Tradição na comunidade havia sido paralisada por dois anos devido à pandemia

No dia 29 de maio, após a missa das 19h, a Paróquia São José de Jaguapitã realizou a Coroação de Nossa Senhora. Vários foram os momentos que pontuaram a fé e a consideração que a comunidade católica sente pela Mãe de Jesus.

Primeiramente foi a entrada de uma mãe grávida e alguns anjinhos simbolizando o “sim” de Maria a Deus. Depois um grupo de adolescentes ofereceeu flores à imagem de Nossa Senhora Aparecida através de uma bela coreografia. Ao som de “Mãezinha do Céu”, seis mães vestidas com mantos azuis, com seus bebês no colo, adentraram pelo corredor central da igreja e desta forma homenagearam Nossa Senhora pela dedicação e também para que desde muito cedo as crianças aprendam a amar e respeitar nossa querida mãe celeste.

Depois a igreja se iluminou com a chegada de aproximadamente 100 participantes, entre crianças de dois a três anos, até adolescentes. Eles se posicionaram no altar, ao redor da imagem da santa, com muita emoção, entoando hinos de louvor, coroaram Nossa Senhora. Foi um momento mágico, de fé, de amor, respeito e devoção. Uma chuva de pétalas e papéis festivos foram lançados sobre a imagem.

Esta tradição da nossa igreja se faz presente neste ano após a paralisação devido à pandemia. Muitos familiares compareceram para apreciar a participação .A igreja se vestiu de alegria e comoção àquela que nas aflições, intercede por nós junto a seu filho  Jesus.

Pascom Paroquial

Fotos: Divulgação

No último dia de visita pastoral do arcebispo a Jaguapitã, no sábado, 2 de abril, dom Geremias Steinmetz marcou presença junto a diversas instâncias da Igreja.

Pela manhã conheceu as capelas urbanas e conversou com os funcionários da paróquia. O arcebispo também assinou os livros de batizado e casamento e escreveu uma mensagem no livro tombo da paróquia.

À tarde se encontrou com os vicentinos e conheceu o trabalho feito pela Sociedade São Vicente de Paulo.

A visita encerrou com a Santa Missa do 5º Domingo da Quaresma na Paróquia São José, com a presença de toda comunidade. Dom Geremias agradeceu às pessoas e ao padre Jaime pelos dias que esteve na cidade. “Foi uma visita, de fato, muito positiva”, falou o arcebispo.

O padre agradeceu a presença do bispo e o ânimo que trouxe ao povo, com o desejo de que os frutos sejam colhidos pela comunidade.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Tiago Queiroz

Nesta primeira sexta-feira do mês, dedicada ao Sagrado Coração de Jesus, dom Geremias Steinmetz teve seu segundo dia de visita pastoral a Jaguapitã. Durante todo o dia, o arcebispo esteve na Casa de Maria, instituição que acolhe doentes de aids e pessoas com transtornos mentais, uma escola, um asilo, Prefeitura e Câmara Municipal.

A Santa Missa na Casa de Maria deu início às atividades. O arcebispo celebrou junto a cerca de 50 pessoas, entre funcionários e internos. Uma celebração um pouco diferente do que ele celebra nas paróquias. De vez em quando podia-se presenciar um grito, ou alguém que levantava do lugar, pedia um abraço para um funcionário ou reclamava de algo que o estava incomodando. Depois da celebração, o bispo conversou com os internos e com a equipe, que partilhou um pouco sobre a realidade da casa. “Eu sempre falo, aqui é Casa de Maria, então a gente vai acolhendo quem pode”, destaca a presidente e fundadora Regina Célia Siqueira Almeida.

A presidente falou da alegria em receber dom Geremias para celebrar uma missa na casa. “O dom Albano já esteve aqui várias vezes, foi ele que trouxe Jesus pra nós [o Santíssimo Sacramento no sacrário], o dom Orlando esteve mas não celebrou uma missa, então pra nós é um presente de Deus a visita do dom Geremias, a gente ficou muito feliz, em plena primeira sexta-feira do mês, deu certinho, um presente de Deus mesmo.”

Em seguida na Prefeitura, depois na Câmara Municipal, dom Geremias conversou com as autoridades locais e funcionários, para entender um pouco sobre a realidade do município. Dom Geremias falou aos representantes municipais da importância da fé na sociedade e de se respeitar a dignidade humana em todas as suas instâncias. “Desde a criança que está nascendo até a pessoa que está no hospital esperando para ser chamada para a eternidade.”


