Os diáconos permanentes da 5ª turma da Escola Diaconal Santo Estevão comemoraram, no dia 22 de outubro, um ano de sua ordenação, com a Santa Missa no Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina, presidida pelo assessor eclesiástico dos diáconos permanentes, padre Márcio França, pároco da Paróquia Nossa Senhora Rainha do Universo. Além da festa de São João Paulo II, a data comemorou também o Dia Mundial das Missões.

Na homilia, comentando o Evangelho, padre Marcio discorreu sobre a licitude de se pagar imposto: dê a Cesar o que é de Cesar, e dar a deu o que Lhe é devido: “Honra, poder e glória”, destacou o salmo.

Aos diáconos, lembrou que a quinta turma da escola diaconal foi prejudica pela pandemia, pois a formação que costuma durar cinco anos, levou sete anos. Mas, com a graça de Deus, foram ordenados e estão trabalhando, exercendo o ministério diaconal nas comunidades, ajudando, anunciando a Palavra de Deus, auxiliando no altar e também na missão, na caridade, pois esta é a missão do diácono. Mas, dentre todas elas, a maior é a caridade, é ir ao encontro dos mais necessitados.

Padre Marcio agradeceu aos diáconos pelo sim ao chamado de Deus, e aos familiares, de modo especial às esposas e aos filhos, que também participam do ministério, não diretamente, mas contribuindo para que os diáconos deem seu testemunho de amor a Cristo e amor a Igreja.

O sacerdote agradeceu também aos formadores e ao povo de Deus, incentivando-os a rezarem pelas vocações, para que a missão continue sempre viva, como enviados pelo Senhor a anunciar e testemunhar. “O testemunho começa em sua casa – destacou o padre, amando mais a sua esposa, amando mais o seu esposo, amando mais os seus filhos, amando mais os seus pais, o amor começa lá em casa. A missão também é na comunidade, na escola, no trabalho, ou seja, em todos os lugares somos missionários.”

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Ernani Roberto

Os diáconos permanentes da Arquidiocese de Londrina e suas esposas participaram, nos dias 21, 22 e 23 de julho, da sua formação canônica. O momento foi conduzido pelo Pe. Alexandre Boratti Favretto da Diocese de Limeira (SP) que trabalhou o tema: Teologia da Graça e sua atualização pastoral, no Centro de Espiritualidade Monte Carmelo.

A formação foi baseada em seis pontos fundamentais da Teologia da Graça: 1) noções fundamentais, 2) fundamentação bíblica (Antigo e Novo Testamento), 3) extra-ecclesiam (existe salvação fora da Igreja), 4) universalidade da graça, 5) diálogo intra e extra-ecclesiam e 6) a presença da religião nos novos espaços (mídias sociais).

“Percebemos que a graça é relação, encontro com Deus. Deus está presente em tudo, não nos obriga a nada, mas nos chama a ser como Ele, assim Ele se autocomunica intensamente conosco. Ele nos interpela para nossa abertura à sua graça” comentou Pe. Alexandre.

Padre Alexandre destacou que Deus não desiste de nós, está sempre nos convidando a abrir o coração a Ele.

O evento também contou com outros momentos como a Santa Missa, Liturgia das Horas, refeições, partilha dos trabalhos pastorais e no sábado à noite, um momento somente de conversa sobre as luzes e sombras do diaconato permanente, quando os diáconos puderam partilhar sobre as vivências em suas comunidades.

Pascom arquidiocesana

Na quinta-feira, 10/08 às 20h o arcebispo dom Geremias Steinmetz celebrará na Paróquia Santa Cruz do Decanato Norte a Santa Missa em honra ao padroeiro dos diáconos, São Lourenço. Estão convidados todos os padres, diáconos e o povo de Deus de nossa arquidiocese.

Participe!

