Na vida do padre existem várias dimensões, a não olvidar nenhuma. Uma delas é a confraternização e a experiência de que ele não está só. Somos um presbitério. Uma família na Igreja Particular. Não é fácil viver assim. Mas quem disse que a vida é fácil?! É preciso acreditar, reacreditar, voltar a acreditar! É preciso por vezes forçar o tempo e o espaço. A Pastoral Presbiteral não é só para marcar datas! Ela tem que se preocupar com todas essas dimensões. Fazê-lo em “doses homeopáticas” através de pequenas mensagens frequentes, ou com os cursos que já se tornaram tradicionais. Quem participa ganha. E há sempre muito a ganhar, quando se abre o coração e a mente!


No dia 6 realizamos a nossa confraternização do “Dia do Padre”, em alusão à data de São João Maria Vianey. Quando nos propomos fazer isso, sempre temos várias alternativas e sabemos que é IMPOSSÍVEL contentar a todos. Então procuramos fazer algo agradável, aprazível, que descontraia. Desta vez, escolhemos a paróquia da Warta para um ótimo café da manhã e a missa aberta ao povo. Logo depois fomos para um restaurante onde almoçamos e confraternizamos. Se a vida “é o que acontece enquanto planejamos algo”, então a vida acontece intensamente enquanto nos desligamos dos afazeres diários! Por outras palavras, viveu-se um pedaço da vida concreta do presbítero! Lamentamos pelos que não foram, que devem ter as suas válidas razões. Os esperaremos numa próxima oportunidade.
O nosso povo fica feliz quando os seus padres tiram um dia “só para eles”!

Padre Manuel Joaquim
Coordenador do Clero

Fotos: Tiago Queiroz

Presbíteros da Arquidiocese de Londrina (Foto: Tiago Queiroz)

Nesta terça-feira, primeiro de agosto, mês das vocações, os presbíteros da Arquidiocese de Londrina comemoraram o Dia do Padre, ação promovida pela Pastoral Presbiteral.

Reunidos na parte da manhã, foram formados três grupos distintos por tempo de presbiterato, os padres acima dos 25 anos de sacerdócio se reuniram no Santuário Nossa Senhora Aparecida no Decanato Leste, a Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora do Decanato Centro acolheu os padres de 10 a 25 anos de sacerdócio e a Paróquia Nossa Senhora das Graças também do Decanato Centro recebeu os mais novos no tempo de sacerdócio, de 1 a 10 anos. O arcebispo dom Geremias Steinmetz percorreu os três grupos levando uma palavra de amor e esperança aos presbíteros.

Padre Manuel Joaquim dos Santos, coordenador da Pastoral Presbiteral comenta que o grupo de 1 até 10 anos de ordenação refletiu sobre a eclesiologia de Francisco e as expectativas da vida sacerdotal. O grupo de 10 a 25 anos de sacerdócio conversou sobre o presbitério como elemento essencial na vida do presbítero. E o grupo dos mais velhos no ministério, refletiu sobre as expectativas para a velhice e estratégias para esse momento da vida.

Após o momento de reflexão, os presbíteros se dirigiram à Catedral Metropolitana de Londrina onde foi realizada a Santa Missa presidida pelo arcebispo. Em sua homilia dom Geremias destacou que o padre, preserva, suscita e sustenta a vida divina dos fiéis que lhes são confiados com a graça de Deus. Após a celebração eucarística os padres se confraternizaram com um almoço na Casa de Retiros Emaús.

“Ainda nem todos os colegas percebam a vantagem de caminhar juntos e de que o presbitério é um elemento teológico e eclesiológico imprescindível para o exercício do ministério. Porém os que vieram gostaram e aproveitaram bastante” finaliza padre Manuel Joaquim.

Tiago Queiroz
PASCOM Arquidiocesana

A Arquidiocese de Londrina celebrou, no dia 4 de agosto, dia do padre, a admissão às Ordens Sacras, ou admissão ao estado clerical, de cinco seminaristas que estão no Ano de Síntese Pastoral, na reta final da formação para o sacerdócio. A celebração foi presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, na Paróquia São José de Rolândia, com a presença dos presbíteros da arquidiocese.

 

Foram admitidos às ordens sacras os jovens Alex Aparecido Barboza, Elizeu Bonfim de Souza, Paulo Ricardo Batista, Renato Pelisson e Rodrigo Nunes dos Santos.

 

Reportagem: Juliana Mastelini Moyses
Edição: Tiago Queiroz

Foto de destaque: Terumi Sakai
Fotos: Guto Honjo e Terumi Sakai

Querido Padre…

Foi Deus quem te deu a graça de seres quem tu és!

Deixar tudo para se entregar a serviço de Deus, é a mais bela resposta de amor que alguém pode dar ao amor Daquele que morreu por nós, o sacerdote Maior: Nosso Senhor Jesus Cristo!

Ao entregar-se nas mãos de Deus, como instrumento, para ser usado por Ele, como e onde Ele quiser, o padre se faz o próprio Cristo, que entregou a sua vida por amor ao que é do Pai!

Somente quem se esvazia de si mesmo, numa entrega total a Deus, é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai sabe fazer.

Sei que a missão do sacerdote é árdua, mas sei também que a alegria do servir é maior do que todos os desafios!

Não podemos esquecer que o padre precisa de nós, tanto quanto nós precisamos dele, pois tornamos a sua própria família! O padre precisa do nosso apoio, da nossa colaboração, compreensão, do nosso amor, da nossa amizade, nosso carinho e principalmente das nossas orações!

Hoje, quero numa prece especial, pedir a Deus pelo senhor e por todos os padres que nos possibilitam a viver a maior de todas as alegrias: participar do Banquete da vida: A Eucaristia!

Com a mão de Deus, nas suas mãos, com seus passos firmes na trilha aberta por Jesus, havereis de libertar do cativeiro, todos àqueles que o Pai confiou aos seus cuidados!

Parabéns, que a presença de Jesus em sua vida seja a sua maior recompensa.

(Autor desconhecido! Texto Partilhado)

andrePadre André Luis Oliveira
Coordenador da Pastoral Presbiteral
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Paz – Ibiporã

 

Patrono dos Padres: um exemplo de santidade e perseverança na construção do caminho da salvação

São João Maria VianneyCom admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D’Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica.

Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia “acertar” o passo com o seu batalhão.

Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade).

João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia “pagã”, chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias; tanto assim que suspirou o Santo: “Neste meio, tenho medo até de me perder”. Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação.

Dessa forma, consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão). Portanto, São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo tempo tudo de Deus.

São João Maria Vianney, rogai por nós!

Parabéns a todos os PADRES de nossa Arquidiocese.

Fonte: Canção Nova