No último domingo, 29 de novembro, uma nova coordenação da Pascom (Pastoral da Comunicação) assumiu o trabalho na Arquidiocese de Londrina. Gustavo Bonatti e Marilene Maria de Souza darão continuidade ao trabalho realizado até então por Patrícia Caldana e Aline Machado Parodi, que estiveram à frente da Pascom por quase três anos.

 

“Estar à frente da coordenação da Pascom arquidiocesana foi um grande desafio. Uma nova realidade, com grandes aprendizados. Foram quase três anos conhecendo a nossa arquidiocese, conhecendo muitas pessoas que se dedicam à missão de anunciar o Evangelho às pessoas, usando dos mais diversos meios de comunicação. Que o Espírito Santo ilumine nossos novos coordenadores nessa nova caminhada que se inicia”, destaca Patrícia.

 

Os atuais coordenadores são atuantes na Pascom de suas paróquias, Gustavo na Paróquia Nossa Senhora da Glória, Decanato Norte, e Marilene na Paróquia Cristo Rei, Cambé. Gustavo, relembrando toda caminhada difícil que os fiéis enfrentaram durante este ano por conta da pandemia do novo coronavírus, destaca a esperança que move todos os agentes de comunicação.

 

“Afirma São Pedro Damião: ‘que a esperança da alegria o reanime de tal modo que seu espírito esqueça os sofrimentos exteriores e anseie com entusiasmo pelo que contempla’. O desafio continua sendo imenso (anunciar por sobre os telhados), mas façamos assim, fortalecemos um ao outro, porque ninguém comunica alguma coisa se não se comunica. Boa missão a todos nós!”, conclui o coordenador. 

 

App

Também no domingo  foi lançado o novo aplicativo da Arquidiocese de Londrina, desenvolvido pela Pastoral da Comunicação arquidiocesana como uma nova ferramenta de comunicação da Igreja particular de Londrina. O App está disponível para download para Android (https://bit.ly/3fK4Spt) e iOS (https://apple.co/3m9kipO)

 

Pascom Arquidiocesana

 

Durante três dias, representantes da Pascom (Pastoral da Comunicação) de 17 dioceses do Paraná estiveram reunidos em Londrina para o 10º Encontro Regional dos Coordenadores da Pascom, do Regional Sul 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). O encontro encerrou no domingo, dia 8 de março, com a celebração da Santa Missa presidida pelo arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz.

 

Com uma programação extensa de palestras, espiritualidade, debates e partilhas, o Encontro também teve o objetivo de traçar metas para o caminhar da Pascom em 2020. Foram formados GTs (grupos de trabalhos) sobre os pilares do Documento 99 (Diretório da Comunicação) da CNBB: espiritualidade, produção, formação e articulação. Estes grupos de trabalho vão discutir e propor ações para aplicação de cada um dos pilares nas dioceses e paróquias do Paraná.

 

O coordenador da Pascom do Regional Sul 2, Antônio Kayser, enfatizou a grande participação das dioceses no encontro e a qualidade das formações. “Entendemos que os nossos agentes de comunicação estão sedentos de informação. Precisam desses encontros e eles vieram aqui absorver. Os feedbacks que recebemos foram que foi um encontro bem organizado. Eles se sentiram em casa, não só em relação à hospedagem e alimentação, mas ao conteúdo das palestras e os momentos de partilha e troca de informação”, disse Kayser.

 

“Volto feliz, porque vi pessoas encantadas com a comunicação”, afirmou dom Mário Spaki, bispo referencial da Pascom do Regional Sul 2. Dom Mário comentou que a Igreja enfrenta, em relação à comunicação, os mesmos desafios que as empresas ou organizações. “O mundo está mudando. As novas tecnologias estão abalando as famílias, quem dirá a Igreja”, ressaltou o bispo.

 

Em sua avaliação, os coordenadores leigos e padres, que estão à frente da pastoral são pessoas entusiasmadas. “Avaliando [o encontro], as pessoas estão entusiasmadas e encorajadas. Talvez não tenhamos os melhores instrumentos para comunicar, mas temos o melhor conteúdo, que é o Evangelho. A vida da Pascom está bem animada”, disse dom Mário.

