Primeira reunião com o Conselho Econômico (Foto Luiz Vianna)

A Arquidiocese de Londrina implanta, a partir de outubro, novo modelo de relatórios financeiros em suas paróquias e capelas.  Os novos relatórios são mais claros e diretos e facilitam a visualização da “vida” econômica das comunidades, explica o administrador da Mitra, Bruno Paz. “Os relatórios são um ótimo meio para prestar contas às comunidades de forma mais transparente e sistematizar a utilização de dados para auxiliar nas tomadas de decisões, otimização de processos e planejamentos”, aponta.

 

O novo formato passou por um período de teste em duas paróquias piloto da arquidiocese, uma diocesana e outra religiosa: a Nossa Senhora Auxiliadora, no Decanato Centro, e a Nossa Senhora do Rocio, no Decanato Leste. “Durante todo mês de junho foram acompanhadas de perto pela equipe da Mitra, partilhando as dúvidas e sugestões de melhorias.”

 

Até janeiro, o sistema será implantado em todas as paróquias da arquidiocese. Em setembro já começam os treinamentos com os auxiliares administrativos e de secretaria das paróquias, responsáveis por operar o sistema.

 

Após o período de teste nas paróquias piloto, os conselhos econômicos e representantes da Pastoral do Dízimo das paróquias e capelas se reuniram no dia 10 de agosto, pela segunda vez, para partilhar as experiências, com a presença de mais de 200 pessoas. A tesoureira e o presidente do Conselho Econômico da Paróquia Nossa Senhora do Rocio, Alessandra Zampar e Leandro Luis Lobato, apresentaram a experiência da paróquia no período de teste.

 

“O que mudou é essa melhor visualização. Porque antes a gente não sabia muito bem, tinham os gastos, mas não ficava muito claro nos relatórios com o que se gastava”, conta. Isso facilita, segunda ela, a tomada de decisão em diversas situações, gerando economia para a própria comunidade. “E deixar as pessoas mais seguras no que estão investindo, de que o dízimo que estão devolvendo está sendo bem aplicado”, completa.

 

HISTÓRICO

O novo formato começou a ser elaborado em outubro do ano passado pela equipe administrativa da Mitra, sob supervisão do ecônomo, padre Vandemir Araujo; o administrador, Bruno Paz; e consultoria de Charles Vezozzo.  Bruno explica que, apesar da arquidiocese estar em dia com suas obrigações perante o fisco, com as paróquias integradas na contabilidade por meio de um sistema operacional, ela precisava de demonstrativos gerenciais financeiros mais claros.

 

Após encontros com a equipe, o escritório contábil e a TI (Tecnologia da Informação) foi feita uma adaptação de um DRG (Demonstrativo de Relatório Gerencial) de uma empresa comum para o chamado DRF (Demonstrativo de Relatório Financeiro) da Mitra, explica o consultor. “Utilizamos a maioria dos códigos já existentes nos relatórios antigos da Mitra adaptados ao novo formato gerencial.”

 

A proposta dos novos relatórios financeiros foi apresentada e aprovada pelo Conselho Econômico Arquidiocesano em novembro de 2018 e no início de 2019 começou a ser implantado na Mitra e suas unidades administrativas (seminários, estacionamento, casas de retiro, fundos, lar sacerdotal). “Apresentamos os relatórios na reunião do clero, o que representou um marco para continuidade do projeto, surgindo um grande interesse por parte dos mais de 100 padres presentes no local”, explica o administrador.

 

A partir daí, foi feita uma reunião com os tesoureiros e coordenadores do conselho econômico das paróquias e capelas, no dia 23 de março. O encontro contou com a presença de 166 representantes, com o objetivo de apresentar o novo modelo de relatório e possibilitar mais proximidade entre mitra e paróquias e, assim, esclarecer dúvidas, falar sobre a importância de gerenciar melhor os custos e receitas e a importância de se trabalhar em unidade, com transparência e abertura ao diálogo.

 

Em julho, uma reunião com as equipes das paróquias piloto e da Mitra avaliou o projeto e a partir de outubro, o sistema será implantado em todas as paróquias da arquidiocese. “Com a graça de Deus, a união e muito trabalho,  estamos em um processo de melhoria contínua”, conclui Bruno.

Juliana Mastelini Moyses
PASCOM Arquidiocesana

 

 

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O Conselho Econômico da Paróquia Cristo Bom Pastor, Decanato Ibiporã,  reuniu-se no dia 08 de julho para orientações práticas de organização administrativa e contábil. A reunião contou com a presença de Bruno Paz, administrador e Silvana Gava, do departamento contábil, ambos da Arquidiocese de Londrina, que apresentaram o diagnóstico organizacional enviado anteriormente e repassaram as orientações ao novo pároco Pe Celso Copetti e aos membros do Conselho Econômico Paroquial.

