Dinheiro foi repassado ao secretariado de ação social da Arquidiocese de Porto Alegre e donativos enviados à Paróquia Nossa Senhora dos Anjos, em Gravataí (RS)

A Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora conclui nesta semana a campanha de arrecadação de donativos para os irmãos do Rio Grande do Sul. A primeira parte das doações foi enviada nesta quinta-feira, 16 de maio, à Paróquia Nossa Senhora dos Anjos, de Gravataí (RS). Um caminhão carregado com roupas, alimentos, água, cobertores, brinquedos, produtos de limpeza e higiene pessoal e ração de animais saiu da paróquia na tarde de ontem.

Outro caminhão está previsto para sair da paróquia hoje, 17 de maio, e ainda será preciso um terceiro caminhão para transportar todas as doações arrecadadas. As mais de 15 toneladas de donativos são fruto de uma campanha realizada pela paróquia desde a semana passada, convocando paroquianos e fiéis de outras comunidades a uma maratona de doações.

A paróquia também realizou uma campanha de arrecadação em dinheiro nas coletas das Missas dos dias 4 a 10 de maio. Todo valor arrecadado, R$66.050,55, foi repassado para a Arquidiocese de Porto Alegre, no dia 14 de maio, através do secretariado de ação social, para o atendimento às vítimas das enchentes. O arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler, enviou um vídeo de agradecimento ao pároco, padre Heriberto Mossatto, e a toda comunidade.

Dom Jaime falou da realidade delicada que a população está vivendo e da série de demandas que a cidade ainda tem e o agravo da situação com a queda da temperatura nestes dias. “De toda forma, muito obrigado! Que Deus recompense cada um que colaborou, na forma que pôde, não com o dobro, mas com a medida do evangelho: cem vezes mais. Deus vos recompense.”

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Aruqidiocesana

Fotos: Sérgio Pires

Cento e quinze toucas de lã, confeccionadas de tricô por voluntárias, foram doadas ao Rio Grande do Sul, para vítimas da tragédia com as enchentes. Os itens foram produzidos pelo grupo de artesanato do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova em Londrina, que se reúne semanalmente para desenvolver as atividades. Ao todo, dez mulheres participam, mas, o grupo está aberto para novos membros e para doações de materiais.

“Desde 2019, todo ano a gente faz toucas para doar. Nesse ano, tivemos dificuldades e andamos comprando alguns novelos com um pequeno recurso que tínhamos. Depois, por graça de Nossa Senhora, uma pessoa conseguiu muitas lãs e doou, então, fizemos 115 toucas”, conta Kimiko Kawashima Matsuo, coordenadora do grupo. Produzindo desde abril, quando ficaram prontas em maio, as voluntárias estavam decidindo para quem doar quando ocorreu a tragédia no Rio Grande do Sul. “Uma pessoa deu a sugestão de doar para o RS, todas concordaram, embalamos e levamos os pacotes no Sesc”, explica.

O grupo se reúne toda terça-feira, a partir das 14h, no Santuário. Quem quiser participar, pode ir até uma das reuniões. Basta ter algum talento para algum tipo de artesanato ou trabalho manual. De acordo com Kimiko, algumas voluntárias são boas de tricô e crochê enquanto outras sabem costurar. “Já fizemos bicos de crochê em pano de prato, colocamos no Bazar do Santuário para vender e arrecadar fundos”, comenta. Entretanto, quem tiver outros dons e talentos também podem participar.

Além de preparar alguns itens para serem vendidos com renda revertida para o trabalho voluntário, as participantes do grupo também ajudam em algumas atividades do Santuário. “Agora vamos começar a preparar a decoração da Festa Junina. Ano passado nós que fizemos as bolas da árvore de Natal”, revela Kimiko. Quem quiser doar materiais como lãs e outros itens para o trabalho das voluntárias pode deixar as doações no Santuário. As reuniões não têm apenas trabalho: toda terça elas fazem um lanchinho. “É um momento de descontração, a gente conversa e dá risada.”

Para o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do Santuário, esse trabalho voluntário é importantíssimo para o Santuário e para as participantes. “Sob todos os aspectos o grupo de artesanato é importante, desde o psicossocial, em que elas se reúnem, criam laços de amizade e vínculos, além do voluntariado, ajudando o próximo como talento que Deus deu a cada uma”, ressalta o sacerdote.

