“Hoje surgiu a luz para o mundo: o Senhor nasceu para nós!”

Que a alegria deste dia contagie sua vida, sua família, seu trabalho, seus estudos e todos os seus caminhos.

Que a luz do Menino Deus seja seu farol no novo que se aproxima.

Um feliz e santo Natal para você e sua família!

Mais uma vez os bispos do Brasil, que se reúnem em unidade na CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), divulgam uma Mensagem ao Povo Brasileiro, em atenção ao momento que o nosso país atravessa. É o resultado da leitura que cada bispo faz da realidade na sua região e daquilo que pode perceber no seu Estado e também na nação. É um texto produzido a muitas mãos e com um forte senso de diálogo, de idas e vindas entre os participantes.

De fato, a mensagem começou a ser pensada no Conselho Permanente, on-line, que ocorreu no mês de março. Ali foram apresentadas várias opiniões, sugestões e elementos que não poderiam faltar numa mensagem como essa.

Um primeiro elemento é que ela deveria ser dirigida ao Povo Brasileiro e não apenas aos católicos, significando a atitude de diálogo e serviço ao mundo que a Igreja precisa ter. Assim ela se define: Igreja a serviço e em diálogo. Alguém logo ofereceu a sugestão que a mensagem deveria ter uma abertura com uma “constatação esperançosa” devido à “explosão de solidariedade” que o país viveu durante a pandemia. Deveria apresentar debilidades estruturais potencializadas pela COVID -19; ressaltar a grande oportunidade que a nação tem num ano eleitoral. Destaque para apelos e incentivos à participação, ao voto, às eleições, à defesa das instituições, a praticar a Boa Política, etc.

Outros temas sugeridos no processo de elaboração da nota: o compromisso do episcopado, o desmanche das políticas públicas, a defesa das instituições; a questão da justiça social e as pautas de costumes, etc. Portanto, apresento-lhes a MENSAGEM AO POVO BRASILEIRO PARA ESTE ANO DE 2022, que pode ser acessada pelo Qr Code ao lado. Que ela possa ser lida, analisada, estudada e, por fim, que ajude na construção de um país mais justo, fraterno, solidário e para todos.

“A esperança não decepciona” (Rm 5,5).

59ª. Assembleia Geral da CNBB

Conclamamos toda a sociedade brasileira a participar das eleições e a votar com consciência e responsabilidade, escolhendo projetos representados por candidatos e candidatas comprometidos com a defesa integral da vida, defendendo-a em todas as suas etapas, desde a concepção até a morte natural. Que também não negligenciem os direitos humanos e sociais, e nossa casa comum onde a vida se desenvolve. Todos os cristãos somos chamados a preocuparmo-nos com a construção de um mundo melhor, por meio do diálogo e da cultura do encontro, na luta pela justiça e pela paz.

Agradecemos os muitos gestos de solidariedade de nossas comunidades, por ocasião da pandemia e dos desastres ambientais. Encorajamos as organizações e os movimentos sociais a continuarem se unindo em mutirão pela vida, especialmente por terra, teto e trabalho. Convidamos a todos, irmãos e irmãs, particularmente a juventude, a deixarem-se guiar pela esperança e pelo desejo de uma sociedade justa e fraterna. Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, obtenha de Deus as bênçãos para todos nós.

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina

Revista Comunidade edição maio de 2022.
Palavra do Pastor é o artigo mensal do arcebispo dom Geremias Steinmetz na Revista Comunidade, a revista oficial da Arquidiocese de Londrina, que tem como patrocinadores:

ALVARO TINTAS
BELLA CONFORT
GRUPO METAUS
LIVROS E LIVROS
METRONORTE

PLATOMAC EMBREAGENS
SEBO CAPRICHO
RADIADORES SÃO FERNANDO
TINTAS LONDRES COLOR

Diante do momento que vivemos com relação à pandemia da COVID-19, o arcebispo dom Geremias Steinmetz publica nesta tarde a mensagem: Defesa da Vida e COVID-19, em que reforça a necessidade do autocuidado para a superação da pandemia. Na mensagem, dom Geremias destaca que as orientações sobre a pandemia publicadas pela Arquidiocese de Londrina no dia 18 de novembro de 2021 continuam válidas e que as casas de retiro estarão disponíveis para realização de encontros a partir de fevereiro. Leia a mensagem na íntegra:

 


MENSAGEM: DEFESA DA VIDA E COVID-19 – 21/1/2022

 

Prezados irmãos e irmãs. Recebam minha saudação em Cristo Jesus.

 

A Igreja segue firme em sua vocação de promover e defender a vida humana em todas as suas instâncias, muito especialmente a vida dos que sofrem e padecem.

