Nesta terça-feira, 9 de março, o arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz, divulga novas orientações para as celebrações na Arquidiocese de Londrina. As missas com presença de fiéis, que estavam suspensas desde o dia 26 de fevereiro, voltam a ser realizadas, seguindo, indispensavelmente, medidas restritivas apontadas pela Secretaria de Saúde na Resolução 221/2021, como limitação dos espaços em 15% da capacidade de pessoas. Reuniões e encontros de grupos e pastorais estão suspensos. As orientações devem ser seguidas em todas as paróquias e capelas da arquidiocese.

 

Leia as orientações:

 

Comunicado sobre a pandemia da COVID-19

 

Queridos padres, diáconos permanentes, religiosos e religiosas, leigos e leigas,

Faz-se necessária, cada vez mais, a atenção aos cuidados básicos para a contenção da pandemia da COVID-19. Vemos os hospitais que atendem nossa população trabalhando muito além de suas capacidades e pessoas morrendo em decorrência da COVID-19 sem que tenhamos possibilidades para debelar a crise.

Por outro lado, salvo algumas exceções, o que observamos é um verdadeiro desrespeito por parte da sociedade, inclusive dos católicos, das medidas que as autoridades sanitárias nos apontam como essenciais para o combate da pandemia. Como nos alerta insistentemente o Papa Francisco, estamos todos no mesmo barco. As nossas atitudes afetam diretamente o nosso próximo mais frágil e que mais precisa de nós.

Por isso, a Arquidiocese de Londrina, mais uma vez, convoca cada padre, cada diácono, cada religioso e religiosa, cada liderança, cada fiel leigo e leiga de nossa arquidiocese para se unir no respeito, principalmente à vida do próximo, não só no seu exercício da religiosidade dentro dos nossos templos, mas como cidadãos e cidadãs que habitam e convivem em sociedade.

Sendo assim, seguindo as orientações do governo e da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná para o enfrentamento da pandemia da COVID-19, expressas no decreto nº 7020 e na Resolução Sesa 221/2021:

 1 – A partir desta quarta-feira, 10 de março de 2021, as celebrações eucarísticas podem voltar a ter presença de fiéis, porém seguindo estritamente as seguintes orientações:

a – Os espaços destinados à celebração das Missas devem observar a ocupação máxima de acordo com o indicado pela Secretaria de Saúde: 15%, garantindo o afastamento mínimo de 1,5 metros entre as pessoas, em todas as direções. Caso a porcentagem permitida seja alterada, seguiremos a orientação da Sesa;

b – Antes, durante e depois da realização das celebrações religiosas, devem ser evitadas práticas de aproximação entre as pessoas e outras formas de contato físico, como dar as mãos, beijos, abraços, apertos de mãos, entre outros. Devem ser adotadas medidas para evitar qualquer forma de confraternização e agrupamento de pessoas na saída dos templos;

c – Todos os fiéis, funcionários e colaboradores devem usar máscaras de tecido recomendadas à população durante todo o período que estiverem fora de suas residências, mantendo seu uso durante as celebrações de forma correta sempre cobrindo boca e nariz;

d – Cada pessoa que chegar para acompanhar a celebração deve higienizar as mãos com álcool 70% antes de entrar e ao sair;

e – Sugere-se que idosos maiores de 60 anos e pessoas do grupo de risco como hipertensos, diabéticos, gestantes, e outros permaneçam em casa e acompanhem as celebrações por meios de comunicação como rádio, televisão, internet, entre outros recursos;

f – Sugere-se que crianças menores de 8 anos não participem das celebrações;

g – Padres, ministros e fiéis devem, obrigatoriamente, higienizar as mãos com álcool 70% antes de realizar a distribuição da comunhão. A paróquia ou capela deve se organizar para promover a higienização das mãos dos fiéis antes da comunhão. A comunhão deve ser entregue na mão do fiel e não na boca;

g – O uso de instrumentos musicais e microfone deve ser individual. Esses devem ser desinfetados após cada uso;

