Celebração no Santuário Nacional de Aparecida espera reunir mais de 30 mil pessoas

No dia 14 de julho de 2024, às 15 horas, o Santuário Nacional de Aparecida será o local de uma celebração especial em comemoração aos 50 anos do Caminho Neocatecumenal no Brasil. O evento contará com a presença de dom Orani João Tempesta, cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, dom Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo, diversos arcebispos, bispos, padres e aproximadamente 30 mil membros do Caminho Neocatecumenal vindos de todo o país.

Programação da Celebração

A celebração começará com a proclamação da Palavra e a pregação do Kerigma, conduzida pela equipe responsável pelo Caminho Neocatecumenal no Brasil: padre José Folqué, Raúl Viana e Tonha Cendán. Em seguida, dom Orani presidirá a Eucaristia.

História e missão do Caminho Neocatecumenal

Este evento celebra a presença e missão do Caminho Neocatecumenal no Brasil, que, após cinco décadas, está presente em mais de 100 dioceses, aproximadamente 500 paróquias com 1.800 comunidades em todo o país. Este itinerário de iniciação cristã pós-batismal está a serviço da Igreja para a Nova Evangelização, anunciando o amor de Jesus Cristo para todas as nações.

Ao longo dos anos, este anúncio tem transformado a vida de muitas pessoas que se abrem ao chamado do Senhor, resultando no surgimento de novas vocações: presbíteros, religiosas e famílias abertas à vida, conforme a Encíclica Humanae Vitae, de São Paulo VI.

O Caminho Neocatecumenal começou em 1964, na favela de Palomeras Altas, em Madri, Espanha, quando o pintor espanhol Kiko Argüello, após uma crise existencial e uma profunda experiência de conversão, decidiu viver entre os pobres para, no sofrimento deles, encontrar e contemplar Jesus Cristo.

Em Palomeras, Kiko conheceu a Serva de Deus Carmen Hernández. A pedido dos pobres, Kiko e Carmen começaram a anunciar o Evangelho, e os primeiros sinais de conversão surgiram quando essas pessoas responderam à Palavra de Deus. Assim, formou-se a primeira comunidade baseada na “Palavra de Deus, Liturgia e Comunidade” (Fruto das Constituições do Concílio Vaticano II: Dei Verbum, Sacrosanctum Concilium, Lumen Gentium e Gaudium et Spes).

Com a indicação do então arcebispo de Madri, dom Casimiro Morcillo, essa primeira comunidade começou a celebrar em uma paróquia próxima, e, aos poucos, esse itinerário de iniciação cristã se difundiu na Arquidiocese de Madri e demais dioceses em todo o mundo.  Em 1971, o presbítero italiano Mário Pezzi se juntou à equipe de Kiko e Carmen.


Para conhecer a história do Caminho Neocatecumenal, acesse: https://neocatechumenaleiter.org/pt-br/historia/ .

No Brasil, o Caminho Neocatecumenal começou em 1974, nos estados do Paraná e de São Paulo, nas dioceses de Umuarama (PR), Toledo (PR), Franca (SP) e Jaboticabal (SP). As primeiras comunidades foram formadas por duas equipes de catequistas itinerantes enviados pela equipe internacional responsável pelo caminho, Kiko Argüello e Carmen Hernández, que foram acolhidas pelos bispos das respectivas dioceses mencionadas.  