 

Vivemos momentos muito exigentes devido à pandemia da COVID-19, que exigem de nós, tal qual em outros momentos da nossa história, essa fundamental preocupação com a vida humana. O Papa Francisco muito tem se manifestado, animando-nos para juntos não perdermos a paz e a esperança para vencermos a pandemia.

 

Faz-se necessário não abaixar a guarda! “Autocuidado” é o termo chave neste momento. Tomar consciência da nossa responsabilidade pessoal e social para assim não perder o controle. Originalmente utilizada na medicina preventiva, a expressão refere-se a ações que as pessoas realizam individualmente com o objetivo de preservar a saúde e/ou prevenir doença.

 

É o que devemos fazer: cuidar de nós mesmos. Higienizar frenquentemente as mãos com álcool, não retirar a máscara em lugares públicos, evitar aglomerações e, se aparecerem os sintomas da COVID-19, autoisolar-se. Aqui está o recurso para podermos superar a pandemia juntos.

 

O autocuidado é um passo definitivo para podermos contribuir com a diminuição da lotação nos postos de saúde e hospitais. Lembre-se que você não está “isolado” sozinho; muitos estão com você. Nós estamos com você!

 

Agradecemos também de forma especial a grande adesão que a população tem tido para com as vacinas, assim como também a dedicação e atenção para seguir as normas de higienização e não esmorecer na exigência com a qual devemos seguir e manter este processo de cuidado. Nós, como Igreja particular de Londrina, manteremos nosso firme propósito de continuar nosso caminho neste sentido.

 

Assim sendo, continuam válidas as orientações publicadas no dia 18 de novembro de 2021 em todas as paróquias e comunidades da Arquidiocese de Londrina.

 

As casas de retiro estarão disponíveis para realização de encontros a partir de fevereiro deste ano, seguindo rigorosamente os padrões de segurança solicitados. Grupos interessados devem entrar em contato com a Mitra Arquidiocesana de Londrina para consultar disponibilidade e agenda.

 

Londrina, 21 de janeiro de 2022

 

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano

 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulga nesta sexta-feira, 16 de abril, a mensagem do episcopado brasileiro que reunido, de modo on-line, na 58ª Assembleia Geral da CNBB, se dirigiu ao povo neste grave momento.

No texto, os bispos afirmam que diante da atual situação pela qual passa o Brasil, sobretudo em tempos de pandemia, não podem se calar quando a vida é “ameaçada, os direitos desrespeitados, a justiça corrompida e a violência instaurada”. Os bispos asseguram que são pastores e que têm a missão de cuidar. “Nosso coração sofre com a restrita participação do Povo de Deus nos templos. Contudo, a sacralidade da vida humana exige de nós sensatez e responsabilidade”, dizem. 

 

Na mensagem, os bispos reiteram que no atual momento precisam continuar a observar as medidas sanitárias que dizem respeito às celebrações presenciais. Reconhecem agradecidos que as famílias têm sido espaço privilegiado da vivência da fé e da solidariedade. “Elas têm encontrado nas iniciativas de nossas comunidades, através de subsídios e celebrações online, a possibilidade de vivenciarem intensamente a Igreja doméstica. Unidos na oração e no cuidado pela vida, superaremos esse momento”.

 

Os bispos afirmam que os três poderes da República têm, cada um na sua especificidade, a missão de conduzir o Brasil nos ditames da Constituição Federal, que preconiza a saúde como “direito de todos e dever do Estado” e que o momento exige competência e lucidez. “São inaceitáveis discursos e atitudes que negam a realidade da pandemia, desprezam as medidas sanitárias e ameaçam o Estado Democrático de Direito”, afirmam.

 

Fazem, ainda, um forte apelo à unidade das Igrejas, entidades, movimentos sociais e todas as pessoas de boa vontade, em torno do Pacto pela Vida e pelo Brasil: “Assumamos, com renovado compromisso, iniciativas concretas para a promoção da solidariedade e da partilha. A travessia rumo a um novo tempo é desafiadora, contudo, temos a oportunidade privilegiada de reconstrução da sociedade brasileira sobre os alicerces da justiça e da paz, trilhando o caminho da fraternidade e do diálogo. Como nos animou o Papa Francisco: “o anúncio Pascal é um anúncio que renova a esperança nos nossos corações: não podemos dar-nos por vencidos!”.

