“Vivamos olhando para o alto, vivamos olhando para as coisas de Deus.”

Neste vídeo o arcebispo metropolitano, dom Geremias Stenimetz, envia sua mensagem de Páscoa que alimenta a esperança no coração humana, a esperança da vida plena. Com a sua benção dom Geremias envia sua benção para as famílias, religiosos e religiosos, presbíteros e diáconos da Arquidiocese de Londrina. Feliz Páscoa!

 

 

 

Foto destaque Juliana Mastelini Moyses

Estamos nos aproximando, mais uma vez, da celebração da verdade fundamental da fé que é a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. De maneira um pouco mais ampla, a celebração do Mistério Pascal inclui também a paixão, a crucificação, o sepultamento e a ascensão de Nosso Senhor aos céus. Na Semana Santa, além de celebrar todas estas verdades, celebra-se ainda a vida da Igreja, sua significância e atuação para levar à salvação que brota destes mistérios todos, à humanidade e às pessoas de maneira particular.

 

A verdade da Ressurreição de Jesus “constitui antes de tudo a confirmação de tudo o que o próprio Cristo fez e ensinou. Todas as verdades, mesmo as mais inacessíveis ao espírito humano, encontram a sua justificação se ao ressuscitar Cristo deu a prova definitiva que havia prometido, da sua autoridade divina” (CIC 651). Jesus sempre falou a partir desta realidade. Quando admoestava, curava, pregava, ensinava, etc. Em momentos mais centrais até chamava atenção para que tudo fosse interpretado a partir da sua “paixão, morte de cruz e ressurreição”. Significa que a Ressurreição é o grande NOVO da fé. Algo que de fato diferencia a fé cristã de muitos outros modos de conceber a fé.

 

O Catecismo da Igreja Católica é bem categórico ao afirmar: “O mistério da Ressurreição de Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente constatadas, como atesta o Novo Testamento” (CIC 639). Os textos bíblicos mais destacados são: 1Cor 15, 3-4, onde evidencia a viva tradição da Ressurreição. Lc 24,5-6 mostra que no conjunto dos acontecimentos da Páscoa, o primeiro elemento que se depara é o sepulcro vazio, mas reconhece que ele não constitui uma prova irrefutável.  Os passos rumo ao reconhecimento do fato da ressurreição são constituídos pelas ‘santas mulheres’ (Lc 24,3.22-23), em seguida Pedro (Lc 24,12), o discípulo que Jesus amava (Jo 20,2; Jo 20,8). Também as aparições do Ressuscitado fortalecem o modo “categórico” com o qual fala o Catecismo.

 

“O abalo provocado pela paixão e morte na cruz foi tão grande que os discípulos (ao menos alguns deles) não creram de imediato na notícia da ressurreição” (CIC 643). O Apóstolo Paulo proclama que “se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a vossa fé” (1 Cor 15,14). Por ela a graça de Deus nos é restituída e assim podemos viver uma vida nova. A vida nova “consiste na vitória sobre a morte do pecado e na nova participação na graça” (654). Além disso, a Ressurreição de Cristo é “princípio e fonte da nossa ressurreição futura” (655). 

São verdades que iluminam a vida do homem. Crer em Deus Vivo e atuante na história faz toda a diferença. As intervenções d’Ele sempre nos empurram para a defesa e a construção da vida das pessoas, especialmente os mais pobres. A libertação das amarras que prendem os mais frágeis é missão verdadeiramente evangélica e está em consonância com este Mistério profundo da fé. A Doutrina da Igreja é, justamente, a reflexão e a aplicação no dia a dia da sociedade, de princípios que brotam da fé na Ressurreição do Senhor e que ajudam a realizar o ser humano em toda a sua plenitude de acordo com a sua vocação manifestada no desejo de Deus ao ressuscitar o seu Filho e não de deixa-lo abandonado na morte. 

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina

 

Artigo publicado na Revista Comunidade edição março 2021

Fotos: Pe. Lawrence Lew OP

ARQUIDIOCESE ENTREVISTA #1
Dom Geremias Steinmetz: 10 anos de episcopado

 

Na estreia do programa Arquidiocese Entrevista, dom Geremias Steinmetz, arcebispo da Arquidiocese de Londrina, fala sobre os dez anos de seu ministério episcopal. Arquidiocese Entrevista é um programa mensal que visa apresentar personalidades, realidades e temas ligados à evangelização da Igreja de Londrina. Com o conteúdo, o programa pretende também conhecer o passado, iluminar o presente e fortalecer a esperança pelo futuro. Produzido pela Pastoral da Comunicação, o Arquidiocese Entrevista traz como âncora a jornalista Juliana Mastelini Moyses. Mais uma inciativa que enriquece a comunicação pastoral e anima as pastorais, movimentos e serviços da Igreja de Londrina.

