[dropcap]É[/dropcap] visível na história da Igreja como, ao passar do tempo, o Espírito Santo vai agindo, movimentos vêm e vão e a Palavra de Deus nutre a vida do povo, sobretudo, em tempos de dificuldade. Nos últimos anos a Igreja, principalmente no Brasil e América Latina, vem passando por uma conversão bíblica. Com a animação bíblica Pastoral a Palavra tem voltado para seu devido lugar. Corremos um risco e passamos por um tempo de supervalorizar a comunhão eucarística em detrimento da Palavra de Deus. Fomos a Igreja do Pão, mas esquecemos que o Pão só vem até nós pela Palavra. Assim percebemos o quanto somos a Igreja da Palavra e do Pão.

“Comer sua carne e beber o seu sangue, não apenas no mistério eucarístico, mas também na leitura da Escritura.” (São Jeronimo, carta 53 a Paulina)

Tudo foi feito pela Palavra de Divina (cf. Jo 1,3). Cristo é a Palavra que se faz carne e habita no meio de nós. Pela força da sua palavra nos deixa sua presença real no Pão. A Eucaristia não se reduz apenas à comunhão, mas a toda liturgia da Celebração Eucarística. Renovando a certeza de que precisamos “comer sua carne e beber o seu sangue, não apenas no mistério eucarístico, mas também na leitura da Escritura.” (São Jeronimo, carta 53 a Paulina).
Quando fazemos a proposta de resgatar a origem da nossa fé, necessitamos de um retorno às primeiras comunidades cristãs e não ao triunfo da Igreja após Constantino. Conhecer os grupos de Jesus, e as primeiras comunidades petrinas, paulinas e joaninas.Diante da Pandemia mundial com o novo coronavírus, nos deparamos com pessoas que reivindicam os sacramentos e o direito ao culto e comunhão. Fruto de uma catequese que vivemos há tempos, sacramentalista e muitas vezes deixando de lado o caminhar com o Senhor, a Igreja doméstica e força da Palavra. Os sacramentos não são um fim em si mesmos, mas são instrumentos para expansão do Reino de Deus. Nossa catequese deve nos conduzir ao discipulado como condição para os sacramentos “Ide e fazei discípulos meus todos os povos” (Mt 28,19)

 

Esse tempo mexe diretamente com a forma em que estávamos acostumados a celebrar, ao que tínhamos como valores e ao mesmo tempo questiona a fé que cultivávamos. Mas é tempo de esperança e com isso podemos sair mais fortes. O isolamento social nos tira do templo e nos leva para a Igreja Doméstica, mesmo como que à força, aprendemos a presença de Cristo nos irmãos (cf. Mt 25,40), em casa e na oração pessoal. Para bem viver esse período faz-se necessário uma conversão na Presença Real do Senhor na Sagrada Escritura. Palavra essa que está próxima de nós, em nossas mãos e corações para colocarmos em prática (cf. Dt 30,14).

 

Não estamos em tempos de clamar a abertura de igrejas, mas de abrir em nossos lares a Igreja doméstica e comungarmos a Palavra de Deus, que arde o nosso coração e nos convoca ao partir do pão, que hoje podemos fazer em obras de misericórdia com o Cristo presente nos mais vulneráveis. Temos a oportunidade de ressignificar muita coisa. Isso só possível se abrirmos os nossos corações à ação do Espirito Santo.

 

O mesmo Espírito que inspirou as Sagradas Escrituras está hoje nos ajudando a perceber o quanto é o tempo da Palavra. “Escutai o que Espírito diz às igrejas” (Ap 2,17). Cristo está presente em cada lar e família que diante da sua Palavra reza unida. “Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali eu estarei, no meio deles” (Mt 18,19). Está abençoando através das mãos de tantos pais, avós, irmãos, tios. A fé é a mesma, a essência continua a mesma, a ação de Deus acontece, porém agora de uma forma diferente e não menos importante. Unimos na comunhão espiritual toda a igreja. Podemos sentir como vivem aqueles que estão afastados da mesa do Senhor.

“Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali eu estarei, no meio deles” (Mt 18,19)

Vamos sair melhores de tudo isso, contudo, todo tempo de crise deve ajudar no crescimento pessoal e eclesial. Que esse período nos ensine a força da Palavra de Deus e enquanto não voltamos com a comunhão física, vivamos o tempo da Palavra e nos deixemos transformar por ela que é “viva e eficaz” (Hb 4,12). E assim como Maria afirmarmos “Faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1,38). Na alegria da esperança que nos salva e nos dá forças em meio às inseguranças da vida.

Em Cristo,

Pe. Djonh Denys
Pároco Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Vila Oliveira – Rolândia PR

 

 

 

 

 

Foto destaque: Terumi Sakai

O arcebispo dom Geremias Steinmetz escreve, neste momento de pandemia, sua segunda Carta Pastoral ao Povo de Deus da Arquidiocese de Londrina. Na carta, dom Geremias encoraja os fiéis e o clero a continuarem perseverantes nos trabalhos pastorais e agradece todo trabalho realizado, com fidelidade criativa, ajudando o povo a viver a sua fé.

“Vamos, neste momento de pandemia continuar seguindo as orientações das autoridades sanitárias e trabalharmos na evangelização ‘à espera da Eucaristia’”, escreve o arcebispo, na expectativa de que o momento de abertura “venha o quanto antes”.

Desta forma, dom Geremias indica que as secretarias paroquiais continuam abertas, assim como as igrejas, mas que ainda não haverá celebração da Santa Missa de maneira presencial, a não ser nos municípios cujas autoridades sanitárias autorizam as celebrações presenciais, resguardando, sempre, as orientações de higiene que forem sugeridas.

Por fim, o arcebispo indica cinco pontos que devem ser valorizados por todos os fiéis neste tempo em que vivemos “à espera da Eucaristia”: a Palavra de Deus, a Devoção a Nossa Senhora, a Igreja Doméstica, a Comunhão Espiritual e a Caridade.

 

Leia a Carta Pastoral na íntegra:

 


 

Londrina, aos 08 de Maio de 2020.

 

Queridos Padres Diocesanos e Religiosos, Religiosas, Diáconos, Seminaristas, leigos e leigas, Povo de Deus da Arquidiocese de Londrina.

 

Saúde, paz e bem!

 

Continuamos vivendo as consequências da pandemia do Covid -19 que se abateu sobre o nosso país e sobre a nossa região. As conseqüências mais profundas, certamente, ainda estão por vir. Assim nós todos somos gravemente convocados a fazermos a nossa parte para que a infestação do Coronavírus não produza tantos efeitos nefastos em nossa região, como tem produzido em outras, de acordo com os noticiários. Por isso, vamos continuar com as nossas secretarias abertas para atender a comunidade; continuemos mantendo as igrejas abertas para quem quiser fazer a sua oração durante o dia; mas, não celebremos, ainda, a Santa Missa de maneira presencial. As paróquias dos municípios cujas autoridades sanitárias autorizam as celebrações presenciais podem proceder de acordo com tais orientações resguardando, porém, todas as orientações de higiene que forem sugeridas. Lembro que também os padres em grupos de risco precisam se proteger do Coronavírus com todos os cuidados necessários.

 

Tem esta Carta Pastoral a finalidade de agradecer tantas e diversas manifestações de trabalhos pastorais, de fidelidade criativa, que ajudam neste tempo o nosso povo viver a sua fé, mesmo que de maneira isolada ou em distanciamento social. De fato, temos muitas oportunidades de rezar com as famílias pelos Meios de Comunicação Social, especialmente a Internet. Criaram-se milhares de Igrejas Domésticas que, verdadeiramente, alimentam a fé das pessoas. Muitos bons momentos vividos na devoção a Nossa Senhora, na Leitura Orante da Palavra de Deus, etc. Quanta criatividade para estar perto do povo!

 

Vamos, neste momento de pandemia continuar seguindo as orientações das autoridades sanitárias e trabalharmos na evangelização “à espera da Eucaristia”. Esperemos que este momento de abertura venha o quanto antes. Certamente este esforço será recompensado em graça espiritual para todo o nosso povo. Com este objetivo vamos valorizar bastante:

 

1. A Palavra de Deus – “Ela é viva, eficaz, cortante e penetrante como espada de dois gumes” (Hb 4,12). Ela penetra em nossa vida e provoca a conversão até nas mais difíceis situações. Junto com a Palavra a valorização de pequenos grupos de oração na escuta orante para aprofundar a resposta a ela.

