As comunidades neocatecumenais de Londrina celebraram no domingo, 24 de setembro, os 40 anos do Caminho Neocatecumenal na arquidiocese. Cerca de 500 pessoas participaram da Santa Missa presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz e concelebrada pelo frei Mário Traina, responsável pelo caminho em Londrina; frei Wainer Queiroz, FMM, pároco da Nossa Senhora da Piedade; padre Dirceu Júnior dos Reis, pároco da São José Operário; padre Ederivaldo Guerra, da Arquidiocese de Brasília; e frei Eduardo Gomes Césare, FMM, da Diocese de Guarapuava; e o diácono transitório, Lucas Raul de Faria, OSJ.

Participaram da celebração todas as comunidades neocatecumenais de Londrina, presentes nas paróquias Nossa Senhora da Luz, São José Operário e Nossa Senhora da Piedade; além de alguns dos primeiros catequistas que trouxeram o itinerário de iniciação cristã para a cidade; a atual equipe responsável por Londrina: frei Mário Traina, Maria Lúcia Toni e Thiago Pregnolato; e representantes de outras dioceses, como Maringá, Paranavaí e Umuarama. No início da celebração, frei Mário apresentou as comunidades e homenageou os catequistas que desenvolveram as primeiras catequeses e comunidades em Londrina.

Na homilia, dom Geremias comparou o trabalho dos primeiros catequistas, há 40 anos, a uma semente. “Nunca esqueçamos que toda semente, mesmo a de mostarda, por minúscula que seja, vem vocacionada. Ela vem com a possibilidade de se tornar uma árvore, de ser um espaço onde muitas pessoas podem continuar se aproximando para conhecer Jesus Cristo.”

São muitas as necessidades de evangelização hoje na Igreja, continuou o arcebispo. Necessidades de ações que atinjam as pessoas nas diversas fases de suas vidas para que continuem optando por Jesus. “Por isso, que alegria toda vez que eu celebro com grupos como vocês”, falou dom Geremias referindo-se às tantas crianças, adolescentes, jovens, idosos, casais e famílias inteiras, que, ali, continuam com o mesmo fascínio diante de Jesus Cristo.

“Esse maravilhamento porque Deus entrou na nossa história e fez a diferença. Fez a diferença não apenas na nossa fé, mas fez a diferença na nossa felicidade. Fez a diferença na nossa caridade. Fez a diferença nos objetivos da nossa vida. Fez a diferença na nossa esperança. Fez a diferença nas nossas profissões, nos nossos trabalhos. E, aí sim, nós poderemos, de fato, continuar sendo todos trabalhadores da vinha”, afirmou referindo-se ao evangelho do dia. Não são todos pregadores, disse dom Geremias, mas todos são chamados ao testemunho autêntico de Jesus Cristo no mundo de hoje.

“Que Deus continue abençoando o Neocatecumenato, para que seja um espaço, um lugarzinho onde muitos: as crianças, os jovens, os adolescentes, vocês casais novos, vocês pessoas um pouco mais idosas, que todos possam encontrar um espaço para continuar crescendo na fé, e continuar louvando ao Senhor com tanta sobriedade como estou vendo aqui hoje. Parabéns e louvado seja nossa Senhor Jesus Cristo”, finalizou o arcebispo.

Caminho Neocatecumenal
O Caminho Neocatecumenal é um itinerário de iniciação cristã vivido nas paróquias, em pequenas comunidades constituídas por pessoas de diversas idades e condições sociais. Leva, gradualmente, os fiéis à intimidade com Jesus Cristo e os transforma em sujeitos ativos na Igreja e testemunhas da Boa Notícia. É um instrumento para a Iniciação Cristã dos adultos que se preparam para receber o batismo.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Assista a Celebração Eucarística:

Fotos: Terumi Sakai

Hoje, dia 22 de julho, celebramos os 40 anos da Páscoa definitiva da serva de Deus, Madre Leônia Milito. Madre Leônia faleceu vítima de um acidente automobilístico em 22 de julho de 1980, na saída de Londrina, BR 369. No local foi construída a Capela Nossa Senhora do Caminho, onde todo dia 22 do mês celebra-se uma missa. O processo de canonização de Madre Leônia foi aberto em 1988 na Arquidiocese de Londrina.

 

Madre Leônia é considerada protetora da vida no trânsito e co-padroeira das Santas Missões Populares (SMP) na Arquidiocese de Londrina.

 

No vídeo, o arcebispo dom Geremias Steinmetz comenta a importância da madre para a arquidiocese.

 

O Movimento de Schoesntatt de Londrina celebra neste domingo (24), os 40 anos de sacerdócio do padre Ivan Simicic, 71 anos, que está a sete anos à frente dos trabalhos do movimento não só na cidade, mas também atuando em âmbito nacional, no Instituto de Famílias. A festa tem também um tom de agradecimento e despedida, pois o padre retorna a seu país de origem, o Chile. Às 10 horas ele celebra uma missa na capela do Colégio Mãe de Deus. Depois, participa de um almoço organizado por lideranças do movimento, mas os ingressos de adesão já estão esgotados.

 

De voz calma e palavras de muita sabedoria, padre Ivan não esconde sua alegria por sua vida sacerdotal. “Tenho uma gratidão muito grande a Deus, por ter me escolhido, por ter conduzido a minha vida antes e durante meu ministério.” Ele conta que decidiu pelo sacerdócio aos 22 anos, após concluir a faculdade de agronomia. Um período que na vida de todo jovem, como define, é marcado por grandes decisões – mais estudo, trabalho, casamento… “Optei por ser padre. E, para mim, tem sido uma experiência gratificante, plena. Pela possibilidade de servir em diferentes países, lugares, pessoas, grupos. Mas minha maior alegria e me sentir como um instrumento de Deus, da Mãe, para as pessoas e comunidades que Ele me confia.”

 

Padre Ivan cita os ensinamentos do padre José Kentenich, fundador da obra de Schoenstatt, sobre o sacerdócio, baseado no livro de Hebreus: o sacerdote deve ser tirado do seu povo para ser colocado a serviço desse povo. “Venho desse povo concreto, da família de Schoesntatt, para ser Seu instrumento, estar a Seu serviço.” Ele destaca que destes 40 anos de sacerdócio, a maior parte, 30 anos, trabalhou fora do Chile – na Alemanha, Espanha, Portugal e aqui no Brasil.

 

Ele disse que volta para casa bem contente com o que pôde fazer aqui especialmente pelo que encontrou em Londrina, no Brasil, que foram pessoas acolhedoras, de muita religiosidade, vida de Igreja, jovens que participam de grupos, de vida sacramental. Diferente do que encontrou nos demais países por onde passou e mesmo no Chile, seu país. “Vim para ficar 2 ou 3 anos e fiquei 7 anos. O número da perfeição. Deus quis que fosse aqui e sou muito agradecido a Deus, a esta comunidade, à igreja. Desejo que o trabalho pelas famílias continue e que não fique fechado ao movimento, mas chegue às paróquias, a toda a Igreja.”

Célia Guerra
PASCOM Arquidiocesana

Fotos: Marcelo Sardeto/Divulgação