 

Confira o texto na íntegra:

 

MENSAGEM DA 58ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB AO POVO BRASILEIRO

Esperamos novos céus e uma nova terra, onde habitará a justiça. (2Pd 3,13)

 

Movidos pela esperança que brota do Evangelho, nós, Bispos do Brasil, reunidos, de modo online, na 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, de 12 a 16 de abril de 2021, neste grave momento, dirigimos nossa mensagem ao povo brasileiro.

Expressamos a nossa oração e a nossa solidariedade aos enfermos, às famílias que perderam seus entes queridos e a todos os que mais sofrem as consequências da Covid-19. Na certeza da Ressurreição, trazemos em nossas preces, particularmente, os falecidos. Ao mesmo tempo, manifestamos a nossa profunda gratidão aos profissionais de saúde e a todas as pessoas que têm doado a sua vida em favor dos doentes, prestado serviços essenciais e contribuído para enfrentar a pandemia.

O Brasil experimenta o aprofundamento de uma grave crise sanitária, econômica, ética, social e política, intensificada pela pandemia, que nos desafia, expondo a desigualdade estrutural enraizada na sociedade brasileira. Embora todos sofram com a pandemia, suas consequências são mais devastadoras na vida dos pobres e fragilizados.

Essa realidade de sofrimento deve encontrar eco no coração dos discípulos de Cristo[1]. Tudo o que promove ou ameaça a vida diz respeito à nossa missão de cristãos. Sempre que assumimos posicionamentos em questões sociais, econômicas e políticas, nós o fazemos por exigência do Evangelho. Não podemos nos calar quando a vida é ameaçada, os direitos desrespeitados, a justiça corrompida e a violência instaurada[2].

Louvamos o testemunho de nossas comunidades na incansável e anônima busca por amenizar as consequências da pandemia. Muitos irmãos e irmãs, bispos, padres, diáconos, religiosos, religiosas, cristãos leigos e leigas, movidos pelo autêntico espírito cristão, expõem suas vidas no socorro aos mais vulneráveis. Com o Papa Francisco, afirmamos que “são inseparáveis a oração a Deus e a solidariedade com os pobres e os enfermos”[3]. As iniciativas comunitárias de partilha e solidariedade devem ser sempre mais incentivadas. É Tempo de Cuidar!

Somos pastores e nossa missão é cuidar. Nosso coração sofre com a restrita participação do Povo de Deus nos templos. Contudo, a sacralidade da vida humana exige de nós sensatez e responsabilidade. Por isso, nesse momento, precisamos continuar a observar as medidas sanitárias que dizem respeito às celebrações presenciais. Reconhecemos agradecidos que nossas famílias têm sido espaço privilegiado da vivência da fé e da solidariedade. Elas têm encontrado nas iniciativas de nossas comunidades, através de subsídios e celebrações online, a possibilidade de vivenciarem intensamente a Igreja doméstica. Unidos na oração e no cuidado pela vida, superaremos esse momento.

Na sociedade civil, os três poderes da República têm, cada um na sua especificidade, a missão de conduzir o Brasil nos ditames da Constituição Federal, que preconiza a saúde como “direito de todos e dever do Estado”[4]. Isso exige competência e lucidez. São inaceitáveis discursos e atitudes que negam a realidade da pandemia, desprezam as medidas sanitárias e ameaçam o Estado Democrático de Direito. É necessária atenção à ciência, incentivar o uso de máscara, o distanciamento social e garantir a vacinação para todos, o mais breve possível. O auxílio emergencial, digno e pelo tempo que for necessário, é imprescindível para salvar vidas e dinamizar a economia[5], com especial atenção aos pobres e desempregados.

É preciso assegurar maiores investimentos em saúde pública e a devida assistência aos enfermos, preservando e fortalecendo o Sistema Único de Saúde – SUS. São inadmissíveis as tentativas sistemáticas de desmonte da estrutura de proteção social no país. Rejeitamos energicamente qualquer iniciativa que intente desobrigar os governantes da aplicação do mínimo constitucional do orçamento na saúde e na educação.

A educação, fragilizada há anos pela ausência de um eficiente projeto educativo nacional, sofre ainda mais no contexto da pandemia, com sérias consequências para o futuro do país. Além de eficazes políticas públicas de Estado, é fundamental o engajamento no Pacto Educativo Global, proposto pelo Papa Francisco[6].

Preocupa-nos também o grave problema das múltiplas formas de violência disseminada na sociedade, favorecida pelo fácil acesso às armas. A desinformação e o discurso de ódio, principalmente nas redes sociais, geram uma agressividade sem limites. Constatamos, com pesar, o uso da religião como instrumento de disputa política, justificando a violência e gerando confusão entres os fiéis e na sociedade.