 

O Conselho Econômico Paroquial (CEP) é formado por cristãos católicos que colaboram com as atividades pastorais na administração da paróquia. O CEP tem os seguintes membros: presidente, que é o próprio pároco; coordenador, vice coordenador, secretário, tesoureiro paroquial, os tesoureiros das comunidades irmãs e um representante do Conselho Paroquial de Pastoral. O conselho tem por objetivos planejar, orientar, dinamizar e dar andamento a todas as necessidades da paróquia na parte administrativa e na execução de obras de interesse comunitário. Essa reunião acontece a cada troca de pároco ou quando solicitada pela comunidade paroquial.

 

Bruno Paz apresentou alguns conceitos da administração, importantes para que a Igreja e as comunidades se firmem no contexto atual, no qual os recursos são poucos e as necessidades e responsabilidades se intensificam, tornando necessário aos agentes do Conselho Econômico uma mudança de mentalidade e abertura para o novo, sem descuidar dos valores do Evangelho.

 

“Ser membro do Conselho Econômico é uma grande responsabilidade, quando vamos fazer algo, precisamos fazer bem, como nos ensina São Leonardo Murialdo: Fazer o Bem! Fazer Bem! Os bens da Igreja e o dinheiro que administramos é fruto do trabalho do povo e precisa ser valorizado”, afirmou Pe. Celso Copetti.

 

O primeiro passo de uma boa administração é a disposição para agir com responsabilidade, transparência e alegria. Não basta lamentar o que não foi feito, mas estar decidido em aceitar e implantar o que deve ser feito. O CEP zela pela instituição na obtenção de resultados consistentes, na transparência dos negócios e na garantia da correta aplicação dos recursos que, em última instância, pertencem à comunidade.

 

Silvana Gava orientou quanto ao correto preenchimento dos livros, a importância dos registros e da periodicidade das reuniões, de fazer valer as decisões dos conselhos e registrar corretamente as movimentações financeiras, de funcionários e serviços.

 

Durante a reunião muitas dúvidas foram esclarecidas, deixando claro a disposição dos presentes em levar adiante a proposta de ser Igreja, em todas as suas dimensões. O objetivo da Igreja como instrumento do Reino de Deus é a Evangelização e a Pastoral, que constituem a sua atividade fim, mas com que recursos e instrumentos ela vai realizá-la? A busca concreta por esta resposta é a atividade meio. Assim, se faz imprescindível o conhecimento, a organização metodológica e o enquadramento legal para criar uma cultura administrativa eclesial moderna, transparente e dinâmica, em unidade, na qual todos se sintam incluídos e corresponsáveis.

 

A reunião fortaleceu a compreensão de que a Arquidiocese de Londrina vive um tempo novo e o Conselho Econômico Paroquial precisa se empenhar em planejar, administrar e organizar os recursos e patrimônios com transparência e responsabilidade.

 

Que o Cristo Bom Pastor anime os membros do CEP a realizarem essa nobre missão e o Espírito Santo os dê sabedoria e discernimento na administração dos bens materiais em favor da Construção do Reino de Deus, objetivo maior dos cristãos.

Leoni Alves Garcia
PASCOM Paróquia Cristo Bom Pastor

 

 

Fontes: Reunião CEP, CNBB e arquivos web

A Mitra Arquidiocesana de Londrina realizou, no último dia 23 de março, uma reunião com os tesoureiros e coordenadores do conselho econômico das paróquias e capelas. O objetivo foi apresentar o novo modelo de relatório de gestão e gerar mais proximidade entre a mitra e as paróquias.

O encontro contou com a presença de 166 representantes paroquiais e de capelas da arquidiocese. Na pauta da reunião estava o novo relatório financeiro da mitra e das paróquias, a fim de esclarecer as dúvidas; a importância de gerenciar melhor os custos e receitas; e a importância de trabalhar em unidade, com transparência e aberta ao diálogo.

Para o ecônomo da arquidiocese, padre Vandemir Araújo, o objetivo é estreitar cada vez mais os laços entre a mitra e as paróquias. “Pois somos um único corpo e precisamos caminhar sempre na unidade.” O padre destaca a atenção que se deve dar às mudanças na legislação para cumprir as obrigações. “Ao mesmo tempo nós nos colocamos à disposição das paróquias para todos os esclarecimentos que se fizerem necessários nesta nova etapa de nossa administração arquidiocesana”, conclui.

 

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Luiz Vianna