assembleia que avalia a caminhada da congregação, planeja a ação pastoral para o próximo sexênio e elege a nova coordenação geral. Participam o governo geral; as provinciais; e as delegadas indicadas por cada província. Irmã Angela é uma das duas delegadas indicadas pela Província do Rio Grade do Sul, a qual pertence. Neste ano também participarão algumas irmãs como observadoras do capítulo. Ao todo serão 30 religiosas do mundo todo. “Será uma soma de riquezas estar junto das diferentes nacionalidades, experiências e caminhada das irmãs espalhadas pelas diferentes nações”, destaca a irmã.

A programação começa com cinco dias de retiro e as atividades do capítulo no dia 29 de junho, festa de São Pedro e São Paulo, padroeiros da congregação. Questões internas e temas como a sinodalidade, a cultura do encontro e a realidade do clericalismo também serão abordadas no capitulo. “Uma das questões fundamentais que será debatida é, enquanto irmã pastorinha, como viver o carisma pastoral dentro do contexto de mundo, sociedade e Igreja que vivemos hoje”, explica a irmã Angela.

O carisma da congregação é atuar diretamente nas paróquias e dioceses, colaborando com o trabalho pastoral, ligado à catequese, liturgia, grupos bíblicos, juventude e no serviço de caridade: “no que a Igreja precisa e que nós podemos contribuir. O carisma especifico é a colaboração com o zelo pastoral dos pastores da Igreja”, explica.

Para irmã Angela é um momento de graça pela primeira vez participar de um capítulo da congregação. “É um dom de Deus e ao mesmo tempo uma responsabilidade grande. Estou indo com a expectativa e o espírito de serviço, porque é um momento de contribuir mais diretamente com a congregação”, afirma a irmã.

Na ausência da religiosa, os trabalhos da catequese na arquidiocese seguirão normalmente, com atendimentos às quartas e quintas da secretária Inês Cardoso. “O trabalho não vai parar, a equipe de coordenação, as decanas já estão organizadas”, informa irmã Angela.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Foto: Guto Honjo