h – Não é permitido o compartilhamento de materiais como bíblia, revista, terços, entre outros. O uso desses deve ser individual;

i – Todos os ambientes devem ser mantidos constantemente abertos, arejados e ventilados, de preferência de forma natural;

j – Após as celebrações o local deve ser rigorosamente desinfetado principalmente nos locais frequentemente tocados, como bancos, maçanetas de portas, microfones entre outros;

k – O padre deve orientar os fiéis sobre práticas preventivas cotidianas como uso de máscaras, higiene das mãos, etiqueta respiratória, bem como a não comparecerem nas celebrações caso apresentem sintomas gripais (tosse, dificuldade para respirar, febre, entre outros), bem como se forem diagnosticados como casos suspeitos ou confirmados de contaminação pela COVID-19;

l – Orientamos que se cumpram as demais orientações da Resolução Sesa 221/2021;

2 – Ficam suspensas reuniões de pastorais, grupos e movimentos, independente do número de participantes;

3 – As igrejas permaneçam abertas para oração individual, respeitando o distanciamento e o uso de máscara e álcool 70% para higienização;

4 – O atendimento pessoal e as confissões são permitidos. Aumentemos nossos horários de atendimento de confissões neste período quaresmal;

5 – Secretarias estarão abertas para atendimento individual e agendamento para atendimento com o padre, respeitando as medidas já indicadas;

6 – Os horários das celebrações devem ser reorganizados para que as igrejas sejam fechadas até às 19h30, e as pessoas possam voltar para suas casas até às 20h, respeitando o toque de recolher imposto pelo governo;

7 – Batismos e casamentos poderão ser realizados desde que respeitem as orientações para as celebrações.

Que a fé em Cristo crucificado e ressuscitado ilumine este tempo difícil e de tantas provações que enfrentamos. A Igreja também enfrenta este momento com a certeza de dias melhores no futuro próximo. Façamos a nossa parte!

 

Londrina, 9 de março de 2021

 

Dom Geremias Steinmetz

Arcebispo Metropolitano

 

 

O lockdown anunciado pelo Governo do Paraná nesta sexta-feira (26) vai alterar a rotina do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova de Londrina. A equipe, liderada pelo padre Rodolfo Trisltz, já se organizou para redefinir algumas atividades, entre elas as missas, confissões, adorações, entre outras. 

 

Veja como fica:
-Missas: todas serão online, de segunda à sexta, às 18h30; sábado, às 19h; e domingo, às 16h.
-Confissões: de quarta a sábado, das 9h às 11h, e terça a sexta, das 14h30 às 17h30.
-Adoração ao Santíssimo Sacramento: todo domingo, das 7h às 15h e das 17h às 19h.
-Secretaria: atendimento suspenso, conforme decreto da Arquidiocese.

 

Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina

 

 

O arcebispo dom Geremias Steinmetz divulga, nesta tarde, orientações para todas as paróquias e capelas da Arquidiocese de Londrina sobre as medidas de prevenção da pandemia da COVID-19. As orientações seguem as medidas apresentadas pelo governo estadual nesta manhã.

Segue o texto na íntegra:

 

COMUNICADO SOBRE A PANDEMIA DA COVID-19

 

Diante das medidas para contenção da pandemia da COVID-19 apresentadas hoje, 26 de fevereiro de 2021, pelo governador do Estado do Paraná, proibindo a realização de eventos religiosos presenciais, excetuando celebrações on-line e atendimentos individuais, comunicamos que:

 

– ficam suspensas as celebrações em todas as paróquias e capelas da Arquidiocese de Londrina;

– as celebrações, com equipe litúrgica reduzida e sem participação de fiéis, sejam transmitidas on-line em horários divulgados para a comunidade;

– fica suspenso também o trabalho nas secretarias paroquiais.

 

Pedimos que todos respeitem as normas aqui descritas. Sigamos dando a nossa contribuição e respeito à vida plena para todos, sendo solidários no combate da COVID-19.