Paróquia Santa Cruz – Decanato Norte
Rua Wilson Gonçalves Brandão, 535, Con.j Luiz de Sá, Londrina, PR
Data: 10/08 – quinta-feira
Horário: 20h

No dia 11 de março, os diáconos permanentes da arquidiocese participaram de sua primeira formação do ano, ministrada pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, no Centro Pastoral Jesus Bom Pastor. O encontro foi aberto também à participação das esposas. A primeira formação do ano é sempre conduzida pelo arcebispo, que, em 2023, tratou sobre a reflexão do Sínodo: “Comunhão Participação e Missão”, a partir do Etapa Continental que ele fez parte em Brasília nos dias 6 a 10 de março, reunindo representantes da Igreja dos países do Cone Sul. Esse encontro teve também a participação de cinco diáconos permanentes, entre eles o presidente da Comissão Nacional dos Diáconos (CND), diácono Francisco, da Arquidiocese de Manaus.

A espiritualidade do Sínodo fala em “alargar a tenda” para conseguirmos nos encontrar com todos, destacou dom Geremias. Com maior abertura um espaço que, por exemplo, é ampliado em 4m², quantas pessoas a mais caberiam, quantas pessoas diferentes dentro do mesmo local, continua.

A Palavra de Deus como experiência iluminadora leva ao diálogo e, consequentemente, à participação. O Sínodo também caminha, nas palavras do Papa Francisco, para uma Igreja em saída, em estado permanente de missão, ir ao encontro do outro, a espiritualidade do abraço, ou seja, a tenda alargada é uma Igreja itinerante, que pode estar em qualquer lugar. Como Igreja, a opção preferencial é pelos pobres e mais necessitados e pela abertura do diálogo com o diferente. O arcebispo também apresentou a síntese das 183 dioceses brasileiras.

No final dom Geremias deixou uma reflexão aos diáconos: “como agir para ser mais sinodal?”

Foi apresentado também o Fundo de Auxílio Fraterno dos diáconos, que consta no regulamento da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos, no título IV do documento.

Diácono Anderson Okada

Fotos: Guto Honjo

Nos dias 11, 12 e 13 de novembro, diáconos permanentes da arquidiocese, junto com suas esposas, fizeram seu retiro canônico anual. Os momentos de formação e espiritualidade foram conduzidos por dom Andherson Franklin Lustosa de Souza, bispo auxiliar de Vitória (ES), sobre o tema: “O caminho de discipulado missionário, sobre a comunidade e a missão”. Ao todo participaram 85 pessoas, 64 diáconos e 21 esposas.

“O ponto de partida é reconhecer, a partir do capítulo 13 de Mateus, a diferença daquele que se torna discípulo e aquele que ainda está escutando o Mestre, está na multidão, e a necessidade de fazer esse passo no caminho do discipulado, um caminho que nos leva para dentro da própria comunidade com tudo aquilo que a comunidade tem dos dons e dos carismas próprios do espírito”, explicou dom Andherson, que é mestre em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana.

O bispo conduziu a reflexão com passagens bíblicas a partir da realidade de cada diácono. Temas como chamado, intimidade com o Mestre, comunidade, Palavra de Deus e o serviço estiveram entre os abordados por dom Andherson ao longo do encontro, que contou com momentos de silêncio e oração pessoal. “Mais do que nós falarmos, a Palavra de Deus deve falar. Aquilo que nós estamos vendo hoje no Sínodo. O Papa fala do Espírito que nos fala e nos fala por meio da Palavra e por isso essa escuta atenta, localizada, historicamente situada. Ou seja, localizada na comunidade de cada um, no ministério de cada um. Historicamente situada, ou seja, neste momento em que estamos. É extremamente importante sabermos para onde vamos e como devemos exercer o ministério, no caso deles, como diáconos e obviamente suas família”, destaca.

