No dia 15 de junho, a coordenação arquidiocesana dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESC) e os coordenadores decanais se reuniram no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor. Na pauta da reunião, encaminhamentos pastorais, avaliação da Concentração Arquidiocesana dos MESC, realizada no dia 4 de maio, e o planejamento da peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida da Vila Nova, no dia 25 de agosto.

A 113ª reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi iniciada na manhã dessa terça-feira, em Brasília (DF), e vai até o final da manhã de quinta-feira, 20. Nas primeiras sessões do encontro, os bispos refletiram sobre a crise ambiental e sobre a vivência da fé pelo povo brasileiro, e partilharam a respeito da situação do Rio Grande do Sul. O arcebispo dom Geremias Steinmetz participa da reunião como membro do Conselho Permanente.

Crise ambiental
O primeiro tema da reunião do Conselho Permanente foi a análise de conjuntura social, apresentada pelo bispo de Carolina (MA) e coordenador do Grupo Padre Tierry Linardy, dom Francisco de Lima. A abordagem sobre “A nossa Casa comum é a nossa causa comum”, analisou as causas e efeitos da crise ambiental global.

Foram consideradas na apresentação as limitações e negligências humanas em relação ao meio ambiente. O texto também é dedicado a observar os impactos do desenvolvimento nos biomas brasileiros.

Foi lembrada a enchente no Rio Grande do Sul, considerada a maior catástrofe climática de uma região metropolitana no hemisfério Sul.

Ao final da apresentação, dom Francisco destacou ser essencial às pessoas compreender a relação da biodiversidade com o equilíbrio ambiental, recordando o convite do Papa Francisco a uma conversão ecológica.

“A crise ambiental global e suas manifestações no Brasil exigem a adoção de práticas ecológicas fundamentais para atingir a estabilidade climática e a biodiversidade”.

A ecologia integral desafia, segundo o bispo, ampliar, como Igreja, o espaço de diálogo com cientistas e universidades, “para sermos promotores de diálogo mais articulado na sociedade”.

Crise climática é experiência
No Rio Grande do Sul, “a crise climática não é mais uma teoria, para nós é uma experiência”, afirmou o arcebispo de Santa Maria (RS) e presidente do Regional Sul 3 da CNBB (CNBB Sul 3). Com mais de 2,3 milhões de pessoas afetadas, sendo 176 mortos, em 478 municípios, o estado sofre as consequências das chuvas e enchentes que atingem a região desde o final de abril.

Junto com dom Leomar Brustolin, o arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, também partilhou sobre a experiência das últimas semanas. Os bispos falaram sobre a tragédia, salientaram os fatores relacionados à geografia do estado e à falta de conclusão e manutenção de sistemas de contenção ou escoamento da água que se acumula no lago Guaíba. Também lamentaram a ocorrência de saques e outros crimes, a cobertura da imprensa com atenção aos animais em detrimento das pessoas e a politização da tragédia. “É um pecado mortal”, disse dom Leomar sobre a tentativa de políticos lucrarem com o momento de dor.

Mas quiseram dar destaque à solidariedade. Dom Jaime agradeceu a “disposição para ajudar, seja no atendimento ou na alimentação” e disse ser necessário “agradecer à Igreja no Brasil por essa solidariedade imensa”.

Dom Leomar contou que o regional foi auxiliado na hora certa. “Recebemos de todos o amparo na hora mais difícil”. E fez uma prestação de contas da campanha em favor dos atingidos promovida pelo Regional Sul 3. Segundo o arcebispo, a campanha ajudou a sensibilizar muita gente em todo o Brasil, “produziu e tem produzido muito resultado”, disse.

O maior desafio virá na sequência, para dom Leomar: “será a saúde mental”. É por esse motivo que o recurso arrecadado da Campanha “É Tempo de cuidar do Rio Grande do Sul” tem sido gerido por um conselho, que vai definir os passos para direcionamento dos recursos. Como ação urgente, os recursos são destinados à aquisição e distribuição de equipamentos de proteção individual para que as famílias consigam limpar suas casas. De imediato, há também o direcionamento para a aquisição de móveis e eletrodomésticos. Na sequência, o esforço será para o cuidado com a saúde mental.