Estas medidas são válidas até o dia 8 de março.

Londrina, 26 de fevereiro de 2021

Atenciosamente,

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano de Londrina

 

A Arquidiocese de Londrina publicou nesta tarde uma carta em que orienta sobre as medidas adotadas para a catequese no ano de 2021. Aos poucos a caminhada de Iniciação à Vida Cristã vai sendo retomada com alguns grupos que deverão concluir o itinerário neste ano. ” Faremos isto tendo todos os cuidados necessários conforme exigido pelas autoridades sanitárias e à orientações da nossa arquidiocese. Confiamos que pouco a pouco possamos avançar com mais liberdade e confiança com todos os que buscam iniciar ou continuar seu itinerário de vida cristã”, conta a irmã Angela Soldera, coordenadora da Animação Bíblico-Catequética da arquidiocese.

 

Confira o texto na íntegra:

 

ORIENTAÇÕES ARQUIDIOCESANAS SOBRE O ADIAMENTO DO RETORNO DA CATEQUESE DURANTE A PANDEMIA

 

Senhores párocos, administradores paroquiais, coordenadores decanais e paroquiais da catequese, catequistas, catequizandos adultos e pais ou responsáveis Paz da parte de Deus, o nosso Pai.

 

Persistem entre nós as restrições com relação à pandemia da Covid-19. Desse modo, gostaríamos de oferecer algumas orientações praticas a respeito do retorno da catequese presencial nos espaços físicos de nossas Paróquias.

 

Para compor estas Orientações, consultamos a Equipe Arquidiocesana de Coordenação da Catequese, formada pelas coordenações decanais e os (as) formadores(as), que ouviram as coordenações paroquiais. E, a partir do Comitê de Crise, presidida por Dom Geremias e chegamos à seguinte conclusão:

 

Retornem para a catequese presencial, nos meses de março a julho, os seguintes grupos:

 

a) Catequizandos que estavam próximos de receber os Sacramentos da Crisma e da Eucaristia e que já deveriam ter celebrado no ano de 2020 estes Sacramentos (aqueles que estavam com o livro “Crescer em Comunhão”);

 

b) As turmas que iniciaram o novo processo de Iniciação à Vida Cristã, livro 1, em agosto de 2019 e não deram continuidade em 2020. Os mesmos podem retornar para concluir o primeiro período do catecumenato crismal, para em agosto de 2021, iniciar o segundo período (livro 2“No caminho com Jesus” do novo processo de Iniciação à Vida Cristã);

 

c) Os adultos, para continuar os encontros iniciados em 2019. Lembramos às Paróquias que a catequese com adultos obedece a orientação da Animação Bíblico-Catequética, que prevê dois anos.

 

d) Tenha-se um catequista preparado (para o grupo: Eucaristia, crisma e os adultos), a fim dera realizar os mesmos encontros, on-line, para eventuais situações de pessoas que não possam  participar presencialmente.

 

Os demais grupos aguardem para retomar os encontros presenciais em agosto, quando reiniciaremos o Ano Catequético.

 

Muitos catequistas têm mantido a unidade com seu grupo de catequese por meio de contatos online! Louvamos muito a Deus por isso!!! Perseverem neste contato, mas não fiquem só nisso.

 

Em consonância com o pároco e os pais e/ou responsáveis, verifiquem a possibilidade de algum encontro presencial breve, com duração de 40 a 50 minutos, nos espaços da Paróquia. Esses momentos, porém, não serão considerados como encontro catequético.

