Neste sábado, dia 19 de novembro, a Igreja de Londrina celebra a abertura do 3º Ano Vocacional do Brasil, durante a Santa Missa de ordenação diaconal dos seminaristas Jefferson Bassetto, Ricardo Campanuci e Sidnei de Jesus Izzo Junior, presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz.
Com o tema “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33), o Ano Vocacional se estende até 26 de novembro de 2023. A data escolhida para abertura e encerramento é a solenidade de Cristo Rei, que marca o encerramento do ano litúrgico e o dia nacional dos cristãos leigos e leigas.
O objetivo principal do Ano Vocacional é “promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações, como graça e missão, a serviço do Reino de Deus”.
O Ano Vocacional também celebra os 40 anos do 1º Ano Vocacional do Brasil, vivenciado em 1983, além de ser uma oportunidade de fortalecer o compromisso de cristãs e cristãos com o chamado à vida e um olhar atencioso para todas as vocações.
Jefferson Bassetto, Ricardo Vicente Campanucci e Sidnei de Jesus Izzo Júnior, seminaristas da Arquidiocese de Londrina em ano de síntese, foram admitidos às ordens sacras no dia 15 de agosto na capela do Seminário Paulo VI, durante a Celebração Eucarística presidida por dom Geremias Steinmetz e concelebrada pelo reitor da teologia, padre Paulo Rorato, o diretor espiritual dos seminários padre Valdomiro Rodrigues da Silva, padre Marcelo Cruz e padre Luiz Greco. Estiverem presentes os seminaristas da teologia e diversos familiares dos seminaristas admitidos.
O rito da admissão destina-se a que o aspirante ao diaconato e ao presbiterato manifeste publicamente a sua vontade de se dar a Deus e à Igreja, para exercer a Ordem sagrada. A Igreja, aceitando esta doação, escolhe-o e chama-o, a fim de se preparar para receber a sagrada Ordem, passando assim a ser contado legitimamente entre os candidatos ao Diaconato e ao Presbiterato.O rito da admissão celebra-se quando se verifica que o propósito dos aspirantes atingiu a maturidade suficiente.
Após a missa todos foram recepcionados para um jantar e momento de confraternização no Seminário Paulo VI. Os seminaristas admitidos às ordens sacras serão ordenados diáconos para a Arquidiocese de Londrina, no dia 19 de novembro, sábado, às 18h, na Catedral Metropolitana. Em breve divulgaremos mais informações referentes a esse importante passo na caminhada vocacional dos nossos seminaristas.
O valor arrecadado na coleta das missas das comunidades neste fim de semana, dias 27 e 28 de agosto, será destinado à manutenção dos seminários arquidiocesanos. A ação faz parte do gesto concreto do Mês Vocacional, realizado todos os anos pela arquidiocese para apoiar financeiramente os seminários. Desta forma, contribuindo com a coleta das missas da sua comunidade, os fiéis ajudarão diretamente a formação dos nossos futuros sacerdotes.
O Mês Vocacional, celebrado em agosto, quer ajudar toda a Igreja do Brasil a testemunhar o centro da fé cristã. “Jesus está ressuscitado, venceu a morte e Ele nos chama para ser sua testemunha no meio deste mundo”.
“Que este Mês Vocacional possa aquecer o coração de cada pessoa, de cada cristão para esse despertar vocacional de toda a Igreja. A Igreja vive a vocação sempre como graça e missão porque Jesus está vivo e nós somos testemunhas”, afirma a Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.
Em 2022, o tema escolhido pela Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para celebrar o Mês Vocacional é “Cristo Vive! Somos suas testemunhas” e o lema é “Eu vi o Senhor!” (Jo 20,18).
O Cartaz O autor do cartaz do Mês Vocacional é o padre Reinaldo Leitão, natural do Maranhão, sacerdote e religioso rogacionista, atualmente diretor da Revista Rogate de Animação Vocacional. É formado em Design Gráfico pela Universidade Paulista (Unip) e mestre em Tecnologia da Inteligência e Design Digital pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
Na arte, o Cristo ressuscitado busca evidenciar a boa notícia, o autor da vida, do chamado vocacional e da missão.