Merece atenção constante o cuidado com a casa comum, submetida à lógica voraz da “exploração e degradação”[7]. É urgente compreender que um bioma preservado cumpre sua função produtiva de manutenção e geração da vida no planeta, respeitando-se o justo equilíbrio entre produção e preservação. A desertificação da terra nasce da desertificação do coração humano. Acreditamos que “a liberdade humana é capaz de limitar a técnica, orientá-la e colocá-la ao serviço de outro tipo de progresso, mais saudável, mais humano, mais social, mais integral”[8].

É cada vez mais necessário superar a desigualdade social no país. Para tanto, devemos promover a melhor política[9], que não se submete aos interesses econômicos, e seja pautada pela fraternidade e pela amizade social, que implica não só a aproximação entre grupos sociais distantes, mas também a busca de um renovado encontro com os setores mais pobres e vulneráveis[10].

Fazemos um forte apelo à unidade da sociedade civil, Igrejas, entidades, movimentos sociais e todas as pessoas de boa vontade, em torno do Pacto pela Vida e pelo Brasil. Assumamos, com renovado compromisso, iniciativas concretas para a promoção da solidariedade e da partilha. A travessia rumo a um novo tempo é desafiadora, contudo, temos a oportunidade privilegiada de reconstrução da sociedade brasileira sobre os alicerces da justiça e da paz, trilhando o caminho da fraternidade e do diálogo. Como nos animou o Papa Francisco: “o anúncio Pascal é um anúncio que renova a esperança nos nossos corações: não podemos dar-nos por vencidos!”[11]

Com a fé em Cristo Ressuscitado, fonte de nossa esperança, invocamos a benção de Deus sobre o povo brasileiro, pela intercessão de São José e de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.

Brasília, 16 de abril de 2021.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte – MG

Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler, OFM
Arcebispo de Porto Alegre – RS

1º Vice-Presidente

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima – RR

2º Vice-Presidente

Dom Joel Portella Amado
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro – RJ

Secretário-Geral da CNBB

 

[1] cf. Gaudium et Spes, 1.
[2] cf. CNBB, Mensagem ao Povo de Deus, 2018.
[3] Papa Francisco, Mensagem para o IV Dia Mundial dos Pobres, 2020.
[4] Constituição Federal, art. 196.
[5] cf. CNBB, OAB, C.Arn´s, ABI, ABC e SBPC, O povo não pode pagar com a própria vida,10 de março de 2021.
[6] cf. Papa Francisco, Mensagem para o lançamento do Pacto Educativo Global, 12 de setembro 2019.
[7] Papa Francisco, Laudato Si´, 145.
[8] Papa Francisco, Laudato Si´, 112.
[9] Papa Francisco, Fratelli Tutti, Cap. V.
[10] cf. Papa Francisco, Fratelli Tutti, 233.
[11] Papa Francisco, Mensagem 58ª. AG CNBB.

O Papa Francisco enviou uma mensagem de vídeo para o episcopado brasileiro reunido na 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB) desde a segunda-feira, 12 de abril. O Santo Padre optou por dirigir-se aos bispos do Brasil falando espanhol, razão pela qual pediu desculpas e justificou tratar-se de um idioma que argentinos e brasileiros entendem bem o “portunhol”.

 

Francisco estendeu carinhosamente, através dos bispos do Brasil, a mensagem também “a cada brasileiro e brasileira” e ao amado Brasil, país que em sua avaliação “enfrenta uma das provas mais difíceis de sua história”.

 

“Desejo, em primeiro lugar, manifestar a minha proximidade a todas as centenas de milhares de famílias que choram a perda de um ente querido. Jovens, idosos, pais e mães, médicos e voluntários, ministros sagrados, ricos e pobres: a pandemia não excluiu ninguém no seu rastro de sofrimento”, disse o chefe da Igreja Católica.

 

No vídeo, o Pontífice dirige uma mensagem de ânimo aos bispos brasileiros no contexto da celebração da Páscoa e da Ressurreição de Jesus Cristo. “O anúncio Pascal é um anúncio que renova a esperança nos nossos corações: não podemos dar-nos por vencidos! Como cantamos na sequência do Domingo de Páscoa: ‘Duelam forte e mais forte: é a vida que enfrenta a morte. O Rei da vida, cativo, é morto, mas reina vivo!’ Sim queridos irmãos, o mais forte está ao nosso lado! Cristo venceu! Venceu a morte! Renovemos a esperança de que a vida vencerá!”, disse.

