Dando continuidade à formação de catequistas, neste ano de forma on-line, a Animação Bíblico-Catequética tem a alegria de oferecer mais uma oportunidade de estudo e reflexão, desta vez uma catequese sobre a missa. É essencial compreender bem a importância e o sentido da missa no contexto da Iniciação à Vida Cristã na vida dos catequistas, catequizandos e seus pais. A formação é uma oportunidade de aprofundar o mistério da nossa fé da Páscoa de Jesus que celebramos na Eucaristia. Participe, no dia 20 de novembro às 14h, pelas redes sociais da Arquidiocese de Londrina.

 

No final de outubro, cinco seminaristas serão ordenados diáconos transitórios e avançam mais um passo para se tornarem sacerdotes; dom Geremias exalta crescimento das vocações e reitor do Seminário Paulo VI explica etapas de formação

 

No final do mês de outubro, a Arquidiocese de Londrina se prepara para ordenar como diáconos transitórios cinco seminaristas: Alex Aparecido Barbosa, Elizeu Bonfim de Souza, Paulo Ricardo Batista, Renato Aparecido Ferraz Pelisson e Rodrigo Nunes dos Santos. Com idades entre 27 a 35 anos, de cidades da região de Londrina e também de outros Estados, eles estão próximos de receberem o primeiro grau da ordem, no qual ficarão em um período de seis meses a um ano, antes da ordenação sacerdotal, para assumirem a função de padre, como a população em geral assim conhece.

 

Para chegar a esta etapa, os cinco passaram por um processo de formação, de amadurecimento e discernimento pela vocação em servir o Povo de Deus. Segundo o padre Paulo Rorato, Reitor do Seminário Teológico Paulo VI, parafraseando o Papa Francisco, “as vocações constituem um ‘diamante bruto’, que deve ser trabalhado com habilidade, respeito pela consciência das pessoas e paciência, para que resplandeçam no meio do Povo de Deus”. Ele completa dizendo que, para a comunidade ter presbíteros servidores e santos, são necessárias “normas e orientações que favoreçam a formação de pessoas íntegras, cristãos maduros e consagrados fiéis a Deus para servir o povo”.

 

Dom Geremias Steinmetz, Arcebispo Metropolitano de Londrina, destacou a quantidade de seminaristas que serão ordenados em uma mesma cerimônia. “De fato, são cinco ordenações numa única celebração, isso de fato já fazia alguns anos que não acontecia aqui na Arquidiocese de Londrina. Com a graça de Deus nossas vocações estão crescendo, estão se desenvolvendo, sobretudo, estão perseverando. E nós então temos que dar possibilidade para que elas possam de fato continuar se desenvolvendo e daqui um pouquinho se colocarem a serviço de maneira mais profunda no trabalho de evangelização da nossa diocese”.

 

Quatro etapas compõem o tempo de formação para o sacerdório ministerial: a etapa Propedêutica; a etapa dos estudos filosóficos (ou do Discipulado); etapa dos estudos teológicos (ou de Configuração) e a etapa pastoral (ou de Síntese vocacional). “A passagem de uma etapa para outra tem como critério a maturação integral do candidato e não simplesmente a obtenção das metas formativas correspondentes a cada etapa”, acrescentou o padre Paulo Rorato.

 

Com duração de um ano, não podendo ser superior a dois, a Etapa Propedêutica tem como objetivo dar solidez à vida espiritual e abrir portas para um maior autoconhecimento em favor do crescimento pessoal. “Esta fase pode ser utilizada para um eventual complemento da formação cultural”, explicou o reitor.

 

No Discipulado – etapa dos estudos filosóficos -, é dada uma maior atenção à dimensão humana, em consonância com o crescimento espiritual. Se caracteriza pela formação do discípulo de Jesus destinado a ser pastor. Nesta fase, é feito um trabalho em cima da personalidade dos seminaristas. Nas palavras do Padre Paulo Rorato, “a falta de uma personalidade bem estruturada e equilibrada constitui um impedimento para a continuação da formação ao sacerdócio”.

 

Pela terceira etapa, a Configuração, ou etapa dos Estudos Teológicos, é uma fase de aprendizado da vida pastoral. O padre comenta que neste período o seminarista deve “fazer da própria vida um dom de si aos outros”. É onde deve suscitar na vida do discípulo os próprios sentimentos e comportamento do Filho de Deus.

