Material é publicado pelo Regional Sul 2 da CNBB em anos eleitorais desde 2008 e busca ajudar os cidadãos a compreenderem a importância da política na sociedade

A Arquidiocese de Londrina lançou nesta segunda-feira, 22 de julho, a Cartilha de Orientação Política 2024 – “A esperança não decepciona” (Rm 5,5). A cartilha é produzida pelo Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreende as dioceses da Igreja Católica do estado do Paraná. O material foi apresentado à imprensa, em entrevista coletiva, pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, que é o presidente do Regional Sul 2 e pelo coordenador da Ação Evangelizadora da arquidiocese, padre Alexandre Alves Filho. No dia 9 de julho, o documento já havia sido lançado em nível estadual, em uma solenidade em Curitiba.

O material é publicado desde 2008 em anos eleitorais com o objetivo de informar e conscientizar os cidadãos sobre a importância do voto e da democracia, explica o arcebispo dom Geremias Steinmetz, presidente do Regional Sul 2 da CNBB e diretor geral da cartilha.

“Atende a um objetivo da Igreja de continuar dando uma orientação segura, de uma verdadeira política, da melhor política para o nosso povo. É uma contribuição, de fato, à cidadania. É uma questão, digamos, religiosa, porque ela é uma questão que trata de ética, trata da justiça, mas ao mesmo tempo é uma questão da sociedade, que trata da questão da representatividade e das explorações que historicamente se registram no nosso país”, explica.

A cartilha é elaborada de forma simples e didática, ajudando os cidadãos a compreenderem a relevância da política na sociedade. O conteúdo é apartidário, focando na essência da política sem qualquer viés ideológico ou de partido político, refletindo a postura da Igreja Católica e da CNBB. Fiel ao Evangelho, a Igreja tem a missão de proteger e promover a vida humana desde a concepção até o fim natural. Conforme destacado pelo Papa Francisco na encíclica Fratelli Tutti, a “política melhor” é vital para que todos possam viver com dignidade.

“A Amizade Social nos convida a ver as pessoas como amigos, não como inimigos. Não é isso que a política agora propõe. Nós somos pessoas adversárias, não inimigas, é o que trata também da cartilha. Então, a Amizade Social nos leva a romper esse casulo dessa briga que está se estendendo e nos aproxima uns dos outros com propostas diferentes, mas com o mesmo ideal, servir o povo. É isso aqui a proposta”, explica o padre Alexandre Alves Filho, coordenador da Ação Evangelizadora da arquidiocese.

A edição de 2024 é inspirada no Jubileu 2025, proposto pelo Papa Francisco, e adota o tema da Esperança. Com o objetivo de apresentar a política como uma ferramenta positiva e necessária para o bem comum, a esperança é o fio condutor de todo o conteúdo da cartilha.

A elaboração da cartilha teve início em fevereiro de 2024, com a colaboração de uma comissão de reflexão composta por bispos, padres e especialistas em diversas áreas do conhecimento e da comunicação.

A Cartilha de Orientação Política 2024 está disponível nas paróquias e também pode ser adquirida pelo site do Regional Sul 2 da CNBB: www.cnbbs2.org.br ou pelo telefone, que também é Whatsapp: (41) 3224-7512.

Juliana Mastelini Moyses
Arquidiocese de Londrina

Foto: Tiago Queiroz

No sábado, 5 de julho, o arcebispo de Aparecida (SP), dom Orlando Brandes, celebrou 50 anos de ordenação sacerdotal. A data foi celebrada com uma Missa no Santuário Nacional, às 9h, com transmissão pela Tv Aparecida.

Dom Orlando teve uma passagem significativa na Igreja do Paraná, quando esteve à frente do pastoreio da Arquidiocese de Londrina por dez anos (2006-2016), sendo o 4º arcebispo metropolitano. Para celebrar esse momento importante na vida de dom Orlando, cinco bispos do Paraná se fizeram presentes: o arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz; o bispo de Cornélio Procópio, dom Marcos José dos Santos; o bispo de São José dos Pinhais, dom Celso Antonio Marchiori; o bispo emérito de Cornélio Procópio, dom Manoel João Francisco; e o bispo emérito de Guarapuava, dom Antônio Wagner da Silva.

Dom Marcos, que foi padre na Arquidiocese de Londrina durante todo o tempo do ministério de dom Orlando, testemunhou: “Dom Orlando é um grande pastor. E no seu ministério, ele sempre apoiou, incentivou e animou os padres. Poder participar dessa celebração, rendendo graças a Deus por seu ministério, foi um motivo de grande alegria. Até porque, no meu tempo de padre e agora como bispo iniciante, sempre recebi muito apoio e muito incentivo de dom Orlando. Por isso, a minha gratidão e a minha oração a Deus e, ao mesmo tempo, alegria de festejar com ele esses 50 anos de sacerdócio”.