“Temos esperança, confiamos, e agradecemos aos irmãos e irmãs de todo o Brasil que se mostraram solidários”, disse dom Leomar Brustolin.

Após a partilha dos bispos, o assessor de Comunicação da CNBB, padre Arnaldo Rodrigues, apresentou a motivação para ajudar o povo do Rio Grande do Sul com “o aparato de comunicação da Igreja no Brasil”. A Campanha É tempo de cuidar do RS, baseada no tripé: oração e solidariedade, informação e esperança, contou com estratégias de comunicação e articulação entre veículos de comunicação católicos para levar a campanha a mais pessoas por meio de um programa especial transmitido ao vivo por rádios e TVs de inspiração católica.

Modo de ser católico
O último tema abordado na manhã desta terça-feira foi a análise de conjuntura eclesial, que tratou do descompasso entre o modo de ser católico atual e a realidade da sociedade brasileira. O bispo de Petrópolis (RJ) e diretor do Instituto Nacional de Pastoral Padre Alberto Antoniazzi (INAPAZ), dom Joel Portella Amado, aprofundou a questão da secularização; das novas territorialidades na vivência da fé católica; os diferentes perfis de pastoral presentes na atualidade, com seus valores e limites.

CNBB
Fotos: Divulgação

Celebração no domingo, 23 de junho, homenageará imigrantes e familiares

O dia 18 de junho é celebrado no Brasil como o dia da Imigração Japonesa. Uma referência a 18 de junho de 1908, quando chegou ao Porto de Santos os primeiros imigrantes japoneses, no navio Kasato Maru. Em Londrina, a Paróquia Pessoal Nipo-brasileira Imaculada Conceição (Rua Belo Horizonte, 795), celebra uma Missa em Ação de Graças, no domingo, 23 de junho, às 8h30.

A Santa Missa quer homenagear e valorizar a cultura e a contribuição dos japoneses em mais de um século de presença no Brasil, país que mais abriga japoneses e descentes fora do Japão, com mais de 2 milhões de nikkeis, 25 mil deles em Londrina.

A Missa será celebrada em português com algumas inserções em japonês, como a leitura bíblica e os cantos, que serão executados todos em japonês pelo Coral Akatsuki no Hoshi, da Paróquia Nipo-brasileira, além de decoração típica.

Serviço
Missa em Ação de Graças pelos 116 anos da Imigração Japonesa no Brasil
Domingo, 23 de junho, às 8h30
Local: Paróquia Pessoal Nipo-brasileira Imaculada Conceição (Rua Belo Horizonte, 795)

Pascom

Foto: Missa pelos 115 anos da imigração japonesa, 2023. Crédito: Guto Honjo

A Paróquia São Luiz Gonzaga, na zona leste de Londrina, celebra no próximo sábado, 22 de junho, seu padroeiro. Para comemorar, a comunidade prepara a tradicional festa junina com Show de Prêmios, a partir das 17h, preparada para receber 3 mil convidados de forma confortável e até 5 mil pessoas passantes, com toda infraestrutura e segurança.

O foco deste evento é arrecadar recursos para saldar dívidas e realizar reformas urgentes para o bem estar dos paroquianos, além de destinar uma parte da renda líquida para a Casa de Apoio Amigos do H.U.

Serão 2 mil cartelas do show de prêmios de até R$4 mil em dinheiro e muitas barracas típicas juninas: mandioca frita com calabresa, pastel, espetinho, sanduíche de pernil, pastel, cural e bolo de milho, quentão, mini pizza, yakissoba e bolos e doces variados. Também a diversão está garantida para as crianças com as típicas bola na lata e pescaria e muitos brinquedos infláveis.

A grande atração deste ano será logo após a Missa das 17h: um show sertanejo com o padre Ademar Lorrenzzetti, das 18h30 às 19h30. Em seguida começa o Show de Prêmios.