 

E, de preferência fora das instalações do seminário, a quarta etapa: de síntese vocacional (ou pastoral) é um período que deve ser vivenciado a uma comunidade, oferecendo ao seminarista uma introdução à vida pastoral, junto com determinadas responsabilidades. “É também uma etapa que visa favorecer uma adequada preparação ao presbiterado, por meio de um acompanhamento específico, cabendo ao pároco ou a outro responsável que acolhe o seminarista, esta tarefa formativa”, explicou Rorato.

 

PREPARAÇÃO ÀS VOCAÇÕES

 

Publicada em 1992 pelo então Papa São João Paulo II, a exortação apostólica pós-sinodal “Pastores dabo vois” (“Dou-vos pastores”, em português), diz respeito à formação dos sacerdotes, e tem como público-alvo tanto o clero quanto aos fiéis leigos. O padre Paulo Rorato comenta que “a formação inicial e permanente deve ser integral, isto é, abranger a pessoa num todo”. O documento elenca quatro dimensões que dão identidade ao seminarista e ao presbítero. A primeira dimensão é a humana. “O chamado ao sacerdócio envolve o ser humano concreto. Portanto, é necessário que a formação ofereça os meios adequados para facilitar o seu amadurecimento, tendo em vista o exercício autêntico do ministério. O seminarista é chamado a desenvolver a sua personalidade tendo por modelo e fonte Cristo, o Homem perfeito”.

 

Já a dimensão espiritual tem como foco estreitar os laços de amizade com Jesus, por meio da oração silenciosa e prolongada. “Nesta relação de intimidade, forma-se o coração para aquele amor generoso e oblativo que torna fecunda a vida pastoral”. Rorato acrescenta que pela dimensão intelecual, o foco está na formação acadêmica e cultural do seminarista, para que ele possa compreender e assimilar a sua missão de pastor, e também transmitir o conteúdo da fé de modo adequado.

 

Deixando-se “conduzir pelo Espírito de Deus”, está a dimensão pastoral, onde é necessária a qualificação específica para o ministério. O reitor do seminário Paulo VI coloca que “Uma sólida formação pastoral requer não somente a prática de uma atividade de caráter apostólico, mas também de uma volta constante às fontes da teologia pastoral, que evidencia sempre o contributo das ciências humanas, especialmente da psicologia, da pedagogia e da sociologia”, explicou.

 

A Arquidiocese de Londrina conta atualmente com 26 seminaristas: dois no Seminário Propedêutico, oito na Etapa do Discipulado, dez na Etapa da Configuração e seis na Síntese vocacional. “Peçamos à Virgem Maria, Mãe das Vocações, que interceda pela perseverança desses nossos seminaristas e ajude a muitos de nossos jovens a dar o seu sim ao chamado que Deus lhes faz”, disse o padre Paulo Rorato. Já Dom Geremias espera que as ordenações envolvam a comunidade em geral. “Será um trabalho muito bom, muito bonito, vai chamar a atenção da nossa arquidiocese, visto que os meninos a serem ordenados são de várias regiões da diocese, portanto vai envolver a Arquidiocese como um todo, isso certamente será um momento de uma campanha vocacional, de uma conscientização vocacional e mostrar que Deus mesmo no meio de tantas dificuldades da cultura moderna, contemporânea, nessa cultura urbana que nós vivemos, que Deus continua chamando e tendo corações generosos, Deus de fato chama.”, concluiu.

 

Edson Neves
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Terumi Sakai

Reportagem publicada na edição de outubro da Revista Comunidade. Acesse a edição completa clicando no <link>.

Na caminhada formativa da Catequese, a Arquidiocese de Londrina segue os passos do itinerário de Iniciação à Vida Cristã (IVC), com formações mensais para catequistas. Hoje, dia 23, aprofundaremos o quarto passo, o último tempo do processo da Iniciação cristã, ou seja, o tempo da “Mistagogia”, com assessoria do padre Rafael Solano, vigário geral da arquidiocese e cura da catedral.

Mistagogia é o tempo de aprofundamento do mistério pascal de Jesus, do mistério da nossa relação com Deus.

“Mistagogia, o que está em jogo?” Você é convidado a acompanhar e se aprofundar.

 

 

 

 

No dia 15 de outubro, a Paróquia São Francisco Xavier, no Decanato Cambé, promoveu a primeira formação para introdutores. O encontro aconteceu na matriz paroquial, no bairro Santo Amaro, contando com a participação de pais, catequistas e os novos introdutores. O introdutor é um membro da comunidade que acompanhará quem está iniciando a sua caminhada de fé para ser discípulo de Nosso Senhor na paróquia.