 

O Santo Padre aponta, na mensagem, o caminho para superar o “momento trágico” da pandemia da Covid-19 no país. “A nossa fé em Cristo Ressuscitado nos mostra que podemos superar esse momento trágico. Nossa esperança nos dá coragem para nos reerguemos. A caridade nos impulsiona a chorar com os que choram e a dar a mão, sobretudo aos mais necessitados, para que possam voltar a sorrir. E a caridade nos impulsiona a nós como Bispos a nos despojar. Não tenham medo de despojar-se. Cada um sabe de que coisa… É possível superar a pandemia, é possível superar suas consequências”, afirmou.

 

O Sucessor de Pedro exorta os bispos a buscarem a unidade, deixando de lado as divisões e desentendimentos, e se encontrando no que é essencial: “Sempre Jesus! Nele está a nossa base, a nossa força, a nossa unidade”. O Chefe da Igreja disse que a missão da Igreja no Brasil, mais do que nunca, é “ser instrumento de reconciliação, ser instrumento de unidade (…). A Conferência Episcopal deve ser una neste momento, pois o povo que sofre é uno”, conclamou.

 

Francisco encoraja os bispos a não desanimarem frente aos desafios. “Porém sabemos que o Senhor caminha conosco: ‘Eis que estarei convosco, todos os dias, até o final dos tempos’ (Mt 28,20) – nos diz Ele. Por isso, na certeza de que ‘não nos deu um espírito de covardia, mas de fortaleza, de amor e moderação’ (2 Tim 1,7), deixemos “de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que nos envolve”, disse.

 

“Peço ao Senhor ressuscitado que esta Assembleia Geral produza frutos de unidade e reconciliação para todo o povo brasileiro e na Conferência Episcopal. Unidade que não é uniformidade, mas que é harmonia: essa unidade harmônica que somente o Espírito Santo confere. Imploro à Nossa Senhora Aparecida que Ela, como Mãe, fomente entre todos os seus filhos a graça de ser defensores do bem e da vida dos outros, bem como promotores da fraternidade”, conclui Francisco.

 

Veja, no vídeo abaixo, a mensagem que o Papa enviou especialmente para os bispos brasileiros reunidos na 58ª AG CNBB: 

 

“Vivamos olhando para o alto, vivamos olhando para as coisas de Deus.”

Neste vídeo o arcebispo metropolitano, dom Geremias Stenimetz, envia sua mensagem de Páscoa que alimenta a esperança no coração humana, a esperança da vida plena. Com a sua benção dom Geremias envia sua benção para as famílias, religiosos e religiosos, presbíteros e diáconos da Arquidiocese de Londrina. Feliz Páscoa!

 

 

 

Foto destaque Juliana Mastelini Moyses

Nesta quinta-feira, 21 de janeiro, os Grupos de Padres da Caminhada e Padres Contra o Fascismo, que reúne presbíteros de todos os Estados brasileiros, publicaram uma carta destinada às autoridades da Igreja Católica pedindo que “proíbam a circulação de informações falsas ou deturpadas por parte de canais católicos de televisão”.

 

A carta, intitulada “Basta de má informação nos chamados meios católicos de comunicação”, alerta para as “inverdades que alguns canais católicos disseminam”, confundindo a população, em especial a mais simples.

 

A carta cita também a pandemia do novo coronavírus, que já gerou mais de 212 mil mortes no Brasil. Afirma que a Igreja Católica tem se mostrado coerente e a serviço da vida, porém, alerta que “na contramão, pregadores católicos despreparados, quando não ideologizados, minimizem as medidas sanitárias básicas, como o uso de máscaras, a higienização das mãos, o distanciamento social, e indisponham as pessoas contra a única medida capaz de debelar o vírus, que é a vacina”.

 

Os padres encerram o texto pedindo um fim a essa situação, “ou a Igreja Católica cairá num descrédito imenso, numa sociedade que já a escuta muito pouco”, finaliza.

 

Leia a carta na íntegra:


BASTA DE MÁ INFORMAÇÃO NOS CHAMADOS MEIOS CATÓLICOS DE COMUNICAÇÃO

 

Nós, presbíteros dos Grupos Padres da Caminhada e Padres Contra o Fascismo, de todos os Estados do Brasil, sentimo-nos no grave dever de apelar às autoridades da Igreja Católica Apostólica Romana para que proíbam a circulação de informações falsas ou deturpadas por parte de canais católicos de televisão.

Há tempos estamos sofrendo com essas inverdades que alguns canais católicos disseminam, confundindo sobretudo o povo simples de nossas comunidades, que os escutam como se estivessem ouvindo o próprio Deus. Sabemos que, na era da comunicação eletrônica e das redes sociais digitais, as instituições tradicionais perderam seu poder de influência e de respaldo à verdade. Qualquer líder religioso que se serve das redes para transmitir suas mensagens, tem garantida a difusão de sua fala em escala geométrica.