 

2. A devoção a Nossa Senhora – Ela nos acompanha em todos os momentos difíceis. Ajudemos o povo a rezar o Santo Terço para que, inspirados por ela contemplemos com realismo os Mistérios de Nosso Senhor na realidade de hoje.

 

3. A Igreja Doméstica – Neste tempo em que não podemos participar presencialmente da nossa comunidade é bom ajudarmos as pessoas a realizarem a sua Igreja Doméstica. Este é, inclusive, um forte apelo de missão do nosso laicato. A fé trazida para dentro de casa através da oração e da boa e sadia convivência familiar. Existe momento mais apropriado?

 

4. A Comunhão Espiritual – Incentivar a comunhão espiritual é muito importante neste tempo. Recomenda-se, para que a comunhão espiritual seja bem realizada, que se faça um ato de fé na Eucaristia, professando a certeza de que Jesus se faz presente na Santíssima Eucaristia. Seja um ato de amor, dizendo a Jesus que O amamos sobre todas as coisas. Um ato de desejo, expressando o forte e sincero desejo de recebê-Lo na alma. Um pedido de que Jesus se dê espiritualmente naquele momento e que permaneça para sempre, nunca nos abandonando. Assim ela se tornará um verdadeiro consolo para corações sedentos. É muito importante o “sentire cum ecclesia”, sentir com a Igreja, este momento de dificuldade e, ao mesmo tempo de graça, que vivemos. Temos, além da Eucaristia, vários outros elementos de fé que podemos aprofundar.

 

5. A caridade – Além de ser um constitutivo da fé cristológica, a caridade está se mostrando sempre mais necessária nas nossas comunidades e cidades. Já estamos fazendo bastante, mas se a pandemia insistir em continuar certamente as exigências serão ainda maiores. Este é também um ato de fé. Socorrer os necessitados é uma obra de misericórdia. Olhemos para ela com espírito de fé e façamos dela uma prática, pois a caridade apaga uma multidão de pecados. Viver a caridade é, também, motivar as pessoas a cuidar bem dos seus idosos, vulneráveis, crianças, pessoas doentes, a não praticar a violência em gestos e palavras, etc.

 

Que Deus nos guie e acompanhe no pastoreio do rebanho que sofre, corre perigo, as vezes vive sem esperança mas não desiste da fé. Invoco sobre todos a bênção de Deus e a proteção de Nossa Senhora.

 

Atenciosamente

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano de Londrina – PR

Toda arquidiocese, juntamente com os Grupos Bíblicos de Reflexão, celebra na primeira quinta-feira do mês, o Dia da Palavra.

Neste período em que não podemos ter encontros presenciais, a coordenação Arquidiocesana dos GBR fará, nesta quinta-feira , dia 7 de maio, a reflexão do Dia da Palavra com transmissão ao vivo pelo Facebook (link) e Youtube (link) da Arquidiocese de Londrina.

 

A transmissão será às 16h, direto do Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor, e o vídeo ficará disponível na página do Facebook e Youtube. Quem não puder acompanhar ao vivo poderá assistir num horário mais apropriado.

 

Algumas paróquias também estão se organizando para transmitir o Dia da Palavra da própria comunidade.pelo  Prepare-se para participar em família.

Ir. Maria Fernanda Godoy MC
Coordenadora dos Grupos Bíblicos de Reflexão

 

O arcebispo dom Geremias Steinmetz publicou, neste dia primeiro de abril, um comunicado sobre a celebração da Missa dos Santos Óleos 2020. Neste ano, a celebração será realizada na Quinta-Feira Santa, dia 9 de abril, às 9h, na Catedral de Londrina.
A Missa dos Santos Óleos, ou Missa Crismal, é celebrada tradicionalmente nas Igrejas Catedrais na Quinta-Feira Santa de manhã, como será neste ano. Na Arquidiocese de Londrina, porém, há sete anos a celebração era realizada na terça-feira à noite no Ginásio de Esportes Moringão, para possibilitar maior participação dos fiéis.
Em 2020, por conta das orientações de afastamento social, a celebração volta para a Catedral, sem a presença dos fiéis e apenas com a participação da equipe de celebração e padres decanos.
O comunicado informa que as demais celebrações da Semana Santa continuam em regime de afastamento social e qualquer eventual mudança será rapidamente informada aos padres.