Santuário
O Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova em Londrina, nasceu como capelinha em maio de 1940. Em 1º de março de 1952 se transformou em paróquia e em 1997 foi elevado a Santuário, convertendo-se num centro de evangelização, peregrinação e referência no turismo religioso, recebendo devotos e fieis do Paraná e de outros estados, afinal, as promessas podem ser cumpridas no Santuário de Londrina. A Festa da Padroeira, hoje, recebe mais de 40 mil pessoas somente no dia da padroeira do Brasil.

Santuário Nossa Senhora Aparecida
Foto: Divulgação

O arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler, confirmou o gesto concreto de ajuda do Papa aos gaúchos. Através da Esmolaria Apostólica, Francisco enviou à Nunciatura do Brasil um valor em torno de 100 mil euros, equivalente a mais de 500 mil reais

“Fomos informados através da Nunciatura Apostólica de que o Santo Padre destinou um valor substancial, através da Esmolaria Apostólica, para auxílio dos desabrigados. Este valor foi em torno de 100 mil euros e será repassado para o Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o regional que abrange todo o Rio Grande do Sul, para ajudar no que for possível.” Essas são as palavras de dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na manhã desta quinta-feira, 9 de maio, ao Vatican News.

A preocupação do Papa Francisco

Ao final do Regina Caeli do último domingo (05/05), o Pontífice já havia manifestado sua solidariedade aos afetados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul:

“Quero assegurar a minha oração pelas populações do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, atingidas por grandes inundações. Que o Senhor acolha os mortos e conforte os familiares e quem teve que abandonar suas casas.”

Proximidade que se transformou em uma ajuda concreta, conforme confirmado por dom Jaime Spengler. O valor doado pelo Papa Francisco, na moeda local do Brasil, ultrapassa os 500 mil reais, recurso que será gerido pelo Regional da CNBB Sul 3 e que será de grande ajuda ao povo gaúcho.

Os últimos dados

Em todo o estado, 425 municípios foram atingidos, com 107 mortes confirmadas até a manhã desta quinta-feira (09/05), além de 136 desaparecidos, 374 feridos, 164.583 desalojados e 67.542 pessoas em abrigos, 1.476.170 de atingidos. Esses números, que estão em constante atualização, refletem as inundações sem precedentes que atingiram o Rio Grande do Sul, em meio a novos episódios de chuvas intensas e previsões de ventos fortes, juntamente com a chegada do frio. O Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, inundado pelas águas, permanece fechado até o dia 30 de maio.

O trabalho extraordinário de tantos voluntários

Dom Jaime relata que em Porto Alegre, capital do estado, “o nível das águas quase não baixou, e nas áreas baixas da cidade, as inundações continuam a subir”. No entanto, a solidariedade das pessoas tem sido de grande ajuda:

“Visitei vários locais onde os desabrigados estão sendo acolhidos, e é verdadeiramente um trabalho extraordinário realizado por tantos voluntários, juntamente com as nossas comunidades. É um trabalho muito bonito.”

O arcebispo descreve também que “na parte sul do estado, na região de Pelotas e Rio Grande, quase na fronteira com o Uruguai, estão enfrentando as consequências das águas que estão chegando àquela região”. Lá, eles tiveram tempo para se preparar para isso, completa o presidente da CNBB, “então, de alguma forma pode-se dizer que eles estão numa situação um pouco melhor, mas choveu muito naquela região, e isso certamente contribuirá para o sofrimento ainda maior daquela população”.

Thulio Fonseca
Vatican News

Foto: Vatican Media

Os temporais no Rio Grande do Sul causaram estragos em 235 municípios gaúchos, fizeram um rio atingir a maior cheia de sua história, romperam parcialmente uma barragem e deixaram mortos, desaparecidos, centenas de ilhados e milhares de desabrigados.

O arcebispo de Santa Maria (RS) e presidente do Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leomar Antônio Brustolin, compartilhou, por meio de um artigo, o seu sentimento diante do agravo da situação.