Karina de Carvalho Nadal
CNBB Sul 2

Foto: Divulgação

De 2015 a 2018, diácono Pedro e Salete foram missionários na Guiné-Bissau 

Diácono Pedro Avelino Lang e sua esposa Salete Teresinha Lang, da diocese de Ponta Grossa (PR), receberam o envio dos bispos do Paraná para a Missão São Paulo VI, na Guiné-Bissau, na África. O envio aconteceu durante uma missa na noite dessa segunda-feira, 13 de maio, na Paróquia Santo Estanislau, em Curitiba (PR).

A celebração foi presidida pelo arcebispo de Londrina e presidente da CNBB Sul 2, dom Geremias Steinmetz, ladeado pelo vice-presidente e o secretário da CNBB Sul 2: o bispo de Guarapuava, dom Amilton Manoel da Silva, e o bispo de Paranavaí, dom Mário Spaki. A missa foi concelebrada pelo bispo auxiliar de Curitiba (PR), dom Reginei José Modolo; pelo bispo de Foz do Iguaçu, dom Sergio de Deus Borges; pelo bispo da metropolia ucraniana São João Batista, dom Volodemer Koubetch; e vários padres e diáconos da arquidiocese de Curitiba e da diocese de Ponta Grossa. 

O casal foi o pioneiro da Missão São Paulo, vivendo lá de 2015 a 2018, período em que se dedicaram em construir a estrutura física da Missão (casas e outros espaços). Ao mesmo tempo, trabalharam na evangelização, organizando a catequese, promovendo formações para a comunidade, celebrações, momentos de oração e indo ao encontro de muitas pessoas que nunca haviam ouvido falar de Jesus. Passados seis anos desde o retorno, o casal foi convidado pelos bispos para irem em missão por um período de mais quatro anos, como casal coordenador. 

A Missão São Paulo VI está localizada no município de Quebo, que pertence à diocese de Bafatá. Ela começou a dar os primeiros passos no ano de 2014 e, desde lá, mais de 30 missionários, na sua maioria leigos, já foram enviados para viver entre o povo, testemunhar a alegria do Evangelho e buscar condições para que as pessoas possam viver com mais dignidade. 

Envio missionário em nível regional

A celebração de envio, com a presença da comunidade local, foi marcada por muita emoção e gratidão. Em sua homilia, dom Geremias recordou que a ação missionária é a essencial na Igreja e que o Evangelho é o fundamento de toda missão. 

“Reunidos em torno do Evangelho, recuperamos nossa identidade de fiéis seguidores do Ressuscitado. Se quisermos ver uma Igreja sempre mais viva, sempre mais forte, o caminho é recuperar a missionariedade”, disse o arcebispo. 

Dom Geremias falou aos presentes sobre a missão que a Igreja do Paraná mantém na Guiné-Bissau, desde o ano de 2014, com seus três pilares de atuação: evangelização, saúde e educação. Também apresentou alguns dados sobre o país, que está entre os mais pobres do mundo. 

Ao final da homilia, dom Geremias dirigiu uma palavra ao casal, agradecendo seu testemunho missionário e dizendo-lhes que a Igreja do Regional Sul 2 da CNBB se orgulha em tê-los entre nós. Por fim, ele concluiu:

“Partam em missão mais uma vez, levem o Evangelho àquele povo, olhem para cada pessoa na sua humanidade total. Não esqueça de que todas as situações de humanidade que lá se encontram, um dia foram redimidos pelo próprio Cristo e nós, missionários, temos essa possibilidade de tornar isso mais evidente no coração das pessoas”. 

Após a homilia, diácono Pedro e Salete receberam a bênção de envio, proferida por dom Geremias. Em seguida, duas irmãs da congregação das Irmãs Franciscanas da Sagrada Família de Maria, trouxeram o novo Evangelho no idioma crioulo e os crucifixos, que foram abençoados e entregues ao casal, como sinais e instrumentos da missão para a qual foram enviados. Ao final do rito, o casal rezou uma Ave Maria em crioulo, idioma predominante entre o povo guineense. 

Gratidão dos missionários enviados

No final da celebração, o casal disse algumas palavras aos presentes, ressaltando a necessidade de oração pela missão que vão assumir. 

“Estamos indo com coragem e com alegria, sabendo que a comunidade reza por nós, que a Igreja reza pelos missionários que ela envia. Por isso, queremos fazer um pedido muito especial aos senhores bispos: que motivem nas suas dioceses, os seus padres e o povo a rezarem por nós, missionários. As orações que são feitas aqui chegam lá para nós e são sentidas concretamente. Os desafios são grandes, mas a alegria é maior ainda em poder servir a Deus e servir a Igreja”, disse Salete.  

Diácono Pedro ressaltou que a missão lá na Guiné-Bissau, fortalece a missão aqui no Paraná, tornando-a uma Igreja em estado permanente de missão. 

“Esperamos a oração de todo povo. Intercedam pelos missionários, não só por nós, mas por todos os missionários e locais de Missão. De fato, a missão é exigente e desafiadora, mas vamos com alegria, uma vez que a metade do nosso coração ficou lá no meio daquele povo quando regressamos para o Brasil, em 2018”.