 

Lembramos que:

 

a) Estamos em um processo de transição na caminhada catequética na Arquidiocese, com subsídio próprio, no qual firmamos que o Ano Catequético inicia em agosto. Isto está exigindo algumas adaptações, até acertarmos juntos os passos da caminhada;

 

b) Os catequistas e coordenadores já estão orientados para que, a partir deste ano, o subsídio de catequese a ser utilizado pelos catequistas será o próprio da Arquidiocese de Londrina, denominado “No Caminho com Jesus”.Fica abolido, assim, em todas as Paróquias, o “Crescer em Comunhão” e qualquer outro tipo de subsídio;

 

c) Solicitamos que, a partir de março ou início de abril, sejam promovidas as inscrições, dos novos catequizandos e catecúmenos adultos e juvenis, que iniciarão o processo da catequese no início de agosto;

 

d) Serão intensificadas as formações dos catequistas  nas paróquias e decanatos, a fim de que, compreendendo a organização e dinâmica da catequese de inspiração catecumenal, seja fortalecida a prática da Leitura Orante da Palavra de Deus, fundamento da transmissão da fé no subsídio “No Caminho com Jesus”; e, ainda, procurar-se-á iniciar os catequistas ao espírito da ritualidade, tão necessária para o amadurecimento do mistério da experiência com Deus.

 

Sem mais, animamos a todos e todas que não esmoreçam. A pandemia nos tem dado provas de toda a “luta” da fé que nossos antepassados enfrentaram, seja em pandemias semelhantes ou, até mesmo, nas perseguições. É no sofrimento que o seguimento de Nosso Senhor é confirmado.

 

Deus vos abençoe!

 

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo

 

Pe. Alexandre A. dos Anjos Filho
Ação Evangelizadora

 

Irmã Ângela Soldera
Animação Bíblico-Catequética

 

Pe. Rodrigo Favero Celeste
Animação Bíblico-Catequética

 

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A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta com orientações para a bênção da saúde na Memória Litúrgica de São Brás deste ano. Celebrada no dia 3 de fevereiro, a memória do santo invocado contra os males da garganta conta com a tradicional bênção das velas que tocam os pescoços dos fiéis.  Por conta dos cuidados sanitários em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o gesto ocorrerá de forma diferente.
As orientações são inspiradas na Nota da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, de 12 de janeiro de 2021, a respeito da Quarta-feira de Cinzas.
A “bênção da garganta”, como é conhecida, deverá ser mantida, mas sob certos cuidados, destaca a Comissão para a Liturgia da CNBB. No documento, há as orientações de cuidados sanitários e o texto da oração de Bênção das Velas.
Assim, a “bênção da garganta” será realizada da seguinte forma, sem tocar o pescoço das pessoas com a vela:

 

  • Terminada a homilia, procede-se à Bênção de duas grandes Velas, unidas por uma fita vermelha. Após a oração de Bênção (conforme texto disponível no documento abaixo) e de aspergir as velas sem nada dizer, quem preside, convida as pessoas a se ajoelharem (respeitando aquelas que não puderem realizar esse gesto).
  • Pode-se cantar o refrão: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente.
  • Em seguida, quem preside ergue as velas em forma de cruz (ou cruzadas), unidas por uma fita vermelha, em direção à Assembleia, e diz uma única vez a oração: “Pela intercessão de São Brás, Bispo e Mártir, Deus vos livre dos males da garganta e de qualquer outra doença. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. E a Assembleia responde: “Amém.”
  • Este ano, portanto, não será realizado o gesto de tocar o pescoço das pessoas com as velas para a bênção.

O documento com orientações é assinado pelo bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, dom Edmar Peron.

 

CNBB

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No próximo dia 2 de fevereiro, sob o mote central “Manter a luz da Esperança”, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza o Dia de Oração diante da pandemia da covid-19. Na liturgia da Igreja, o dia marca a festa da Apresentação de Jesus no templo e também é dedicado à memória de Nossa Senhora da Luz.
Segundo o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, a data foi escolhida pela entidade para pedir a intercessão da virgem Maria e de São José para fortalecer a esperança dos brasileiros frente às incertezas provocadas pelo contexto imposto ao mundo pelo novo Coronavírus. “Queremos, com este dia de Oração, pedir a Deus para alimentar a nossa esperança e ânimo para nos mantermos firmes no enfrentamento à pandemia”, disse.