O Coração e mãos chagadas representam o amor, a doação e os desafios na promoção e no cuidado para com a vida, dom vocacional.
A Cruz, de acordo com o padre Reinaldo, significa a vitória da vida sobre a morte, árvore da vida e esperança. A mulher representa o primeiro anúncio e testemunho vocacional.
A Luz e Caminho representa a fé que ilumina todo o itinerário e a missão vocacional.
“Cristo Vive! O cartaz foi inspirado nesta certeza de fé, impulsionando-nos sempre mais para o testemunho da vida que vence a morte e dá-nos a salvação”, diz o autor.
No último domingo (26), a Pastoral dos Coroinhas de nossa arquidiocese realizou mais uma edição da Missa Anual dos Coroinhas. A celebração, realizada na Catedral Metropolitana, foi presidida pelo assessor, padre Evandro Delfino. Participaram da missa os padres Joubert Luciano Ferrarezi (Paróquia Nossa Senhora de Fátima), Luis Carlos Greco da Silva (Paróquia Nossa Senhora Aparecida), Hernán Del Carmen Diaz Vivero (Paróquia Cristo Rei) , Stephendass Joseph (Paróquia Santa Terezinha) e Padre Augustin Mukamba Basubi (Paróquia São Vicente Pallotti).
Realizada no domingo posterior à solenidade do padroeiro de Londrina, Sagrado Coração de Jesus, a celebração eucarística não era realizada deste 2019, por conta da pandemia. Com o tema: “Coroinhas, vamos caminhar juntos?”, padre Evandro refletiu com os coroinhas sobre a sinodalidade da Igreja, na comunhão e missão.
A Catedral esteve lotada, com a presença de grupos de coroinhas de todos os decanatos de nossa arquidiocese. Como gesto concreto, os coroinhas trouxeram suas ofertas, que serão destinadas para a Missão São Paulo VI, em Guiné-Bissau. Com o objetivo de promover as vocações, uma das metas da pastoral dos coroinhas, os religiosos e seminaristas presentes na missa se apresentaram e deixaram sua mensagem para as crianças e adolescentes.
A Missa Anual dos Coroinhas marca uma retomada das concentrações de coroinhas em nível arquidiocesano e decanal. No segundo semestre, a Pastoral Coroinhas realizará a chamada “Expo Coroinhas”, encontro que reúne três ou mais decanatos em momentos de oração, partilha e integração entre os coroinhas.
Neste quarto domingo da Páscoa celebramos em nossa liturgia o domingo do Bom Pastor. Em cada ano, Jesus o enviado do Pai, nos convida a estarmos atentos à sua voz para segui-lo às verdes pastagens que Ele preparou para cada um de nós. Por isso, no evangelho de João diz: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem” (Jo 10, 27). Este é o verdadeiro chamado que todos somos convocados: seguir a voz do Senhor e conhecê-lo cada dia mais, para assim viver a vida plena que Ele mesmo nos dá. Todos os anos o Papa Francisco sempre traz uma mensagem, nos animando a essa escuta da palavra do Senhor. Por isso, neste ano, o tema para o 59º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, é “Chamados para construir a família humana”, tema este ligado profundamente ao processo de sinodalidade que estamos vivendo.
O Papa nos chama a atenção para os quatros “tipos de chamados” que precisamos colocar em prática em nossa vida: Chamados à sinodalidade, ao cuidado, a olhar as potencialidades dos outros e principalmente a deixar-se olhar pelo amor misericordioso do Senhor. Sim, somos primeiramente chamados a viver o imenso amor misericordioso do Senhor, e assim, vivendo à sinodalidade, sempre descobrir e valorizar as mais variadas formas de realizar nossa vocação na Igreja e no mundo. Tudo isso se dá porque, a partir do batismo, todos somos membros do corpo de Cristo e, portanto, discípulos missionários do Senhor. Ser batizado nos torna os sujeitos ativos da evangelização, logo, sacerdotes e leigos formam um único povo de Deus, cada um exercendo seu ministério próprio, mas sempre unidos, para que o Reino de Deus se manifeste cada vez mais no mundo.
