No final de semana dos dias13, 14 e 15 de agosto, a Escola Diaconal Santo Estêvão, da Arquidiocese de Londrina, retomou suas formações presenciais. As aulas presenciais estavam suspensas desde o início de 2020, seguindo as orientações estaduais e arquidiocesanas. “Os 20 aspirantes que estão matriculados na Escola Diaconal iniciaram em fevereiro de 2016 e deveriam ter terminado a formação em dezembro de 2020. Desta forma, o que era para ser realizado em cinco passou para seis anos”, explica o diácono Moacyr Doretto, coordenador da escola. Desde janeiro deste ano os encontros estavam sendo on-line. Visto que todos os aspirantes já tomaram a primeira dose da vacina, optou-se por iniciar as formações presenciais.

 

A formação de retorno ao presencial tratou sobre a Literatura Joanina, ministrado pelo o padre Hallisson Parro, da Diocese de São José do Rio Preto, Mestre em Teologia Bíblica. De forma dinâmica, o padre abordou os escritos e a teologia de São João, o discípulo amado, aquele que tem comunhão íntima com o Salvador, que é o que os diáconos precisam ter: intimidade com Jesus. Por outro lado, existem também os discípulos que precisam ter uma experiência pessoal com Jesus, como São Tomé, que teve sua experiência pessoal com o crucificado.

 

O coordenador da escola explica que a retomada presencial foi um desafio e teve que seguir alguns cuidados, como evitar a aproximação das pessoas, a readequação da disposição da sala de aula, os momentos de alimentação e, principalmente, nos intervalos quando acontece a maior interação pessoal entre os aspirantes.

 

A previsão é que os 20 aspirantes ao diaconato terminem a formação no mês de dezembro deste ano. Restam duas disciplinas que serão ministradas em setembro e outubro. “Até dezembro, a Escola Diaconal irá organizar laboratórios de formações relativas às celebrações da Palavra, sobre bênçãos, dos Sacramentos do Batismo e Matrimônio, bem como das práticas litúrgicas onde o diácono tem seu espaço”, explica diácono Moacyr.

 

Até dezembro, a escola deve entregar ao arcebispo dom Geremias Steinmetz as avaliações que foram realizadas na formação acadêmica, parecer sobre o aspirante, carta do pároco, carta de anuência da esposa, e o relatório dos escrutínios (consulta ao CPP – Conselho Pastoral Paroquial – ou CPC – Conselho Pastoral Comunitário) das paróquias sobre o aspirante. “De posse deste material compete, exclusivamente, ao arcebispo a decisão da sequência ou não do processo de ordenação diaconal. Os aspirantes estão cientes, desde o primeiro dia de aula, em fevereiro de 2016, de que mesmo terminando a formação na Escola Diaconal não lhes está garantida a Ordenação Diaconal”, conclui.

 

Encontro
O arcebispo dom Geremias presidiu a Santa Missa no sábado, dia 14 de agosto. Além dos aspirantes, também participaram o diretor da Escola Diaconal Santo Estevão, padre Marcio França; o coordenador, diácono Moacyr Doretto; diácono Fernando Fernandes Junior; e o coordenador da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes (CAD), diácono Oswaldo Pechim.

 

O aspirante ao diaconato Anderson Okada conta da alegria do encontro, depois de praticamente um ano e meio sem atividades presenciais. “Conseguimos nos unir, formar de fato um corpo, participamos das missas, uma presidida por dom Geremias, no sábado, e outra no domingo presidida pelo padre Hallisson. Há quanto tempo não vivíamos essa experiência de discípulo amado ou do discípulo que faz a experiência pessoal com o Salvador, na missa conseguimos viver um pouco de cada”, destaca Anderson.

 

Pascom

Fotos: Anderson Okada

O documento, que entra em vigor neste dia primeiro de julho, apresenta normas para direcionar e organizar o trabalho diaconal

 

A arquidiocese tem, a partir deste mês, um novo documento que normatiza o trabalho dos diáconos nas paróquias e comunidades da Igreja de Londrina. Aprovado e promulgado pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, o novo Estatuto dos Diáconos Permanentes foi produzido depois de 20 anos da publicação do primeiro e busca dar suporte, organizar e direcionar o trabalho diaconal.