 

Como símbolo e para estar em comunhão, a CNBB pede que, durante a programação do dia, os fiéis acendam uma vela. À noite, durante a oração do terço, pede-se que a vela, protegida contra o vento, seja colocada em um lugar visível, em uma janela, por exemplo. A ideia, segundo dom Joel, é que, ainda que pequena, a luz se irradie para as outras pessoas como sinal de esperança. Pode-se compartilhar, nas redes sociais, uma foto com a hashtag #LuzdaEsperança.

 

Programação do Dia de Oração

A programação tem início às 9h, com uma Missa no Santuário Nossa Senhora da Piedade, na capital mineira, presidida pelo arcebispo da arquidiocese de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo. Às 17h, a CNBB realiza uma live que buscará refletir sobre as fontes que alimentam o ânimo e a esperança neste tempo de pandemia.

 

Participam desta live, o frei Paulo Batista, membro da Fraternidade São Francisco de Assis na providência de Deus; Salésio e Angelita, casal da Pastoral da Família de Santa Catarina; Mariana Azevedo, da Pastoral dos Surdos; Artur Vinícius e Estephany Maria da Silva, adolescentes da Infância Missionária; e a Cristiane Araújo Queiroz, secretária executiva do Regional Norte 2 da CNBB. O momento poderá ser acompanhado pelas redes sociais da CNBB.

 

Direto do Santuário Nacional de Aparecida (SP), às 19h, será realizado o Terço. Para este momento, a CNBB pede que em cada casa seja, dentro do possível, colocada uma vela acesa em uma das janelas. A oração do terço será transmitida, ao vivo, pela TV Aparecida. A programação encerra-se às 21h, com a Oração da Noite, rezada da Capela Nossa Senhora Aparecida, na sede da CNBB, em Brasília, pelo secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado e convidados. A atividade será transmitida ao vivo pelas redes sociais.

 

MOMENTOS DE ORAÇÃO:

• 9h – MISSA do Santuário Nossa Senhora da Piedade, presidida pelo presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, gerada pela TV Horizonte e retransmitida pelas tvs católicas Evangelizar, Nazaré e Pai Eterno.

• 17h – LIVE sobre as fontes de ânimo em tempo de pandemia, com transmissão pelas redes sociais da CNBB.

• 19h – TERÇO do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, transmitido pela TV Aparecida. Para este terço, a CNBB pede que em cada casa seja, dentro do possível, colocada uma vela acesa em uma das janelas, de modo que, ainda que pequena, a luz irradie para as outras pessoas.

• 21h – ORAÇÃO DA NOITE, da Capela Nossa Senhora Aparecida, na sede da CNBB, em Brasília, com transmissão pelas redes sociais da CNBB.

 

SERVIÇO:
Dia de Oração diante da pandemia: “Manter a luz Esperança”
Data: 2 de fevereiro de 2021, terça-feira
Horários: Às 9h, 17h, 19h e 21h.

 

Acompanhe nas redes sociais da CNBB:
Facebook: CNBBNacional
Youtube: CNBB Oficial 
Twitter: CNBB Nacional 

 

CNBB

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O ano de 2020 foi totalmente atípico. Ninguém, no final de 2019, previa a realidade que viveríamos poucas semanas mais tarde. Todos estávamos programados para mais um ano de muito trabalho: celebrações, cursos, estudos, visitas pastorais, encontros de pastorais e movimentos, trabalhos missionários, viagens, etc. De repente tudo começou a ser cancelado, remarcado e, por fim, desmarcado. Ao findarmos o ano, ouso afirmar que nos recuperamos em um nível satisfatório mas há muito que precisa ser feito e há muitos desafios que precisam ser superados.