Apoio dos pontífices

No ano de 1974, o Papa Paulo VI, em uma audiência concedida às primeiras comunidades neocatecumenais, destacou a missão do Caminho: “Sabemos que em vossas comunidades vos esforçais todos juntos em compreender e desenvolver as riquezas do vosso Batismo e suas consequências pela vossa pertença a Cristo. Tal empenho vos leva a perceber que a vida cristã não é outra coisa senão uma coerência, um dinamismo permanente que deriva do fato de ter aceitado estar com Cristo e prolongar a sua presença e a sua missão no mundo (…) Viver e promover esse despertar é considerado por vocês como uma forma de catecumenato pós-batismal, que poderá renovar nas comunidades cristãs de hoje aqueles efeitos de amadurecimento e de aprofundamento que na Igreja primitiva eram realizados no período de preparação ao Batismo (…) O fato é que vós olhais para a autenticidade, para a plenitude, para a coerência, para a sinceridade da vida cristã. E isso tem um mérito grandíssimo, repito, que nos consola enormemente”. (Cf. https://www.vatican.va/content/paul-vi/it/audiences/1974/documents/hf_p-vi_aud_19740508.html).

Os sucessivos pontífices impulsionaram e reconheceram o Caminho como fruto e inspiração do Espírito Santo para ajuda da Igreja.

Em 1990, São João Paulo II escreveu na carta Ogniqualvolta: “Reconheço o Caminho Neocatecumenal como um itinerário de formação católica válida para a sociedade e para os tempos de hoje” e “desejo vivamente, portanto, que os irmãos no episcopado valorizem e ajudem – juntos com seus presbíteros – esta obra para a nova evangelização”. (Cf. https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/it/letters/1990/documents/hf_jp-ii_let_19900830_ogni-qualvolta.html)

Da mesma forma, Bento XVI acompanhou, sustentou e animou a expansão missionária do Caminho. Durante seu pontificado, em 2008, foram aprovados os Estatutos de maneira definitiva pelo Pontifício Conselho para os Leigos.

“Dou graças ao Senhor pela alegria de vossa fé e pelo ardor do vosso testemunho cristão. Graças a Deus! Agradeço-vos por tudo o que fazem na Igreja e no mundo”, disse o Papa Francisco na primeira audiência com os iniciadores e membros do Caminho, em 2014.(Cf. https://www.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/february/documents/papa-francesco_20140201_cammino-neocatecumenale.html)

O atual Pontífice enviou solenemente, em diversas ocasiões, famílias em Missão, presbíteros e novas “missio ad gentes” a lugares descristianizados do mundo.

Vocações

O Caminho Neocatecumenal produziu inúmeros frutos no Brasil, incluindo quatro Seminários Missionários Arquidiocesanos Redemptoris Mater em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belém do Pará. São mais de 100 seminários Redemptoris Mater no mundo, formando presbíteros missionários diocesanos para a Nova Evangelização.

Serva de Deus Carmen Hernández

O processo de beatificação de Carmen Hernández, coiniciadora do Caminho Neocatecumenal, foi oficialmente aberto em Madri, em julho de 2021. Carmen dedicou a vida à evangelização, deixando um profundo legado espiritual.

Desde o início do processo, inúmeros testemunhos sobre a vida e virtudes da Serva de Deus Carmen Hernández têm sido coletados, evidenciando seu amor por Cristo. O processo está na fase diocesano que visa reunir provas documentais e testemunhais sobre a vida de Carmen, reconhecendo sua santidade e influência na vida de muitos fiéis.

Caminho Neocatecumenal no Brasil
Assessoria de Comunicação

Fotos: Divulgação

A comunidade da Capela São Bonifácio, da Paróquia Santo Antônio, Decanato Sul, celebrou no dia 5 de junho, a festa do seu padroeiro. A missa foi presidida pelo pároco padre Daniel Alves Castro.

No dia 13, foi a vez da paróquia celebrar o padroeiro, Santo Antônio. A missa foi presidida pelo padre Alexandre Alves Filho, coordenador da Ação Evangelizadora da arquidiocese, concelebrada pelo padre Daniel Alves Castro, frei Avelino e frei Pedro.

Pascom

Fotos: Márcia Mendes

Nas programações para os meses de junho e julho, algumas comunidades da arquidiocese têm o costume de realizar as chamadas “missas sertanejas”. Existem muitas dúvidas em torno dessas missas, se são lícitas ou não. Por isso o arcebispo dom Geremias Steinmetz esclarece: elas podem acontecer desde que sigam as indicações da Igreja e respeitem a liturgia.