 

NOVA IDENTIDADE
Foi apresentada a nova identidade visual da Pascom Nacional, que todas as dioceses e paróquias devem utilizar. Londrina, que tinha a sua identidade própria, aproveitou o encontro para lançar a sua nova identidade alinhada com as orientações da Nacional.

 

Também foi falado sobre o cadastro nacional dos agentes da Pascom Nacional. Todos os agentes devem preencher o formulário no site da Pascom Nacional ou acessar por aqui e da #EuSouPascom.

 

Aline Machado Parodi – Pascom Arquidiocesana

 

Foto de destaque: Guto Honjo

Fotos: Guto Honjo, Nivaldo Santos e Terumi Sakai

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A Comunicação da Igreja foi o tema da palestra do assessor eclesiástico da Pascom Regional Sul 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), padre Valdecir Bressani, no 10º Encontro Regional dos Coordenadores da Pascom, realizado de 6 a 8 de março, em Londrina. Ele apresentou os principais documentos do Vaticano que embasam o papel da comunicação na e da Igreja Católica.

 

A comunicação é fundamental na evangelização, embora nem sempre compreendida e aceita nas paróquias e dioceses. A sua importância é definida no Decreto Inter Mirifica, um dos primeiros documentos do Concilio Vaticano II.

 

Alguns escritos são dirigidos a Igreja como um todo e outros são específicos sobre os meios de comunicação. “A [Exortação] Evangelli Gaudium trata da alegria e responsabilidade de comunicar o Evangelho e traz elementos para a comunicação. É um grande desafio como Igreja pastoral tomar conhecimento destes documentos”, ressaltou Pe. Bressani.

 

 Os documentos da Igreja estão disponíveis em linguagem acessível e na versão digitalizada no site do Vaticano. “Não há dúvida que é preciso entrar em contato [agentes de Pascom] com esses documentos. O caminho seria propor encontros de estudos”, comentou o padre.

 

Em sua explanação, o assessor mostrou a forma como o pensamento sobre a comunicação foi evoluindo, com a chegada da internet. “A internet mudou o modo de ser, pensar e agir com o mundo e com as pessoas”, disse.

 

A partir da década de 1990 do século passado, as mudanças na comunicação da Era Digital fazem com que a Igreja passe a pensar se o que está fazendo está gerando realmente comunicação. Essa virada de pensamento fica explicita na Carta Encíclica Redemptoris Missio do Papa São João Paulo II (37).

 

Padre Bressani enfatizou que a Igreja vive as mudanças e dá instrumentos para que os agentes de pastorais possam aprofundar e fundamentar as suas ações. E concluiu dizendo que é preciso praticar uma comunicação cristã, eclesial e pastoral.

 

Aline Machado Parodi – Pascom Arquidiocesana

Foto: Terumi Sakai

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A manhã deste segundo dia, 7 de março, do 10° Encontro Regional de Coordenadores da Pastoral da Comunicação (Pascom) do Regional Sul 2 da CNBB abordou dois temas: a história da comunicação no Brasil, a partir da palestra da professora doutora Flora Neves Souza; e os desafios e perspectivas da comunicação, com palestra do professor doutor Reinaldo Zanardi.

 

“É importante para a Igreja conhecer o contexto no qual a comunicação nasceu no Brasil e ter um olhar crítico nesse sentido para não utilizar a comunicação como meio de controle”, defendeu a professora.

 

Para o professor Reinaldo, o grande desafio que a comunicação na Igreja e na sociedade enfrenta hoje é pensar a comunicação a partir das redes sociais e falar para vários públicos. “Na Igreja, podemos utilizar formas que já estão consolidadas na comunicação para comunicar conteúdos da Igreja de forma ética. Por que não usar memes e vídeos curtos, por exemplo, na comunicação das nossas paróquias?”, instiga o professor.

 

Mesa redonda
Depois das palestras, o bispo referencial da Pascom, dom Mário Spaki, e o assessor eclesiástico, padre Valdecir Bressani, se juntaram aos conferencistas para responder as dúvidas da plateia. Foram abordados temas como o fim do jornal impresso, o caminho que a Igreja trilha na comunicação e a diferença entre comunicar e informar.