A partir da unidade, da sinodalidade, somos convidados a sermos guardiões uns dos outros, isto porque todos somos criaturas queridas e amadas por Deus, chamados a desenvolver a centelha divina existente em cada um de nós, contribuindo sempre para o desenvolvimento humano e o cuidando de nossa casa comum. Por isso, olhar para as potencialidades existentes em cada pessoa é um chamado importante a despertar em nós. Como bem nos recorda o Papa, fazemos isso inspirados no próprio Senhor que na “jovem de Nazaré viu a mãe de Deus; no pescador Simão, filho de Jonas, viu Pedro, a rocha sobre a qual podia construir sua Igreja; no publicano Levi, entreviu o apóstolo e evangelista; em Saulo, cruel perseguidor dos cristãos, viu Paulo, o apóstolo dos gentios”.
Como vocacionados do Pai e desejosos de ouvir e cumprir sua Palavra em nossa vida, precisamos nos questionar: Deus tem um olhar que sempre alcança a todos, vendo as potencialidades que todos têm, e nós, o que observamos nos irmãos e irmãs que estão ao nosso lado? O que vejo em mim? Será que me deixo alcançar pelo olhar de Deus que sempre nos chama? Estas e outras inquietações são suscitadas em nosso coração para que possamos deixa-lo ser cada vez mais moldado segundo o coração de Jesus, manso e humilde. Portanto, somos todos chamados a deixar-se olhar pelo Senhor e permitir fazer parte do mosaico que Ele mesmo monta com cada um de nós.
Cada um de nós, sendo parte deste mosaico de Deus, temos nosso brilho próprio, somos fundamentais para a construção de algo. Sabemos que cada peça do mosaico é de uma forma diferente, mas quando colocados juntos, podemos vislumbrar a imagem que surge dele. Assim sendo, a imagem que deve surgir da nossa união é justamente a imagem do Cristo, o nosso Bom Pastor. Deixar-se conduzir por Jesus é permitir que o Espírito Santo nos faça um com Ele, é permitir que a brisa suave do Senhor nos una sempre mais. Como bem nos recordou o Papa Francisco: a vocação se realiza, quando cada um de nós, olhados pelo amor misericordioso de Deus, realizamos com nossas vidas um diálogo vivido com profundidade, tornando nossa Igreja cada vez mais ministerial, mais humana e mais parecida com aquilo que o próprio Jesus, por meio do Espírito Santo desejou; temos vários dons, mas um só Espírito. Neste dia mundial de oração pelas vocações, rezemos cada vez mais para que sejamos um e permitamos que o Senhor, Bom Pastor, transforme sempre nossas vidas.
Na noite de segunda-feira, 30 de agosto, o arcebispo dom Geremias Steinmetz presidiu a Santa Missa de encerramento do Mês Vocacional, na Paróquia São José Operário, Decanato Oeste. A Celebração Eucarística foi concelebrada pelo padre Oscar Londoño, reitor do Seminário Propedêutico, pelo frei Gentil Minatti Junior, OCD, e pelo padre Dirceu Júnior dos Reis, pároco da Paróquia São José Operário. A missa também contou com a presença de diáconos, religiosos e religiosas e seminaristas da arquidiocese.
Em sua homilia o arcebispo destacou a necessidade dos jovens se abrirem para a pessoa de Jesus e o convite que Ele não cansa de fazer. “Cristo vive, Ele nos salva e também nos envia. Quando o Senhor chama, Ele também capacita os escolhidos. Essa grande verdade faz com que os jovens se apaixonem pela Verdade da nossa fé. Ao mesmo tempo estar na Paróquia São José Operário é uma grande oportunidade de entendermos ainda mais o significado deste Ano de São José. José abriu generosamente o seu coração a Deus e foi obediente. Como nos diz o Papa Francisco: ‘todos nós nos identificamos de alguma forma com São José’. Ele é modelo de vida para todos nós”, disse dom Geremias.