 

Dom Geremias, nosso primeiro entrevistado, foi ordenado bispo em 25 de março de 2011 na Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, sua diocese de origem.

 

“Sempre digo que quando me coloco à disposição para ouvir, atender as pessoas, uma meia hora de conversa, a gente viaja das tristezas mais profundas que as pessoas sentem até as alegrias mais elogiosas e dos problemas mais intensos que as pessoas enfrentam. Quase como são os salmos, as tristezas mais profundas a gente encontra nos salmos até as maiores alegrias de alguém que se coloca diante de Deus em louvor, em oração. Assim também é a vida do bispo, ele tem que se colocar à disposição.”

 

Dom Geremias fala também sobre o trabalho na Diocese de Paranavaí e na Arquidiocese de Londrina, família, juventude, desafios de ser um bispo em meio à pandemia e sobre as pessoas que o inspiraram.

Reúna sua família e divulgue na sua comunidade.

Agradecimentos: Dom José Antonio Peruzzo e Comunicação da Arquidiocese de Curitiba, Padre Inácio Schiroff – Diocese de Paranavaí, Poliana e Ana Maria Steinmetz, Gustavo e Mayara Oliveira, e Padre Rafael Solano

 

Neste dia de São José, apresentamos a edição de março da Revista Comunidade, o informativo da Arquidiocese de Londrina. Neste mês comemoramos os 10 anos de episcopado do nosso arcebispo dom Geremias Steinmetz com uma reportagem especial.

 

Confira os assuntos desta edição:

Artigo do Dom Geremias: O mistério da Ressurreição

 

Coluna Serva de Deus: Madre Leônia: a menina que sabia amar

 

Especial: Dom Geremias: uma década de episcopado

 

Reportagem:
– Ó glorioso São José
– Doações da Campanha da Fraternidade ajuda instituições em todo país
– Seminaristas da arquidiocese iniciam síntese vocacional

 

Entrevista: São Marcos: Evangelho centrado na pessoa de Jesus

 

Pergunta do Mês: Qual a diferença entre jejum e abstinência? – Frei Wainer José de Queiroz, Fmm

 

 

Boa leitura!

Quaresma é um tempo de penitência pré-pascal, período de quarenta dias que antecede o Tríduo Pascal, destinado à preparação dos fiéis, especialmente dos candidatos ao Batismo, para a celebração da Páscoa. Este tempo litúrgico existe na Igreja desde o século II, quando os cristãos se preparavam para a celebração da noite de Páscoa mediante um jejum penitencial de dois dias. No século III este jejum já foi estendido a uma semana de duração. A caracterização desses 40 dias quanto ao seu conteúdo foi determinada essencialmente pelas instituições do catecumenato e da penitência eclesiástica.

 

 As comunidades se associavam solidariamente aos preparativos dos candidatos ao batismo e dos penitentes. Tendo em vista a assembleia pascal decisiva em torno da mesa do Senhor, todo ódio e toda contenda deveriam ter sido afastados e os membros da comunidade unir-se no amor fraternal renovado. Era essa a finalidade do jejum como possibilitador de esmolas, da multiplicação de celebrações e de catequeses.

 

O Concilio Vaticano II sintetizou toda a rica história da Quaresma em algumas orientações valiosas: “Destaquem-se tanto na Liturgia como na catequese litúrgica, os dois aspectos característicos do tempo quaresmal, que pretende, sobretudo através da recordação ou preparação do Batismo e pela Penitência, preparar os fiéis, que devem ouvir com mais frequência a Palavra de Deus e dar-se à oração com mais insistência, para a celebração do mistério pascal” (SC 109). 

 

Sugere ainda utilizar com “abundância os elementos batismais”. O mesmo se diga dos elementos penitenciais. Quanto à catequese “ensine-se as consequências sociais do pecado; a natureza própria da penitência, que é a ojeriza ao pecado por ser ofensa a Deus; nem se deve esquecer a parte da Igreja na prática penitencial, nem deixar de recomendar a oração pelos pecadores” (SC 109). Além do mais, ensina que “a penitência quaresmal deve ser também externa e social, que não só interna e individual” (SC 110).

 

Com estas orientações chegamos ao nosso tempo. Atualmente procura-se valorizar muito na Quaresma a pregação da Palavra de Deus, a oração, a religiosidade popular, a caridade, pois ela apaga uma multidão de pecados. Foi neste “caldo cultural” que nasceu a Campanha da Fraternidade. Esta procura ser uma forte sugestão de conversão interior, pessoal e social. Aponta para questões urgentes na sociedade apontando para a Vida e Vida em plenitude (Jo, 10,10). 