 

“O estatuto anterior era muito simples e tratava quase que exclusivamente de assuntos referentes à CAD (Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes) e suas funções”, destaca o diácono Osvaldo Pechim, coordenador da comissão dos diáconos. Além das questões sobre a comissão, o novo documento trata das funções dos diáconos e das orientações para a Escola Diaconal Santo Estevão, onde é realizada a formação dos futuros diáconos na arquidiocese e a formação permanente dos diáconos já ordenados.

 

Por isso, o estatuto tem uma dupla função, além de ser o instrumento oficial da arquidiocese sobre o diaconato permanente, à disposição de lideranças e comunidades, é também o instrumento que normatiza o funcionamento da Escola Diaconal Santo Estevão, explica o diácono Moacyr Doretto, coordenador da escola.

 

Segundo o assessor dos diáconos, padre Márcio França, o documento mostra a comunhão do trabalho dos diáconos com toda a Igreja. “Assegurará a estabilidade de orientações, a unidade indispensável ao corpo diaconal, com a consequente fecundidade deste ministério que já produziu bons frutos em nossa Igreja”, destaca.

 

Organização

O documento está dividido em três partes. A primeira trata sobre a tríplice função do diácono: a Diaconia da Palavra, a Diaconia da Liturgia e a Diaconia da Caridade. “Nesta parte do estatuto ditam-se diretrizes sobre a vida familiar, a vida social, a vida profissional, a vida espiritual e sacramental do diácono permanente, bem como de como deve ser o seu sustento. Ressalta a importância que tem a formação permanente na vida diaconal”, destaca o diácono Pechim, coordenador dos diáconos.

 

A segunda parte trata dos itens que dizem respeito à CAD (Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes), desde sua formação até como deve ser sua atuação junto ao corpo diaconal e sua interação com os demais órgãos ou membros da arquidiocese.

A terceira parte diz respeito à Escola Diaconal Santo Estevão (EDSE). O estatuto define que o padre que assume a função de assessor dos diáconos assume também a responsabilidade de acompanhar a Escola Diaconal, sendo denominado diretor da Escola Diaconal.

Trabalho pastoral

Para o arcebispo dom Geremias Steinmetz, o novo estatuto traz um realismo maior para o trabalho do diaconato permanente, abre para uma criatividade no trabalho e uma inserção mais profunda na realidade das paróquias. “Inserção nos problemas que as paróquias apresentam, especialmente na área social”, destaca.

 

O arcebispo explica que o diácono deve estar presente onde as pessoas mais precisam, não apenas na questão litúrgica, que é importante, mas especialmente na questão da organização social. “A caridade é uma questão importante na missão do diácono, então os nossos diáconos precisam ter uma boa leitura da sociedade, uma boa leitura das dificuldades que o nosso povo vive hoje para poder agir na caridade e ajudar de fato o povo a se organizar, organizar as pessoas, organizar doadores, organizar voluntários, fazer que de fato isso possa ser um elemento importante na vida do nosso povo e no cumprimento da missão do diácono”, conclui dom Geremias.

 

Produção

O processo de produção do novo estatuto iniciou em março do ano passado, quando dom Geremias solicitou que fosse feita a reformulação do estatuto anterior, que fora publicado no episcopado de dom Albano Cavallin e havia sido reformulado durante o episcopado de dom Orlando Brandes.

 

A redação do novo texto teve como referência documentos da Igreja e estatutos de outras dioceses. Uma pesquisa realizada junto ao corpo diaconal também serviu para se ter uma visão geral da situação dos diáconos na arquidiocese. Em maio deste ano, o projeto do estatuto foi entregue ao arcebispo dom Geremias para sua apreciação e posterior promulgação.