 

Juliana Mastelini Moyses – Pascom Arquidiocese de Londrina

Foto: Nivaldo Santos – Pascom Diocese de Paranavai

 

Começou nesta sexta-feira (6 de março) o 10º Encontro Regional dos Coordenadores da Pascom, na Casa de Retiros Emaús, em Londrina. Estão participando representantes de 17 arquidioceses e dioceses do Regional Sul 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

 

Na abertura do evento, que segue até domingo, o arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz, acolheu os participantes. Ele comentou que há uma “questão quase afetiva da Pascom do Paraná com Londrina”, pois a cidade é uma das primeiras dioceses a iniciar um trabalho na Pastoral da Comunicação.

 

“Esse encontro em Londrina vem fortalecer que a Igreja de Londrina é observada e oferece elementos de crescimento e análise que fazem a gente pensar e repensar metodologicamente a questão da evangelização”, afirmou dom Geremias.

 

O coordenador da Pascom Regional Sul 2, Antônio Kayser, falou do momento que a Pascom do Paraná está vivendo e ressaltou que “estes são os frutos plantados pelas equipes de coordenadores anteriores”, enaltecendo o trabalho realizado pelo ex-coordenador Jorge Teles e de dom Antônio Wagner da Silva, bispo de Guarapuava. A edição deste ano é o encontro com maior representatividade. Das 18 dioceses do Paraná, apenas Foz do Iguaçu, não está presente.

 

O Encontro Regional dos Coordenadores é um momento para se dialogar a comunicação dentro da Igreja. “É uma ocasião para avaliarmos a caminhada, ver o que está dando certo e projetar o futuro. Temos muito o que festejar. Estamos caminhando, mas temos bem claro que podemos crescer muito. Os passos que foram dados são substanciosos”, afirmou dom Mário Spaki, bispo referencial da Pascom do Regional Sul 2 da CNBB.

 

VISITA AD LIMINA

Na palestra de abertura, dom Geremias Steinmetz apresentou um resumo da Visita Ad Limina Apostolorum, que os bispos do Paraná realizaram em fevereiro ao Papa Francisco e aos túmulos dos Apóstolos Paulo e Pedro, as principais basílicas e dicastérios da Cúria Romana.

Foram 10 dias de visitas em que os bispos paranaenses puderam conhecer e trocar experiências com os padres que trabalham nos dicastérios e rezar diante dos túmulos dos apóstolos escolhidos por Cristo para conduzir a Igreja.

No encontro com o Papa, foram abordados assuntos como a mudança de época, missão, juventude, as missas extraordinárias, casais de segunda união, rezar pelas vocações, ação social, a vida e o descanso dos bispos. “Foi uma experiência rica. Uma verdadeira graça de Deus”, comentou dom Geremias.

Durante a visita ao Dicastério da Comunicação, dom Mário Spaki, fez um panorama da comunicação no Paraná. “Falei do padre Reginaldo Manzotti, que temos 33 emissoras de rádio na mão da Igreja, que todas as dioceses têm site, facebook, e que as comunidades se comunicam muito pelas redes sociais”, contou o bispo referencial.
“Mas também disse que estamos atrasados na comunicação. Temos que ter a humildade de sentar na sala de aula e aprender a comunicar. Mudou tudo de uma hora para outra e a Igreja não conseguiu acompanhar essas mudanças”, disse dom Mário.

 

Ele ressaltou que na cultura digital todo jovem tem um celular e a comunicação precisa chegar pelo aparelho. “Ainda estamos tímidos na cultura digital. O espaço é gigantesco”, afirmou.

 

Durante a Visita Ad Limina os bispos fizeram a experiência de gravar vídeos sobre a visita. “Foi para incentivar os bispos e para que eles se entusiasmem e façam acontecer na diocese [referindo-se a comunicação digital]”, explicou dom Mário.

 

O Dicastério da Comunicação é o único que tem um leigo como prefeito.

 

Aline Machado Parodi
Pascom Arquidiocesana

Foto: Terumi Sakai

Coordenadores da Pascom das 18 dioceses do Paraná se encontram em Londrina para articular a comunicação do Regional Sul 2 da CNBB

 

No fim de semana, dias 6, 7 e 8 de março, a Arquidiocese de Londrina reúne comunicadores e coordenadores da Pastoral da Comunicação (Pascom) de todo Paraná para o 10º Encontro Regional de Coordenadores Diocesanos da Pastoral da Comunicação, Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O encontro será na Casa de Retiros Emaús (Rua Domingos Massarutti, 100).