 

Segue o comunicado na íntegra:

 

 

ARQUIDIOCESE DE LONDRINA

CELEBRAÇÃO DOS SANTOS ÓLEOS – 2020

Londrina 01 de abril de 2020.

Gostaria de comunicar aos padres, religiosos, seminaristas e ao Povo de Deus da Arquidiocese de Londrina que:

1. Faremos a celebração dos Santos Óleos no dia 09.04 (Quinta Feira Santa), às 09:00 hs, na Catedral do Sagrado Coração de Jesus.

2. Teremos a presença da Equipe de Celebração e dos Decanos dos 11 decanatos da Arquidiocese, devido às orientações da Autoridade Sanitária pelo afastamento social.

3. Após a celebração cada decano levará os Santos Óleos para as paróquias do seu decanato.

4. Pedimos a todos os padres para se programarem para assistir a celebração pelos meios de comunicação da Arquidiocese.

5. As outras celebrações da Semana Santa continuam no regime de afastamento social exigido pela Autoridade Sanitária.

6. Permanecemos, contudo, atentos a alguma eventual mudança que possa ocorrer que comunicaremos aos padres com a maior rapidez possível.

Que Deus continue abençoando a todos com vida, saúde, paz e bem!

Atenciosamente,

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano de Londrina

 

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Arquidiocese propõe ações para a vivência do Domingo de Ramos em tempos de isolamento social

 

A Arquidiocese de Londrina publica na tarde desta segunda-feira, 30 de março, uma série de propostas para a vivência do Domingo de Ramos, celebrado no próximo dia 5 de abril, “tendo em vista o isolamento social ao qual estamos submetidos por conta do Coronavírus”.

O comunicado propõe que as pessoas pendurem alguns ramos no portão ou na porta das casas. “Marcar a casa é uma característica do povo de Deus”, lembra o texto. Como sem a participação dos fiéis nas celebrações não haverá a coleta em prol da Campanha da Fraternidade, que todos os anos é feita no Domingo de Ramos, pede-se que os fiéis se comprometam a, no futuro, colaborarem com esta coleta que, durante todo ano, ajuda os mais necessitados.

O texto ainda destaca a importância de se continuar respeitando as indicações das autoridades sanitárias e a participação das celebrações transmitidas pelos meios de comunicação social, de preferência da própria comunidade.

Em breve serão dadas novas orientações a respeito das outras celebrações da Semana Santa.

Leia o comunicado na íntegra:

 

ARQUIDIOCESE DE LONDRINA

CELEBRAÇÃO DO DOMINGO DE RAMOS

 

Juntamente com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil propomos alguns pontos para ajudar a todas as Paróquias da Arquidiocese de Londrina a viverem e celebrarem o Domingo de Ramos deste ano de 2020 tendo em vista o isolamento social ao qual estamos submetidos por conta do Coronavírus.

1. Rezar pedindo a graça de bem viver a Semana Santa, ainda que em recolhimento em casa. Continuemos respeitando as indicações das autoridades da Saúde e da Vigilância Sanitária.

2. Participar das celebrações transmitidas pela televisão ou pelas redes sociais, se possível da própria paróquia.

3. Colocar no portão ou na porta de casa (em lugar bem visível) alguns ramos. Marcar a casa é uma característica do povo de Deus. Os padres são convidados a trabalhar com alguma criatividade sóbria para abençoar os ramos, tendo o cuidado para não provocar aglomeração de pessoas.

4. Comprometer-se a, no futuro, participar ativamente da Coleta da Campanha da Fraternidade. Com ela, ajudamos os mais pobres durante o ano todo.

5. Motivar pelas redes sociais, telefonemas ou outros meios que mantenham o distanciamento social, outras pessoas a também celebrarem o domingo de Ramos desse mesmo modo.