 “Nesse novo convite, escutamos a voz de Deus. Então, estamos felizes e somos gratos por mais esse chamado”, disse Salete aos bispos.  

Envio missionário em nível diocesano

Os missionários Pedro e Salete também receberam a bênção de envio de sua diocese. Na noite do dia anterior, 12 de maio, o bispo da diocese de Ponta Grossa, dom Sergio Arthur Braschi, presidiu uma missa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na qual enviou o casal. O bispo entregou aos missionários uma bíblia em língua crioula, pedindo que anunciassem “o Cristo ressuscitado com poder, sabedoria e convicção”. Dom Sergio rogou que a assembleia orasse em silêncio pelo casal, que rezou uma Ave Maria em Crioulo. Os dois também receberam da comunidade uma imagem da Mãe da Divina Graça, padroeira da diocese. (Clique aqui para ver a notícia completa sobre o envio em nível diocesano). O casal missionário embarca para a Guiné-Bissau nessa quarta-feira, dia 15 de maio. 

Karina de Carvalho Nadal
Regional Sul 2

O momento de partilha sobre as iniciativas e desafios de cada diocese foi um ponto forte do encontro

Nos dias 6 a 8 de maio, foi realizado o encontro anual dos padres coordenadores diocesanos da Ação Evangelizadora no Paraná, em Toledo (PR). O encontro foi conduzido pelo bispo de Paranavaí e secretário do Regional Sul 2 da CNBB, dom Mário Spaki, e pelo secretário executivo, padre Valdecir Badzinski, e contou com a presença de 22 padres, dentre eles o coordenador da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Londrina, padre Alexandre Alves Filho. 

O padre coordenador da Ação Evangelizadora numa diocese é responsável por auxiliar o bispo diocesano na condução de todo o trabalho pastoral de evangelização. Sendo assim, esses padres compõe um grupo que protagoniza a caminhada de toda a Igreja do Paraná. 

Na foto: padre Marcelo, de Jacarezinho; padre Alexandre Alves Filho, de Londrina; e padre Alcides, de Cornélio Procópio

Durante os três dias de trabalho, esteve em pauta mais de dez temas, que foram discutidos e refletidos entre os padres. Dentre eles, os preparativos para a 44ª Assembleia do Povo de Deus, que acontecerá no mês de setembro, simultaneamente, nas quatro províncias do Paraná (Curitiba, Cascavel, Londrina e Maringá); o Sínodo sobre a Sinodalidade; o Jubileu 2025: peregrinos da esperança; a dimensão missionária nas paróquias e comunidades; encaminhamentos do Ano Vocacional; a Cartilha de Orientação Política 2024; a Comissão Especial Pró-vida. Além dos temas abordados, o encontro foi permeado por momentos de oração, partilha e convivência fraterna. 

Segundo dom Mário, o objetivo da reunião é organizar a caminhada das 18 dioceses na Igreja do Paraná. “Depois da assembleia dos bispos, fazemos essa reunião que visa centrar toda temática da caminhada pastoral. É uma reunião com padres que estão atuando junto às dioceses, sendo o braço direito dos bispos, fazendo a ponte com as paróquias, conduzindo as pastorais, organizando os movimentos e os serviços, a fim de que haja uma caminhada em conjunto de todas as dioceses”. 

Partilha de iniciativas e desafios

A partilha de uma iniciativa de destaque na diocese e dos principais desafios enquanto ação evangelizadora, foi um dos primeiros pontos da pauta do encontro, ao qual foi dedicado um tempo extenso. Esse momento foi avaliado positivamente pelos padres. 

“Essa partilha inicial, que foi feita entre nós, ajuda a perceber que a evangelização não para e que, de uma forma ou de outra, em cada localidade, ela vai se desenvolvendo com suas particularidades, pois cada diocese tem um perfil que vai se construindo ao redor do Evangelho”, comentou o coordenador da Ação Evangelizadora de Londrina, padre Alexandre Alves Filho.

Para o padre Fábio Welter, da Diocese de Foz do Iguaçu, o encontro foi uma experiência de comunhão entre todas as dioceses do regional. “A partilha de experiências foi muito significativa e inspiradora. Percebi em cada partilha como cada diocese tem tentado enfrentar as diferentes situações na evangelização. Isso ajuda a compreender melhor como está o processo de evangelização no Paraná”. 

O coordenador da ação evangelizadora na Diocese de Campo Mourão, padre Wesley de Almeida Santos, afirmou que foi uma oportunidade ímpar de troca de experiências e aprendizado mútuo, essencial para o dinamismo e a renovação das práticas pastorais. “Destaco essa partilha de iniciativas bem-sucedidas nas dioceses, bem como, dos desafios, pois são fonte de inspiração para todos nós. Conhecer as soluções encontradas por outros coordenadores, diante dos desafios, amplia a nossa visão e capacidade de adaptação nas nossas realidades locais”.

Dom Mário também pontuou a partilha das dioceses como um momento de grande importância do encontro. “Foi uma partilha muito rica e bonita, na qual cada um pôde expor, com tempo, sobre a caminhada de sua diocese. Depois de dois dias estando juntos, escutando os padres, a gente sai com uma visão geral da caminhada da Igreja do Paraná.”

