O Santuário de Nossa Senhora Aparecida do Norte do Paraná, na Vila Nova em Londrina, terá uma programação intensa na Semana Santa, período que antecede a Páscoa. Pela primeira vez com as celebrações liberadas para o público, além das transmissões online. A programação completa pode ser conferida a seguir e conta com missas, procissões, via sacra e teatro. “Esta é a essência da nossa fé, a Paixão, morte e ressurreição de Cristo. Por isso, para nós, é uma alegria poder celebrar esse momento”, afirma o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do Santuário.

A liturgia da Igreja inicia a celebração da Semana Santa no Domingo de Ramos e termina no Domingo de Páscoa. “Esse é o grande momento, o mais esperado do ano litúrgico porque celebramos o mistério essencial da nossa fé”, reforça o sacerdote. De acordo com ele, cada uma das celebrações tem um significado específico e próprio, mas, ao mesmo tempo, todos conectados. “Aqui no Santuário, vamos viver esses momentos de maneira muito profunda, com muita fé e oração.” Toda a comunidade está convidada a participar.

Programação Semana Santa

10/04 – Domingo de Ramos, missa às 8h30 no Colégio Estadual Nilo Peçanha, seguida de procissão até o Santuário. Entrada do colégio pelo portão da R. Araguaia. (Nesse dia, não haverá missa das 7h nem das 11h, mas, estão mantidas as missas das 16h e 18h30).

12/04 – Santos Óleos, missa às 19h30 na Catedral de Londrina.

14/04 – Ceia do Senhor, missa às 20h, no Santuário (nesse dia, estão mantidas as missas das 7h e 12h10).

15/04 –  Sexta-feira Santa, adoração, das 5h às 14h

15/04 – Sexta-feira Santa, Via Sacra e teatro, às 8h30.

15/04 – Sexta-feira Santa, celebração da Cruz, às 15h, seguida de procissão do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores.

16/04 – Sábado Santo, às 19h a Vigília da Páscoa inicia na praça.

17/04 – Domingo de Páscoa, com procissão do encontro às 8h30 e missa na sequência (nesse dia, não haverá missa das 7h nem das 11h. As missas da tarde – 16h e 18h30 – estão mantidas).

Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina

Foto: Pixabay

No dia 27 de março, legionários ativos e auxiliares de Praesidia e Curie filiados ao Comitium Auxilium de Londrina reuniram-se na Catedral Metropolitana para realizar a grande Solenidade Legionária, a festa da Acies. “Acies”é uma palavra latina que significa um exército em ordem de batalha, cerimônia em que os legionários, como um só corpo, reúnem-se  anualmente para renovar a sua fidelidade a Maria, Rainha da Legião, através de sua consagração. Esta é a mais importante solenidade da Legião de Maria.

Em uma breve fala, padre Evandro Delfino, diretor espiritual arquidiocesano da Legião de Maria, incentivou os legionários a não desanimarem, mesmo em meio aos desafios da pandemia, mas que possam buscar forças em Deus, sob a intercessão de Nossa Senhora, para seguir em frente. Em seguida, os legionários fizeram a consagração individual e coletiva, pedindo forças para continuar a missão em mais um ano de trabalho.

Nilma Ruth

Legião de Maria

Fotos: Divulgação

A Arquidiocese de Londrina celebra na Terça-feira Santa, dia 12 de abril, a Missa dos Santos Óleos, ou Missa Crismal, presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, na Catedral de Londrina, às 19h30.

Na Missa dos Santos Óleos, o arcebispo abençoa os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagra o óleo do Crisma que serão usados na ministração dos sacramentos durante todo o próximo ano nas paróquias da arquidiocese. Nessa missa, nossos padres também fazem a renovação das promessas sacerdotais.

Em 2022, ano de caminhada sinodal, a Missa dos Santos Óleos terá a presença dos padres, diáconos e também membros do Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) de cada paróquia. A organização pede que o coordenador geral do CPP, ao chegar na Catedral, procure a equipe de celebração.

A Santa Missa será transmitida pelas redes sociais da arquidiocese.

No último fim de semana, a Arquidiocese de Londrina recebeu a visita missionária do secretário-executivo do Regional Sul 2 da CNBB, padre Valdecir Badzinski, e do coordenador do Conselho Missionário do Regional Sul 2, José Donizete. A visita teve como objetivo a partilha fraterna e animação missionária na dimensão ad-gente e levar ao povo de Deus o conhecimento sobre a Missão São Paulo VI, no país Guiné-Bissau, uma responsabilidade de todos os fiéis católicos do Paraná.

No sábado, 2 de abril, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Decanato Leste, foi apresentada a proposta de auxílio à missão católica na Guiné Bissau, onde são desenvolvidos projetos missionários nas dimensões: educação, saúde e evangelização. Esta visita deu início ao despertar do compromisso missionário com o intuito de que as paróquias da nossa arquidiocese possam contribuir com esta missão da Igreja do Paraná e se façam cada vez mais presentes junto aos irmãos africanos, tornando-se cada vez mais missionárias.