“Foi um processo positivo e enriquecedor. Foram vários meses de trabalho, onde a Comissão dos Diáconos Permanentes teve a oportunidade de pesquisar e estudar os documentos referentes aos diáconos, extraindo as normas necessárias e elaborando outras para complementar ou responder algumas lacunas. Houve um amplo debate da Comissão que, a partir das fontes, pode aprofundar os fundamentos de cada artigo do estatuto”, conclui padre Márcio.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Foto de destaque: Flávia de Paula

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No dia 21 de novembro foi realizado o encontro dos aspirantes ao diaconato permanente da Escola Diaconal Santo Estevão da Arquidiocese de Londrina, com o arcebispo dom Geremias Steinmetz e o padre Marcio França, no Centro de Espiritualidade Paulo VI. Este se fez necessário, com os devidos cuidados de isolamento, para finalização das formações deste ano de 2020, que estavam suspensas por conta da pandemia desde o mês de março.

 

Dom Geremias fez a abertura expondo a Carta Encíclica Fratelli Tutti do Papa Francisco, falando sobre os oito capítulos, nos quais o Pontífice destaca quais os pontos essenciais para que a fraternidade entre os povos possa, enfim, ser restaurada, segundo os valores do Santo Evangelho.

 

O padre Márcio França foi indicado por dom Geremias para acompanhar os diáconos permanentes e a Escola Diaconal. Ele se apresentou aos aspirantes e testemunhou sua caminhada de vida sacerdotal e o curso de doutorado em direito canônico na Itália até chegar à Diretoria da Escola Diaconal. Realizou a exposição das suas atribuições no acompanhamento dos aspirantes. Depois ele abriu a discussão sobre como os aspirantes estão se sentindo nesta caminhada formativa, pois no ano de 2021 encerram a parte de formação na Escola Diaconal.

 

O encontro foi encerrado com a celebração da Santa Missa presidida pelo padre Marcio. Com este encontro espera-se a volta da normalidade das formações no ano de 2021 e que a Escola Diaconal continue formando os futuros diáconos permanentes que servirão às comunidades paroquiais da Arquidiocese de Londrina.

 

Diácono Moacyr Doretto

Fotos: Anderson Okada e Amarildo Lopes

Seguindo as lives do arcebispo, dom Geremias Steinmetz conversa hoje com os diáconos Oswaldo Pechin, coordenador dos diáconos; Moacyr Doretto, coordenador da Escola Diaconal; e José Luís Bordini. O tema de hoje é: “Diáconos: homens consagrados que conciliam trabalho profissional, família e Igreja.”

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Libras: Fernando Marquesini

 

Os aspirantes ao diaconato permanente da Escola Santo Estevão da Arquidiocese de Londrina passaram o período do carnaval, de 21 a 25 de fevereiro, em retiro de formação no Centro de Espiritualidade Paulo VI. Os 20 aspirantes estão no último ano de escola de formação.

 

O encontro de cinco dias foi dividido em três momentos com temas diferentes: sacramentos, Atos dos Apóstolos e espiritualidade. O padre Claudemir Caprioli falou sobre os sacramentos, dando continuidade à formação iniciada no ano passado. “Desta vez ele falou sobre a eucaristia, o sacramento da ordem, sacramento do matrimônio, da unção dos enfermos e da penitência. Depois deu um trabalho de avaliação para os aspirantes”, explicou o diácono Moacyr Doretto, diretor presidente da escola.

 

O professor João Salomão ministrou a disciplina de Atos dos Apóstolos e por fim, momento de espiritualidade para aspirantes e esposas, no qual o diácono Moacyr falou sobre a Exortação Gaudete et exultate do Papa Francisco, sobre o chamado à santidade, e a irmã claretiana conduziu uma leitura orante. “Depois a irmã passou uns questionamentos para que o casal pudesse conversar sobre o chamado deles, quais as dificuldades enquanto casal, que renúncia há que se fazer para seguir na caminhada”, explicou o diácono.

 

Neste ano, os aspirantes concluem a formação para diácono. A partir da conclusão, a ordenação depende de aprovação do arcebispo dom Geremias Steinmetz. “O papel da escola diaconal é fazer a formação. Esse período de cinco anos de formação foi uma caminhada muito bonita. A gente percebe que há um crescimento espiritual, uma transformação pessoal de cada um deles, seja no relacionamento familiar, no relacionamento das comunidades. Na escola nós damos essa formação humano-afetiva e teológica para que eles possam conviver harmonicamente nas paróquias e nos trabalhos pastorais”, conclui o diácono.

