Com o tema Migração e Políticas Públicas, começou no domingo, dia 16, em todo Brasil a 34ª Semana do Migrante. Na arquidiocese a missa de abertura foi na Paróquia São Francisco Xavier, em Cambé, com a participação de haitianos e de toda comunidade paroquial.

 

 

 

 

Confira a programação:

19/06 – Quarta-feira – I Fórum de Direitos Humanos e Refugiados – PUC – das 8h às 12h

22/06 – Sábado – Londrina – Celebração ecumênica e confraternização – 14h – Catedral de Londrina

22/06 – Sábado – Rolândia – Confraternização – 15h – Paróquia São José

23/06 – Domingo – Londrina – Missa de Encerramento – 10h30 – Catedral de Londrina

23/06 – Domingo – Rolândia – Missa de Encerramento – 19h – Paróquia São José

 

 

No dia 17, as paróquias Nossa Senhora dos Migrantes, São Francisco Xavier e Nossa Senhora de Fátima, de Cambé rezaram o terço em intenção dos migrantes.

 

 

 

 

Fotos Pastoral do Migrante

Na terça-feira, dia 4 de junho, uma roda de conversa reuniu cerca de 30 migrantes no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor para partilhar histórias de vida. Essas histórias foram reunidas e colocadas em uma mala de viagem que está percorrendo todo o mundo e que no final do ano será enviada para o Papa Francisco, embaixador da campanha.

O objetivo da campanha é mais do que mostrar dados, conhecer a realidade e as histórias de migrantes e refugiados. No Brasil, são cinco malas percorrendo todo território nacional. A mala que estava em Londrina desembarcou na semana passada, e na quinta-feira, dia 6 de junho, seguiu para a Diocese de Jacarezinho, onde vai reunir mais histórias.
Durante o período que esteve na cidade, Cáritas Arquidiocesana e Pastoral do Migrante organizaram e reuniram histórias, objetos, desenhos e símbolos em rodas de conversas, partilhas, aulas de português e atendimentos rotineiros que a entidade presta aos migrantes.

PASCOM Arquidiocesana

Fotos: Tiago Queiroz

Querido Povo de Deus da Arquidiocese de Londrina, padres, religiosos e religiosas, Pastorais e Movimentos!!!

Quero partilhar com todos a carta que acabo de receber da CNBB Nacional sobre a situação dos refugiados venezuelanos em Roraima e um pedido insistente de ajuda, especialmente financeira, para que as organizações de lá possam ajudar este nossos irmãos necessitados ao extremo. A carta já traz todas as informações necessárias para o andamento da campanha.

Deus abençoe toda a generosidade, por pequena que possa ser, com vida em plenitude e muita paz. Ele não se deixa vencer em generosidade.

Londrina, 09 de Março de 2018.

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano de Londrina


Confira, abaixo, a carta na íntegra:

Brasília-DF, 05 de março de 2018
P – Nº. 0129/18

Aos Irmãos no Episcopado,

“Eu era estrangeiro e me acolhestes” (Mt 25,35)

Tendo ouvido o relato de Dom Mário Antônio da Silva, Bispo de Roraima e Presidente do Regional Norte 1, sobre a dramática situação dos irmãos e irmãs venezuelanos que ali aportam, fugindo da gravíssima crise que assola o seu país, o Conselho Permanente da CNBB, reunido, entre os dias 21 a 23 de fevereiro pp, decidiu enviar a todos os irmãos no episcopado o pedido de socorro, em favor daquela gente sofrida e dos que estão tentando acolhê-los.

A Diocese de Roraima, o Regional Norte 1, as entidades parceiras e outras igrejas, naquela região, não reúnem as condições necessárias para atender, sozinhos, a demanda por alimento, moradia, medicamento. Estão no extremo da preocupação e do esforço. Precisam de nós: dos Regionais, das dioceses, das paróquias, das comunidades, das ordens e congregações religiosas, das pastorais e movimentos. Enfim, das forças vivas da nossa Igreja. Das pessoas de boa vontade.

Para atender à urgência desse apelo, seguem os dados bancários, para o depósito da sua generosa oferta, em nome da Diocese de Roraima:

BANCO DO BRASIL S. A.
Agência 2617-4
Conta Corrente: 20.355-6
CNPJ: 05.936.794 / 0001-13

Para informações complementares:

Bispo de Roraima
Dom Mário Antônio da Silva – e-mail: 
mario.mas@uol.com.br
Cúria Diocesana – curiarr@yahoo.com.br
Fone (95) 3224-3741

“Acolher o outro requer um compromisso concreto, uma corrente de apoios e beneficência, uma atenção vigilante e abrangente, a gestão responsável de novas situações complexas que, às vezes, se vêm juntar a outros problemas já existentes em grande número, bem como recursos que são sempre limitados”. (Papa Francisco, 51º Dia Mundial da Paz – 1º de janeiro de 2018).