 

“Já há alguns anos a nossa arquidiocese iniciou este ministério, porém, apenas algumas paróquias levaram à frente. Nos últimos anos, motivados pelo Documento 107 da CNBB, fomos provocados a aprofundar este ministério aqui em nossa Igreja em Londrina”, explica o pároco padre Rodrigo Favero Celeste, que também é assessor arquidiocesano da Animação Bíblico-Catequética.

 

O padre explica como foi o processo para iniciar o trabalho com os introdutores na paróquia: “Aqui na Paróquia, em um dos CPPs, entregamos o nome de um catequizando ou mais para cada pastoral, que deveria apresentar um membro do grupo para ser o introdutor. Muitos estão apreensivos, mas sem necessidade, pois não é complicado. Basta de trinta minutos a uma hora por mês para uma conversa.”

 

Uma das introdutoras será a senhora Sueli Capeli, que diz: “Vejo o Ministério dos introdutores como um renascimento da prática cristã dos primeiros séculos. Aquele que aceita o convite para essa missão tem uma belíssima oportunidade de praticar sua fé, de perceber os pontos em que precisa melhorar, de crescer como cristão e o mais importante, participar ativamente da construção do Reino do Céu. Acompanhar um catequizando durante todo o período catequético, levando-o a conhecer e amar Nosso Senhor Jesus Cristo, através do nosso testemunho de vida, é uma caminhada belíssima.”

 

Questionadas sobre a expectativa de serem introdutoras, a senhora Silei de Souza expressa: “Estou bem empolgada e feliz por participar desse ministério”. Já Denise relata que, “Embora esteja com um friozinho na barriga, mas creio que o Espírito Santo me capacitará”. “Quando soube no CPP que seríamos responsáveis por indicar introdutores fiquei bem apreensiva. Acredito que isso é muito sério e precisa ter muita responsabilidade nesta indicação”, relata senhora Dalva Nunes.

 

Segundo o pároco, haverá ainda um novo encontro com os introdutores para mais uma formação e, a partir daí, iniciarão os acompanhamentos.

 

Pascom – Paróquia São Francisco Xavier

Fotos: Pascom

 

Na caminhada formativa da Catequese, a Arquidiocese de Londrina segue os passos do itinerário de Iniciação à Vida Cristã (IVC), com formações mensais para catequistas. Neste mês de outubro, no dia 23, aprofundaremos o quarto passo, o último tempo do processo da Iniciação cristã, ou seja, o tempo da “Mistagogia”, com assessoria do padre Rafael Solano, vigário geral da arquidiocese e cura da catedral.

 

Mistagogia é o tempo de aprofundamento do mistério pascal de Jesus, do mistério da nossa relação com Deus.

 

“Mistagogia, o que está em jogo?” Você é convidado a acompanhar e se aprofundar.

 

 

 

 

 

Continuando a caminhada formativa a partir do Itinerário da Iniciação à Vida Cristã de inspiração catecumenal, a live de formação com os catequistas da Arquidiocese de Londrina, aprofundará o sentido e a importância do terceiro tempo: “Tempo da purificação e iluminação”, tempo que coincide habitualmente com a Quaresma, destinado a preparar mais intensivamente o espírito e o coração dos catecúmenos e/ou catequizandos , predispondo-os para a celebração do Mistério Pascal e a tomarem parte dos sacramentos da Iniciação Cristã.

 

Assessor: Pe. Rodrigo Favero Celeste, assessor da Animação Bíblico-Catequética.

 

Participação:
Ir. Angela Sodera, coordenadora arquidiocesana da Animação Bíblico-catéquetica;
Wagner Evangelista dos Santos, catequista da equipe de formadores da arquidiocese.

Acompanhemos esta formação para melhor compreender e viver esta experiência.

Transmissão Pascom Arquidiocesana

 

 

 

 

 

Contribuindo com a coleta da missa dos dias 28 e 29 de agosto, os fiéis podem ajudar diretamente a formação dos nossos futuros sacerdotes. Todos os anos a Arquidiocese de Londrina promove um gesto concreto no mês das vocações para apoiar financeiramente os seminários. A coleta é realizada sempre no último fim de semana do mês, quando uma das missas da paróquia tem a coleta destinada aos seminários.

 

Informe-se na sua paróquia sobre a missa que destinará a coleta para as vocações e contribua com a formação dos futuros sacerdotes da Arquidiocese de Londrina.