Um encontro que contribui com a missão de cada padre

Um dos objetivos do encontro é contribuir com a missão dos padres que coordenam a Ação Evangelizadora nas dioceses, por meio da partilha, da reflexão conjunta em busca de soluções para os desafios atuais e da projeção da caminhada pastoral. 

Padre Alexandre afirmou que o encontro o ajudou a perceber a necessidade de ouvir mais em sua missão. “A gente tem que ouvir mais, perceber o Espírito que fala em cada um de nós, em nosso povo, em nossos leigos, na vida religiosa masculina e feminina, assim como nos padres. Fazer essa escuta de qualidade exige empenho e dedicação. A evangelização é exigente mesmo e não podemos improvisar”. 

 O coordenador diocesano da Ação Evangelizadora de Ponta Grossa, padre Joel Nalepa, afirmou que sai fortalecido do encontro. “Esse encontro fortalece a minha missão, sobretudo no olhar e atenção para tudo aquilo que é comum na Igreja do Paraná e do Brasil. Foi um momento muito oportuno para renovar o entusiasmo na missão, a serviço da Igreja. Percebemos como é grande a nossa responsabilidade, mas que ela fica mais leve quando assumida juntos, pois todos somos corresponsáveis na missão, todos temos a nossa parcela, a nossa contribuição, pois respondemos ao chamado do Senhor”. 

Padre Wesley disse que o encontro foi fundamental para fortalecer e inspirar sua missão, enquanto liderança comprometida com a Ação Evangelizadora. “Esses dias aqui não apenas enriqueceram a minha experiência e compreensão enquanto coordenador da ação evangelizadora, mas também revitalizaram o zelo na evangelização, capacitando para realizar a missão com renovado vigor e dedicação”.

Karina de Carvalho
CNBB Sul 2

Fotos: Paulo Weber Júnior – Diocese de Toledo (PR) e divulgação

Na quarta-feira, 3 de abril, padres e lideranças leigas de algumas dioceses do Paraná reuniram-se com o presidente do Regional Sul 2 da CNBB, dom Geremias Steinmetz, e o secretário executivo, padre Valdecir Badzinski, de forma remota, para pensar ações, em nível regional, em vista da preparação para o Jubileu 2025: “Peregrinos da Esperança”. Essa equipe participou do encontro nacional em preparação para o Jubileu 2025, que aconteceu em Brasília, nos dias 29 e 30 de janeiro.

A reunião iniciou com a Oração do Jubileu 2025, a qual todos acompanharam pelo aplicativo lançado pelo Vaticano: “iubilaeum25”. Em seguida, padre Valdecir fez uma breve apresentação dos participantes e reforçou que o objetivo da reunião é pensar ações concretas para serem realizadas em nível regional e diocesano, em vista da preparação para o Jubileu 2025.

Padre Valdecir leu as 17 proposições que foram elencadas no encontro nacional, a fim de animar o Jubileu na Igreja do Brasil. Ele afirmou que as ações programadas devem contemplar essas proposições.

Uma das iniciativas que já está acontecendo desde novembro, em âmbito regional e nacional, destacada pelo secretário são as videoaulas sobre a coleção “Cadernos do Concílio”. Já foram publicadas as videoaulas de oito, dos 34 volumes da coleção.

Os vídeos estão disponíveis no canal do Youtube do Regional Sul 2 da CNBB, e podem ser acessadas pela playlist abaixo:

Com a palavra aberta, os participantes falaram sobre como suas dioceses estão se organizando para animar o Jubileu. As peregrinações, em nível diocesano, nacional e para Roma, estão estre as atividades programadas. O padre Joel Nalepa, da diocese de Ponta Grossa, disse que, em 2025, o tema do Jubileu vai animar todas as peregrinações que já acontecem ordinariamente.

Padre Genivaldo Ubinge, da arquidiocese de Maringá, afirmou que as peregrinações locais podem favorecer uma maior participação e envolvimento de todo o povo na celebração do Jubileu. Além disso, ele contou que, para este ano, estão previstas catequeses com o arcebispo sobre o tema da oração.

A partir dessa primeira reunião, que contou com a representação de seis dioceses, o Regional vai convidar as demais dioceses a escolherem um representante para compor uma equipe regional de animação do Jubileu 2025. Cada membro dessa equipe terá a missão de promover o Jubileu em sua diocese.

Segundo dom Geremias, os próximos serão ouvir e dialogar com os bispos do Paraná e os padres coordenadores diocesanos da ação evangelizadora. Além disso, ele propôs ao grupo uma nova reunião com representantes de todas as dioceses, a partir da publicação da Bula Pontifícia, prevista para o dia 9 de maio. Ao final, dom Geremias agradeceu e concedeu a bênção aos participantes.