 

Já nos dias da eclosão da pandemia do Coronavírus a Igreja de Londrina se preocupou em dar alguns direcionamentos para que o efeito dela pudesse ser o menos prejudicial possível. Lembro-me bem que definimos seguir a orientação das autoridades sanitárias na questão das celebrações e permanecermos em diálogo com a sociedade. A decisão de trabalhar “on-line” também foi no sentido de não deixar as comunidades perderem o contato entre si. Juntamente com a Cáritas Arquidiocesana, decidimos iniciar uma campanha de arrecadação de alimentos, roupas, calçados, colchões, prevendo a avalanche de pessoas que iriam precisar de ajuda. Insere-se neste contexto a parceria com a Secretaria de Assistência Social de Londrina com a cedência de três endereços da Igreja para acolher pessoas em situação de rua, etc..

 

O XVII Plano Arquidiocesano de Pastoral utiliza como níveis de trabalho a Pessoa, a comunidade e a Sociedade. Sobre o nível da Sociedade diz literalmente: “Este nível considera como desafio da realidade, os esforços de nossas comunidades no anúncio e na construção de uma sociedade solidária para denunciar e enfrentar o escândalo da exclusão e da violência na sociedade consumista, da intolerância e do ódio, afirmando os direitos humanos e anunciando o Reino de Deus”.  A importância de atuar evangelicamente em relação à Sociedade, na busca pela garantia de vida plena das pessoas e de uma cultura da vida, da justiça e da fraternidade, está fundamentada a partir dos seguintes apelos da realidade: 1. A sociedade brasileira é uma das mais desiguais do mundo. 2. Nossas comunidades anseiam construir uma sociedade justa fraterna e solidária, em diversos espaços.  3. Há iniciativas concretas de práticas solidárias em nossas comunidades na busca da superação da opressão e exploração onde reivindicam políticas públicas. Na minha avaliação, com tudo o que foi feito na relação com as pessoas e na área da caridade pela Cáritas, pela Arquidiocese, pelas paróquias, pelas comunidades demos um passo enorme e de qualidade apontando para a possibilidade concreta de que podemos ser mais ousados na busca de soluções para os problemas e para a possibilidade concreta de que eles têm solução.

 

Como expectativa para o futuro, nutro a esperança de uma retomada com mais qualidade e uma renovação no modo de evangelizar sem nunca prescindir da construção de comunidades concretas e dinâmicas. Nos poucos passos de retomada que demos percebi como o nosso povo é fiel à Igreja ou à sua paróquia, especialmente no dízimo e as contribuições pessoais com as obras da Igreja; percebo que temos que investir com muita força na formação básica dos católicos; vi que a PASCOM bem organizada será uma grande resposta pastoral para jovens e adolescentes, por fim, temos que tratar com maior realismo a área da economia nas nossas paróquias e na arquidiocese.

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina

Artigo publicado na Revista Comunidade, Edição Dezembro 2020
Foto destaque: Missa em Ação de Graças pelo Ano de 2020 – Catedral de Londrina (31/12/2020) Ernani Roberto

 

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Em sua primeira mensagem de 2021, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) defende que a vacina contra a covid-19 é um direito de todos os brasileiros. A vacinação, de acordo com os bispos, é compreendida como fato social, não individual, para alcançar metas indicadas pelos epidemiologistas.

 

“É uma questão de responsabilidade a rápida definição de estratégias para se começar imediatamente a vacinação”, defende o documento.

 

Segundo a presidência da CNBB, é imprescindível que todos caminhem juntos, solidariamente, sem exclusões para a erradicação da covid-19 do mapa do Brasil. “Não se vence uma pandemia isoladamente”, reforçam os bispos. “O novo que buscamos neste ano de 2021 requer a união de todos os cidadãos de boa vontade”, afirmam.

 

As vidas perdidas, segundo o texto, não podem simplesmente compor quadros estatísticos. “É luto e dor no coração das famílias. São histórias interrompidas por uma ameaça ágil, perigosa e invisível, porém real”, defendem.

 

 Os bispos também conclamam os fiéis a não se deixarem vencer pelo cansaço, pelas desinformações e a evitar as aglomerações. “Não podemos nos render à indiferença de alguns, negacionismos de outros ou à tentação de nos aglomerarmos, permitindo que nos contaminemos e nos tornemos instrumentos de contaminação, sofrimento e morte de outras pessoas”, aponta o documento.