Rito
Concretamente, as missas sertanejas devem seguir o rito romano, presente no Missal; as leituras bíblicas, previstas no Lecionário; e os cânticos utilizados devem ser litúrgicos. A caracterização como “sertaneja” fica a cargo dos instrumentos que podem ser utilizados para acompanhar as músicas e a simbologia que pode estar presente na missa. “Nós não temos um rito diferente para a missa sertaneja. O rito da missa sertaneja é o mesmo, é o rito do Missal Romano, não existe outro. Nós não podemos agir, em termos de ritualidade, fora daquilo que a Igreja nos orienta e que é o oficial, através do Missal Romano”, explica o arcebispo. Símbolos do universo sertanejo também podem ser usados na ornamentação, como instrumentos de trabalho do campo e frutos da terra.

Músicas e instrumentos
As músicas utilizadas nas missas devem ser litúrgicas, com letras e melodias adequadas para a Santa Missa, a qual celebra o mistério da morte e ressurreição de Cristo. Dom Geremias explica que não há problema em se utilizar instrumentos como acordeom, viola, violão, ou até mesmo instrumentos de percussão, que remetem ao universo sertanejo. O problema são as melodias utilizadas de músicas sertanejas seculares que vão contra o espírito litúrgico.

Cantos com melodias profanas
“Muitas vezes utiliza-se [nas celebrações] melodias que são de músicas sertanejas, como Chico Mineiro, Berrante de Ouro, e tantas outras. Isso não pode acontecer!. Isso vai totalmente contra o espírito litúrgico, porque são músicas de festas, de bailões, nós não podemos fazer isso na liturgia”, explica.

O arcebispo destaca que essas músicas desviam a atenção litúrgica e a participação ativa a que a liturgia deve levar, remetendo a um ambiente totalmente diferente do que é o ambiente litúrgico, e que não condiz com o mundo da liturgia. “A melodia gera muita participação. Então não podemos ter uma melodia que destoe da liturgia.”

O assessor da Pastoral da Música, padre Rodolfo Trisltz, acrescenta que a incorporação de elementos folclóricos, como instrumentos e estilos musicais típicos, pode enriquecer a vivência religiosa das comunidades, promovendo uma maior identificação e participação dos fiéis, mas é preciso cuidado. “É necessário fazê-lo com prudência e discernimento, garantindo que a música esteja em consonância com a natureza sagrada do culto”, fala o padre.

O que é inculturação na liturgia?
O que se chama de inculturação na liturgia nada mais é do que a inserção de elementos culturais locais e regionais nas práticas litúrgicas. “Nesse sentido, o uso de instrumentos como o violão e a viola, que são típicos da cultura rural e sertaneja, pode trazer uma conexão mais profunda com a identidade cultural e religiosa das pessoas que vivem nessas áreas.”

Porém, tudo que se faz na liturgia deve necessariamente preservar a integridade e a essência dos ritos e orações litúrgicas, com cuidado e discernimento. “É necessário encontrar um equilíbrio entre a valorização das expressões culturais locais e a fidelidade aos princípios e normas litúrgicas estabelecidas pela Igreja”, destaca.

Cuidado que se deve ter não só nas missas sertanejas, mas em todas as celebrações, pois toda música utilizada na liturgia, seja folclórica ou de qualquer outro estilo, precisa estar em sintonia com o caráter sagrado do momento celebrativo, “transmitindo uma mensagem de fé, adoração e comunhão com Deus”,  finaliza padre Rodolfo.

Juliana Mastelini Moyses

Pascom Arquidiocesana

Foto: Cathopic

Neste sábado, dia 19 de novembro, a Igreja de Londrina celebra a abertura do 3º Ano Vocacional do Brasil, durante a Santa Missa de ordenação diaconal dos seminaristas Jefferson Bassetto, Ricardo Campanuci e Sidnei de Jesus Izzo Junior, presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz.