 

Continuando a caminhada formativa a partir do Itinerário da Iniciação à Vida Cristã de inspiração catecumenal, será realizado o próximo encontro de formação com os catequistas da Arquidiocese de Londrina, no qual se aprofundará o sentido e a importância do terceiro tempo: “Tempo da purificação e iluminação”, tempo que coincide habitualmente com a Quaresma,  destinado a preparar mais intensivamente o espírito e o coração dos catecúmenos e/ou catequizandos , predispondo-os para a celebração do Mistério Pascal e a tomarem parte dos sacramentos da Iniciação Cristã.

Acompanhemos esta formação para melhor compreender e viver esta experiência.

No final de semana dos dias13, 14 e 15 de agosto, a Escola Diaconal Santo Estêvão, da Arquidiocese de Londrina, retomou suas formações presenciais. As aulas presenciais estavam suspensas desde o início de 2020, seguindo as orientações estaduais e arquidiocesanas. “Os 20 aspirantes que estão matriculados na Escola Diaconal iniciaram em fevereiro de 2016 e deveriam ter terminado a formação em dezembro de 2020. Desta forma, o que era para ser realizado em cinco passou para seis anos”, explica o diácono Moacyr Doretto, coordenador da escola. Desde janeiro deste ano os encontros estavam sendo on-line. Visto que todos os aspirantes já tomaram a primeira dose da vacina, optou-se por iniciar as formações presenciais.

 

A formação de retorno ao presencial tratou sobre a Literatura Joanina, ministrado pelo o padre Hallisson Parro, da Diocese de São José do Rio Preto, Mestre em Teologia Bíblica. De forma dinâmica, o padre abordou os escritos e a teologia de São João, o discípulo amado, aquele que tem comunhão íntima com o Salvador, que é o que os diáconos precisam ter: intimidade com Jesus. Por outro lado, existem também os discípulos que precisam ter uma experiência pessoal com Jesus, como São Tomé, que teve sua experiência pessoal com o crucificado.

 

O coordenador da escola explica que a retomada presencial foi um desafio e teve que seguir alguns cuidados, como evitar a aproximação das pessoas, a readequação da disposição da sala de aula, os momentos de alimentação e, principalmente, nos intervalos quando acontece a maior interação pessoal entre os aspirantes.

 

A previsão é que os 20 aspirantes ao diaconato terminem a formação no mês de dezembro deste ano. Restam duas disciplinas que serão ministradas em setembro e outubro. “Até dezembro, a Escola Diaconal irá organizar laboratórios de formações relativas às celebrações da Palavra, sobre bênçãos, dos Sacramentos do Batismo e Matrimônio, bem como das práticas litúrgicas onde o diácono tem seu espaço”, explica diácono Moacyr.

 

Até dezembro, a escola deve entregar ao arcebispo dom Geremias Steinmetz as avaliações que foram realizadas na formação acadêmica, parecer sobre o aspirante, carta do pároco, carta de anuência da esposa, e o relatório dos escrutínios (consulta ao CPP – Conselho Pastoral Paroquial – ou CPC – Conselho Pastoral Comunitário) das paróquias sobre o aspirante. “De posse deste material compete, exclusivamente, ao arcebispo a decisão da sequência ou não do processo de ordenação diaconal. Os aspirantes estão cientes, desde o primeiro dia de aula, em fevereiro de 2016, de que mesmo terminando a formação na Escola Diaconal não lhes está garantida a Ordenação Diaconal”, conclui.

 

Encontro
O arcebispo dom Geremias presidiu a Santa Missa no sábado, dia 14 de agosto. Além dos aspirantes, também participaram o diretor da Escola Diaconal Santo Estevão, padre Marcio França; o coordenador, diácono Moacyr Doretto; diácono Fernando Fernandes Junior; e o coordenador da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes (CAD), diácono Oswaldo Pechim.

 

O aspirante ao diaconato Anderson Okada conta da alegria do encontro, depois de praticamente um ano e meio sem atividades presenciais. “Conseguimos nos unir, formar de fato um corpo, participamos das missas, uma presidida por dom Geremias, no sábado, e outra no domingo presidida pelo padre Hallisson. Há quanto tempo não vivíamos essa experiência de discípulo amado ou do discípulo que faz a experiência pessoal com o Salvador, na missa conseguimos viver um pouco de cada”, destaca Anderson.

 

Pascom

Fotos: Anderson Okada