Retiro

Dom Andherson compara o momento de retiro com  a passagem da transfiguração de Jesus, acompanhado de seus três amigos mais próximos, Pedro, Tiago e João. “Subir a montanha sagrada, ali o Senhor se transfigura, nos fala ao coração, faz o chamado, nos envia de novo para a missão, nos alimenta com a Palavra. Então subir a montanha sagrada, retirar-se, é fundamental, principalmente numa situação como esta que nós vivemos cheios de demandas, porque, se não fizermos, nós seremos absorvidos e vamos acabar nos perdendo naquilo que é a demanda do dia a dia, principalmente dentro da própria Igreja.”

Orações

Por fim, dom Andherson pede a todos que rezem por ele. “Em todos os lugares, todas as comunidades maiores ou menores onde eu vou, eu peço sempre, por favor rezem por mim. Não gastem muito tempo com este irmão bispo de vocês, mas falando meu nome diante de Deus, com certeza Ele sabe o que eu preciso”, conclui dom Andherson.

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Diácono Anderson Sadamo Okada

No dia 29 de setembro, 17 aspirantes ao diaconato permanente da Arquidiocese de Londrina que serão ordenados em meados de outubro fizeram o rito do juramento de fidelidade e profissão de fé, em celebração presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz no Santuário Eucarístico Mariano. Estiveram presentes o padre Marcio França, assessor dos diáconos, e os diáconos Moacyr Doretto, coordenador da escola diaconal, e Oswaldo Pechin, coordenador dos diáconos. Essa é a última etapa antes da ordenação diaconal

O rito refere-se ao compromisso solene, pessoal, pronunciado em público com uma fórmula específica a fim de expressar a fidelidade com que se irá exercer o ministério e a comunhão com a missão da Igreja, que será continuada a partir do serviço assumido.

Ao mesmo tempo, acrescenta-se a profissão de fé. Desde seu início, a Igreja professou a fé no Senhor crucificado e ressuscitado. “Estamos nos unindo ao que a Igreja sempre professou”, explicou dom Geremias na homilia. “Lideranças, bispos, padres, diáconos, fazem uma profissão solene de fé, porque aceitaram o chamado de serem testemunhas. Não temos mais a liberdade, digamos assim, de negar a fé, porque diante de Deus, eu estou dizendo que quero me juntar aos milhares que na história se juntaram [à Igreja de Jesus Cristo]”, destaca o arcebispo.

A ordenação dos 17 aspirantes ao diaconato permanente de nossa arquidiocese será no dia 22 de outubro, às 15h, na Catedral Metropolitana de Londrina, com transmissão ao vivo pelas redes sociais.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Juliana Mastelini Moyses

Na noite da quarta-feira, 10 de agosto, festa de São Lourenço, diácono e mártir, 17 aspirantes ao diaconato permanente da Escola Santo Estevão da Arquidiocese de Londrina foram admitidos às Ordens Sacras. O rito aconteceu, pela primeira vez, na Paróquia Santo Antônio de Cambé, que está celebrando o Jubileu dos 80 anos de vida, história e missão. Antes da ordenação, os candidatos a diáconos permanentes passam por três ritos: Acolitato, Leitorato e, por último, a Admissão às Ordens Sacras.

A missa foi presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz e concelebrada por 11 padres da Arquidiocese de Londrina e da Diocese de Campo Mourão. Dos 70 diáconos que atuam no território arquidiocesano, a maioria esteve presente. O padre Márcio França, assessor dos diáconos e diretor da Escola Diaconal, conduziu o cerimoniário. Ele lembrou que já são 20 anos de diaconato na Igreja Particular de Londrina e anunciou que os novos diáconos serão ordenados no dia 22 de outubro, na Catedral.

Na homilia, dom Geremias destacou que em 2022, a Igreja de Londrina está vivendo muitos momentos de festa e de alegria. “Ordenamos, recentemente, seis padres, em poucos meses vamos ordenar mais alguns seminaristas e, vocês, 17 diáconos. Não bastasse isso, recebemos o presente de ordenarmos bispo um de nossos padres”, destacou. Monsenhor Marcos José dos Santos, do clero londrinense, nomeado pelo Papa Francisco bispo de Cornélio Procópio (PR), será ordenado no sábado, 13 de agosto, na Catedral de Londrina.

