Em vista de uma Igreja cada vez mais inclusiva, a Animação Bíblico-Catequética da arquidiocese promove, no dia 15 de abril, formação sobre catequese especializada. A ideia é formar os catequistas para atuarem junto a pessoas que tenham algum tipo de deficiência.

Os assessores serão o psicólogo Wagner Almirão e o padre Glauber Gualberto. Interessados em participar procurar a coordenadora paroquial da catequese ou a decana.

Com o objetivo de cada vez mais atender as diversas necessidades que se colocam no dia a dia das comunidades, a Animação Bíblico-Catequética de nossa arquidiocese vai promover, no dia 12 de novembro, uma roda de conversa sobre catequese especializada para pessoas portadoras de deficiência, com o padre Glauber Gualberto, do Santuário Nossa Senhora do Silêncio. Um apelo para a inclusão e atenção às necessidades especiais.

O protagonismo dos jovens com síndrome de down marcou a celebração eucarística do último domingo, 13 de fevereiro, no Santuário Nossa Senhora do Silêncio, no Decanato Leste. A primeira missa para pessoas com síndrome de down contou com a participação de cerca de 50 jovens e crianças com a síndrome, além de familiares e a comunidade. “Tudo foi graça”, conta o diácono Glauber Gualberto, um dos organizadores do projeto. “A celebração transcorreu como prevista e tendo como protagonismo os jovens com síndrome de down que encantaram e mostraram que podem sim ser verdadeiros discípulos e missionários numa Igreja cada vez mais inclusiva”, completa.

 

No serviço ao altar, os coroinhas Mateus e Inácio. Dois jovens com síndrome de down que foram muito zelosos no serviço desempenhado, destaca o diácono. “Gostei muito de servir na missa”, disse o Inácio. “Me senti muito feliz e com bastante paz de ter servido na Igreja dos Surdos”, completa o Mateus.

 

Assista o vídeo com o testemunho dos coroinhas Inácio e Mateus:

 

 

Regina, mãe do Inácio, conta que ela e o filho participam da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, onde ele é coroinha. “A gente fica feliz da missão ser estendida para pessoas com outras deficiências, o Inácio gosta muito de servir e é bom ele ter um espaço em que ele possa desenvolver a autonomia dele com respeito, com carinho, como foi hoje aqui. Gostamos bastante”, destaca a mãe.

 

Cleusa, mãe do Mateus, conta que em muitos lugares, as crianças com síndrome de down são excluídas, por isso, ela se sente feliz pela oportunidade de participar da missa. “Com a graça de Deus, ter esse apoio para nós é muito importante… Que Deus abençoe, que dê certo, e que consigamos ir para frente e trazer mais pessoas.”

 

Ao final da celebração, o jovem Daniel tocou uma música “colocando seus dons a serviço da comunidade com sua flauta doce ajudando todos a rezarem com mais fervor através da música muito bem tocada”, destaca diácono Glauber.

 

 

“Poder levar avante um projeto dessa grandeza, possibilitando o protagonismo desses jovens, para mim, é experimentar a doçura do Amor de Deus expresso em puro amor… Que nosso Santuário seja cada dia mais um marco referencial para pessoa com deficiência neste solo vermelho do Norte do Paraná para que Deus possa ser conhecido, amado e experienciado pelas pessoas com deficiência, construindo assim, uma Igreja cada vez mais em saída e que realmente comunica a todos”, finaliza.

 

A missa para pessoas com síndrome de down será celebrada sempre no segundo domingo do mês no Santuário Nossa Senhora do Silêncio (R. Cmte. Carlos Alberto, 222). No primeiro domingo de cada mês é a vez da missa para pessoas com autismo.

 

Ide além dos muros

A Santa Missa para pessoas com síndrome de down faz parte do projeto “Ide além dos muros. Por uma Igreja inclusiva e que comunica a todos”, que prevê uma série de celebrações, conscientização, e sobretudo, possibilidade de inclusão litúrgico-sacramental-pastoral na Arquidiocese de Londrina, para atender diversos grupos de pessoas com deficiência e que se encontram nas nossas “periferias existenciais”.

 

O projeto prevê missas para pessoas com síndrome de down e outras deficiências, além de um trabalho catequético especial para atender os diversos públicos. A princípio as missas serão uma vez por mês, mas conforme a demanda, os serviços serão ampliados.