Com o tema “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33), o Ano Vocacional se estende até 26 de novembro de 2023. A data escolhida para abertura e encerramento é a solenidade de Cristo Rei, que marca o encerramento do ano litúrgico e o dia nacional dos cristãos leigos e leigas.

O objetivo principal do Ano Vocacional é “promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações, como graça e missão, a serviço do Reino de Deus”.

O Ano Vocacional também celebra os 40 anos do 1º Ano Vocacional do Brasil, vivenciado em 1983, além de ser uma oportunidade de fortalecer o compromisso de cristãs e cristãos com o chamado à vida e um olhar atencioso para todas as vocações.

Missa na Catedral o dia 10 de julho

Missionárias Claretianas promovem intensa programação que marca os 42 anos da morte da Serva de Deus Madre Leônia Milito

Durante o mês de julho, celebrações em toda arquidiocese lembram os 42 anos da morte da Serva de Deus Madre Leônia Milito, ocorrido no dia 22 de julho de 1980. O povo londrinense reza para que Madre Leônia seja a futura santa londrinense, seu processo de beatificação está em andamento no Vaticano. Este ano marca a retomada das grandes celebrações pela morte de Madre Leônia, depois de uma pausa por causa da pandemia.

O ponto alto dessas celebrações será o retorno à tradicional caminhada Madre Leônia, no dia 31 de julho, em sua 7° edição, e terá início às 5h30 da manhã, partindo do Santuário Eucarístico Mariano, com alguns pontos de parada para uma reflexão e a Santa Missa às 9h na Capela Santa Helena, no Jd. João Turquinho, presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz.

O ponto de chegada da caminhada será o local onde Madre Leônia faleceu, em decorrência de um acidente de carro em 22 de julho 1980, na BR-369, próximo a Cambé, onde hoje existe uma Capelinha intitulada Nossa Senhora do Caminho. “Madre Leônia faleceu a caminho, pois ela era uma missionária sempre a caminho, procurando levar em todo lugar a Palavra de Deus. E Deus a colheu na estrada”, explicam as irmãs claretianas.

A chegada é prevista para as 11h30, com um envio missionário, levando para a vida de todo dia, a proteção de Deus por intercessão da serva de Deus Madre Leônia e o empenho de sermos também nós missionários do Evangelho, como ela foi durante toda a sua vida.

O lema escolhido para este ano está em sintonia com a Igreja: Caminhar com Madre Leônia em uma Igreja Sinodal. Tornar-se uma Igreja sinodal significa caminhar juntos/juntas. Abrir-se aos outros, dialogar, refletir e discernir e dar os passos necessários. O caminho se faz caminhando. Madre Leônia sempre caminhou com a Igreja e hoje ela nos convida a participar com fé, esperança, sabedoria e amor. Sabedoria que consiste em responder ao convite do Senhor, deixando-nos conduzir pelo Espírito, em comunhão com os irmãos e com toda a criação, construindo o futuro que é o sonho de Deus para a humanidade.

Tríduo nas paróquias

Toda a Igreja de Londrina está convidada a participar nas paróquias ou rezando em sua própria casa, invocando a intercessão da Serva de Deus e, sobretudo, procurando refletir sobre seus escritos para crescer na vida cristã e missionária. O texto do tríduo foi enviado a todas as paróquias da arquidiocese.

No dia 10 de julho, as missionárias claretianas tiveram a alegria de participar de todas as celebrações na Catedral de Londrina, quando Madre Leônia esteve presente em nossas orações, nas reflexões feitas pelo presidente da celebração, padre Wendel Perre dos Santos, vigário da Catedral, e com os cantos do Coral Madre Leônia na Missa das 10h30. Com as palavras de Deus e de Madre Leônia, fomos convidados a viver na Santidade de vida com Bondade e Alegria.