Juliana Mastelini Moyses
PASCOM Arquidiocesna

 

Fotos: Anderson Okada

Os diáconos permanentes e ministros da Palavra dos cinco decanatos da cidade de Londrina e o Decanato Ibiporã participaram no domingo, dia 25 de agosto, de uma formação com o arcebispo dom Geremias Steinmetz, sobre o documento 108 da CNBB, sobre o Ministério e Celebração da Palavra.

A formação foi no auditório do Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor e teve a participação de cerca de 250 pessoas.

As próximas formações serão no sábado, dia 31 de agosto, na Paróquia Cristo Rei, em Cambé, para os decanatos Cambé e Rolândia; e no domingo, dia 1º de setembro, na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Alvorada do Sul, para os decanatos Sertanópolis e Porecatu.

 

Pascom Arquidiocesana

Mais operários para a messe

Em fase final de preparação para o sacerdócio, dois seminaristas da Arquidiocese de Londrina serão ordenados diáconos transitórios neste agosto

“Hoje, meu olhar é naquilo que Jesus me pede e é isso que eu vou colocar em prática: viver o sacerdócio na alegria de servir à Igreja Universal na Igreja particular de Londrina.” A frase do seminarista Humberto Lisboa Nonato Gema, 49 anos, resume sua expectativa para a sua ordenação diaconal, juntamente com o seminarista Rodolfo Gabriel Trisltz, 28 anos. A celebração ocorre no dia 4 de agosto, às 19 horas, na Catedral Metropolitana de Londrina, com Santa Missa presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz.

Os dois seminaristas recebem o Diaconato Transitório, que é o primeiro grau do Sacramento da Ordem, e que faz parte da preparação para o sacerdócio (o presbiterado). A Ordem, assim como o Sacramento do Matrimônio, é chamado de sacramento de serviço: como batizado e crismado, a pessoa assume um papel especial, pondo-se a serviço de Deus, com uma graça especial para uma missão particular na Igreja em ordem à edificação do povo de Deus, contribuindo em especial para a comunhão eclesial e para a salvação dos outros.

Rodolfo conta que desde pequeno teve a inclinação para a vida presbiteral. “Quando criança fui coroinha, na adolescência fui catequista, trabalhei como sacristão, fui organista da paróquia, cantei por anos no Coral Palestrina de Cambé, que em várias ocasiões também fui regente, entre outras atividades que envolvia a participação na comunidade.” Durante o período de estudos desenvolveu trabalhos pastorais em paróquias das dioceses de Cornélio Procópio, Curitiba e Presidente Prudente (SP). Como também leciona música nos seminários da Arquidiocese de Londrina até os dias de hoje.

Seminarista Humberto (Foto Tiago Queiroz)

Já Humberto revela que sua vocação “nasceu adulta”. “Minha família não era de ir à igreja, portanto não tive muito contato com ela quando criança. Tive uma vida normal de trabalho, estudo, vida com a família. Até que um dia Jesus manifestou Sua misericórdia em minha vida e nessa manifestação de Deus tive meu encontro pessoal com Ele. A partir daí minha vida mudou.” Nesse período, ele começou a participar da vida de sua comunidade e nessa caminhada sentiu “que Deus queria algo a mais de mim, então procurei um sacerdote para me acompanhar no meu discernimento vocacional”, conta. “O trabalho na comunidade foi de extrema importância para meu discernimento para uma vida de entrega total a Deus.”

Antes de vir para a Arquidiocese de Londrina, Humberto conta que teve uma longa experiência na vida consagrada. “Por dez anos fui membro da Toca de Assis, mas o desejo de ser padre estava no coração. Como na Toca não havia preparação para o sacerdócio tomei a decisão de pedir afastamento e fazer uma experiência no seminário.” E como já conhecia a Arquidiocese de Londrina, residindo em uma das casas da Toca, conversou com Dom Albano Cavalin, que prontamente o acolheu.