O arcebispo concluiu a pregação salientando que “receber a Sagrada Ordem da Admissão é o momento em que a Igreja acolhe e o candidato manifesta a Deus a vontade de se entregar ao serviço da Igreja”. O diácono é o ministro ordenado para o serviço da Palavra, da caridade e da liturgia, explica o Documento de Aparecida (2007).

O rito teve início com a apresentação dos candidatos e prosseguiu com a consagração ao serviço da Igreja. Após o envio, equipe de celebração, diáconos e aspirantes seguiram em procissão até o pátio da paróquia. Encerrando, houve uma recepção no salão paroquial, oferecida pela paróquia anfitriã.

Os 17 aspirantes ao diaconato permanente que receberam a admissão às ordens sacras são: Adenaldo R. Santos, Amarildo P. Lopes, Anderson S. Okada, Cícero S. Costa, Davi Marana, Ivan M. S. Rodrigues, José A. Oliveira, José H. Cavicchioli, José R. Mantovani, José V. Garcia Júnior, Leandro L. Lobato, Marcos A. Pessarolli, Osmar J. Assis, Paulo R. Amaro, Renato J. Soares, Ronaldo F. Braz, Sidimar L. Pereira.

São atuantes em pastorais de paróquias dos diversos decanatos da Arquidiocese de Londrina.

Local

O pároco, padre Cristiano de Jesus, SAC, explicou que, em ocasiões anteriores, a cerimônia de admissão às ordens sacras foi realizada em outras paróquias e, desta vez, a “escolha se deu em homenagem ao ano jubilar e por conta da igreja ser espaçosa, podendo acomodar bem os candidatos, seus familiares e demais convidados. Além do mais, vários deles são cambeenses”.

Sérgio Marchese
Pascom Paróquia Santo Antônio, Cambé

Fotos de destaque: Terumi Sakai

Fotos: Edna Vieira, Clóvis Diniz e Terumi Sakai

Nos dias 22, 23 e 24 de julho, foi realizada a formação permanente dos diáconos da Arquidiocese de Londrina, na Casa de Retiros Emaús. Participaram também os aspirantes ao diaconato da arquidiocese que estão concluindo a formação na Escola Santo Estevão e em outubro serão ordenados diáconos.

A formação foi dirigida pelo padre Cesar Braga, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Decanato Oeste, e tratou sobre o tema Sacramentos a partir do Código de Direito Canônico e outros documentos da Igreja, como Evagelii Gaudium e Amoris Laetitia.

O padre explicou que os diáconos precisam se dedicar a evangelizar a partir da história da salvação e o anúncio do querigma. Desta forma, as pessoas que buscam e querem receber os sacramentos, terão uma vida transformada pelas graças dispensadas pelos sacramentos.

Os sacramentos não são eventos sociais, destacou padre Cesar, que muitas vezes são buscados por um desejo dos pais dos noivos. Muito mais que receber o sacramento é vivê-lo no dia a dia o com nossas vidas, ou seja, ser testemunho vivo das graças dispensada por eles.

A questão do discernimento também foi trabalhada durante toda a formação, visto que hoje a Igreja busca escutar mais seus fiéis para que possa discernir melhor cada situação que chega às comunidades, levando, assim, as pessoas a conhecerem o amor salvador de Jesus.

Anderson Okada
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Guto Honjo e Anderson Okada

No final de semana dos dias13, 14 e 15 de agosto, a Escola Diaconal Santo Estêvão, da Arquidiocese de Londrina, retomou suas formações presenciais. As aulas presenciais estavam suspensas desde o início de 2020, seguindo as orientações estaduais e arquidiocesanas. “Os 20 aspirantes que estão matriculados na Escola Diaconal iniciaram em fevereiro de 2016 e deveriam ter terminado a formação em dezembro de 2020. Desta forma, o que era para ser realizado em cinco passou para seis anos”, explica o diácono Moacyr Doretto, coordenador da escola. Desde janeiro deste ano os encontros estavam sendo on-line. Visto que todos os aspirantes já tomaram a primeira dose da vacina, optou-se por iniciar as formações presenciais.