Conheça um pouco dos promotores:

A Casa de Apoio Amigos do Hospital Universitário (HU/UEL), mantida totalmente através do trabalho voluntário e de doações, está localizada à Rua João B. Rubinho, 113, na Vila Operária. A Casa de Apoio Amigos do HU dá assistência aos acompanhantes dos pacientes (em geral menores ou idosos) em situação de vulnerabilidade financeira em tratamento no Hospital Universitário. Muitos pacientes e seus acompanhantes residem distantes ou a maioria até mesmo em outras cidades próximas na região de Londrina que precisam de um local para ficar e pernoitar, assim como alimentação completa durante o tratamento.

A Paróquia São Luiz Gonzaga, organização religiosa católica da Arquidiocese de Londrina,está composta pela matriz localizada à Av. São João, 4213 (C.H. Armindo Guazzi) e suas cinco comunidades: Maria Assunta ao Céu (CH. Ernani Moura Lima), Santa Isabel (Av. Jamil Scaff), São Clemente (Jd. Aragarça), Santa Edwiges (Jardim da Luz), São Padre Pio (atrás da Universidade Federal Tecnológica do Paraná com terreno já adquirido de 8 mil m² acontecendo Missas campais, público dos condomínios verticais e horizontais fechados de médio e alto padrão da região leste de Londrina).

Serviço:
Festa Junina do padroeiro São Luiz Gonzaga
Local: Paróquia São Luiz Gonzaga (Av. São João 4213)

Pascom paroquial

Fotos: Ernani Roberto

A quermesse dos 90 anos da Festa do Padroeiro na Paróquia Santo Antônio de Cambé foi encerrada no final de semana 15/16 de junho com milhares de pessoas frequentando o Centro de Eventos, ao lado da Igreja Matriz, onde foi realizada.


No palco, domingo, teve show musical com a Cia Ouro Verde de Viola Caipira, de Londrina, e nos galpões foram servidas comidas e bebidas típicas do período junino como canjica, sopa de mandioca, quentão e chocolate quente, além de macarronada, risoto, frango, polenta e batata fritos, pastéis, churrasquinhos e lanches.


O ambiente, muito bem decorado, com motivação voltada para esta época do ano e pelos 90 anos em que a Festa do Padroeiro é realizada, tornou-se ainda mais agradável para receber as famílias, casais de namorados e grupos de amigos.


Dezenas de voluntários se revezaram trabalhando nas cozinhas, servindo às mesas e atendendo nos caixas.


Encerrada a quermesse, após três finais de semanas e dois feriados (Corpus Christi e Santo Antônio), haverá, domingo que vem, 23, às 14h, também no Centro de Eventos, o show de prêmios. E dia 30 o churrasco com leilão, no mesmo local, a partir das 12h. Cartelas e convites podem ser adquiridos na secretaria paroquial, Loja Mundo da Fé, Posto Buccioli, Requinte Calçados, Tok Fiinal e Aracalce (esquina do calçadão com Av. Inglaterra)


A Festa em louvor a Santo Antônio, em Cambé, é realizada desde 1934. Antes mesmo da pequena comunidade católica se tornar paróquia e o vilarejo chamava Nova Dantzig. É, no Paraná, uma das mais tradicionais festas religiosas dedicadas ao Santo.


Sérgio Marchese

Pascom paroquial


Fotos: Edna Vieira

No domingo, 23 de junho, será celebrada a Santa Missa de um ano de falecimento dos jovens Karoline Verri Alves (17) e Luan Augusto (16), mortos em um atentado no Colégio Helena Kolody, em Cambé (PR), no dia 19 de junho do ano passado. A celebração será presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz na Paróquia Santo Antônio de Cambé, às 19h, com a participação do Setor Juvenil, jovens e adolescentes da arquidiocese. Na intenção da Santa Missa, as orações de toda a Igreja pela paz, principalmente nas escolas.

O casal de namorados Karol e Luan participavam do grupo de jovens da Paróquia Santo Antônio e do grupo de jovens vicentinos. Familiares e amigos relatam a participação frequente dos dois na Santa Missa e no sacramento da Confissão, além do desejo que tinham por entender e viver cada vez mais os ensinamentos da Igreja. Desde que a história dos dois ficou conhecida, as famílias tem dado seu testemunho, em várias partes do país, sobre a busca da santidade.