 

Antonio Kayser, coordenador da Pastoral da Comunicação do Regional Sul 2 da CNBB (Foto arquivo)

Para o coordenador regional da Pascom, Antônio Kayser, da Arquidiocese de Curitiba, o encontro é um marco histórico na comunicação do Paraná, pois pela primeira vez tem a presença de todas as 18 dioceses do Paraná. “É um reflexo que nossa Igreja está preocupada com os destinos da comunicação e necessita de orientações e direcionamentos para melhor avaliar os processos comunicacionais e também se atualizar com as novas formas e meios de comunicação”, explica Kayser.

 

Além da parte formativa, o evento tem o objetivo de articular os trabalhos de comunicação realizados no regional e dioceses do Paraná. Por isso, participam representantes de todas as 18 dioceses do Regional Sul 2, que, no domingo, realizam uma assembleia para discutir o andamento da Pascom nas dioceses.

 

O arcebispo de Londrina e presidente do Regional Sul 2 da CNBB, dom Geremias Steinmetz, e o bispo de Paranavaí, dom Mário Spaki, vão explanar aos participantes sobre a Visita Ad Limina Apostolorum, realizada pelos bispos do Paraná a Roma de 17 a 27 de fevereiro, com destaque para a Comunicação do Vaticano. 

 

As formações abordam os desafios da comunicação contemporânea e serão ministradas pelos professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) dra. Flora Neves Souza e dr. Reinaldo César Zanardi; pelo assessor eclesiástico da Pascom no Regional Sul 2, padre Valdecir Bressani, da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão; e pela empresária e bacharel em Gestão de Informação, Vanessa Borges de Matos.

Juliana Mastelini Moyses
PASCOM Arquidiocesana

 

 

 

 

Da esquerda: Pe. Valdecir Bressani, Antônio Kayser e Dom Mário Spaki (Foto divulgação)

Durante o 11º Muticom, que aconteceu em Goiânia (GO), nos dias 18 a 21 de julho, os participantes do regional Sul 2 da CNBB fizeram uma reunião com o novo bispo referencial para a Pascom (Pastoral da Comunicação), Dom Mário Spaki. Na ocasião foi oficializado o nome do Padre Valdecir Bressani, da Diocese de Palmas – Francisco Beltrão (PR), como assessor eclesiástico para a Pascom do Regional Sul 2 do Paraná. A indicação aconteceu durante o encontro de fevereiro, em Piraquara, nos dias 23 e 24 de fevereiro, quando ocorreu a escolha da nova coordenação. Na ocasião foi escolhido Antônio Kayser, da Arquidiocese de Curitiba, como coordenador regional e a equipe foi ampliada com um representante de cada Província, que já vem atuando.

 

O comunicado oficial foi feito por Dom Mário Spaki, após consultar Dom Edgar Xavier Ertl, bispo de Palmas e Francisco Beltrão, que deu seu aval para que o padre Valdecir pudesse assumir a função.

 

Pe. Bressani justificou o motivo pelo qual aceitou assumir mais essa missão: “Se fôssemos pensar apenas na Diocese, já temos muito a trabalhar e ocupar o tempo. Mas o Regional também precisa da contribuição das dioceses para sua articulação pastoral”. Acrescentou o padre: “Aceitei o desafio e a confiança depositada pelos representantes das dioceses que referendaram a escolha”. Até então o Regional não tinha um padre como assessor. Esta foi uma solicitação das próprias coordenações das dioceses, a fim de enriquecer o trabalho do coordenador, representantes de Província e o Bispo referencial.

Karina de Carvalho, com informações do Portal da Diocese de Palmas e Francisco Beltrão

 

 

A coordenação da Pascom arquidiocesana de Londrina participou, entre os dias 18 e 21 de julho, da 11ª edição do Muticom – Mutirão Brasileiro de Comunicação, em Goiânia (GO). O encontro, que ocorre a cada dois anos, teve como tema Comunicação, Democracia e Responsabilidade Social.