 

A formação de retorno ao presencial tratou sobre a Literatura Joanina, ministrado pelo o padre Hallisson Parro, da Diocese de São José do Rio Preto, Mestre em Teologia Bíblica. De forma dinâmica, o padre abordou os escritos e a teologia de São João, o discípulo amado, aquele que tem comunhão íntima com o Salvador, que é o que os diáconos precisam ter: intimidade com Jesus. Por outro lado, existem também os discípulos que precisam ter uma experiência pessoal com Jesus, como São Tomé, que teve sua experiência pessoal com o crucificado.

 

O coordenador da escola explica que a retomada presencial foi um desafio e teve que seguir alguns cuidados, como evitar a aproximação das pessoas, a readequação da disposição da sala de aula, os momentos de alimentação e, principalmente, nos intervalos quando acontece a maior interação pessoal entre os aspirantes.

 

A previsão é que os 20 aspirantes ao diaconato terminem a formação no mês de dezembro deste ano. Restam duas disciplinas que serão ministradas em setembro e outubro. “Até dezembro, a Escola Diaconal irá organizar laboratórios de formações relativas às celebrações da Palavra, sobre bênçãos, dos Sacramentos do Batismo e Matrimônio, bem como das práticas litúrgicas onde o diácono tem seu espaço”, explica diácono Moacyr.

 

Até dezembro, a escola deve entregar ao arcebispo dom Geremias Steinmetz as avaliações que foram realizadas na formação acadêmica, parecer sobre o aspirante, carta do pároco, carta de anuência da esposa, e o relatório dos escrutínios (consulta ao CPP – Conselho Pastoral Paroquial – ou CPC – Conselho Pastoral Comunitário) das paróquias sobre o aspirante. “De posse deste material compete, exclusivamente, ao arcebispo a decisão da sequência ou não do processo de ordenação diaconal. Os aspirantes estão cientes, desde o primeiro dia de aula, em fevereiro de 2016, de que mesmo terminando a formação na Escola Diaconal não lhes está garantida a Ordenação Diaconal”, conclui.

 

Encontro
O arcebispo dom Geremias presidiu a Santa Missa no sábado, dia 14 de agosto. Além dos aspirantes, também participaram o diretor da Escola Diaconal Santo Estevão, padre Marcio França; o coordenador, diácono Moacyr Doretto; diácono Fernando Fernandes Junior; e o coordenador da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes (CAD), diácono Oswaldo Pechim.

 

O aspirante ao diaconato Anderson Okada conta da alegria do encontro, depois de praticamente um ano e meio sem atividades presenciais. “Conseguimos nos unir, formar de fato um corpo, participamos das missas, uma presidida por dom Geremias, no sábado, e outra no domingo presidida pelo padre Hallisson. Há quanto tempo não vivíamos essa experiência de discípulo amado ou do discípulo que faz a experiência pessoal com o Salvador, na missa conseguimos viver um pouco de cada”, destaca Anderson.

 

Pascom

Fotos: Anderson Okada

O documento, que entra em vigor neste dia primeiro de julho, apresenta normas para direcionar e organizar o trabalho diaconal

 

A arquidiocese tem, a partir deste mês, um novo documento que normatiza o trabalho dos diáconos nas paróquias e comunidades da Igreja de Londrina. Aprovado e promulgado pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, o novo Estatuto dos Diáconos Permanentes foi produzido depois de 20 anos da publicação do primeiro e busca dar suporte, organizar e direcionar o trabalho diaconal.