Jubileu 2025: Peregrinos da Esperança

O Jubileu 2025 marca os primeiros 25 anos do século XXI. Em fevereiro de 2022, o Papa Francisco escreveu uma carta ao Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Rino Fisichella, confiando-lhe a responsabilidade de preparar o Jubileu, a fim de que seja celebrado “com fé intensa, esperança viva e caridade operosa”.

É uma tradição na Igreja, de tempos em tempos, celebrar um Ano Santo. O primeiro Jubileu foi proclamado pelo Papa Bonifácio VIII, em 1300. A sua frequência mudou ao longo do tempo: no início era a cada 100 anos; depois mudou para cada 50 anos e, em 1470, com o Papa Paulo II, passou a ser a cada 25 anos. Além disso, há jubileus “extraordinários”, como o que o Papa Francisco proclamou em 2015: “O Ano da Misericórdia”.

A forma de celebrar esses jubileus também foi se modificando com o tempo. Na sua origem, fazia-se uma peregrinação às Basílicas romanas de São Pedro e São Paulo, mais tarde foram sendo acrescentados outros sinais, como a Porta Santa. Ao participar no Ano Santo, vive-se a indulgência plenária.

Nos dois anos que antecedem o Jubileu, o Papa Francisco pediu a todos os crentes que retomassem os textos fundamentais do Concílio Ecumênico Vaticano II, como uma oportunidade de crescimento na fé; e que se dedicassem à oração. Dessa forma, 2023 deveria ser o “Ano do Concílio” e 2024 o “Ano da Oração”.

Proposições para celebrar o Jubileu na Igreja do Brasil
1ª. Incentivar e ajudar as pessoas a viverem o tempo de graça e misericórdia que o Jubileu oferece;

2ª. Ser presença de esperança que anima e fortalece, de modo especial junto às lideranças abatidas, cansadas, sobrecarregadas e feridas, especialmente por meio da escuta;

3ª. Anunciar a beleza da família, da vida e do voluntariado;

4ª. Anunciar a consolação diante dos sofrimentos das pessoas, por meio do diálogo ecumênico e por meio da defesa da ecologia integral;

5ª. Fomentar o sentido de pertença na Igreja;

6ª. Realizar peregrinações regionais e diocesanas, aproveitando as experiências já existentes, especialmente as peregrinações aos Santuários;

7ª. Motivar as peregrinações a Roma nos diversos jubileus propostos;

8ª. Valorizar a festa e o lúdico, saber partilhar as alegrias do que temos, resgatar o sentido genuíno do encontro;

9ª. Favorecer a dimensão cultural, das artes;

10ª. Atenção à comunicação das mídias católicas;

11ª. Eleger um símbolo e uma forma de marcar a abertura do jubileu, no dia 24 de dezembro;

12ª. Favorecer grupos de reflexão de base sobre o Jubileu, especialmente por meio da Leitura Orante da Bíblia;

13ª. Pautar o tema do Jubileu nas festas dos padroeiros e nas expressões de devoção popular;

14ª. Coleta Nacional para a vivência do Jubileu, para ajudar algumas realidades mais pobres;

15ª. Trabalhar o aspecto catequético do Jubileu, garantindo que seja um Jubileu querigmático, missionário, mistagógico e comunitário;

16ª. Ajudar as pessoas a saírem dos endividamentos, promover formação e educação financeira e, na perspectiva bíblica, ajudar a perdoar os devedores;

17ª. Publicar o Hino do Jubileu numa versão oficial.

Karina de Carvalho
Assessora de Comunicação da CNBB Sul 2

Fotos: Divulgação

A Arquidiocese de Londrina esteve representada pelo padre Alexandre Alves dos Anjos Filho, coordenador da Ação Evangelizadora.

Concluiu-se nessa quarta-feira, 10 de maio, o Encontro dos Padres Coordenadores da Ação Evangelizadora no Paraná, que aconteceu no Centro de Evangelização Família Sagrada (CEFAS), em Apucarana (PR), desde a segunda-feira, 8 de maio.  

Cada uma das 18 arqui/dioceses do Paraná e a metropolia e eparquia ucranianas possui um ou mais padres para coordenar a sua ação evangelizadora, a pastoral. Esses padres, junto com uma equipe, são como o braço direito do bispo na gestão pastoral da diocese.  

Dado a importância da função desses padres em cada diocese, o Regional Sul 2 da CNBB promove, uma vez ao ano, um encontro com o objetivo de favorecer a partilha, a comunhão enquanto Igreja, a entre ajuda e o senso de sinodalidade, de caminhar juntos.  

Avaliação dos padres 

Coordenador da ação evangelizadora na diocese de Ponta Grossa (PR) desde 2018, padre Joel Nalepa, afirmou que o encontro é de suma importância para a sua missão. “Aqui, encontramos os coordenadores de todo o Regional e temos a oportunidade de fazermos um bom momento de partilha, de convivência, de trocas de ideias e de informações. Assim, podemos enriquecer o nosso trabalho, à luz do que cada diocese tem conseguido realizar em sua caminhada. Outro ponto importante é a oportunidade podermos estar em comunhão com a Igreja no Paraná. Entendemos o que os bispos têm refletido, o que é planejado para uma caminhada de comunhão, de conjunto. Assim, ajudamos a igreja no Paraná a viver melhor a comunhão”, afirmou padre Joel. 