Próximas celebrações

No Santuário Eucarístico Mariano, em todas as quintas-feiras, celebra-se o tríduo de orações, às 16h, seguido da missa. No domingo, 24, a celebração será às 17h.

Na Capela Mãe da Divina Providência, da Paróquia São Vicente de Paulo, o tríduo está sendo celebrado nos dias 19, 21 (às 19h) e encerra no dia 23 às 17h30.

Toda a Igreja de Londrina está convidada a participar nas paróquias ou rezando em sua própria casa, invocando a intercessão da Serva de Deus e, sobretudo, procurando refletir sobre seus escritos para crescer na vida cristã e missionária. O texto do tríduo foi enviado a todas as paróquias da arquidiocese.

No dia 10 de julho, as missionárias claretianas tiveram a alegria de participar de todas as celebrações na Catedral de Londrina, quando Madre Leônia esteve presente em nossas orações, nas reflexões feitas pelo presidente da celebração, padre Wendel Perre dos Santos, vigário da Catedral, e com os cantos do Coral Madre Leônia na Missa das 10h30. Com as palavras de Deus e de Madre Leônia, fomos convidados a viver na Santidade de vida com Bondade e Alegria.

Madre Leônia

Madre Leônia veio ao Brasil como missionária em 1954 e chegou em Londrina no dia 31 de julho de 1957. Seu processo de beatificação encontra-se em andamento no Vaticano. Madre Leônia tinha convicção profunda que, em comunhão com a Igreja, era possível fazer muitas coisas, mas a principal ação que o Senhor esperava dela e de nós hoje, era a acolhida dos seus dons e graças, a correspondência ao seu amor, santificando-se. Uma santidade, definida em seu diário, que não é senão amor. O amor que o Espírito Santo derramou em seu coração, alimentado pelo próprio Cristo e doado aos irmãos. Isso lhe dava a convicção que: “Ser missionária é ser santa”.

Sobre a Caminhada Madre Leônia

Durante o percurso o grupo contará com carros de apoio, assistência sanitária, banheiros, pessoas voluntárias para prestar ajuda, “tudo o que é necessário para tornar essa caminhada uma bela e profunda experiência de fé”, dizem os organizadores.

Os participantes poderão contar ainda com veículos (carros e ônibus) para trazê-los de volta até o ponto de partida. Quem precisar do serviço deve avisar à organização no momento da inscrição, que deve ser feita pelos seguintes telefones e WhatsApp: (43) 99654-5580 (Ir. Maria do Carmo) ou (43) 99658-2869 (Ir. Zenaide).

Beatificação de Madre Leônia

Peçamos juntos pela beatificação da Serva de Deus Madre Leônia. Seja você também um divulgador desta causa! Rezemos também pela Congregação das Missionárias Claretianas que seguem o mesmo ideal missionário da fundadora Madre Leônia e hoje estão em 17 países, nos cinco continentes, levando uma palavra de vida e de esperança e, sobretudo, servindo os mais necessitados, pois seu desejo era servir os pobres mais pobres.

Madre Leônia viveu na atual Casa da Memória, hoje museu, um lugar muito importante para a história da congregação e de Londrina que é aberta para visitação e para oração. Se você não conhece agende um horário com sua família: (43) 99654-5580 (Ir. Maria do Carmo) ou (43) 99658-2869 (Ir. Zenaide). Venha com seus amigos ou seu grupo paroquial neste mês dedicado a ela!

Congregação das Missionárias de Santo Antonio Maria Claret – Missionárias Claretianas

Fotos: Renilson Guimarães

Depois de dois anos de distanciamento, uma ação necessária para nos reconectar com Deus e com o próximo

A pandemia da COVID-19 trouxe inúmeras restrições e adaptações em todos os aspectos da sociedade. Não foi diferente nas igrejas. Missas e reuniões apenas on-line, comunhão espiritual, suspensão de atendimentos e atividades paroquiais e pastorais, enfim, muitas interrupções. Tivemos como aliada nestes tempos difíceis, a tecnologia. Com ela pudemos estar “perto”, de alguma forma, das celebrações e atividades realizadas em nossas paróquias, como as lives, terços, formações e novenas. A Igreja se fez nas casas, e sim, foram momentos de união e de exaltação da fé. Essa realidade tecnológica deverá permanecer e continuar a enriquecer nossa caminhada, mas se faz necessário voltar.