 

“O estatuto anterior era muito simples e tratava quase que exclusivamente de assuntos referentes à CAD (Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes) e suas funções”, destaca o diácono Osvaldo Pechim, coordenador da comissão dos diáconos. Além das questões sobre a comissão, o novo documento trata das funções dos diáconos e das orientações para a Escola Diaconal Santo Estevão, onde é realizada a formação dos futuros diáconos na arquidiocese e a formação permanente dos diáconos já ordenados.

 

Por isso, o estatuto tem uma dupla função, além de ser o instrumento oficial da arquidiocese sobre o diaconato permanente, à disposição de lideranças e comunidades, é também o instrumento que normatiza o funcionamento da Escola Diaconal Santo Estevão, explica o diácono Moacyr Doretto, coordenador da escola.

 

Segundo o assessor dos diáconos, padre Márcio França, o documento mostra a comunhão do trabalho dos diáconos com toda a Igreja. “Assegurará a estabilidade de orientações, a unidade indispensável ao corpo diaconal, com a consequente fecundidade deste ministério que já produziu bons frutos em nossa Igreja”, destaca.

 

Organização

O documento está dividido em três partes. A primeira trata sobre a tríplice função do diácono: a Diaconia da Palavra, a Diaconia da Liturgia e a Diaconia da Caridade. “Nesta parte do estatuto ditam-se diretrizes sobre a vida familiar, a vida social, a vida profissional, a vida espiritual e sacramental do diácono permanente, bem como de como deve ser o seu sustento. Ressalta a importância que tem a formação permanente na vida diaconal”, destaca o diácono Pechim, coordenador dos diáconos.

 

A segunda parte trata dos itens que dizem respeito à CAD (Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes), desde sua formação até como deve ser sua atuação junto ao corpo diaconal e sua interação com os demais órgãos ou membros da arquidiocese.

A terceira parte diz respeito à Escola Diaconal Santo Estevão (EDSE). O estatuto define que o padre que assume a função de assessor dos diáconos assume também a responsabilidade de acompanhar a Escola Diaconal, sendo denominado diretor da Escola Diaconal.

Trabalho pastoral

Para o arcebispo dom Geremias Steinmetz, o novo estatuto traz um realismo maior para o trabalho do diaconato permanente, abre para uma criatividade no trabalho e uma inserção mais profunda na realidade das paróquias. “Inserção nos problemas que as paróquias apresentam, especialmente na área social”, destaca.

 

O arcebispo explica que o diácono deve estar presente onde as pessoas mais precisam, não apenas na questão litúrgica, que é importante, mas especialmente na questão da organização social. “A caridade é uma questão importante na missão do diácono, então os nossos diáconos precisam ter uma boa leitura da sociedade, uma boa leitura das dificuldades que o nosso povo vive hoje para poder agir na caridade e ajudar de fato o povo a se organizar, organizar as pessoas, organizar doadores, organizar voluntários, fazer que de fato isso possa ser um elemento importante na vida do nosso povo e no cumprimento da missão do diácono”, conclui dom Geremias.

 

Produção

O processo de produção do novo estatuto iniciou em março do ano passado, quando dom Geremias solicitou que fosse feita a reformulação do estatuto anterior, que fora publicado no episcopado de dom Albano Cavallin e havia sido reformulado durante o episcopado de dom Orlando Brandes.

 

A redação do novo texto teve como referência documentos da Igreja e estatutos de outras dioceses. Uma pesquisa realizada junto ao corpo diaconal também serviu para se ter uma visão geral da situação dos diáconos na arquidiocese. Em maio deste ano, o projeto do estatuto foi entregue ao arcebispo dom Geremias para sua apreciação e posterior promulgação.

“Foi um processo positivo e enriquecedor. Foram vários meses de trabalho, onde a Comissão dos Diáconos Permanentes teve a oportunidade de pesquisar e estudar os documentos referentes aos diáconos, extraindo as normas necessárias e elaborando outras para complementar ou responder algumas lacunas. Houve um amplo debate da Comissão que, a partir das fontes, pode aprofundar os fundamentos de cada artigo do estatuto”, conclui padre Márcio.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Foto de destaque: Flávia de Paula

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