Segundo o arcebispo para ser vocacionado é preciso ter São José como modelo de obediência, de ternura e de coragem criativa. “Dizer sim para Jesus Cristo é para jovens, homens e mulheres corajosas”, acrescentou. Ao final da celebração a coordenadora paroquial de liturgia, Isabel Angelo, expressou palavras de gratidão pela presença de testemunho dos padres, dos diáconos, religiosos e dos seminaristas e também expressou o compromisso da Paróquia São José Operário em rezar sempre pelas vocações na Igreja.
Mês Vocacional Durante o mês de agosto, o Serviço de Animação Vocacional (SAV) organizou uma intensa programação. A cada sexta-feira, uma live abordou as vocações: sacerdotal, matrimonial, religiosa e laical. No dia 22, os seminaristas peregrinaram ao Santuário Nossa Senhora Aparecida, Decanato Leste, e no dia 26, a Hora Santa no Santuário Eucarístico Mariano rezou pelas vocações.
Seminaristas das várias etapas formativas também lançaram o clipe da música A Barca, do padre Zezinho, com o objetivo de animar vocações ao ministério ordenado.
Lançamos hoje a nova edição da Revista Comunidade, com uma matéria especial sobre a Vocação do Catequista, celebrada no último domingo, dia 29 de agosto.
Confira os assuntos desta edição:
Palavra do Pastor: A família
Coluna Serva de Deus: Madre Leônia e sua opção de vida
Especial: Mais que vocação, uma missão
Reportagem: Cáritas assume Economia Solidária
Reportagem: Os Papas dos últimos tempos
Reportagem: Evangelização na América Latina e Caribe
Pergunta do Mês: Quando a dor é caso de psicólogo ou de direção espiritual?
Dentro da programação do Mês Vocacional, o Serviço de Animação Vocacional (SAV) da arquidiocese organizou, no dia 26 de agosto, a Hora Santa Vocacional, com as irmãs claretianas no Santuário Eucarístico Mariano. A oração foi conduzida pelo padre Wendel Perre dos Santos, vigário da Catedral Metropolitana de Londrina e teve transmissão ao vivo pelas redes sociais da arquidiocese.
“Nos reunimos para nossa hora de adoração ao Santíssimo para pedir ao Senhor que envie vocações sacerdotais, religiosas e leigos missionários para a Igreja pois, ‘a messe é grande, mas os operários são poucos; pedi, pois, ao dono da messe que mande operários para a sua messe’ (Mt 9,37-38)”, fala irmã Ivanil Ferreira da Rosa, MC.
“Jesus viu que aquela multidão estava enfraquecida, abatida, como ovelha sem pastor”, fala a religiosa remetendo ao texto bíblico. “Também hoje, olhando para nós, para nosso mundo, para nossa situação no Brasil, de povo católico, Jesus novamente é tomado de compaixão. Ele nos vê enfraquecidos e abatidos como ovelhas sem pastor.”
A religiosa destaca que a Eucaristia foi sempre a força que impulsionou a vida e a missão da Serva de Deus Madre Leônia, que, como fundadora de uma congregação missionária, também sentiu nos ombros o que significa ter poucas filhas espirituais para enviar aos lugares carentes. “Não podemos continuar sem pastor, sem a força jovem para salvar os que estão caídos. Por isso rezamos, por isso pedimos: ‘Enviai Senhor…’”.
“É só através de nossas energias reabastecidas aos pés de Jesus Eucarístico é que podemos responder com generosidade ao chamado do MESTRE”, reforça a irmã. “Que nós SAV arquidiocesano, SAV – CRB Londrina e todo o povo de Deus possamos sentir cada vez mais a necessidade de ser agentes de transformação e de ajuda aos ‘jovens que querem servir como sacerdotes, como religiosas e religiosos os como leigos missionários para o bem do povo de Deus’.”