Para o coordenador da ação evangelizadora na diocese de Jacarezinho (PR), padre Armando José da Silva, a partilha dos padres é um destaque do encontro. “Cada padre expressa a sua realidade diocesana e, naturalmente, também vai nos motivando, nos encorajando a caminhar cada vez mais para uma vivência de evangelização nas nossas realidades”, disse ele. Padre Armando também destacou que a palavra que norteou o encontro foi ‘comunhão’. “A comunhão gera em nosso coração muitas alegrias, muitas esperanças e traz para nossa realidade pessoal, particular da diocese, a necessidade de que precisamos caminhar juntos, fazer comunhão, fazer com que as experiências da nossa diocesaneidade sejam expressão de comunhão”, afirmou o padre.  

O coordenador da ação evangelizadora na diocese de Palmas-Francisco Beltrão (PR), padre Vagner Raitz, também destacou a oportunidade de partilha como o ponto forte do encontro. “Nesses encontros, que participo desde 2020, temos a possibilidade de compartilhar as nossas experiências, quer seja na sala de reuniões, nos corredores, no refeitório e, à medida que compartilhamos, passamos a sonhar juntos, a deslumbrar novos caminhos, novos horizontes. Assim, percebo que nos fortalecemos e fazemos reacender a chama da esperança, que fortalece a fé, faz o coração arder e os pés se moverem. Então, voltamos para as nossas dioceses fortalecidos”, disse o padre. 

O coordenador da ação evangelizadora na diocese de Campo Mourão (PR), padre Wesley Almeida dos Santos, também destacou que a partilha, a troca de experiências, é um momento importante do encontro. “É a possibilidade de conhecer as realidades da Igreja católica no Paraná, os seus desafios e os seus avanços. O caminhar juntos, apontado pelo Sínodo dos Bispos, nos convida a construir, a fazer comunhão eclesial. A ação evangelizadora nas dioceses possui beleza de tantas iniciativas, é trabalhos bonitos que são desenvolvidos e, tudo isso, nós percebemos que são sinais de uma igreja viva, atuante, que não está presa às estruturas, mas que tem buscado, constantemente, tornar-se uma Igreja em saída, ao encontro dos irmãos e irmãs”, disse padre Wesley. 

À frente da organização do encontro, o secretário executivo da CNBB Sul 2, padre Valdecir Badzinski, afirmou que o encontro aconteceu de uma forma dinâmica, sinodal e de uma proximidade muito grande de um para com o outro, e todos como Igreja. “Esse encontro gera um vigor especial em cada um, pois os padres voltam para suas dioceses, para seu campo de trabalho, com um vasto conhecimento de partilhas, de direcionamentos e de ações pastorais a serem avaliadas. Por isso, esse encontro possui um valor muito grande para a Igreja, para cada uma das dioceses do Paraná”, afirmou o secretário executivo. 

Esse grupo de padres se encontrará, mais uma vez neste ano, não de forma exclusiva, na Assembleia do Povo de Deus, que acontecerá em Londrina (PR), nos dias 22 a 24 de setembro. No entanto, é um grupo que pode ser convocado pelos bispos para reuniões extraordinárias, caso haja necessidade de discernimento, referente a caminha pastoral da Igreja no Paraná.  

Karina de Carvalho
Assessora de Comunicação da CNBB Sul 2

Fotos: Departamento de Comunicação da Diocese de Apucarana

Entre os dias 3 a 11 de novembro, o arcebispo de Londrina e Presidente do Regional Sul 2 da CNBB, dom Geremias Steinmetz, vai realizar uma visita pastoral missionária ao país da Guiné-Bissau, na África, com foco na Missão São Paulo VI, na cidade de Quebo. O arcebispo embarca em São Paulo, na quarta-feira, dia 2 de novembro, acompanhado dos padres Emerson Lipinski e Edson Zamiro, que compõem a presidência da Comissão Regional de Presbíteros do Paraná (CRP-PR), do padre Rafael Fuchs, da Diocese de São José dos Pinhais (PR), do missionário Wesley Fonseca, que permanecerá na Missão como missionário, e da assessora de imprensa da CNBB Sul 2, Karina de Carvalho. 

A Missão São Paulo VI é de responsabilidade da Igreja do Paraná. Existe desde o ano de 2014, com atuação em três âmbitos: evangelização, saúde e educação. Ao longo desses anos, muitos missionários paranaenses, na sua maioria leigos, já foram enviados para lá, enquanto aqui no Paraná, uma multidão de católicos exerce sua vocação missionária, rezando, contribuindo e amando essa Missão. De fato, um dos objetivos da Missão na África é fortalecer a dimensão missionária em toda Igreja do Paraná. 