 

Poderíamos recordar de muitos temas e do modo vigoroso como a Campanha da Fraternidade se desenvolveu e muitos frutos que produziu em várias décadas de história. Em 2021 a CF Ecumênica com o tema: Fraternidade e diálogo: compromisso de Amor. O Lema: Cristo é a nossa paz: do que era dividido, faz uma unidade (Ef 2,14). Além das sugestões de vivência da Quaresma que já estão no texto, acrescento, por conta da CF 2021-Ecumênica: Promoção do Diálogo Ecumênico – Semana de Oração pela Unidade Cristã; convivência inter-religiosa; esforçar-se por superar a violência; superação da violência contra as mulheres; incentivar o cuidado com a Casa Comum.

 

Que todos possam aproveitar este momento histórico “refletindo sobre possíveis caminhos de diálogo e a construção de pontes de amor e paz em lugar dos muros de ódio para explicitar os sinais da ‘nova humanidade nascida em Cristo’ que está presente entre nós” (Texto Base, 2).

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina

 

Foto destaque: Marilene Maria Souza

*Artigo publicado na Revista Comunidade Edição Fevereiro 2021

O arcebispo dom Geremias Steinmetz divulga, nesta tarde, orientações para todas as paróquias e capelas da Arquidiocese de Londrina sobre as medidas de prevenção da pandemia da COVID-19. As orientações seguem as medidas apresentadas pelo governo estadual nesta manhã.

Segue o texto na íntegra:

 

COMUNICADO SOBRE A PANDEMIA DA COVID-19

 

Diante das medidas para contenção da pandemia da COVID-19 apresentadas hoje, 26 de fevereiro de 2021, pelo governador do Estado do Paraná, proibindo a realização de eventos religiosos presenciais, excetuando celebrações on-line e atendimentos individuais, comunicamos que:

 

– ficam suspensas as celebrações em todas as paróquias e capelas da Arquidiocese de Londrina;

– as celebrações, com equipe litúrgica reduzida e sem participação de fiéis, sejam transmitidas on-line em horários divulgados para a comunidade;

– fica suspenso também o trabalho nas secretarias paroquiais.

 

Pedimos que todos respeitem as normas aqui descritas. Sigamos dando a nossa contribuição e respeito à vida plena para todos, sendo solidários no combate da COVID-19.

Estas medidas são válidas até o dia 8 de março.

Londrina, 26 de fevereiro de 2021

Atenciosamente,

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano de Londrina

 

Neste dia queremos unir nossas orações ao Sagrado Coração de Jesus, nosso padroeiro, pela vida de nosso arcebispo dom Geremias Steinmetz.

O Coração de Jesus lhe conceda saúde, paz e alegrias. Nossos votos de um Feliz Aniversário.

 

 

 

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Durante a sessão on-line da Câmara de Londrina do dia 23 de fevereiro, o arcebispo dom Geremias Steinmetz falou aos vereadores sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021. A participação do arcebispo na 7ª sessão ordinária foi um convite dos vereadores Lenir de Assis (PT), Matheus Thum (PP), Jairo Tamura (PL) e Mara Boca Aberta (Pros). Para assistir a sessão do dia 23, acesse o <Youtube> da câmara.

 

Nesta edição, a campanha é ecumênica e tem como tema a fraternidade e o diálogo. “Refletindo sobre possíveis caminhos para o diálogo e a construção de pontes de amor e paz em lugar dos muros de ódio, queremos explicitar os sinais da nova humanidade nascida em Cristo”, afirmou o arcebispo.

 

Dom Geremias explicou que no tempo da Quaresma, a Igreja indica algumas atitudes para os fiéis se prepararem para vivenciar o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus: o jejum, a esmola e a oração, atitudes que não devem cair no individualismo, mas partir para as dimensões comunitária e social.

 

“Três atitudes a serem cultivadas. Porém, a Igreja, a Campanha da Fraternidade querem nos colocar que não são atitudes individualistas simplesmente, mas que, por exemplo, a esmola tem uma dimensão social. Quer dizer, organizarmos a sociedade de tal forma a não termos injustiças, a não termos essas explorações, essas violências, esse seria o melhor. Não é uma atitude individual, mas uma atitude comunitária e, diga-se de passagem, uma atitude social, da sociedade como um todo que quer construir a paz, que quer construir a esperança, que quer construir sobretudo o amor nas relações”, conclui o arcebispo.

 

Pascom

Foto: Devair Parra/Divulgação

 

O arcebispo dom Geremias Steinmetz está percorrendo os decanatos para participar das reuniões decanais dos presbíteros. Os encontros iniciaram no dia 3 de fevereiro, no Decanato Ibiporã, e seguem até dia 19, no Decanato Tamarana.

 

Nesta quarta-feira, 10, o arcebispo participou da reunião dos presbíteros do Decanato Rolândia.

 

Confira a matéria produzida pela TV Cultura Norte Paranaense de Rolândia PR -Canal 27.1

 

 

 

 

 

Fotos: Pascom Paróquia São José – Rolândia