“Nesse momento, ao contemplarmos ao redor, vemos mortes, desabrigados, ilhados, pontes caídas, estradas bloqueadas, destruição de casas e de construções. Nosso coração fica perturbado, nos perguntamos: o que podemos aprender disso tudo? Não temos respostas. Também o mal físico é um mistério. Saber contemplar o mistério sem fantasia ou racionalismo é uma sabedoria”.

Dom Leomar Brustolin, arcebispo de Santa Maria (RS)

Dom Leomar afirma que um grande flagelo veio sobre as cidades e vilas e que muito se perdeu. Garantiu que todos rezam por aqueles que partiram, mas aconselha que para os que ficaram, é necessário, diante de Deus, aprender a viver e a conviver. “Deus está conosco, disso temos experiência e somos capazes de solidariedade, sobre isso podemos enxergar”. 

“O profeta Isaías nos recorda que o próprio Deus, por meio de seu Cristo, veio e sempre vem para curar as nossas feridas, para anunciar nossa liberdade, para consolar os que choram, para dar alegria para quem vive na aflição, para nos vestir de salvação, com o manto da justiça, e nisso tudo se manifesta sua glória”.

O arcebispo enfatiza que não será a morte, o luto e as lágrimas que definirão a última palavra sobre a vida. Tampouco a destruição, o deslizamento e os alagamentos roubarão a esperança. “Somos um povo que sabe em quem depositou sua fé. A água que sacia a sede, limpa o que está sujo, refresca o calor e rega o que está seco, voltará a ser sinal de vida, de renovação e liberdade”. 

“Esse dilúvio que veio sobre nós não apagará de nossa memória os feitos que o Senhor realizou ao longo da história da salvação. Nós sobreviveremos e encontraremos razões para reconstruir nossas estradas e nossas casas, nossas vidas e de fato, podemos estar ilhados, mas não isolados”.

Dom Leomar garante que todos sabem o quanto o Pai os ama e reafirma que “não será um desafio grande como o que estamos passando que nos separará desse amor e da comunidade humana que Ele ama”.

“Para nós servem as palavras de Cristo dizendo: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Essa paz é tão clara e forte que não ficamos com o coração perturbado e nem intimidado”.

E conclama a todos a enfrentar mais essa provação: “Deus está conosco. Isso passará, iremos superar. Mas desde já colhamos os frutos bons desse momento, sempre há uma luminosidade sideral em meio à noite escura. Recordo aqui tantas instituições governamentais, militares e civis dedicadas na defesa da vida nesse momento”, disse. 

Campanha em favor das vítimas das chuvas

Dom Leomar lembrou, ainda, que as comunidades paroquiais estão de portas abertas para acolher os desabrigados, alimentar os que perderam tudo, para atender as necessidades que emergem. “Como bem diz o Papa Francisco: somos comunidades que parecem Hospital de Campanha, que socorre imediatamente quem precisa”.

Recordou as comunidades que viram os caminhoneiros impedidos de viajar pelos bloqueios e lhes providenciaram refeições. “Recordo as coletas de doações que estão sendo realizadas em todo Estado especialmente pela CNBB Sul 3. Quanta luz de solidariedade. Tudo passa, mas esse amor já é consolação”. 

“Nossa fé em Cristo nos compromete para continuarmos criando laços de solidariedade e amizade social, pois podemos estar ilhados, mas não isolados. Deus abençoe todos que decidiram tornarem-se consolação para os outros”.

CNBB

Foto de capa: Divulgação / CBMRS

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nessa segunda-feira, 13 de fevereiro, uma mensagem na qual reafirma sua comunhão com a Igreja Católica no mundo inteiro, em especial com a Igreja que está na Nicarágua. “Em prece, a CNBB suplica o fortalecimento dos nicaraguenses na busca pelo respeito e pela dignidade. Fraternal e solidária, reza por nosso irmão bispo, dom Rolando Álvarez, condenado a 26 anos de prisão”, diz o texto do documento. Confira abaixo a íntegra da nota e (aqui) o link do documento em pdf.

Mensagem da Presidência da CNBB

Brasília-DF, 13 de fevereiro de 2023

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), comprometida com a defesa dos direitos humanos e repudiando qualquer gesto ou decisão que neguem estes mesmos direitos, reafirma sua comunhão com a Igreja Católica no mundo inteiro, em especial a Igreja que está na Nicarágua.

