A Comunidade São Leonardo Murialdo da Paróquia Cristo Bom Pastor, Decanato Ibiporã, está celebrando seu Padroeiro e em unidade com a Congregação dos Josefinos de Murialdo vivenciam um ano dedicado ao Santo amigo das crianças, jovens e trabalhadores.
A festa de São Leonardo Murialdo é celebrada no dia 18 de maio e esse ano teve ainda mais motivos para ser celebrada, pois iniciou em 30 de março de 2019 o Ano Murialdino, que recorda os 120 anos da morte de São Leonardo Murialdo e os 50 anos de sua canonização. É uma oportunidade para refletir sobre o caminho de santidade. Uma reflexão pessoal, comunitária, de congregação e da Família de Murialdo, convidando a todos a celebrar este tempo de oração e de reflexão. Oficialmente o ano teve a abertura em Vila Bosch, Buenos Aires e a conclusão acontecerá em 3 de maio de 2020 em Turim, na Itália. Pe Tulio Locatelli, Surperior Geral da Congregação, convidou a todos a viverem santamente este ano de graças.
O Papa Francisco na exortação apostólica Alegrai-vos e Exultai fala de santos “ao pé da porta”(n.6-9). Pessoas com fé, que vivem a vida no cotidiano de sua existência, que não ostentam sinais ou eventos extraordinários, que estão ao nosso lado e que quase não nos damos conta. Sua santidade se manifesta em pequenos e grandes sinais, normais na vida de todos: na procura de escolhas fundamentais, em conduzir a vida segundo a normalidade de cada dia, em aceitar o cotidiano também com os sofrimentos e dificuldades inerentes. Estas considerações do Papa Francisco recordam aquilo que escrevia Dom Eugênio Reffo, primeiro biógrafo de nosso santo: “Quando se fala da santidade do teólogo Murialdo, não significa dizer que viveu coisas extraordinárias, pelo contrário não há nada ou quase nada de extraordinário no sentido normal desta palavra em sua vida; mas a santidade dele se manifestou no seu viver ordinário com exatidão e perfeição, ao longo dos anos, manifestando deste modo algo de extraordinário” (Reffo, Vita, 1920, pp. 207-208).
O Asilo São Vicente de Paulo recebeu nos dias 15 e 16 de março, centenas de pessoas na Festa da Solidariedade. realizado no salão de eventos do asilo. O cantor Thiago Brado conduziu a apresentação “Noite minha essência” na sexta, dia 15, e no sábado, 16, a banda Dominus subiu ao palco comemorando seus 30 anos.
[dropcap]A[/dropcap]o redor do dia 12 de Outubro ocorreram milhares de celebrações em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, de cuja imagem se celebrou os 300 anos do encontro. Muitas foram também as lembranças e coincidências que foram lembradas. Nas várias celebrações que eu mesmo presidi foi sempre lembrado com muito carinho, em forma de teatro ou simples textos, que, em 1717, três pescadores, levados por necessidades históricas e econômicas, saíram a pescar numa época de escassez de peixes. Por ação misteriosa de Deus, chegando ao “Porto de Itaguaçu”, o primeiro que caiu em suas redes foi o corpo de uma imagem quebrada na altura do pescoço. Num segundo lance de rede, pescaram a cabeça da mesma imagem. Juntando as duas partes viram que se tratava da Senhora da Conceição. Depois do encontro da imagem, a pesca de peixes foi abundante e os pescadores sentiram a presença e ação de Deus naquele singular evento. Lembrou-se sempre que em 2017 celebramos jubilosos 300 anos deste evento do Rio Paraíba do Sul, em Aparecida – SP.