 

Em outro trecho, a mensagem defende que a sociedade brasileira exige pronta união e atuação dos governantes, nas diferentes esferas do poder, guiados pela ciência e sérias indicações dos epidemiologistas, para que a vacinação comece urgentemente, pois, a cada dia, vidas são perdidas para a pandemia, agravada também por seus impactos econômico-sociais.

 

Confira, abaixo, a íntegra do documento. A íntegra da versão em formato pdf aqui:

 

UNIDOS E RESPONSÁVEIS RUMO AO NOVO QUE DESEJAMOS


“Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10)

 

1. O novo que buscamos neste ano de 2021 requer a união de todos os cidadãos de boa vontade para enfrentamento da covid-19. Os números mostram que a pandemia está se tornando mais grave no Brasil. Já são cerca de 200 mil mortos.

 

2. As vidas perdidas não podem simplesmente compor quadros estatísticos. É luto e dor no coração das famílias. São histórias interrompidas por uma ameaça ágil, perigosa e invisível, porém real.

 

3. Para erradicar a covid-19, é imprescindível que todos caminhem juntos, solidariamente, sem exclusões. É preciso reconhecer que o vírus não respeita fronteiras, classes sociais e qualquer outra forma de categorização que, com tanta frequência, fundamentam lamentáveis discriminações.

 

4. A palavra de ordem é, portanto, união. É preciso haver, cada vez mais, corresponsabilidade no enfrentamento deste desafio sanitário e social. Não se vence uma pandemia isoladamente. Cada pessoa deve cuidar de si e, principalmente, do outro, que é irmão e irmã, com profundo respeito ao distanciamento social e atenção aos protocolos sanitários indicados pelas autoridades em saúde.

 

5. Não podemos nos render à indiferença de alguns, negacionismos de outros ou à tentação de nos aglomerarmos, permitindo que nos contaminemos e nos tornemos instrumentos de contaminação, sofrimento e morte de outras pessoas. Não deixemos que o cansaço e a desinformação nos levem a atitudes irresponsáveis. Sejamos fortes! Permaneçamos firmes!

 

6. A vacina seja para todos. É uma questão de responsabilidade a rápida definição de estratégias para se começar imediatamente a vacinação, compreendida como fato social, não individual, para alcançar metas indicadas pelos epidemiologistas.

 

7. Justiça, solidariedade e inclusão são os principais critérios a serem seguidos no enfrentamento desta pandemia. Cada instituição e segmento da sociedade têm graves responsabilidades neste processo. Por isso, a Igreja Católica assume seu compromisso de colaborar como força educativa e solidária rumo a um novo estilo de vida.

 

8. A sociedade brasileira exige pronta união e atuação dos governantes, nas diferentes esferas do poder, guiados pela ciência e sérias indicações dos epidemiologistas, para que a vacinação comece urgentemente, pois, a cada dia, vidas são perdidas para a pandemia, agravada também por seus impactos econômico-sociais.

 

9. Especial atenção seja dedicada aos mais vulneráveis e pobres. É inaceitável e pouco inteligente que a vacina chegue mais rapidamente a alguns, deixando a descoberto a maior parte da população.

 

10. O Papa Francisco, na Carta Encíclica Fratelli Tutti, ensina que a palavra solidariedade expressa muito mais do que gestos esporádicos. “A solidariedade, no seu sentido mais profundo, é uma forma de fazer história” (Carta Encíclica Fratelli Tutti, n. 116). A humanidade está adoecida pela pandemia e só encontrará a cura se caminhar unida, adotando a solidariedade como princípio que orienta as relações, para que todos tenham a oportunidade de se vacinar, para que cada pessoa assuma a própria responsabilidade no cuidado com o seu semelhante e com a Casa Comum.