Um dos principais objetivos dessa visita pastoral missionária é a bênção de inauguração oficial da Escola São Paulo VI, que será realizada na manhã de segunda-feira, dia 7 de novembro. Essa escola iniciou suas atividades em outubro de 2020 (quando inicia o ano letivo na Guiné-Bissau) e hoje já está no terceiro ano de funcionamento, com 157 alunos, em turmas dos três níveis de Jardim de Infância até o segundo ano do ensino fundamental. Essa bênção de inauguração estava prevista para o final de 2020, mas devido ao contexto da pandemia foi adiada mais de uma vez. 

Além da inauguração da escola, o arcebispo e os demais visitantes terão uma série de atividades ao longo desses dias. Estão programados vários encontros, reuniões, celebrações, visitas a outras missões, ao hospital e as tabancas de Quebo (comunidades distantes).

Segundo dom Geremias, a expectativa para a viagem é grande. “Primeiro, porque eu nunca estive na África. Depois, porque é a oportunidade de olhar de perto tudo aquilo que recebemos da Missão, em imagens, fotos e vídeos, e conhecer a realidade. Dessa forma, podemos pensar em outros projetos que podem ajudar a Missão no futuro. Espero que seja uma viagem exitosa e que possamos voltar com um bom conhecimento da Missão e, ao mesmo tempo, levar uma palavra de ânimo aos missionários que lá estão e enfrentam o cotidiano da missão com muito amor e carinho”, disse o arcebispo. 

Dom Geremias é o 7º bispo do Paraná a visitar a Guiné-Bissau. Dom José Antônio Peruzzo, arcebispo de Curitiba (PR), já esteve no país dando aulas de Bíblia aos seminaristas, antes da Missão São Paulo VI existir; dom Sérgio Arthur Braschi, bispo de Ponta Grossa e referencial para a dimensão missionária no Paraná, visitou a Missão São Paulo VI em seus primeiros passos, no ano de 2015; dom Mauro Aparecido dos Santos (in memorian), arcebispo de Cascavel, junto com dom Mário Spaki (ainda padre), visitaram a Missão em dezembro de 2016; dom Anuar Battisti, arcebispo emérito de Maringá, também visitou a Missão no ano de 2019; e dom Manoel João Francisco, bispo emérito de Cornélio Procópio, visitou em janeiro de 2020. 

As atividades dessa visita serão divulgadas no site: www.cnbbs2.org.br e nas redes sociais do Regional Sul 2 da CNBB.

Karina de Carvalho
Assessora de Comunicação da CNBB Sul 2

Durante 31 dias, de todos os cantos do Paraná, serão elevadas orações pelas vocações 

O mês de agosto, na Igreja, é dedicado às vocações. É um tempo em que, de forma mais intensa, as vocações são celebradas e promovidas. Diversas iniciativas celebrativas, orantes e eventos dão visibilidade às vocações específicas: ao ministério ordenado, ao matrimônio, à vida consagrada religiosa e à vida laical.   

Dentro desse contexto, neste ano, o Serviço de Animação Vocacional (SAV) e a Pastoral Vocacional (PV) do Paraná, prepararam a “1ª Jornada de Oração pelas Vocações”. Durante os 31 dias do mês de agosto, o terço vocacional será rezado nas paróquias, comunidades, seminários e casas religiosas. Cada uma das 18 dioceses do Paraná e as duas Eparquias Ucranianas comprometeram-se em criar uma escala, de modo que, em cada dia um grupo fique responsável pela oração.   

A iniciativa está em sintonia com o caminho sinodal, proposto pelo Papa Francisco à Igreja. As mais de 900 paróquias em todo Paraná vão estar unidas, em oração, na mesma intenção que brota do Evangelho: “Enviai, Senhor, operários para a vossa messe” (cf. Mt 9,37).  

Para dinamizar a realização dessa Jornada, a equipe do SAV/PV Regional preparou um subsídio com meditações vocacionais para todos os mistérios do terço. O subsídio está disponível para download no site do Regional Sul 2 da CNBB (clique aqui para acessar). No vídeo abaixo, o assessor regional do SAV/PV no Paraná, padre Marcelo Ribeiro da Silva, conta como será realizada a Jornada.  

O bispo de Foz do Iguaçu (PR) e referencial para o SAV/PV no Paraná, gravou um vídeo para motivar o Regional a participar da Jornada de Oração pelas vocações. “Desse modo nós estaremos todos os dias do mês, nas dioceses e nas comunidades, rezando, pedindo ao Senhor que envie operários para a sua messe. Essa messe tão bela que precisa de santos e santas, operários e operárias para anunciar o Reino e proclamar a beleza da Salvação. Vamos juntos nos colocar em oração!”, disse o bispo.

A preparação das dioceses

A diocese de Jacarezinho já divulgou nas redes sociais o cronograma para os 31 dias de oração, distribuídos entre todas as suas paróquias e instituições. Também na diocese de Apucarana, já foi preparada uma escala para a oração nas paróquias, comunidades, pastorais e movimentos. Com um vídeo, o assessor regional, padre Leandro, motivou todos a participarem (clique aqui para assistir).  A diocese de Umuarama também já divulgou a escala das paróquias responsáveis pela oração a cada dia.