Outros levantaram algumas curiosidades com relação a influência de Nossa Senhora Aparecida, e deste evento, sobre o povo e a cultura brasileira. A ela se voltam milhões de devotos em todo o mundo e principalmente no Brasil. 570 paróquias no Brasil trazem o nome de Aparecida em seus registros. 10 cidades emancipadas com o nome de Aparecida, inclusive a própria cidade de Aparecida, onde se situa o majestoso santuário a ela dedicado. Mais de 300 mil brasileiras trazem em seu registro o nome de Aparecida e com ele uma graça recebida de acordo com seus familiares. Mil e cem títulos a Maria enriquecem a fé do povo no mundo. Incontáveis milagres na vida de seus devotos, com tantos testemunhos que a missão de Maria em nosso meio só se faz aumentar.
Na manhã da quarta-feira, 11 de outubro, o presidente da CNBB participou de celebração no Santuário Nacional, o encerramento do ano Mariano Nacional. Antes de participar das atividades, em Aparecida, O presidente da CNBB fez um balanço do Ano Mariano e destacou seis frutos principais colhidos durante a caminhada feita pelas comunidades em todo o Brasil que se mobilizaram para celebrar o tricentenário da Padroeira:
1) “Houve maior conhecimento e divulgação da história do encontro da imagem de N. Sra. Aparecida e as suas implicações para a nossa vida, hoje. A recordação dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida ajudou a refletir sobre os sinais de Deus na nossa vida. Num momento de aflição, em que três pescadores necessitavam conseguir rapidamente uma pesca abundante, eles foram surpreendidos pela manifestação do amor de Deus, através de um sinal aparentemente simples e pequeno, a imagem de Nossa Senhora da Conceição, que eles guardaram piedosamente e passaram a venerar“.
2) “O Ano Mariano foi um tempo forte de oração e celebração. As celebrações marianas, ao longo do ano litúrgico foram mais valorizadas. O Ano Mariano tornou-se ocasião especial de ação de graças a Deus por Maria, com Maria e como ela fez. É importante, prolongar a vivência do Ano Mariano: valorizando o Magnificat, rezando com o coração e os lábios de Maria Imaculada, Senhora Aparecida; com o rosário, contemplando a Jesus com os olhos de Maria”.
3) “Aconteceram muitas iniciativas que possibilitaram conhecer melhor Nossa Senhora, redescobrindo o retrato de Maria que se encontra nos Evangelhos e no ensinamento da Igreja. Foram palestras, encontros, cursos, artigos, que muito têm ajudado a cultivar uma autêntica devoção mariana, segundo os ensinamentos da Igreja“.
4) “Tiveram lugar especial no Ano Mariano as peregrinações ao Santuário Nacional de Aparecida ou às igrejas dedicadas a Nossa Senhora Aparecida; demonstraram a alegria dos filhos por visitar a própria Mãe. Além disso, a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida às Dioceses teve especial importância na animação da fé das pessoas e da vida das comunidades, mostrando a Mãe visitando os seus filhos. A visita da imagem às Dioceses mostrou o grande amor e devoção de nosso povo à Padroeira, trazendo esperança e paz para tanta gente sofrida“.
5) “O fruto maior que esperamos que continue a se multiplicar tem sido aprender com Maria a seguir Jesus Cristo, a crescer na fé em Cristo, como verdadeiros discípulos missionários, participando da vida das nossas comunidades e servindo os irmãos mais sofredores. Assim como N. Sra. Aparecida veio ao encontro dos humildes pescadores, num momento de grande aflição, possamos sair ao encontro dos que mais sofrem para compartilhar com todos a alegria do Evangelho“.
Foi lindo e emocionante ver o Povo de Deus de Londrina e toda a região participar desta grande festa nacional. Maria é mãe sempre atenta às necessidades de seus filhos e filhas, mestra do serviço e da gratuidade. Que o discipulado de Jesus Cristo possa crescer em nós com o auxílio daquela que foi a primeira discípula, Maria mãe d´Ele e nossa.
Dom Geremias Steinmetz Arcebispo Metropolitano de Londrina
Foto destaque: Entronização da imagem de Nossa Senhora Aparecida (Foto Tiago Queiroz/PASCOM Arquidiocesana).