Deus os recompense por essa caridade!

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília-DF
Presidente da CNBB

 Dom Murilo S.R. Krieger
 Arcebispo de São Salvador-BA
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário-Geral da CNBB


Fotos dos imigrantes venezuelanos

Fotos Rede Católica de Rádios

Quando consideramos a diversidade em seus múltiplos aspectos: biológico, étnico, linguístico, cultural e religioso, vem em nossa mente inúmeras perguntas e poucas respostas, porque só Tu és grande. As perguntas nos incomodam, nos desafiam, porque lidamos com situações novas a cada dia, em cada momento de nossa história pessoal e coletiva. E as respostas por sua vez, não se assemelham a dicas de culinária ou de receitas gastronômicas com possibilidades de cem por cento de acertos.

Entre perguntas e respostas convivemos com os migrantes que vivem em nossas cidades: haitianos, bengaleses, senegaleses, sírios, angolanos, colombianos, paraguaios, bolivianos e os que provêm de diferentes regiões de nosso país. Entre perguntas e respostas se constroem  redes de solidariedade e de inclusão na vizinhança, bairros, comunidades, paróquias, trabalho, escolas e espaços públicos. Entre perguntas e respostas caminhamos tropeçando na desigualdade e na injustiça de raízes profundas. Queremos que neste mundo criado e amado por Deus haja um lugar digno, saudável e agradável para todos. O tempo de Natal nos recorda que Deus veio ao encontro da humanidade por meio de seu Filho Jesus, trazer a feliz salvação que liberta os que creem, esperam e serão julgados pela fé que tiveram em Jesus. (Mt,25,31-40). Entre perguntas e respostas continuamos nossa missão junto aos migrantes na alegria e esperança de dias melhores, na conquista de emprego, no aprendizado do português, na integração social e na vivência da fé.

Durante o mês de dezembro, equipes da Pastoral do Migrante, Cáritas e Projeto Learning Together realizaram momentos de convivência e de confraternização com migrantes nas cidades de Cambé, Rolândia e Jaguapitã. 

Pastoral do Migrante
Arquidiocese de Londrina

Veja algumas fotos desses momentos:

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“Para o migrante, a Pátria é a terra que lhe dá o pão.” (Beato J.B Scalabrini)

Haitianos do Jd. Ana Rosa de Cambé compareceram com boas expectativas no encontro convocado pela Pastoral do Migrante, Secretaria da Assistência Social e do Conselho de Igualdade Racial de Cambé no Domingo 20 de agosto, na Escola Profª Maria de Lourdes Gobi. Esse encontro teve por objetivo ouvir suas demandas, proporcionar esclarecimentos e formar uma comissão para efetivos encaminhamentos. Um encontro semelhante a este foi realizado no Jd. Sto Amaro no dia 30 de julho com os haitianos dessa localidade.

Um dos clamores mais fortes por parte das famílias foi com relação a vagas nas creches. A justificativa mais frequente ouvida por eles é aguardar a chamada pela lista de espera. Uma das consequências é o isolamento de convivência com crianças brasileiras e lentidão no aprendizado do português. Na busca pelo emprego muitos enfrentam a discriminação, o não reconhecimento de seus cursos profissionais e não cumprimento das propostas oferecidas. Por parte deles há um esforço diário na entrega de currículos em inúmeras empresas e locais de trabalho; compreendem a situação do país e têm consciência que o peso desta crise afeta mais ainda quem vem de outro país. Quais são as saídas?

Os representantes por parte do poder público e da Pastoral do Migrante presentes neste encontro fizeram várias considerações a partir dos relatos dos imigrantes e sugeriram algumas iniciativas:  formalizar e dinamizar essa comissão de haitianos no município, inclusão digital de imigrantes no programa municipal, preparar uma apresentação cultural de seu país na Comemoração  do Município e Festa das Nações e continuidade na integração social e acompanhamento pastoral.

Que as expectativas dos 40 participantes com seus filhos presentes, brincando alegremente, sejam conquistadas com fé e esforço incansável que os acompanham no dia a dia.

Pastoral do Migrante