Vivemos hoje uma situação em que pessoas que possuem escasso conhecimento sobre um assunto acreditam saber mais que os outros consistentemente preparados. Isso faz com que tomem decisões equivocadas e cheguem a resultados indevidos. A incompetência restringe sua capacidade de reconhecer os próprios erros. Estas pessoas apostam numa superioridade ilusória. Desta forma, o poder mágico da telecomunicação empodera quem nela aparece, sobretudo se arroga para si o falar em nome de Deus, de Jesus Cristo ou da Igreja. Pessoas visivelmente despreparadas falam com tanta convicção e arrogância sobre assuntos que não conhecem, que acabam por transmitir uma opinião absurda como se fosse a mais pura verdade.

Em contrapartida, pessoas muito capacitadas podem diminuir sua autoconfiança e sofrer de inferioridade ilusória. Estas pessoas, acostumadas à vigilância e à autocrítica constantes, podem pensar que não são tão capacitadas e passam a subestimar as próprias habilidades. No limite, chegam a acreditar que pessoas menos capazes são tão ou mais capazes do que eles.

Há canais e pregadores que, valendo-se do título de católicos e arvorando-se a defensores da ortodoxia, passam por cima da autoridade dos bispos locais, não sintonizam com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e mantêm uma comunhão mais formal do que afetiva e efetiva com o Papa Francisco. Não há instância externa a eles que os regule, avalie e se lhes contraponha quando necessário. Podem causar um mal irreparável tanto na transmissão das verdades da fé quanto na formação da opinião pública, e muitas vezes formam, com aquele meio de comunicação uma comunidade de pertencimento, que funciona como um referencial absoluto de suas informações, ideias, valores, convicções, comportamentos pessoais e sociais. 

Neste dramático tempo de pandemia, que já ceifou mais de 2.000.000 de vidas no mundo e mais de 212.000 no Brasil (nosso país, com 2,7% da população mundial, tem se mostrado responsável por 10% de óbitos por Covid-19 no planeta!) a Igreja Católica vem se colocando coerente e generosamente a serviço da vida. Basta ver as atitudes e os gestos do Papa Francisco e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e da REPAM.

Por isso, é inadmissível que, na contramão, pregadores católicos despreparados, quando não ideologizados, minimizem as medidas sanitárias básicas, como o uso de máscaras, a higienização das mãos, o distanciamento social, e indisponham as pessoas contra a única medida capaz de debelar o vírus, que é a vacina, como, aliás, vem fazendo sistematicamente o Presidente da República, com sua política irresponsável e genocida. Que conhecimento científico têm esses senhores para desautorizarem um conhecimento tecnicamente comprovado? Suas opiniões transmitidas como se fossem oráculos causam um dano incalculável em pessoas simples de nossas comunidades que os ouvem.

O povo católico que segue estes canais não pode ser prejudicado por quem para eles representa o próprio Jesus Cristo, que não veio para enganar, “roubar, matar e destruir” (Jo 10,9), mas – segundo suas próprias palavras na sinagoga de Nazaré – veio para anunciar a Boa Notícia aos pobres, proclamar a liberdade aos prisioneiros, dar visão aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos (cf. Lc 4, 18), para que “todos tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10, 10).

Precisamos dar um basta nisso, ou a Igreja Católica cairá num descrédito imenso, numa sociedade que já a escuta muito pouco. Esses canais provocam em muitos casos um desserviço à evangelização.

Padres da Caminhada e Padres Contra o Fascismo

21 de Janeiro de 2021.

Em sua primeira mensagem de 2021, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) defende que a vacina contra a covid-19 é um direito de todos os brasileiros. A vacinação, de acordo com os bispos, é compreendida como fato social, não individual, para alcançar metas indicadas pelos epidemiologistas.

 

“É uma questão de responsabilidade a rápida definição de estratégias para se começar imediatamente a vacinação”, defende o documento.

 

Segundo a presidência da CNBB, é imprescindível que todos caminhem juntos, solidariamente, sem exclusões para a erradicação da covid-19 do mapa do Brasil. “Não se vence uma pandemia isoladamente”, reforçam os bispos. “O novo que buscamos neste ano de 2021 requer a união de todos os cidadãos de boa vontade”, afirmam.

 

As vidas perdidas, segundo o texto, não podem simplesmente compor quadros estatísticos. “É luto e dor no coração das famílias. São histórias interrompidas por uma ameaça ágil, perigosa e invisível, porém real”, defendem.