 

Durante quatro dias, o Centro de Pastoral Dom Fernando, da Arquidiocese de Goiânia, se transformou na Cidade da Comunhão para receber os 600 participantes provenientes de 22 estados.

 

Dom Mário Spaki, Pe. Dirceu Júnior dos Reis, Aline Parodi, Juliana Mastelini Moyses, Patrícia Caldana e Tiago Queiroz. (Foto divulgação)

A programação contou com conferências, workshops e trilhas que reuniu jornalistas e pesquisadores gabaritados da comunicação brasileira. A palestra de abertura foi sobre a Midiatização e Responsabilidade na Igreja e no mundo, ministrada pelo jornalista Moisés Sbardelotto, doutor e professor colaborador do Programa de Pós-graduação de Ciências da Comunicação da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos).

 

 Ele também falou na Trilha de Comunicação sobre “Relações midiáticas no interior da Igreja”, onde abordou os desafios da Pastoral da Comunicação. Sbardelotto disse que o primeiro passo para o bom andamento da pastoral é conhecer a realidade da comunidade, da sua paróquia e como elas se comunicam, quais os veículos mais utilizados, as linguagens que mais funcionam. “É importante conhecer esse interlocutor, assim você poderá ser mais fiel com o próprio Evangelho, sem perder a essência da comunicação cristã”, afirmou o professor.

 

Com a clareza desta realidade será possível definir se o caminho da comunicação será por uma rede social, um jornal, via rádio ou até mesmo um jornal-mural. “Nenhum meio de comunicação é melhor ou pior do que outro. Vai depender do público que você quer conversar e engajar. Todas as plataformas, digitais ou não, são importantes para a Igreja”, reforçou Sbardelotto.

 

OS LIKES

O professor falou também sobre os perigos de se ficar refém dos números de curtidas e compartilhamentos. “A comunicação da igreja corre o risco de comunicar para ser visto, para ter audiência, e isso é um desvio do foco”, comentou. Ele usou a frase do Papa Francisco sobre o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida para fazer uma analogia sobre a questão, para mostrar que não importar ter 1.000 curtidas ou 10, o importante é chegar ao coração das pessoas com esses postes.

 

“As redes não se encheram de peixes, se transformaram em comunidade” (Papa Francisco). Gosto de usar como metáfora da comunicação. Às vezes o nosso jornal não é lido por todo mundo, o canal de TV tem alcance pequeno, as mídias sociais não têm todo aquele engajamento, mas o importante é se os meios estão conseguindo construir comunidade, uma boa relação com os nossos paroquianos, com os membros da diocese, entre o clero e as pastorais. A missão da Pascom é construir comunidade, relação para além dos números”, afirmou o professor.

 

 

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PROFISSIONALIZAÇÃO

A necessidade de profissionais qualificados para atuação nas dioceses e paróquias foi um dos pontos defendidos pelo professor, mas com a integração de pessoas da comunidade na Pastoral da Comunicação.

 

“Do ponto de vista institucional da Igreja é importante ter profissionais da comunicação, bem pagos, remunerados, que façam seu trabalho com  profissionalismo, porque a Igreja lida com uma sociedade diversa e é um diálogo complexo e que precisa de pessoas formadas para isso, que dediquem seu trabalho para uma boa comunicação da Igreja, representando o bispo, o padre. É preciso ter uma postura e uma ética que vem junto com a profissão”, ressaltou.

 

A Pascom, por outro lado, segundo ele, tem o pé no chão da vida da comunidade. É também importante que pessoas que não são profissionais da comunicação possam atuar na pastoral, justamente porque como pastoral ela precisa ser um ambiente acolhedor.

 

“Mesmo na Pascom é importante os profissionais para ajudar na formação que é um dos pilares da pastoral, para produzir bons materiais. Quem trabalha com comunicação vai ter mais conhecimento das linguagens, estilos e formas de comunicar. A Pascom é um importante laboratório, onde todos tem seu espaço e aprendem juntos”, disse Sbardelotto.

