O episcopado brasileiro, reunido na 59ª Assembleia Geral da Conferência Geral dos Bispos do Brasil (AG CNBB) desde domingo, 28 de agosto, aprovou e enviou um carta encaminhada ao Papa Francisco na segunda-feira, 29 de agosto. No documento, afirmaram que “Comunhão, participação e missão”, o mesmo tema do Sínodo dos Bispos de 2023 convocado pelo Santo Padre, constituem a inspiração e o critério das duas etapas da 59ª Assembleia Geral.

“Esta inspiração foi enriquecida pela conclusão da fase diocesana do Sínodo em todas as Igrejas Particulares do Brasil o que nos proporcionou a oportunidade de conhecer um retrato da escuta sinodal realizada nas comunidades eclesiais de todo o nosso País”, escreveram.

Os bispos destacam na carta que neste ano comemora-se os 200 anos da Independência do Brasil (1822 – 2022). “Neste contexto, a sociedade brasileira se encaminha para a eleição dos seus representantes legislativos e executivos, em âmbito nacional e estadual. Contudo, observamos que os contextos da comemoração histórica e do exercício democrático de direito desenvolvem-se sob clima de tensão entre os Poderes da República”, expressaram.

No documento, os prelados disseram que a Conferência Episcopal do Brasil tem se esforçado para animar as pessoas e as organizações da sociedade civil, através do Pacto pela Vida e pelo Brasil, dentro da tônica de amizade e cooperação social, em vista do bem comum, proposta na Carta Encíclica Fratelli Tutti. “Acreditamos na irrenunciável missão de nos empenharmos na promoção da pessoa humana à luz da fé cristã. Nesta tarefa, em que reconhecemos a essência do humanismo solidário cristão”, afirmaram na carta.

Leia a carta na íntegra:

A Arquidiocese de Londrina publicou nesta tarde uma carta em que orienta sobre as medidas adotadas para a catequese no ano de 2021. Aos poucos a caminhada de Iniciação à Vida Cristã vai sendo retomada com alguns grupos que deverão concluir o itinerário neste ano. ” Faremos isto tendo todos os cuidados necessários conforme exigido pelas autoridades sanitárias e à orientações da nossa arquidiocese. Confiamos que pouco a pouco possamos avançar com mais liberdade e confiança com todos os que buscam iniciar ou continuar seu itinerário de vida cristã”, conta a irmã Angela Soldera, coordenadora da Animação Bíblico-Catequética da arquidiocese.

 

Confira o texto na íntegra:

 

ORIENTAÇÕES ARQUIDIOCESANAS SOBRE O ADIAMENTO DO RETORNO DA CATEQUESE DURANTE A PANDEMIA

 

Senhores párocos, administradores paroquiais, coordenadores decanais e paroquiais da catequese, catequistas, catequizandos adultos e pais ou responsáveis Paz da parte de Deus, o nosso Pai.

 

Persistem entre nós as restrições com relação à pandemia da Covid-19. Desse modo, gostaríamos de oferecer algumas orientações praticas a respeito do retorno da catequese presencial nos espaços físicos de nossas Paróquias.

 

Para compor estas Orientações, consultamos a Equipe Arquidiocesana de Coordenação da Catequese, formada pelas coordenações decanais e os (as) formadores(as), que ouviram as coordenações paroquiais. E, a partir do Comitê de Crise, presidida por Dom Geremias e chegamos à seguinte conclusão:

 

Retornem para a catequese presencial, nos meses de março a julho, os seguintes grupos:

 

a) Catequizandos que estavam próximos de receber os Sacramentos da Crisma e da Eucaristia e que já deveriam ter celebrado no ano de 2020 estes Sacramentos (aqueles que estavam com o livro “Crescer em Comunhão”);

 

b) As turmas que iniciaram o novo processo de Iniciação à Vida Cristã, livro 1, em agosto de 2019 e não deram continuidade em 2020. Os mesmos podem retornar para concluir o primeiro período do catecumenato crismal, para em agosto de 2021, iniciar o segundo período (livro 2“No caminho com Jesus” do novo processo de Iniciação à Vida Cristã);

 

c) Os adultos, para continuar os encontros iniciados em 2019. Lembramos às Paróquias que a catequese com adultos obedece a orientação da Animação Bíblico-Catequética, que prevê dois anos.

 

d) Tenha-se um catequista preparado (para o grupo: Eucaristia, crisma e os adultos), a fim dera realizar os mesmos encontros, on-line, para eventuais situações de pessoas que não possam  participar presencialmente.

 

Os demais grupos aguardem para retomar os encontros presenciais em agosto, quando reiniciaremos o Ano Catequético.

 

Muitos catequistas têm mantido a unidade com seu grupo de catequese por meio de contatos online! Louvamos muito a Deus por isso!!! Perseverem neste contato, mas não fiquem só nisso.

 

Em consonância com o pároco e os pais e/ou responsáveis, verifiquem a possibilidade de algum encontro presencial breve, com duração de 40 a 50 minutos, nos espaços da Paróquia. Esses momentos, porém, não serão considerados como encontro catequético.