É nos encontrando com os irmãos, escutando a palavra, na graça da reconciliação, refletindo a homilia e recebendo a Eucaristia que mantemos o coração aquecido no amor do Senhor. Foi Deus quem nos sustentou nesses tempos desafiadores e agora nos alegramos em poder retomar às atividades tão necessárias em nossas comunidades. Estamos vivendo um tempo especial em nossa Igreja, o Tempo Pascal, e acabamos de viver a Páscoa do Senhor, que, após dois anos, tivemos a alegria de participar das programações tradicionais em comunidade.

Para o frei Wainer Queiroz, FMM, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, no Decanato Oeste, o Tempo Quaresmal fez ressoar um forte convite: “Agora, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração…” (Jl 2, 12). “Urge refletir dois aspectos dessa convocação do Senhor, desse VOLTAR. Primeiramente, o apelo que é próprio da Quaresma, voltar para o Senhor de todo coração, com as práticas quaresmais, jejuns, orações, esmolas e todos os exercícios benéficos para a nossa conversão.” O frei cita o exemplo das procissões de penitência, vias-sacras, que neste ano foram possíveis devido à baixa da pandemia.

Frei Wainer ainda chama a atenção para outro aspecto a ser refletido, “voltai para mim…” diz a Palavra de Deus, “seria um voltar não só de coração, mas, também fisicamente. Com a pandemia, tivemos que praticar o distanciamento social, que em muitos casos se transformou num verdadeiro isolamento social-comunitário.” Esse isolamento pode ter gerado uma reaproximação do núcleo familiar, mas causou um distanciamento e uma certa indiferença pelo outro que não fazia parte do núcleo familiar, causado pelas precauções e cuidados que deveriam ser tomados para com a COVID-19.

“O distanciar-se do outro, estabelecendo um fechamento e uma restrição ao pequeno grupo de relacionamentos presenciais, esse fechamento precisa ser superado nesse momento de retorno. É necessário se abrir ao próximo. Retornar às atividades gerais e também retornar à Igreja, já estamos percebendo a possibilidade concreta de um voltar a participar das missas, dos encontros, da vida cotidiana da comunidade de modo presencial; na alegria de reencontrar o irmão de comunidade”, reforça o frei. 

Como bem conhecemos a parábola do filho pródigo em Lc 15,11-32, podemos nos reconhecer nesse filho, claro que por motivos distintos, mas o Pai nunca nos abandonou, entendeu as nossas razões, ouviu nossas angústias e pedidos e agora nos espera ansioso de braços abertos. Cuidemos do nosso coração e não nos acomodemos, um cristão não pode se acomodar. Assim como precisamos continuar cuidando da nossa saúde, do trabalho, das pessoas que amamos, é necessário cuidar da nossa espiritualidade, nos reconectar com a mãe Igreja, tão rica nos ensinamentos que nos aproxima do plano de Deus.

Segundo o frei, a comunidade paroquial é um elo de comunhão e de ligação com Deus. Na comunidade reunida encontramos com o Senhor e com os irmãos de caminhada em direção a Deus. “Parece urgente retornar. É tempo de se encher de esperança, retomar as reuniões pastorais, projetos suspensos e olhar o próximo. Tudo com amor, com a certeza em Jesus de que novas coisas têm o Senhor para nós.”

E você, pronto para voltar ao encontro do Senhor?