6. Nestes próximos dias daremos orientações sobre os outros dias da Semana Santa.

 

Atenciosamente,

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano de Londrina

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A expressão latina “Urbi et Orbi” significa “à cidade [de Roma] e ao mundo”. Esse é o nome dado à bênção pronunciada pelo Papa, na sacada central da Basílica São Pedro, em três ocasiões.

Todos os anos, o rito é celebrado no dia de Natal e no dia da Páscoa, as maiores festas cristãs. Além dessas datas, a bênção é concedida no dia da eleição de um novo Papa, logo após o resultado do Conclave.

No dia 27 de março de 2020, o Santo Padre, o Papa Francisco, dará uma Bênção Urbi et Orbi extraordinária, com a Praça de São Pedro vazia. Essa decisão foi tomada devido à atual pandemia de coronavírus (COVID-19), para permitir que as pessoas que acompanhem pelos meios de comunicação possam lucrar a indulgência plenária.

O Santo Padre dirigirá um momento de oração no átrio da Basílica de São Pedro, às 18h (horário de Roma) e 14h (horário de Brasília), depois de rezar com a Palavra de Deus e Adoração ao Santíssimo Sacramento, o Papa concederá a Bênção Urbi et Orbi extraordinária.

“Presidirei um momento de oração no átrio da Basílica de São Pedro. Com a Praça vazia. Desde já, convido todos a participarem espiritualmente através dos meios de comunicação. Ouviremos a Palavra de Deus, elevaremos a nossa súplica, adoraremos o Santíssimo Sacramento, com o qual, ao término, darei a Bênção Urbi et Orbi à qual será unida a possibilidade de receber indulgência plenária“, afirmou o Papa.

Assim, o Pontífice também explicou:

“Queremos responder à pandemia do vírus com a universalidade da oração, da compaixão, da ternura. Permaneçamos unidos. Façamos com que as pessoas mais sozinhas e em maiores provações sintam a nossa proximidade”.

 

 

 

Explicando mais!

 

Urbi et Orbi é uma bênção solene para conceder indulgência plenária, ou seja, o perdão dos pecados.

Decreto da Penitenciária Apostólica explicita, entre outras, as seguintes condições para que se receba a Indulgência Plenária:

Para obter a Indulgência plenária, os doentes de coronavírus, os que estão em quarentena, os profissionais de saúde e familiares que se expõem ao risco de contágio para ajudar quem foi afetado pelo Covid-19, também poderão simplesmente recitar o Credo, o Pai-Nosso e uma oração a Maria.

Os outros poderão escolher entre várias opções: visitar o Santíssimo Sacramento ou a adoração eucarística ou ler as Sagradas Escrituras por pelo menos meia hora, ou rezar o Terço, a Via-Sacra ou o Terço da Divina Misericórdia, pedindo Deus a cessação da epidemia, o alívio para os doentes e a salvação eterna daqueles a quem o Senhor chamou a si.

indulgência plenária também pode ser obtida pelos fiéis que, no momento de morte, não tiveram a possibilidade de receber o Sacramento da Unção dos Enfermos e do Viático: neste caso, recomenda-se o uso do crucifixo ou da cruz.

Sobre a Confissão e Perdão Sacramental

Onde “os fiéis se viram na dolorosa impossibilidade de receber a absolvição sacramental, recorda-se que a contrição perfeita, proveniente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas, manifestada por um sincero pedido de perdão (aquilo que no momento o penitente é capaz de expressar) e acompanhada pelo votum confessionis, ou seja, pela firme resolução de recorrer, o quanto antes, à confissão sacramental, obtém o perdão dos pecados, até mesmo mortais”, conforme indicado pelo Catecismo da Igreja Católica (n° 1452).

“O momento atual vivido por toda a humanidade, ameaçada por uma doença invisível e insidiosa, que há algum tempo entrou com prepotência na vida de todos”, afirma a Penitenciária, “é marcado dia após dia pelo medo angustiado, novas incertezas e sobretudo pelo sofrimento físico e moral generalizado.