 

Lembramos que:

 

a) Estamos em um processo de transição na caminhada catequética na Arquidiocese, com subsídio próprio, no qual firmamos que o Ano Catequético inicia em agosto. Isto está exigindo algumas adaptações, até acertarmos juntos os passos da caminhada;

 

b) Os catequistas e coordenadores já estão orientados para que, a partir deste ano, o subsídio de catequese a ser utilizado pelos catequistas será o próprio da Arquidiocese de Londrina, denominado “No Caminho com Jesus”.Fica abolido, assim, em todas as Paróquias, o “Crescer em Comunhão” e qualquer outro tipo de subsídio;

 

c) Solicitamos que, a partir de março ou início de abril, sejam promovidas as inscrições, dos novos catequizandos e catecúmenos adultos e juvenis, que iniciarão o processo da catequese no início de agosto;

 

d) Serão intensificadas as formações dos catequistas  nas paróquias e decanatos, a fim de que, compreendendo a organização e dinâmica da catequese de inspiração catecumenal, seja fortalecida a prática da Leitura Orante da Palavra de Deus, fundamento da transmissão da fé no subsídio “No Caminho com Jesus”; e, ainda, procurar-se-á iniciar os catequistas ao espírito da ritualidade, tão necessária para o amadurecimento do mistério da experiência com Deus.

 

Sem mais, animamos a todos e todas que não esmoreçam. A pandemia nos tem dado provas de toda a “luta” da fé que nossos antepassados enfrentaram, seja em pandemias semelhantes ou, até mesmo, nas perseguições. É no sofrimento que o seguimento de Nosso Senhor é confirmado.

 

Deus vos abençoe!

 

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo

 

Pe. Alexandre A. dos Anjos Filho
Ação Evangelizadora

 

Irmã Ângela Soldera
Animação Bíblico-Catequética

 

Pe. Rodrigo Favero Celeste
Animação Bíblico-Catequética

 

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Nesta quinta-feira, 21 de janeiro, os Grupos de Padres da Caminhada e Padres Contra o Fascismo, que reúne presbíteros de todos os Estados brasileiros, publicaram uma carta destinada às autoridades da Igreja Católica pedindo que “proíbam a circulação de informações falsas ou deturpadas por parte de canais católicos de televisão”.

 

A carta, intitulada “Basta de má informação nos chamados meios católicos de comunicação”, alerta para as “inverdades que alguns canais católicos disseminam”, confundindo a população, em especial a mais simples.

 

A carta cita também a pandemia do novo coronavírus, que já gerou mais de 212 mil mortes no Brasil. Afirma que a Igreja Católica tem se mostrado coerente e a serviço da vida, porém, alerta que “na contramão, pregadores católicos despreparados, quando não ideologizados, minimizem as medidas sanitárias básicas, como o uso de máscaras, a higienização das mãos, o distanciamento social, e indisponham as pessoas contra a única medida capaz de debelar o vírus, que é a vacina”.

 

Os padres encerram o texto pedindo um fim a essa situação, “ou a Igreja Católica cairá num descrédito imenso, numa sociedade que já a escuta muito pouco”, finaliza.

 

Leia a carta na íntegra:


BASTA DE MÁ INFORMAÇÃO NOS CHAMADOS MEIOS CATÓLICOS DE COMUNICAÇÃO

 

Nós, presbíteros dos Grupos Padres da Caminhada e Padres Contra o Fascismo, de todos os Estados do Brasil, sentimo-nos no grave dever de apelar às autoridades da Igreja Católica Apostólica Romana para que proíbam a circulação de informações falsas ou deturpadas por parte de canais católicos de televisão.

Há tempos estamos sofrendo com essas inverdades que alguns canais católicos disseminam, confundindo sobretudo o povo simples de nossas comunidades, que os escutam como se estivessem ouvindo o próprio Deus. Sabemos que, na era da comunicação eletrônica e das redes sociais digitais, as instituições tradicionais perderam seu poder de influência e de respaldo à verdade. Qualquer líder religioso que se serve das redes para transmitir suas mensagens, tem garantida a difusão de sua fala em escala geométrica.

Vivemos hoje uma situação em que pessoas que possuem escasso conhecimento sobre um assunto acreditam saber mais que os outros consistentemente preparados. Isso faz com que tomem decisões equivocadas e cheguem a resultados indevidos. A incompetência restringe sua capacidade de reconhecer os próprios erros. Estas pessoas apostam numa superioridade ilusória. Desta forma, o poder mágico da telecomunicação empodera quem nela aparece, sobretudo se arroga para si o falar em nome de Deus, de Jesus Cristo ou da Igreja. Pessoas visivelmente despreparadas falam com tanta convicção e arrogância sobre assuntos que não conhecem, que acabam por transmitir uma opinião absurda como se fosse a mais pura verdade.

Em contrapartida, pessoas muito capacitadas podem diminuir sua autoconfiança e sofrer de inferioridade ilusória. Estas pessoas, acostumadas à vigilância e à autocrítica constantes, podem pensar que não são tão capacitadas e passam a subestimar as próprias habilidades. No limite, chegam a acreditar que pessoas menos capazes são tão ou mais capazes do que eles.