 

 Os bispos também conclamam os fiéis a não se deixarem vencer pelo cansaço, pelas desinformações e a evitar as aglomerações. “Não podemos nos render à indiferença de alguns, negacionismos de outros ou à tentação de nos aglomerarmos, permitindo que nos contaminemos e nos tornemos instrumentos de contaminação, sofrimento e morte de outras pessoas”, aponta o documento.

 

Em outro trecho, a mensagem defende que a sociedade brasileira exige pronta união e atuação dos governantes, nas diferentes esferas do poder, guiados pela ciência e sérias indicações dos epidemiologistas, para que a vacinação comece urgentemente, pois, a cada dia, vidas são perdidas para a pandemia, agravada também por seus impactos econômico-sociais.

 

Confira, abaixo, a íntegra do documento. A íntegra da versão em formato pdf aqui:

 

UNIDOS E RESPONSÁVEIS RUMO AO NOVO QUE DESEJAMOS


“Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10)

 

1. O novo que buscamos neste ano de 2021 requer a união de todos os cidadãos de boa vontade para enfrentamento da covid-19. Os números mostram que a pandemia está se tornando mais grave no Brasil. Já são cerca de 200 mil mortos.

 

2. As vidas perdidas não podem simplesmente compor quadros estatísticos. É luto e dor no coração das famílias. São histórias interrompidas por uma ameaça ágil, perigosa e invisível, porém real.

 

3. Para erradicar a covid-19, é imprescindível que todos caminhem juntos, solidariamente, sem exclusões. É preciso reconhecer que o vírus não respeita fronteiras, classes sociais e qualquer outra forma de categorização que, com tanta frequência, fundamentam lamentáveis discriminações.

 

4. A palavra de ordem é, portanto, união. É preciso haver, cada vez mais, corresponsabilidade no enfrentamento deste desafio sanitário e social. Não se vence uma pandemia isoladamente. Cada pessoa deve cuidar de si e, principalmente, do outro, que é irmão e irmã, com profundo respeito ao distanciamento social e atenção aos protocolos sanitários indicados pelas autoridades em saúde.

 

5. Não podemos nos render à indiferença de alguns, negacionismos de outros ou à tentação de nos aglomerarmos, permitindo que nos contaminemos e nos tornemos instrumentos de contaminação, sofrimento e morte de outras pessoas. Não deixemos que o cansaço e a desinformação nos levem a atitudes irresponsáveis. Sejamos fortes! Permaneçamos firmes!

 

6. A vacina seja para todos. É uma questão de responsabilidade a rápida definição de estratégias para se começar imediatamente a vacinação, compreendida como fato social, não individual, para alcançar metas indicadas pelos epidemiologistas.

 

7. Justiça, solidariedade e inclusão são os principais critérios a serem seguidos no enfrentamento desta pandemia. Cada instituição e segmento da sociedade têm graves responsabilidades neste processo. Por isso, a Igreja Católica assume seu compromisso de colaborar como força educativa e solidária rumo a um novo estilo de vida.

 

8. A sociedade brasileira exige pronta união e atuação dos governantes, nas diferentes esferas do poder, guiados pela ciência e sérias indicações dos epidemiologistas, para que a vacinação comece urgentemente, pois, a cada dia, vidas são perdidas para a pandemia, agravada também por seus impactos econômico-sociais.

 

9. Especial atenção seja dedicada aos mais vulneráveis e pobres. É inaceitável e pouco inteligente que a vacina chegue mais rapidamente a alguns, deixando a descoberto a maior parte da população.

 

10. O Papa Francisco, na Carta Encíclica Fratelli Tutti, ensina que a palavra solidariedade expressa muito mais do que gestos esporádicos. “A solidariedade, no seu sentido mais profundo, é uma forma de fazer história” (Carta Encíclica Fratelli Tutti, n. 116). A humanidade está adoecida pela pandemia e só encontrará a cura se caminhar unida, adotando a solidariedade como princípio que orienta as relações, para que todos tenham a oportunidade de se vacinar, para que cada pessoa assuma a própria responsabilidade no cuidado com o seu semelhante e com a Casa Comum.

 

11. Deus, que nos fez livres e corresponsáveis pela obra da Criação, pelo cuidado uns dos outros, ajude-nos a aprender com as lições desta pandemia, para que possamos superá-la e avançarmos na construção de um mundo mais saudável, a partir da fraternidade e da solidariedade universal.

 

Brasília-DF, 6 de janeiro de 2021

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

Em decorrência do complexo quadro de pandemia da COVID-19 (coronavírus) no mundo e em território brasileiro, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu dia 14 de março a mensagem: “Tempos de Esperança e Solidariedade”. No documento, organizado em 7 parágrafos, a presidência da CNBB informa que as indicações práticas de cuidado estão sendo emitidas em cada diocese, considerado e respeitando a realidade. A mensagem recomenda atenção e consideração irrestrita às orientações dos especialistas de saúde e autoridades competentes.