 

11. Deus, que nos fez livres e corresponsáveis pela obra da Criação, pelo cuidado uns dos outros, ajude-nos a aprender com as lições desta pandemia, para que possamos superá-la e avançarmos na construção de um mundo mais saudável, a partir da fraternidade e da solidariedade universal.

 

Brasília-DF, 6 de janeiro de 2021

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

Considerando o último decreto publicado pelo Governo do Estado do Paraná com medidas de enfrentamento à pandemia da COVID-19, a arquidiocese emite novas orientações para as atividades das paróquias e comunidades. O número de pessoas nas celebrações volta a ter como limite máximo 30% da capacidade do local, com distanciamento de dois metros entre as pessoas.

 

O documento também reforça a necessidade de se manter o rigor do cuidado com as medidas de segurança. Leia na íntegra:


Atualização das orientações sobre a pandemia em atenção ao Decreto 6294/2020 e à Resolução 1434/2020 do Governo do Estado do Paraná

 

Ao clero e ao povo de Deus da Arquidiocese de Londrina!

Saudações de saúde, paz e bem!

Diante das novas orientações estaduais para o enfrentamento da COVID-19, expostas na Resolução SESA nº 1434/2020, a Arquidiocese de Londrina comunica que as celebrações religiosas cumprirão o Protocolo Arquidiocesano publicado em 30 de julho para a volta das celebrações presenciais, que estabelece o limite de 30% da capacidade total de pessoas e o distanciamento mínimo de 2 (dois) metros entre as pessoas.

Sendo assim, fica suspensa a atualização publicada pela arquidiocese no dia 16 de novembro no que diz respeito à liberação dos espaços para a utilização de 50% de sua capacidade. Crianças maiores de 8 anos completos continuam liberadas para participação nas missas desde que acompanhadas dos pais ou responsáveis maiores de 18 anos.

As medidas passam a valer a partir de segunda-feira, 7 de dezembro de 2020.

Reforçamos a necessidade da atenção a todos os cuidados de higiene e distanciamento social. A gravidade da pandemia ainda não nos permite deixar de lado o rigor dessas orientações. Vamos continuar dando a nossa contribuição mesmo que exija mais empenho da nossa parte.

Deus continua abençoando o seu povo através do cuidado com a vida promovido pelos seus filhos e filhas.

 

Londrina, 4 de dezembro de 2020.

  

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano de Londrina

 

 

 


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Considerando os últimos decretos publicados pela Prefeitura de Londrina com medidas de enfrentamento à pandemia da COVID-19, a arquidiocese emite novas orientações para as atividades das paróquias e comunidades. Crianças a partir de 8 anos poderão participar das celebrações junto com pais ou responsáveis, e a distância mínima entre as pessoas passa a ser de 1,5 metro.

Leia o documento na íntegra.

 


 

Atualização das orientações sobre a pandemia em atenção aos Decretos nº 1234 (26 de Outubro de 2020) e 1304 (11 de Novembro de 2020)

 

Ao clero e ao povo de Deus da Arquidiocese de Londrina!

Saudações de saúde, paz e bem!

 

Diante das alterações expostas pela Prefeitura de Londrina nos últimos decretos, orientamos que, nas comunidades onde for possível, os espaços das celebrações sejam readequados e devidamente marcados para possibilitar o distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas, aumentando a possibilidade de participação de até 50% da capacidade do local.

 

Fica também liberada a participação de crianças maiores de 08 anos completos, desde que acompanhadas dos pais, ou responsáveis maiores de 18 anos. Orientamos que as crianças permaneçam com os responsáveis durante toda a permanência na igreja sempre usando a máscara de proteção.

 

Sabemos do Decreto da Prefeitura Municipal sobre a liberação de crianças maiores de 05 anos, porém, considerando a dificuldade para que as crianças nesta idade permaneçam muito tempo de máscara e quietas, decidimos não liberar a participação de menores de 08 anos.

Londrina, 16 de Novembro de 2020.

 

Atenciosamente em Cristo Jesus.

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano de Londrina