“Vocês devem colocar-se à disposição de todos”, frisou dom Geremias. “Porque quando temos uma crise não são só membros de uma determinada religião que são atingidos, mas todos. Ninguém fica fora do evangelho.”

A pedido dos funcionários da prefeitura, dom Geremias os deu uma bênção.

Na Câmara, os vereadores também partilharam suas experiências com a Igreja, citando algumas ações importantes como dos vicentinos, da Pastoral da Sobriedade e do Meio Ambiente. Segundo os legisladores, a recente criação da Comissão do Meio Ambiente no município partiu de um incentivo da Pastoral do Meio Ambiente da Paróquia São José. Dom Geremias os entregou dois documentos do Papa Francisco: Laudato Si, que trata sobre o meio ambiente, e Fratelli Tutti, em que o papa fala do pós-pandemia.

Após o almoço, o arcebispo foi recebido com música na Escola Divina Providência, administrado pela Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Jesus. A mensagem estampada nas camisetas dos alunos deram as boas vindas ao arcebispo: Paz e bem, assim como São Francisco de Assis. Ao terminarem, a diretora entregou o violão a dom Geremias e pediu que ele tocasse uma música. O arcebispo puxou a canção “Um dia uma criança me parou” e foi acompanhado pelos alunos.

Na próxima parada, a Casa Sagrada Família, dom Geremias também foi recebido com música por parte dos 42 idosos e 17 funcionários da instituição.

A última atividade do dia foi o encontro com os membros do Conselhos Pastoral Paroquial (CPP), quando dom Geremias falou sobre sua presença em Jaguapitã e da experiência nos locais por onde está passando. “Nem todos são cristãos, mas o evangelho tem que ser dirigido a todas as pessoas. Por isso a visita pastoral é uma presença na Igreja mas também na sociedade. Por isso nesses dias demonstramos a preocupação de estar na sociedade também”

Casa de Maria

A Casa de Maria, primeiro local visitado hoje por dom Geremias atende ao todo 70 pessoas, das quais 45 são portares de HIV e o restante com algum transtorno mental. “A gente atende a todos, o pessoal vai pedindo e a gente tendo uma vaguinha vai encaixando”, explica Regina Célia Siqueira Almeida, presidente e fundadora da casa. “Os idosos que estão conosco é porque foram ficando, tem gente que está conosco há 20 anos, 15 anos, que já não tem família.” Muitas dessas pessoas estão acamadas ou cadeirantes.

Regina destaca que dos 25 internos com transtornos mentais, 15 deles são em decorrência do abuso de álcool e droga. “Temos que mostrar também que esses meninos que estão transtornados aqui são por causa do uso de droga e álcool… Então a gente faz uma campanha grande pra ninguém beber, ninguém usar droga, no sentido que é muito difícil, as pessoas não têm noção, quando chega numa idade de 45 anos, tem gente aqui que você pensa que é idoso mas que tem 45, 47 anos, de uso abusivo de drogas.”

O espaço físico da instituição, onde funcionava uma casa dos padres xaverianos, é bem amplo, com capacidade para acolher muitas pessoas, o que falta é dinheiro para manter os funcionários. Por isso ela até comentou com dom Geremias sobre a ideia de reduzir o número de internos. “A gente não tem estrutura financeira para manter os funcionários. Se você pedir 1 kg de arroz pra um, feijão pra outro, você até consegue, mas pagar funcionário você não consegue. E precisam ser funcionários que tenham capacidade, que gostem, que tenham comprometimento com a causa, nesse sentido que a gente tem que ir vendo e fazendo e torcendo pra que tudo dê certo.”

A Casa de Maria foi fundada há 31 anos, para trabalhar com dependentes de álcool e drogas, mas desde 1995 começou a atender doentes de aids. “Quando a gente montou a comunidade terapêutica, á gente ia nos encontros em Campinas, eles ficavam admirados que a gente não atendia os doentes de aids na nossa comunidade, mas a gente sabia do problema. Aí a gente montou aqui, depois de cinco anos, porque a gente viu que é um trabalho bem diferenciado”, finaliza.