 

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Marilene Maria de Souza

Cerca de 50 pessoas autistas e familiares participaram no domingo, 6 de fevereiro, da primeira missa para pessoas com transtorno do espectro autista de Londrina e região no Santuário Nossa Senhora do Silêncio. A celebração foi presidida pelo padre Nirceu Keri e contou com o auxílio do diácono transitório Glauber Gualberto. A missa também teve a presença da comunidade do santuário e de representantes dos poderes legislativos municipal e estadual. “Esta missa foi de fato um grande marco para a Arquidiocese de Londrina e região. Tudo foi graça. Um domingo emocionante do começo ao fim”, contou o diácono Glauber.

 

A celebração, às 8h30 da manhã, contou com liturgia adaptada à realidade autista, a partir do método TEACCH (Tratamento em Educação para Autista e Crianças com Deficiências Relacionadas à Comunicação), com o uso de recursos visuais para que a comunicação com as pessoas com autismo seja mais eficaz.

 

Ao final da missa, os pais deixaram seus dados e posteriormente receberão informações sobre a liturgia adaptada e uma avaliação para determinar os pontos fortes, de maior interesse e as dificuldades de cada criança e, a partir disso, o santuário irá montar um programa litúrgico individualizado e particularizado.

 

A equipe também prepara um projeto de inclusão catequética para pessoas com deficiência na Arquidiocese de Londrina. O projeto está em fase de finalização, ajustes e correção, e após a aprovação da comissão arquidiocesana de catequese possivelmente será implementado no santuário.

 

“Fica o nosso agradecimento ao arcebispo pela confiança em nossos trabalhos e também a todos que acreditam nessa verdadeira possibilidade de inclusão eclesial. Vamos levantar a bandeira da inclusão em nossa amada arquidiocese e assim fazer o Reino de Deus acontecer em nossas periferias existenciais”, finaliza o diácono.

 

Experiência com o amor de Deus
O coordenador dos MESC e da Pascom do Santuário do Silêncio, Angelo Miguel, foi um dos voluntários que serviu na missa com pessoas autistas. Ele conta que tinha uma grande expectativa com relação à novidade que a missa propunha e a alegria de poder acolher aqueles que precisam ter uma experiência concreta e real com o amor de Deus na Eucaristia.

O que o surpreendeu foi a experiência que ele próprio teve com o amor de Deus através dos olhares, gestos e cada detalhe das pessoas que participaram da celebração. “Ao me deparar com a movimentação das crianças e a paciência e o amor dos pais para com elas, meu coração se encheu de alegria, assim é também o amor de Deus conosco. Ele não desiste de nós porque ‘damos trabalho’ ou somos às vezes muito teimosos e impacientes, Deus nos ama assim como somos. E mais ainda: Deus ama aqueles [que são] mais difíceis e nos chama a fazer o mesmo”, destacou Angelo.

 

Ide além dos muros
A Santa Missa para autistas faz parte do projeto “Ide além dos muros. Por uma Igreja inclusiva e que comunica a todos”, que prevê uma série de celebrações, conscientização, e sobretudo, possibilidade de inclusão litúrgico-sacramental-pastoral na Arquidiocese de Londrina, para atender diversos grupos de pessoas com deficiência e que se encontram nas nossas “periferias existenciais”.

 

O projeto prevê missas para pessoas com síndrome de down e outras deficiências, além de um trabalho catequético especial para atender os diversos públicos. A princípio as missas serão uma vez por mês, mas conforme a demanda, os serviços serão ampliados.

 

Síndrome de down
O próximo domingo, 13 de fevereiro, é o dia da missa com pessoas com síndrome de down, que serão os protagonistas da celebração, com uma liturgia propiciada a eles, bem como as músicas e demais momentos da missa. Eles serão os leitores, acólitos e um grupo vai tocar a canção de ação de graças com flauta e violão com a ajuda dos professores.

 

Voluntários
O projeto também busca voluntários para auxiliar nas celebrações. Os interessados podem obter informações no Santuário do Silêncio ou pelo telefone: (43)3337-6625.