Onde a humanidade sofre é também dor e sofrimento da Igreja no Brasil.

A fé cristã é místico-profética, exigindo de cada discípulo e discípula de Jesus uma santa indignação frente aos cenários de desrespeito à vida, de desconsideração da sacralidade humana, templo vivo do Espírito Santo de Deus.

Em prece, a CNBB suplica o fortalecimento dos nicaraguenses na busca pelo respeito e pela dignidade. Fraternal e solidária, reza, por nosso irmão bispo, dom Rolando Álvarez, condenado a 26 anos de prisão.

A cada pessoa seja concedida a liberdade de se expressar com responsabilidade e viver sua fé. As autoridades de todo o mundo, da América Latina e, especialmente, da Nicarágua, possam se sensibilizar.

Ninguém seja indiferente à injustiça.

“Se os profetas se calarem, as pedras falarão” (Lc 19,40).

Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo de Belo Horizonte (MG)

Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler

Arcebispo de Porto Alegre (RS)

Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva

Arcebispo de Cuiabá (MT)

Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado

Bispo auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)

Secretário-geral da CNBB

Neste domingo de Natal (25), aproximadamente 500 pessoas foram servidas em um almoço especial na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, localizada na Vila Siam, região leste de Londrina. 

Os voluntários começaram a trabalhar na madrugada para cozinhar até o horário do almoço. Ao todo, foram 1300 pedaços de frango, 110 quilos de carne de boi, 35 quilos de macarronada, além de farofa e e maionese. A sobremesa incluiu panetone e sorvete e para as crianças, o almoço contou com a entrega de presentes arrecadados pelos fiéis. 

O almoço é tradição na paróquia há 43 anos e é organizado pela Fraternidade Ajuda Cristã e pela Pastoral de Rua, que já preparam marmitas para pessoas em situação de rua durante o ano. 

Fonte: Tarobá News

O Dia Mundial dos Pobres, em sua sexta edição, será realizado, este ano, no dia 13 de novembro. O Papa Francisco em sua mensagem escolheu o texto bíblico para motivar a reflexão: “Jesus Cristo fez-se pobre por vós” (cf. 2 Cor 8, 9).  A intenção com o convite – tomado do apóstolo Paulo – é manter o olhar fixo em Jesus, que, “sendo rico, se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza”. Já o tema escolhido pela Igreja do Brasil para animar esta VI Jornada é: “Dai-lhes vós mesmos de comer!”, em consonância com a Campanha da Fraternidade 2023, que traz o tema “Fraternidade e fome”, e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).

Na Arquidiocese de Londrina estão previstas ações em várias paróquias e comunidades e uma ação centralizada organizada pelo Núcleo das Pastorais Sociais e pela Paróquia Ambiental na Ocupação Barcelona, no Parque Ouro Verde, pertencente ao território da Paróquia Nossa Senhora da Glória, Decanato Norte, às 10h.

Logo cedo, a Catedral de Londrina, em parceria com a Toca de Assis e outros movimentos da Igreja, oferecerão um café da manhã para população em situação de rua. A partir das 10h, o Núcleo das Pastorais Sociais e a Paróquia Ambiental realizará uma celebração da Palavra, seguida de um café da manhã e um gesto concreto de distribuição de cestas às 45 famílias da Ocupação Barcelona, no Parque Ouro Verde. Além da ação em si, o objetivo é estimular a reflexão sobre a condição de pobreza e a relação campo cidade. Serão dois tipos de cestas oferecidas às famílias, uma cesta básica e uma cesta camponesa, proveniente de áreas de reforma agrária.

À noite, a Pastoral de Rua do Santuário Nossa Senhora Aparecida, Decanato Leste, oferecerá refeição a pessoas em situação de rua.

Reflexão

O Papa Francisco divulgou sua mensagem para o VI Dia Mundial dos Pobres em junho, quando voltou a condenar a guerra na Ucrânia e a sua “insensatez” com uma “‘superpotência’ que pretende impor a sua vontade contra o princípio da autodeterminação dos povos’, gerando novas formas de pobreza e afetando “as pessoas indefesas e frágeis”. Francisco ainda fez um apelo para que, “diante dos pobres, não serve retórica, mas arregaçar as mangas”, com uma advertência contra o dinheiro que não pode se tornar “um absoluto”, porque “ofusca o olhar”.