E conclui: “Nunca, como neste tempo a Igreja experimenta a força da comunhão dos santos, eleva votos e orações ao seu Senhor Crucificado e Ressuscitado, em particular o Sacrifício da Santa Missa, celebrado diariamente, mesmo sem o povo, pelos sacerdotes” e como boa mãe, “a Igreja implora ao Senhor para que a humanidade se liberte desse flageloinvocando a intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da Misericórdia e Saúde dos Enfermos, e de seu Esposo São José, sob cuja proteção a Igreja sempre caminha no mundo”.

 

O Rito da Benção

rito é pronunciado em latim, língua oficial da Igreja. A tradução para o português é esta:

Que os Santos Apóstolos Pedro e Paulo, dos quais no poder e julgamento confiamos, intercedam por nós até o Senhor.

R.: Amém.

Que por meio das orações e dos méritos da Santíssima Virgem Maria, de São Miguel Arcanjo, de São João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e de todos os santos, o Deus onipotente mostre compaixão à vós, e quando perdoados todos os vossos pecados, Jesus Cristo vos conduza à vida eterna.

R.: Amém.

Que o Senhor Todo Poderoso e misericordioso vos conceda indulgência, absolvição, e remissão de todos os vossos pecados, espaço para um verdadeiro e frutuoso arrependimento, mesmo o coração arrependendo-se sempre, e a benção da vida, a graça, a consolação do Espírito Santo e perseverança final nas boas obras.

R.: Amém.

E que a bênção de Deus Todo Poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo desça sobre vós e permaneça sempre.

R.: Amém.

 

Fonte: A12

A todas as Decanas, (os) Formadoras (es) , coordenadoras de Catequese e responsáveis pela Catequese na Arquidiocese de Londrina

Minha saudação de paz e esperança

 

Diante da realidade em que nos encontramos neste momento, não podemos perder a fé, a esperança e a convivência fraterna.
Desejamos favorecer a escuta orante da Palavra de Deus, conduzidos pela mão da liturgia da Igreja e pelo caminho do Ano litúrgico, neste tempo tão rico da quaresma e páscoa no qual meditamos e celebramos o mistério Central da nossa fé cristã, fortalecendo a Igreja doméstica com a oração e reflexão.
Para ajudar neste caminho, proponho:

1. Que os Catequistas semanalmente fazendo uso das redes sociais encaminhem aos catequizandos o tema do encontro catequético da semana, com a citação do texto bíblico relativo ao encontro, com algumas perguntas conforme está no livro da catequese, para que em casa com a família possam rezar e meditar;

 

2. Podem ser enviados também os textos bíblicos da liturgia dominical para acompanhar a liturgia da Igreja;

 

3. Estarei enviando às decanas, e formadoras gradativamente alguma sugestão de preces, salmos, orações para as mesmas encaminhem às coordenadoras decatequese da paróquias e estas aos catequistas para que encaminhem a seus catequizandos;

 

4. Estas orientações valem também para a catequese com adultos, adolescentes e jovens.

 

 

Qualquer dúvida estarei á disposição para atender pelo WhatsApp (54) 996138890 ou pelo telefone (43) 99954 5899

 

Oração: Como os dois discípulos do Evangelho,nós vos imploramos, Senhor Jesus: ficai connosco!
Vós, divino Viandante,perito nos nossos caminhos e conhecedor do nosso coração,não nos deixeis prisioneiros das sombras da noite.
Amparai-nos na fraqueza, perdoai os nossos pecados,orientai os nossos passos no caminho do bem.
Abençoai as crianças, os jovens, os mais idosos, as famílias, especialmente os doentes. Abençoai os sacerdotes e as pessoas consagradas.
Abençoai a humanidade inteira. Na Eucaristia vos fizestes “remédio de imortalidade”:dai-nos o gosto de uma vida plena, que nos faça caminhar nesta terra como peregrinos confiantes e alegres, olhando sempre para a meta da vida que não tem fim. Ficai conosco, Senhor! Ficai conosco! Amem. (São João Paulo II).