 

Pascom Arquidiocesana

Fotos: Ernani Roberto

Celebração e liturgia adaptadas buscam a inclusão desse grupo de fiéis nas ações eclesiais

 

O Santuário Nossa Senhora do Silêncio vai promover, no dia 6 de fevereiro, a primeira missa para pessoas com espectro autista de Londrina e região. A celebração, às 8h30 da manhã, contará com uma liturgia adaptada à realidade autista, a partir do método TEACCH (Tratamento em Educação para Autista e Crianças com Deficiências Relacionadas à Comunicação), com o uso de recursos visuais para que a comunicação com as pessoas com autismo seja mais eficaz, explica o diácono Glauber Gualberto, um dos idealizadores do projeto. “Muitas outras funcionalidades e especificidades estão sendo pensadas para que este grupo específico se sinta cada vez mais incluído nas ações eclesiais”, destaca.

 

A Santa Missa para autistas faz parte do projeto “Ide além dos muros. Por uma Igreja inclusiva e que comunica a todos”, que prevê uma série de celebrações, conscientização, e sobretudo, possibilidade de inclusão litúrgico-sacramental-pastoral na Igreja particular de Londrina, para atender diversos grupos de pessoas com deficiência e que se encontram nas “periferias existenciais” da arquidiocese.

 

“O evangelho é possibilidade de vida e esperança. Desta forma, comunicar Cristo vivo e ressuscitado é nossa vocação. E comunicá-Lo a este grupo de pessoas é antes de mais nada nosso carisma e missão neste solo vermelho do Norte do Paraná”, reforça o diácono.  

 

Inclusão

A ideia da missa com pessoas do espectro autista nasceu de uma conversa pastoral madura com o arcebispo dom Geremias Steinmetz. “Do primeiro encontro até a fixação da data da primeira missa foram diversas conversas com um grupo de mães para que a missa pudesse ser agendada e estruturada”, explica o diácono.

 

O Santuário Nossa Senhora do Silêncio, na zona leste de Londrina, já tem a característica da inclusão pastoral, com o trabalho realizado com o público surdo, viabilizando comunicação e liturgia para esse grupo de fiéis. “[Assim] pensamos por que não estender este serviço de inclusão para outros grupos de pessoas com deficiência”, reflete o diácono.

 

Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um termo que se refere a diversas condições caracterizadas por déficits na comunicação, interação social e linguagem não verbal.  Mas o projeto prevê também missas para pessoas com síndrome de down e outras deficiências, além de um trabalho catequético especial para atender os diversos públicos. A princípio as missas serão uma vez por mês, mas conforme a demanda, os serviços serão ampliados.

 

Voluntários

O projeto também busca voluntários para auxiliar nas celebrações. Os interessados podem obter informações no Santuário do Silêncio (Rua Cmt. Carlos Alberto, 222) ou pelo telefone: (43)3337-6625.

 

 

Serviço:

Primeira Missa para pessoas com espectro autismo

Domingo, 6/2, às 8h30

Santuário Nossa Senhora do Silêncio (Rua Cmt. Carlos Alberto, 222, Jd. Caravelle – Londrina)

 

“Ninguém pode ser descartado, porque todos somos vulneráveis. Cada um de nós é um tesouro que Deus faz crescer à sua maneira” ( Papa Francisco )

 

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

 

Preocupada com a dificuldade que o surdo tem de participar das celebrações, a Paróquia Santa Rita de Cássia, Decanato Leste,  tem implantado a tradução em libras nas suas celebrações, o que aflora uma profunda consciência da fé para o surdo que muitas vezes está afastado da vida espiritual.

 

Aderbal Scapini Silva, vocacionado da Arquidiocese de Londrina e paroquiano do Paróquia Santa Rita de Cássia, fará a tradução para libras nas missas dominicais matutinas.

 

Nascido na cidade de Guarulhos, São Paulo, Aderbal teve seu primeiro contado com o universo dos sinais para surdos em sua idade escolar, ao se deparar com a socialização de um colega surdo. Desde então, despertou o interesse em aprender mais sobre a comunicação de sinais.

 

O chamado de Deus lhe foi apresentado por intermédio de padre Heriberto Mossato, da Congregação Religiosa Pequena Missão para os Surdos (PMS). Ao assistir uma missa com a linguagem em Libras, presidida pelo padre Nirceu Keri (PMS) em Londrina, Aderbal teve a certeza que era a sua missão de trabalhar com os surdos. Portanto, nasce em seu coração o amor e a paixão pela linguagem em libras.

 

“Todo coração de surdo é terra de missão” 
Venerável Giuseppe Gualandi- padre fundador da pequena missão para surdos)

 

Pascom Paroquial

Foto: Divulgação