 

TRABALHO PASTORAL

Seminarista Rodolfo (Foto Tiago Queiroz)

Questionado sobre qual pastoral mais se identifica, Humberto diz não ser uma pergunta fácil de se responder. “A Igreja é um ‘poço’ de carismas e abre um leque enorme para aptidões. No entanto, penso que minha caminhada se fez presente muito com a Liturgia, que é algo fascinante e que na ação evangelizadora da Igreja é extremamente importante. Também o lado da espiritualidade da Igreja tem um chamado muito especial, no qual me identifico muito.” O trabalho com as vocações, segundo ele, “mexeu muito com meus ânimos vocacionais, e que agora não dá para fingir que ficou para trás, com o término da minha formação no seminário. Esse trabalho com as vocações é que, de certa forma, fomenta e dá continuidade ao pastoreio da Igreja em sua missão evangelizadora, através dos novos religiosos(as) e sacerdotes que são despertados para sua vocação.”

“A missão do consagrado, além de levar a boa nova de Jesus, é ser testemunha com a própria vida dessa boa nova.

Para Rodolfo, pela facilidade que sempre teve com a música, sempre foi provocado para se aperfeiçoar nela. As experiências desde então vêm crescendo, como as aulas de música que ministra no seminário, além de acompanhar a música em nível de arquidiocese, pelo Cemul (Curso de Extensão em Música Litúrgica). Assim, vê essa pastoral com muita responsabilidade no papel evangelizador. “O Papa Bento 16 dizia que ‘a liturgia e a música foram irmãs desde as suas origens. Desde o instante em que o homem quer louvar a Deus, a simples palavra não mais lhe basta’”.

Por isso, ele diz concordar plenamente com o dito popular “quem canta reza duas vezes”. “A música ocupa um lugar muito significativo na vida da liturgia, pois ela consegue chegar em lugares que muitas vezes as palavras não chegam. Por isso, a ação desta pastoral deve favorecer a assembleia a ir de encontro com o Sagrado”, opina.  Rodolfo admite que há gargalos que limitam esse trabalho, porém considera que “ao entendermos que a música na liturgia é para tornar mais poético o encontro com o Sagrado, e entenderemos que a voz ou os instrumentos são um veículo que levam as pessoas por meio da liturgia a encontrar-se com Deus, temos aí o meio de como melhorar”.

 

EXPECTATIVAS

Sobre as expectativas para a ordenação e para a vida sacerdotal, os dois seminaristas não escondem a alegria. “A missão do consagrado, além de levar a boa nova de Jesus, é ser testemunha com a própria vida dessa boa nova. E é isso que eu pretendo viver. Ser testemunho de vida doada por amor a Jesus e à igreja, de busca na vivência da santidade, da caridade para com o próximo, de amor pelo sacerdócio e, no dia a dia, alimentar minha vocação na oração, na adoração, na convivência com o presbitério, com o bispo e no estar junto à comunidade do povo de Deus”, resume Humberto.

“As expectativas são inúmeras, mas o que verdadeiramente espero é que um dia eu possa dizer como São Paulo: ‘Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a Fé. (2Tm, 7)’.

Rodolfo, por sua vez, admite que ainda é jovem e tem muito a aprender e a colaborar para com o povo de Deus. “As expectativas são inúmeras, mas o que verdadeiramente espero é que um dia eu possa dizer como São Paulo: ‘Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a Fé. (2Tm, 7)’. E pretendo também levar muito a sério as palavras do papa Francisco, quando diz que pastores têm de ter cheiro de ovelha.”

Ele finaliza a conversa com um pedido: “sei que ser cristão não é nem um pouco fácil, mas sim um caminho de Cruz. E por isso, peço que a comunidade sempre reze por mim, pelo Humberto que está sendo ordenado junto comigo, e todos os que escolheram seguir a Jesus Cristo sendo presbítero, pois o corpo pode ser de bronze, mas os nossos pés, estes são de barro”.

Célia Guerra 
JC – Pascom Arquidiocesana