Esses são alguns exemplos do que está acontecendo em todas as dioceses do Paraná, na preparação e articulação para viver esse mês vocacional. “É sentido o empenho das dioceses no processo de preparação da “1ª Jornada Regional de Oração pelas Vocações”. Além das paróquias, também haverá uma articulação entre os seminários diocesanos e a Vida Religiosa. Tudo isso demonstra o interesse, o amor e o ânimo que motiva o trabalho de oração, de promoção e de acompanhamento das vocações no Paraná”, disse o padre Marcelo.

O SAV/PV também está motivando os grupos que participarem da Jornada de oração a compartilharem fotos e postarem nas redes sociais, marcando o perfil @cnbbsul2 ou enviando para o e-mail: imprensa@cnbbs2.org.br . As fotos serão compartilhadas numa galeria no site da CNBB Sul 2 (clique aqui para acessar).  

(Karina de Carvalho – Assessora de Comunicação da CNBB Sul 2)

O novo arcebispo de Cascavel, dom Adelar Baruffi, nomeado na quarta-feira, participou do início da assembleia e foi acolhido pelo episcopado paranaense

 

Na tarde dessa quinta-feira, 23 de setembro, os arcebispos e bispos do Paraná iniciaram a sua segunda assembleia anual ordinária, de forma on-line. Essa assembleia reúne todos os arce/bispos do Paraná, o administrador diocesano de Cascavel (PR), padre Reginei Modolo, o secretário executivo da CNBB Sul 2, padre Valdecir Badzinski, e o presidente da Comissão Regional de Presbíteros, Pe. Emerson Lipinski.

 

Após a abertura da assembleia, com a celebração Liturgia das Horas, o arcebispo de Londrina e presidente do Regional Sul 2 da CNBB, dom Geremias Steinmetz, fez a acolhida do novo arcebispo de Cascavel (PR), dom Adelar Baruffi, nomeado pelo Papa Francisco na quarta-feira, 22 de setembro. Em seguida, alguns bispos também saudaram e acolheram o novo arcebispo. Dom Adelar, por sua vez, agradeceu a acolhida e as felicitações dos bispos e afirmou estar feliz em assumir essa nova missão no Paraná. “Quero estar com vocês para, juntos, trabalharmos e realizarmos a missão a nós confiada”, afirmou dom Adelar.

 

Dom Geremias participa da assembleia do seu escritório na Cúria Arquidiocesana de Londrina. Foto: Juliana Mastelini Moyses

Dando início à assembleia, os bispos aprovaram a pauta a ser trabalhada e dom Geremias fez a leitura da ata das atividades realizadas no regional desde a última assembleia, ocorrida em março deste ano. Em seguida, os bispos dialogaram sobre a realidade das pastorais, movimentos e organismos presentes no Paraná.

 

Segundo dom Geremias, um dos assuntos importantes, sobre o qual os bispos dedicaram um bom tempo, foi a Missão São Paulo VI, que a Igreja do Paraná mantém no país da Guiné-Bissau, África. “Dialogamos sobre todo contexto da Missão e reafirmamos a opção de enviar um padre que deverá, no tempo oportuno, participar do trabalho da Missão. Nessa tarde, também tratamos sobre o projeto da Cartilha de Orientação Política, que será produzida pelo regional no próximo ano. Além de outros assuntos importantes, como a Campanha da Fraternidade 2022 e a VI Semana Social Brasileira”, afirmou dom Geremias. Padre Valdecir está secretariando a Assembleia dos Bispos, desde a casa do bispo de Guarapuava.

Sobre esse primeiro dia de assembleia, dom Geremias avaliou que foi muito positivo. “Todos os bispos estão participando, estão falando e está sendo uma conversa muito franca e muito aberta, em que a gente, de fato, consegue analisar as questões e os problemas da nossa Igreja. Só não estamos presencialmente reunidos, mas estamos em sintonia e profunda comunhão, cumprindo com nossa missão”, afirmou o arcebispo.

 

O primeiro dia de assembleia concluiu-se às 18 horas e foi retomado nesta sexta-feira, 24 de setembro, às 8 horas, concluindo-se às 12 horas. Às 14 horas, terá início a 41ª Assembleia do Povo de Deus, que será realizada de forma híbrida, ou seja, cada arqui/diocese estará reunida com seus líderes e conectada via plataforma Zoom umas às outras.

 

Para dom Geremias, as expectativas do episcopado, em geral, são muito boas, pois será atingido um número grande de lideranças. “Nós teremos nesse modelo de assembleia, provavelmente, mais de 400 pessoas participando. Normalmente, quando realizamos a assembleia de forma presencial, não passamos de 150 pessoas. Portanto, será um ganho, em termos de número de participação nas dioceses. Aqui em Londrina, estaremos reunidos no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor, de onde eu vou dirigir a assembleia como um todo, enquanto presidente do regional, e ao mesmo tempo acompanhar o povo da minha arquidiocese, que participa com alegria dessa assembleia”, disse dom Geremias.

 

Karina de Carvalho
Assessora de comunicação da CNBB Sul 2