 

EXPERIÊNCIA DE COMUNHÃO

O anfitrião do encontro dom Washington Cruz, arcebispo de Goiânia, destacou em sua fala, na solenidade de abertura, o papel do Muticom para a Igreja e para a sociedade. “Um mutirão, como a própria palavra diz. Trata-se de uma experiência de fazer junto, em unidade, em prol de uma causa e nossa causa aqui é construir pontes através da comunicação e o Muticom é uma experiência de Deus e de comunhão entre as pessoas por isso é importante”, afirmou.

 

E disse que a missão da Igreja é universal e a comunicação é imprescindível no processo de ação evangelizadora. “Jesus deve ser anunciado e todas as pessoas devem, pelo menos, ouvir falar dele. Nós podemos propor e oferecer a mensagem do Evangelho em todo o mundo porque é uma mensagem de paz, de misericórdia, que transforma os corações e dar à sociedade um novo rosto e uma nova vida”.

 

Ele enfatizou ainda que a Igreja nasce de uma comunicação que vem de Deus para a humanidade e impulsiona a missão universal. Por isso, a Igreja deve estar atenta a uma comunicação plural.

 

Dom Joaquim Giovani Mol, Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB. (Foto divulgação)

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, dom Joaquim Giovani Mol, fez um balanço positivo do mutirão. “Fomos felizes na escolha das pessoas para orientar com suas experiencias, partilhas e teorias da comunicação. Tivemos coisas preciosas e desconcertante”, afirmou dom Joaquim.

 

E completou “reunimos jornalistas, relações públicas, publicitários, bispos, padres, religiosos, agentes da Pascom e fizemos uma experiencia comunicacional”, disse.  Ele espera que “o Muticom e seu espírito chegue a Londrina e a todas as dioceses do país”.

 

Para o bispo não é possível fazer evangelização sem comunicação. “A comunicação e a riqueza do mundo da comunicação são indispensáveis à evangelização. É fundamental que a evangelização se abra à comunicação, por isso os comunicadores têm um papel muito importante para Igreja.”

 

Dom Joaquim deixou um recado de incentivo para todos os comunicadores que enfrentam dificuldades em atuar em suas paróquias e dioceses, em função da resistência do clero. “Tem muita gente do clero que não tem abertura e entendimento das grandes exigências que temos hoje no campo da evangelização da sociedade contemporânea, então fica uma pessoa que entende pouco de comunicação, segurando a atuação de quem entende muito e gostaria de evangelizar”, falou o bispo.

 

Ele lembra que o Papa Francisco e o documento de Aparecida dizem que precisa haver uma conversão pastoral, inclusive para entender que nenhum segmento isolado da Igreja é Igreja. Que leigo sem ministro ordenado não é Igreja, ministro ordenado sem leigo não é Igreja.

 

 “A Igreja é a comunidade dos discípulos de Jesus e no meio dos discípulos cada um exercendo seu ministério, por tanto ninguém manda na comunidade. Ela não é propriedade de nenhuma pessoa. A comunidade de fé é dos seguidores de Jesus. Por isso digo para vocês da Pastoral da Comunicação, insistam, nem tanto para convencer algum membro da hierarquia da Igreja que não entende isso, mas insistam em continuar fazendo da comunicação um excelente instrumento de evangelização”, concluiu.

 

O Muticom 2019 encerrou com uma celebração de Ação de Graças no Santuário-Basílica Pai Eterno, em Trindade, cidade próxima de Goiânia.

Aline Machado Parodi
PASCOM Arquidiocesana

 


Vídeo de encerramento:

 

 


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Fotos: Divulgação

No 53º Dia Mundial das Comunicações Sociais, a Paróquia Nossa Senhora das Graças, de Centenário do Sul, lançou oficialmente o trabalho da Pastoral da Comunicação na paróquia. Na ocasião, o pároco, padre Marcos José dos Santos fez o envio dos 13 agentes da pastoral. 

 

O Dia das Comunicações Sociais é celebrado sempre na Ascensão do Senhor, uma semana antes do Pentecostes, neste ano em 2 de junho. Na mensagem para o dia, o Papa Francisco falou sobre a necessidade de relacionar-se com o outro fora das comunidades de redes sociais.

 

<Clique aqui> para acessar a mensagem completa do Papa Francisco para o 53º Dia das Comunicações Sociais.

 

Pascom Arquidiocesana

 

 

 

Fotos PASCOM Paroquial