Há canais e pregadores que, valendo-se do título de católicos e arvorando-se a defensores da ortodoxia, passam por cima da autoridade dos bispos locais, não sintonizam com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e mantêm uma comunhão mais formal do que afetiva e efetiva com o Papa Francisco. Não há instância externa a eles que os regule, avalie e se lhes contraponha quando necessário. Podem causar um mal irreparável tanto na transmissão das verdades da fé quanto na formação da opinião pública, e muitas vezes formam, com aquele meio de comunicação uma comunidade de pertencimento, que funciona como um referencial absoluto de suas informações, ideias, valores, convicções, comportamentos pessoais e sociais. 

Neste dramático tempo de pandemia, que já ceifou mais de 2.000.000 de vidas no mundo e mais de 212.000 no Brasil (nosso país, com 2,7% da população mundial, tem se mostrado responsável por 10% de óbitos por Covid-19 no planeta!) a Igreja Católica vem se colocando coerente e generosamente a serviço da vida. Basta ver as atitudes e os gestos do Papa Francisco e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e da REPAM.

Por isso, é inadmissível que, na contramão, pregadores católicos despreparados, quando não ideologizados, minimizem as medidas sanitárias básicas, como o uso de máscaras, a higienização das mãos, o distanciamento social, e indisponham as pessoas contra a única medida capaz de debelar o vírus, que é a vacina, como, aliás, vem fazendo sistematicamente o Presidente da República, com sua política irresponsável e genocida. Que conhecimento científico têm esses senhores para desautorizarem um conhecimento tecnicamente comprovado? Suas opiniões transmitidas como se fossem oráculos causam um dano incalculável em pessoas simples de nossas comunidades que os ouvem.

O povo católico que segue estes canais não pode ser prejudicado por quem para eles representa o próprio Jesus Cristo, que não veio para enganar, “roubar, matar e destruir” (Jo 10,9), mas – segundo suas próprias palavras na sinagoga de Nazaré – veio para anunciar a Boa Notícia aos pobres, proclamar a liberdade aos prisioneiros, dar visão aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos (cf. Lc 4, 18), para que “todos tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10, 10).

Precisamos dar um basta nisso, ou a Igreja Católica cairá num descrédito imenso, numa sociedade que já a escuta muito pouco. Esses canais provocam em muitos casos um desserviço à evangelização.

Padres da Caminhada e Padres Contra o Fascismo

21 de Janeiro de 2021.

FotoAs crianças da catequese da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, no Decanato Norte, enviaram 120 cartas aos profissionais da saúde da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Londrina, que abrange os hospitais Santa Casa, Mater Dei e Infantil. As cartas são homenagens das crianças ao importante trabalho que esses profissionais realizam.

 

O pároco, padre Emerson Silva SAC, conta que as crianças produziram as cartas durante todo o mês de maio. “No dia Corpus Christi eu entreguei as cartas para as irmãs de Maria de Schoenstatt, que trabalham na Santa Casa, e agora no mês de julho elas fizeram um mural nos três hospitais para os profissionais”, conta.

 

Confira as fotos:

Fotos: Divulgação

Nos dias 21 a 23 de abril de 2017, reuniu-se em Guarapuava (PR), no Centro São João Diego, 57 representantes agentes das pastorais sociais de 15 dioceses do Regional Sul 2 da CNBB.

O encontro teve como tema Uma Pastoral Social Sociotransformadora. Com o objetivo de animar a caminhada das Pastorais Sociais do Paraná, à luz da profecia do Evangelho, a partir dos desafios da realidade social, pastoral e política.

Num primeiro momento o encontro foi assessorado por André Lander, professor da FAVI (Faculdade Vicentina), doutor em Sociologia, e assessor dos movimentos populares e pastorais sociais em Curitiba, que fez uma vasta análise de conjuntura.

Em seguida Jardel Lopes (coordenador regional das Pastorais Sociais e Coordenador Nacional da Pastoral Operária) falou sobre a Dimensão Socioestrutural da Caridade Cristã. Os grupos fizeram trabalhos de grupo sobre a Pastoral de Conjunto, a partir do texto “Pastorais Sociais – Pastoral de Conjunto”, do Pe. Francisco Aquino Junior (tema trabalhado na Comissão Nacional das Pastorais Sociais).

O encontro contou com a presença de um grupo musical de Guarapuava, que animou a noite cultural com músicas, danças, comes e bebes.

Estiveram presentes agentes, militantes e coordenações das seguintes pastorais e organismos: Criança, Pessoa Idosa, Afro brasileira, Operária, Conselho de Leigos, Juventude, Migrante, Carcerária, AIDS, CEBs, CPT, Sobriedade, Povo em situação de Rua, Diversidade, Saúde, Caritas.          

Veja na íntegra a Carta:

carta final encontro pastorais sociais reg 2

Download da Carta aqui>>

 Veja a seguir vídeo das Pastorais Sociais com posicionamento sobre as Reformas do Governo e Carta final do encontro.