Caminhemos confiantes e unidos na Oração

Um abraço fraterno a todas e todos

Ir. Angela Soldera
Coordenadora arquidiocesana de Catequese
Londrina, 21 de março de 2020

Fonte: Secretaria da Saúde do Estado do Paraná

 

 

1 – Como acompanhar a epidemia?
O Governo do Estado e a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná acompanham os boletins nacionais em tempo real. As equipes de saúde e serviços estão preparados para atender pacientes com sintomas iguais ou parecidos com os da doença. Esta rede é composta por unidades básicas de saúde (US), unidades de pronto atendimento (UPAs), SAMU e um monitoramento efetivo dos vírus circulantes chamado serviço sentinela. São 51 pontos de vigilância permanente de vírus de síndromes respiratórias.

 

2 – Devo usar máscaras?
Apenas se estiver com os sintomas da doença, para evitar a transmissão do vírus, ou se mantiver contato com pessoas infectadas, como no caso dos profissionais de saúde. Quem não apresenta sintomas deve apenas adotar as medidas de prevenção.

 

 

3 – É possível estar com a doença mesmo sem apresentar sintomas?
Sim. Alguns pacientes não apresentam sintomas, mesmo infectados com o vírus.

 

 

4 – Como diferenciar a COVID-19 do resfriado e da gripe?
Os sintomas da COVID-19 lembram em partes os da gripe e do resfriado. Por isso, é fundamental fazer o teste para confirmar o diagnóstico.

 

 

5 – A COVID-19 acomete apenas idosos?
Não. Qualquer pessoa pode ter a doença, mas o público mais vulnerável são idosos e portadores de doenças crônicas, como diabetes, pressão alta e doenças cardiovasculares.

 

 

6 – Posso contrair o coronavírus pelo ar?
Não. O contágio se dá pelo contato com pessoas infectadas, por meio da saliva, tosse ou espirro. Por isso, deve-se ficar a mais de 2 metros de distância de um portador da doença.

 

 

7 – Animais de estimação podem transmitir o novo coronavírus?
Não há evidência de que animais de estimação contraiam ou transmitam o coronavírus.

 

 

8 – Existe algum remédio que previne a COVID-19?
Não. A eficácia de antibióticos e vitaminas também não é comprovada nesse caso. A melhor maneira de prevenir a doença é adotar as medidas de proteção.

 

 

9 – Usar o álcool em gel é mais eficiente do que lavar as mãos como medida preventiva?
Não. A higienização das mãos com água e sabão por cerca de 40 segundos já é suficiente para prevenir a contaminação pelo coronavírus. O uso de álcool em gel de 70% é uma forma alternativa de manter a higienização. Ele é importante para a limpeza de objetos e superfícies usadas com frequência que podem favorecer o contágio.

 

 

10 – Todas as pessoas devem fazer exame para saber se estão com a doença?
Não. Apenas quem apresentar alguns dos sintomas deve procurar as unidades de saúde e, conforme solicitação médica, realizar o exame. Os testes devem ser feitos no mesmo local do atendimento.

 

 

11 – Voltei de uma viagem internacional, o que devo fazer?
Deve permanecer 7 dias em casa. Caso apresente sintomas, comunique ou procure o serviço de saúde.

 

 

12 – Como posso contribuir?
Ajude a divulgar as dicas de prevenção. Converse sobre o conteúdo deste site com seus colegas, amigos, vizinhos e familiares.

 

 

 

 

 

DECISÃO SOBRE CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA

DOM GEREMIAS STEINMETZ

Por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica

Arcebispo Metropolitano de Londrina

 

Tendo em vista a grave situação por conta da contaminação do coronavírus na cidade de Londrina, vimos por bem decretar a suspensão das Celebrações Eucarísticas públicas em todas as Paróquias da Arquidiocese de Londrina, até que seja dada uma nova orientação.

Pedimos aos presbíteros para celebrarem diariamente a Santa Missa na intenção do povo e principalmente pelos doentes de forma privada. Além do mais, as celebrações eucarísticas serão transmitidas pelos meios de comunicação, conforme links disponibilizados no site da arquidiocese (www.arquidioceselondrina.com.br).

Recomendamos aos fiéis que sigam as orientações das autoridades sanitárias em relação à prevenção e aos cuidados com a saúde, principalmente dos idosos e doentes.

 

 

No desejo de vida e saúde, invocamos a bênção de Deus sobre todos.

 

Londrina, 18 de março de 2020

 

 

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano

 

Padre José Rafael Solano Duran
Vigário Geral