Já na última edição da data, no ano passado, o Papa Francisco exortou para que o Dia Mundial dos Pobres “possa radicar-se cada vez mais nas nossas Igrejas locais e abrir-se a um movimento de evangelização que, em primeira instância, encontre os pobres lá onde estão”:

“Não podemos ficar à espera que batam à nossa porta; é urgente ir às suas casas, aos hospitais e casas de assistência, à estrada e aos cantos escuros onde, por vezes, se escondem, aos centros de refúgio e de acolhimento.”

A história da Jornada Mundial dos Pobres

No dia 20 de novembro de 2016, na conclusão do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, o Papa Francisco instituiu o Dia Mundial dos Pobres. Na mensagem de lançamento ele disse: “Este dia pretende estimular, em primeiro lugar, os crentes, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro. Ao mesmo tempo, o convite é dirigido a todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade”.

No Brasil, nos primeiros anos, a CNBB confiou à Cáritas Brasileira a animação e a mobilização do Dia Mundial dos Pobres. A entidade, nesse período, já realizava a Semana da Solidariedade – para pensar e agir por um país justo, fraterno, igualitário, solidário e amoroso, por ocasião de seu aniversário de fundação, 12 de novembro de 1956. A partir da III Jornada Mundial dos Pobres, as Pastorais e Organismos Sociais ligados à Cepast-CNBB assumiram coletivamente a animação e mobilização da data.

Informações: CNBB e Vatican News

No dia 18 de junho foi realizado no salão paroquial da Paróquia Nossa Senhora Rainha do Universo, Decanato Centro, o aulão solidário. Uma inciativa do personal Leonardo Grosso, proprietário da Flashover Centro de Treinamentos, em parceria com a paróquia, a fim de arrecadar produtos de limpeza para uma instituição caritativa. O evento contou com a presença de diversos paroquianos, bem como de alunos e instrutores do Centro de Treinamentos.


A instituição contemplada foi a Casa Domus Pater. Trata-se de casa de recuperação de dependentes químicos, gerenciada pelo padre Marcelo Gomes dos Santos. No dia 24 de junho, dia do Sagrado Coração de Jesus, padre Marcio e o personal Leonardo foram pessoalmente entregar os produtos. Foi um momento oportuno para conhecer a casa e o trabalho desenvolvido.

Paróquia Nossa Senhora Rainha do Universo

Fotos: Divulgação

Neste ano, a Paróquia Nossa Senhora Rainha do Universo, no Decanato Centro, por meio da Catequese, trouxe uma proposta diferente para a comunidade no Tempo do Advento: a Árvore de Natal da Solidariedade. 

 

Em cada bola que enfeita a árvore, os paroquianos vão encontrar uma sugestão de alimento não-perecível, brinquedos e fraldas para serem doados para as famílias mais carentes da comunidade e, quando todas as famílias forem contempladas, a distribuição será feita para outras comunidades carentes. Durante todo o Advento, os paroquianos poderão retirar as bolas para o seu gesto concreto deste tempo de reflexão.

 

Como forma de agradecimento também foi colocada uma caixinha perto da árvore para que as pessoas depositem seus pedidos de oração que serão ofertados como intenção na missa da noite de Natal.

 

Advento

Para os católicos, o Advento é um tempo muito especial de preparação para o Natal. Apesar da comunidade sempre praticar a caridade ajudando os mais necessitados, nesta época do ano os corações se enchem ainda mais de solidariedade e dos vínculos de amor, a partir do olhar, do cuidar e principalmente do agir.

 

É preciso fortalecer os laços de solidariedade, trabalhar o coração dos homens e se unir em prol dos irmãos menos favorecidos. Que a caridade deixe de ser um pilar para promover a paz de consciência e passe a ser um agente transformador para sermos servos do nosso irmão.

 

Evandra Ranieri
Coordenadora da Catequese – Paróquia Nossa Senhora Rainha do Universo

Fotos: Divulgação