Anunciar por todos os meios possíveis! No domingo a missão chegou às rádios da cidade, no programa “Sementes do Reino” da Rádio Paiquerê e “Ele está no meio de nós”, da Rádio Alvorada.

Dentro do marco celebrativo do Ano Jubilar Missionário, a visita missionária finalizou com a celebração da missa, na Catedral de Londrina, presidida por dom Geremias Steinmetz e concelebrada pelos padres Valdecir Badzinski e padre Wendel Perre dos Santos, vigário da Catedral.

Agora é tempo de assumir a missão, contamos com a cooperação missionária para chegar com as orações, presença e recursos econômicos para que a Missão São Paulo VI continue o processo de desenvolvimento e fortalecimento, dando frutos de vida em abundância.

Irmã Maria Fernanda Godoy, MC

Coordenadora Arquidiocesana das Missões

Fotos: Ernani Roberto e Marilene Maria de Souza

No dia 4 de abril, foi realizada a primeira assembleia do Decanato Centro abordando a temática do Sínodo dos Bispos sobre a sinodalidade. O encontro foi na Paróquia Nossa Senhora Rainha do Universo e teve a participação de cerca de 70 pessoas, entre padres, diáconos, religiosas e leigos.

O encontro foi dividido em dois momentos. No primeiro, o padre Rafael Solano, cura da Catedral Metropolitana, trabalhou com os participantes sobre a dimensão teológica do sínodo em cinco pontos: fase da escuta, fase de integrar, fase de dinamizar, fase de atualizar e a espiritualidade sinodal.

Em seguida, padre Marcio França, pároco da Nossa Senhora Rainha do Universo, tratou sobre a dimensão canônica e jurídica do sínodo: os fiéis e leigos que confluem para o bem da Igreja e para o anúncio do Evangelho.

Segundo o decano, padre Marcelo Gomes, pároco da Nossa Senhora das Graças, foi um encontro muito rico, de trocas e vivências. Os demais padres do decanato também puderam dar a sua palavra, assim como os diáconos e todo povo. “Visto que no nosso decanato, a maioria dos padres chegamos ou um pouco antes da pandemia ou depois da pandemia, é o primeiro momento que tivemos de estar juntos, foi um encontro muito bonito.”

Comunhão, participação e missão são as três palavras, próprias do sínodo, que, segundo o padre, o decanato está buscando marcar os seus trabalhos. “Nós queremos dar esse pontapé no nosso decanato para poder crescer cada vez mais e sermos uma Igreja anunciadora, uma Igreja fraterna, uma Igreja de comunhão, uma Igreja que seja junto entre si e com as realidades do mundo”, finaliza o padre.

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Divulgação

 Dia mundial das águas …” a criação abriga a esperança, pois ela também será libertada da escravidão da corrupção (Rm8,20b-21ª)

O Dia Mundial das Águas foi celebrado na Arquidiocese de Londrina no dia 20 de março, na Terra Indígena Apucaraninha, área de retomada. Essa celebração foi realizada pela Comissão Pastoral da Terra e o Núcleo das Pastorais Sociais.

A data é comemorada todo ano no dia 22 de março. A mesma foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992 e visa à conscientização da população sobre a importância do cuidar dos mananciais.  O tema deste ano é: “Águas subterrâneas: Tornando o invisível visível”.

Para o padre Dirceu Luiz Fumagalli, coordenador regional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), o intuito de realizar a celebração na terra indígena em torno de uma nascente está na lógica da retomada das terras indígenas. “A retomada das terras indígenas não é só a retomada da terra, eles estão retomando uma terra utilizada para o agronegócio, então estão recuperando uma terra desnudada. Recuperar o território indígena é recuperar a terra, as matas e as águas. A terra é algo determinante para esse processo”, afirmou. Por isso celebrar numa reserva, apesar do tema de 2022, ser águas subterrâneas.

Fumagalli explicou que a retomada dessa área indígena é fruto de um movimento insurgente dentro da própria comunidade indígena, principalmente dos mais jovens que não querem mais arrendar as terras. Eles querem retomar o cuidado e o cultivo com a terra. Dentro dessa lógica a CPT se recoloca na solidariedade. “Fomos lá no início do processo solidariamente, para oferecer alimentos, lonas, num segundo momento levamos sementes para o início do plantio de sementes de um tempo mais curto de produção, ajudamos com a estrutura mínima para que pudessem ter água com as mangueira e dentro desse contexto de diálogo achamos prudente, juntamente com eles, fazer essa celebração e, sendo solidários e no  desdobramento dessas ações, além da celebração das águas,  fazer um gesto simbólico  um plantio em  torno da nascente, dialogando entre terra, água e mata”, concluiu.

De acordo com a integrante da CPT Isabel Diniz, o local onde se realizou a celebração das águas possui quatro minas d’água, sendo que uma delas foi limpa para que a celebração ali fosse realizada. Nesse local foram plantadas 50 mudas de variedades específicas para reflorestamento em torno de nascente de água. Isabel comentou pontos importantes da celebração realizada.