Gisely Siena Leite
Pascom Arquidiocesana

Foto: Terumi Sakai

A Comissão Arquidiocesana dos Diáconos (CAD) celebra, hoje, sexta-feira, 3 de dezembro, a Missa em Ação de Graças pelos 20 anos de instauração do Diaconato Permanente na Arquidiocese de Londrina.
 
A missa será presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz às 20h na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, Decanato Centro.
 
Transmissão: Pascom Auxiliadora
 

Na última quinta feira, 27/08, na Capela Nossa Senhora da Paz foi realizada a Santa Missa em ação de graças pelos 35 anos de trabalho do Centro de Educação Infantil Irmãs de Betânia. A celebração foi presidida pelo Pe. Emanuel José de Paula, pároco da Paróquia Nipo-brasileira Imaculada Conceição, e concelebrada pelo Pe. Dirceu Reis, pároco da Paróquia São José Operário, Decanato Oeste.

 

A CEI IRMÃS DE BETÂNIA nessas mais de três décadas atendeu e acompanhou com responsabilidade e fé centenas de crianças e ainda hoje continua com seu trabalho de excelência na educação, acolhida e acompanhamento das crianças e suas famílias. A instituição no Bairro Nossa Senhora da Paz, zona oeste, é sinal visível do amor de Deus para com as crianças. E graças aos benfeitores ela continua administrando as dificuldades na esperança da construção de uma sociedade justa, solidária e da paz.

 

Parabéns à diretoria, aos gestores e todos os colaboradores pela dedicação, entusiasmo e afeto.

 

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Guto Honjo

A coordenadora arquidiocesana da catequese, irmã Angela Soldera, envia um comunicado a todas as decanas e formadores e formadoras da catequese sobre a celebração da Semana Santa deste ano. Leia na íntegra: 

 

Queridas (os) Decanas (os) formadores e formadoras,

 

Neste ano de 2020, nossa Semana Santa é excepcional. Não poderemos sair de nossas casas para participar, com a comunidade, da memória dos últimos passos de Jesus e da alegria da sua Páscoa. Mas como filhos e filhas de Deus, em Cristo, pelo batismo, podemos erguer a Ele o nosso coração, escutar e meditar a sua Palavra, partilhar o pão da nossa mesa em ação de graças, alegrar-nos com a presença de Jesus em nossas casas.

 

Encaminho, este material que também recebi e achei bem prático e profundo e que nos ajuda a rezarmos e celebramos o Mistério central da nossa fé.

 

Peço que encaminhem às coordenadoras paroquiais de Catequese com tempo para que possam enviar às famílias dos catequizandos .

 

A todos e todas desejo uma experiência rica de encontro com Deus e o seu Mistério Pascal

 

Ir. Angela Soldera
Coordenação Arquidiocesana de catequese
Londrina

 

Questões práticas

É importante que cada família organize um espaço na casa, em cada celebração com os símbolos propostos, sempre acendendo uma vela, tendo a bíblia para a leitura de um texto bíblico e como família fazermos a experiência deste mistério.

Sugerimos que organize:

 

Segunda feria – uma cruz, com um tecido roxo, em torno da qual a família se reúne e reze juntos o salmo 50 (51) da bíblia

Terça feira – Leitura orante do evangelho de Mc, 35-41 – acender uma vela, fazer a leitura, meditação e oração do texto bíblico;

Quarta feira – Rezar juntos a oração do Pai Nosso – e fazer preces espontâneas e a cada prece responder: Atendei-nos Senhor pelo vosso imenso amor.