Juliana Mastelini Moyses

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Tiago Queiroz

Cinco paróquias da Arquidiocese de Londrina celebram o padroeiro São José no próximo dia 19 de março, feriado municipal em Jaguapitã e Rolândia. Celebrações incluem missa e procissão em honra ao pai de Jesus

 

 

Um santo silencioso, do qual não se conhece uma única palavra é reconhecido como o padroeiro universal da Igreja. Descrito na Bíblia como o homem justo, São José foi escolhido por Deus para criar seu Filho Único, Jesus. Esposo e pai, guardou e sustentou a Sagrada Família de Nazaré com o fruto do seu trabalho. Por isso é também padroeiro das famílias e dos trabalhadores.

 

A devoção ao santo é grande. Das 85 paróquias presentes na Arquidiocese de Londrina, cinco são dedicadas a São José: distrito de Irerê, distrito de Paiquerê, Jaguapitã, Rolândia e Jardim Leonor em Londrina, esta última especificamente dedicada a São José Operário. Todas celebram o dia do padroeiro, 19 de março, seja com uma programação religiosa ou festiva. A Revista Comunidade foi até a paróquia de Jaguapitã e a de Rolândia para escutar sobre essa devoção.

 

Celebrações ao padroeiro na Paróquia São José de Rolãndia

Como São José é padroeiro das duas cidades, dia 19 é feriado municipal. Em Rolândia a festa começa no dia 10 de março com a novena às 19h30. A cada dia esta trata sobre um tema diferente a respeito de São José. No dia 19, a primeira missa é às 7h da manhã, a seguinte às 15h, e a procissão e missa às 19h.  A festa ainda continua nos dias 20, 21 e 22, com shows, praça de alimentação, porco no rolete, sorteios e o 7º Caminho de São José, uma pedalada a partir das 7h no domingo, dia 22.

 

“É interessante porque a festa é uma redescoberta de São José. As pessoas têm um carinho muito grande. A devoção a Nossa Senhora ainda ganha, é imbatível, a cidade tem devoção muito importante a Nossa Senhora Aparecida, em seguida Nossa Senhora de Fátima e terceiro São José”, explica o pároco padre Joel Ribeiro Medeiros.

 

Feriado

No ano passado as paróquias de Rolândia se uniram para defender que o feriado do padroeiro se mantivesse no dia 19. Uma lei aprovada na câmara previa que se o feriado caísse nos dias de semana de terça a sexta-feira seria transferido para a segunda-feira. Por pressão dos padres e de toda comunidade, a lei foi revogada.

 

 

Procissão e missa marcam a celebração em Jaguapitã

 

Em Jaguapitã, São José é comemorado em duas datas: 19 de março a celebração religiosa e 26 de abril, depois da quaresma, dia festivo, com almoço e leilão de gado. A programação religiosa engloba uma procissão com a imagem do santo pelas ruas da cidade às 9h e logo em seguida a Santa Missa. Nos dias que antecedem a festa, 16, 17 e 18, o tríduo ao padroeiro traz a cada dia um tema sobre o pai de Jesus.

 

“É uma honra ter São José como nosso padroeiro, pela sua importância. Ele é o padroeiro da Igreja, esposo de Nossa Senhora e pai de Jesus”, conta Maria Helena Rossetto, coordenadora paroquial da Liturgia.

 

A procissão às 9h tem grande adesão das pessoas, principalmente dos devotos, explica Maria Helena. “É uma devoção mais singela, não tão aparente porque São José é um santo que não aparece tanto, mas tem um papel importantíssimo no plano de salvação, ele colaborou com o plano de salvação. Quem é devoto sente essa presença dele no silêncio, na humildade. O exemplo dele tem muito a ensinar”, comenta.

Celebração a São José na paróquia de Jaguapitã

 

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Juliana Mastelini Moyses

No Dia Mundial dos Pobres, 17 de novembro, ações em toda arquidiocese se voltaram para as pessoas mais necessitadas, como pediu o Papa Francisco.

Na Paróquia São José Bento Cotolengo, em Miraselva, Decanato Porecatu, os fiéis arrecadaram alimentos, roupas, produtos de higiene e de limpeza para a Casa de Maria de Jaguapitã. O pároco padre Luis Greco presidiu a Santa Missa na instituição e os paroquianos levaram as doações.

PASCOM Arquidiocesana

 

 

Fotos: Ana Paula Biaggio