Celebração, compromisso e partilha

“A celebração teve como ponto central a retomada da terra, não somente da terra, mas do território em que a fauna, a flora, a terra e a espacialidade é considerada passível de recuperação. É uma área bastante degradada e poluída por conta do uso abusivo de agrotóxicos no monocultivo, então a retomada dessa área para o povo Kaigang é a retomada de uma área saudável com qualidade de vida, com a água recuperada”, disse. Durante a celebração os indígenas cantaram no idioma Kaigang, manifestando assim a sua cultura.

Participaram da celebração aproximadamente 150 pessoas, entre indígenas, apoiadores e integrantes da CPT, do coletivo popular de Londrina, jovens universitários, pessoas de diversas comunidades e também um grupo de  religiosas Claretianas de Londrina e as Irmãs de Santana, que trabalham em  Tamarana, juntamente com o diácono Cirço, representante da Pastoral Indigenista.

Os participantes da celebração fizeram um gesto de compromisso, bebendo da água da mina que foi colhida com um balde e distribuída. Em seguida foi feito um gesto de partilha de frutas da época.

Ao final, os participantes foram convidados a realizar o plantio das mudas em torno da nascente.

Preservar a água, a terra, a mata, o povo

O coordenador do Setor Cultural Indígena Kaigang da Reserva Apucaraninha, Israel Kanh Ru Marcolino, explicou porque essa retomada se dá nesse momento. “O nosso pensamento é cuidar da cabeceira das minas, reflorestar a áreas pois a minas estão secando. Em primeiro lugar está a água, precisamos reflorestar com mata nativa mesmo. Precisamos fazer parcerias para produzir alimentos, para o sustento das nossas famílias pois muitas delas passam necessidades. A retomada para nós é importante porque a nossa população está crescendo demais. Para a retomada nós temos a documentação para isso então não é dúvida, é certeza”, disse Marcolino.

De acordo com o coordenador, esta terra pertence a essa comunidade desde 1955, mas estava arrendada para plantio de comodities. Devido ao aumento das famílias indígenas ele percebeu a necessidade de as famílias terem um pedaço da terra para plantar e preservar seus costumes e se autossustentarem.

Os indígenas estão organizados e deram um prazo de 90 dias para que as autoridades façam a regularização da terra que pertence a essa comunidade. Ele ressaltou a importância do trabalho da CPT apoiando a jornada de luta e de alguma maneira orientando, subsidiando com sementes, equipamentos a permanência desse povo e preservação da sua cultura.

Irene Alves Oliveira dos Santos
PASCOM Arquidiocesana

Fotos: Divulgação

A Arquidiocese de Londrina lamenta com profundo pesar o falecimento de Ligia Fernanda Silva, ocorrido nesta tarde na Paróquia São Luiz Gonzaga, zona leste de Londrina. Informamos que estamos colaborando com as autoridades e com as investigações. Nos solidarizamos com a família da vítima e pedimos a Deus que os abençoe e conforte.

“O Senhor é refúgio para os oprimidos, uma torre segura na hora da adversidade” (Sl 9,9)

Londrina, 5 de abril de 2022

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano de Londrina

Pela Rede Mundial de Oração do Papa (Apostolado da Oração): https://www.popesprayer.va/pt-pt/

Vamos levar ainda muito tempo para esquecer a pandemia. Tomara que não nos esqueçamos de algumas coisas que ela nos ensinou. Por um lado, “a entrega, a generosidade dos profissionais de saúde, voluntários, agentes de saúde, sacerdotes, religiosos e religiosas”.

E por outro lado, a importância dos sistemas públicos de saúde. O Papa Francisco lembra-nos: “Os países mais pobres, os países mais vulneráveis não podem ter acesso aos tratamentos necessários para tratar tantas doenças que as pessoas continuam a sofrer”.

Por esta razão, pede aos governos “que não esqueçam que um bom serviço de saúde, acessível a todos, é uma prioridade”. Vamos juntar-nos a ele no seu apelo, e difundir esta mensagem da forma que pudermos.

“Rezemos este mês pelos profissionais de saúde.

A pandemia, mostrou-nos a entrega, a generosidade dos profissionais de saúde, voluntários, agentes de saúde, sacerdotes, religiosos e religiosas.

Mas esta pandemia também deixou claro que nem todos têm acesso a um bom sistema público de saúde.

Os países mais pobres, os países mais vulneráveis não podem ter acesso aos tratamentos necessários para tratar tantas doenças que as pessoas continuam a sofrer.

Isso deve-se com frequência à má gestão dos recursos e à falta de um compromisso político sério.
É por isso que quero pedir aos governos de todos os países do mundo que não esqueçam que um bom serviço de saúde, acessível a todos, é uma prioridade.

Mas também quero lembrar que o serviço de saúde não é apenas uma organização, mas que aí estão homens e mulheres que dedicam a sua vida a cuidar da saúde do outro. E que deram a vida durante esta pandemia para ajudar tantos doentes a recuperar-se.

Rezemos para que o compromisso dos profissionais de saúde em cuidar dos doentes e idosos, especialmente nos países mais pobres, seja apoiado pelos governos e comunidades locais”.

Com a colaboração de Vatican News http://www.vaticannews.va/

O Video do Papa