 

Seguem os roteiros da Semana Santa e Tríduo Pascal:

Roteiro padra o Domingo de Ramos, memória da entrada de Jesus em Jerusalém: <clique aqui>

Roteiro para a Quinta-feira Santa, recordação da última Ceia do Senhor: <clique aqui>

Roteiro para a Sexta-feira Santa, memória da morte do Senhor: <clique aqui>

Roteiro para o Sábado Santo, memória da sepultura de Jesus: <clique aqui>

Roteiro para a Vigília Pascal, sábado à noite, vigília da Ressurreição: <clique aqui>

Roteiro para o Domingo de Páscoa, memória da Ressurreição de Jesus: <clique aqui>

 

Cinco paróquias da Arquidiocese de Londrina celebram o padroeiro São José no próximo dia 19 de março, feriado municipal em Jaguapitã e Rolândia. Celebrações incluem missa e procissão em honra ao pai de Jesus

 

 

Um santo silencioso, do qual não se conhece uma única palavra é reconhecido como o padroeiro universal da Igreja. Descrito na Bíblia como o homem justo, São José foi escolhido por Deus para criar seu Filho Único, Jesus. Esposo e pai, guardou e sustentou a Sagrada Família de Nazaré com o fruto do seu trabalho. Por isso é também padroeiro das famílias e dos trabalhadores.

 

A devoção ao santo é grande. Das 85 paróquias presentes na Arquidiocese de Londrina, cinco são dedicadas a São José: distrito de Irerê, distrito de Paiquerê, Jaguapitã, Rolândia e Jardim Leonor em Londrina, esta última especificamente dedicada a São José Operário. Todas celebram o dia do padroeiro, 19 de março, seja com uma programação religiosa ou festiva. A Revista Comunidade foi até a paróquia de Jaguapitã e a de Rolândia para escutar sobre essa devoção.

 

Celebrações ao padroeiro na Paróquia São José de Rolãndia

Como São José é padroeiro das duas cidades, dia 19 é feriado municipal. Em Rolândia a festa começa no dia 10 de março com a novena às 19h30. A cada dia esta trata sobre um tema diferente a respeito de São José. No dia 19, a primeira missa é às 7h da manhã, a seguinte às 15h, e a procissão e missa às 19h.  A festa ainda continua nos dias 20, 21 e 22, com shows, praça de alimentação, porco no rolete, sorteios e o 7º Caminho de São José, uma pedalada a partir das 7h no domingo, dia 22.

 

“É interessante porque a festa é uma redescoberta de São José. As pessoas têm um carinho muito grande. A devoção a Nossa Senhora ainda ganha, é imbatível, a cidade tem devoção muito importante a Nossa Senhora Aparecida, em seguida Nossa Senhora de Fátima e terceiro São José”, explica o pároco padre Joel Ribeiro Medeiros.

 

Feriado

No ano passado as paróquias de Rolândia se uniram para defender que o feriado do padroeiro se mantivesse no dia 19. Uma lei aprovada na câmara previa que se o feriado caísse nos dias de semana de terça a sexta-feira seria transferido para a segunda-feira. Por pressão dos padres e de toda comunidade, a lei foi revogada.

 

 

Procissão e missa marcam a celebração em Jaguapitã

 

Em Jaguapitã, São José é comemorado em duas datas: 19 de março a celebração religiosa e 26 de abril, depois da quaresma, dia festivo, com almoço e leilão de gado. A programação religiosa engloba uma procissão com a imagem do santo pelas ruas da cidade às 9h e logo em seguida a Santa Missa. Nos dias que antecedem a festa, 16, 17 e 18, o tríduo ao padroeiro traz a cada dia um tema sobre o pai de Jesus.

 

“É uma honra ter São José como nosso padroeiro, pela sua importância. Ele é o padroeiro da Igreja, esposo de Nossa Senhora e pai de Jesus”, conta Maria Helena Rossetto, coordenadora paroquial da Liturgia.

 

A procissão às 9h tem grande adesão das pessoas, principalmente dos devotos, explica Maria Helena. “É uma devoção mais singela, não tão aparente porque São José é um santo que não aparece tanto, mas tem um papel importantíssimo no plano de salvação, ele colaborou com o plano de salvação. Quem é devoto sente essa presença dele no silêncio, na humildade. O exemplo dele tem muito a ensinar”, comenta.

Celebração a São José na paróquia de Jaguapitã

 

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Juliana Mastelini Moyses