 

“Os cuidados com higienização pessoal e do ambiente, bem como evitar aglomerações são regras que precisam ser seguidas por todos, com irrestrita atenção e cuidados, a partir da própria consciência, regida pelo bom sendo e pela fraternidade”, diz o texto da mensagem.

 

A mensagem reconhece que algumas restrições mexem com o jeito dos católicos conviver e celebrar, contudo pede que as orientações sanitárias e de saúde sejam acolhidas como uma contribuição tendo em vista o bem de todos. O tempo, segundo o documento, é de intensificar a oração, elevando os corações ao Deus da vida, no acolhimento de sua Palavra e por uma vivência de renúncias neste tempo Quaresmal.

 

Em tempos de celebração da Campanha da Fraternidade 2020, cujo tema é “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema fala do cuidado, a presidência da CNBB pede disciplina e obediência às orientações e decisões para o “nosso bem”. Conheça a íntegra do documento abaixo.

Tempos de esperança e solidariedade

Tudo posso naquele me fortalece! (Fp 4,13.

1. Diante do complexo quadro gerado pela pandemia do coronavírus, a CNBB manifesta sua palavra de esperança e de solidariedade. As indicações práticas estão sendo emitidas em cada diocese, considerando e respeitando a realidade. Recomendamos atenção e consideração irrestrita dos especialistas de saúde e autoridades competentes. As indicações sobre o modo como celebrar a fé cabem aos bispos em cada diocese. Todas as normas visam à proteção das pessoas, buscando evitar a contaminação e preservar a vida.

 

2. Os cuidados com higienização pessoal e do ambiente, bem como o evitar aglomerações são regras que precisam ser seguidas por todos, com irrestrita atenção e cuidados, a partir da própria consciência, regida pelo bom senso e pela fraternidade.

 

3. Por isso, é importante que essas orientações sejam acolhidas como uma contribuição em vista do bem de todos. Elas requerem ser acompanhadas de muita oração elevando nossos corações ao Deus da Vida, no acolhimento de sua Palavra e por uma vivência de renúncias neste tempo quaresmal. Em momentos difíceis e delicados como este, mais fortes devem ser nossa fé, esperança e união.

 

4. Algumas restrições mexem com o nosso jeito de conviver e celebrar, pois somos um povo que traz em si o desejo de sempre estar juntos, tanto nos momentos alegres quanto tristes. Conscientes de que as restrições ao convívio não durarão para sempre, aprendamos, a valorizar a fraternidade. Aproveitemos para pensar nos inúmeros outros modos em que a vida de pessoas, povos e do planeta vem sendo agredida. Tornemo-nos ainda mais desejosos de, passada a pandemia, podermos estar juntos, celebrando a vida, a saúde, a concórdia e a paz.

 

5. Não temamos manifestar a solidariedade e a esperança. Superemos a indiferença. Façamos isso, porém, de modo prudente e em consonância com as orientações sanitárias. São muitos os recursos tecnológicos ao nosso dispor atualmente. Eles podem ajudar a suprir a distância física nesse período de cautela.

 

6. Tenhamos igual firmeza para discernir informações, desconsiderando notícias falsas, que se alastram com facilidade. Seu desejo é o de nos enfraquecer e abater. Não hesitemos, portanto, em buscar sempre a verdade das informações. Evitemos que o medo nos torne mais vulneráveis. Deus nunca nos abandona e, nos momentos mais difíceis, nós o podemos sentir ainda mais próximo em seu amor e sua paz.

 

7. Por fim, fazendo cada um a sua parte nessa grande empreitada, que é de todos, não deixemos de rezar pelo mundo inteiro, em especial pelas vítimas e pelos profissionais que incansavelmente trabalham por uma solução. Sejamos disciplinados, obedeçamos às orientações e decisões para nosso bem, e não nos falte o discernimento sábio para cancelamentos e orientações que preservem a vida como compromisso com nosso dom mais precioso.

 

Brasília-DF, 14 de março de 2020

 

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte-MG
Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima-RR
2º Vice-Presidente

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre-RS
1º Vice-Presidente

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar do Rio de Janeiro- RJ
Secretário-Geral da CNBB

 

<Clique aqui> para acessar a mensagem completa da presidência da CNBB: Tempos de Esperança e Solidariedade

<Clique aqui> para acessar as orientações da Arquidiocese de Londrina

 

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