Serviço

Missa de um ano de falecimento de Karol e Luan
Presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz
Domingo, 23 de junho de 2024, às 19h
Paróquia Santo Antônio, Cambé

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reafirmou, nesta sexta-feira, 14 de junho, seu posicionamento de defesa e proteção da vida em todas as suas etapas, da concepção à morte natural. Diante do debate sobre o aborto relacionado à tramitação do Projeto de Lei (PL) 1904/2024 no Congresso Nacional, a CNBB recorda seu empenho na defesa das duas vidas, a da mãe e a do bebê.

“[…] a Igreja Católica neste momento considera importante a aprovação do PL 1904/2024, mas continua no aguardo da tramitação de outros projetos de lei que garantam todos os direitos do nascituro e da gestante”, afirmou a Conferência, em nota assinada pela Presidência.

O PL 1904/2024 altera o código penal brasileiro, ao equiparar a pena para o aborto após as 22 semanas de gestação com a de homicídio, uma vez que nesta idade gestacional o bebê já tem condições de vida fora do útero. Na nota, a CNBB recorda que o projeto de lei surge para coibir a morte provocada de bebês por meio da “cruel prática de assistolia fetal”, proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e no momento liberada por liminar no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Cabe ressaltar que as 22 semanas não correspondem a um marco arbitrário. A partir dessa idade gestacional, realizado o parto, muitos bebês sobrevivem. Então, por que matá-los? Por que este desejo de morte? Por que não evitar o trauma do aborto e no desaguar do nascimento, se a mãe assim o desejar, entregar legalmente a criança ao amor e cuidados de uma família adotiva? Permitamos viver a mulher e o bebê”, afirma a CNBB.

Sobre o “crime hediondo do estupro”, a Conferência Episcopal pede que os agressores sejam identificados e a legislação seja rigorosa e eficaz na punição. “É ilusão pensar que matar o bebê seja uma solução. O aborto também traz para a gestante grande sofrimento físico, mental e espiritual. Algumas vezes até a morte”, ponderam.

O secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, gravou um vídeo no qual fala sobre a posição da Igreja. Confira:

Leia a nota na íntegra e compartilhe:


Nota da CNBB sobre o PL1904/2024

“Diante de vós, a vida e a morte. Escolhe a vida!” (cf. Dt 30,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), diante do debate no Congresso Nacional e na sociedade brasileira sobre o PL 1904/2024, vem a público reafirmar o seu posicionamento de defesa e proteção da vida em todas as suas etapas, da concepção à morte natural. No contexto do debate sobre o aborto, empenha-se na defesa das duas vidas, a da mãe e a do bebê.

A CNBB não se insere na politização e ideologização desse debate. Contudo, adentra-o por ser profundamente ético e humano. São a dignidade intrínseca e o direito mais fundamental que é o direito à vida que estão sob ameaça.

A discussão sobre o PL 1904/2024 traz à tona a cruel prática de assistolia fetal em bebês a partir de 22 semanas de gestação, proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e no momento liberada por liminar no STF. Este PL cumpre o papel de coibir a morte provocada do bebê, previamente ao término da gravidez.

Cabe ressaltar que as 22 semanas não correspondem a um marco arbitrário. A partir dessa idade gestacional, realizado o parto, muitos bebês sobrevivem. Então, por que matá-los? Por que este desejo de morte? Por que não evitar o trauma do aborto e no desaguar do nascimento, se a mãe assim o desejar, entregar legalmente a criança ao amor e cuidados de uma família adotiva? Permitamos viver a mulher e o bebê.

Diante do crime hediondo do estupro, que os agressores sejam identificados e que a legislação seja rigorosa e eficaz na punição. É ilusão pensar que matar o bebê seja uma solução. O aborto também traz para a gestante grande sofrimento físico, mental e espiritual. Algumas vezes até a morte.

Por isso, a Igreja Católica neste momento considera importante a aprovação do PL 1904/2024, mas continua no aguardo da tramitação de outros projetos de lei que garantam todos os direitos do nascituro e da gestante. Mais uma vez, reitera a sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural.

Que Nossa Senhora Aparecida interceda por todas as nossas famílias, proteja a vida de nossas gestantes e de todas as crianças que estão no ventre materno, para que todos tenham vida e vida em abundância. (cf. Jo 10,10)

Diante da escolha entre a vida e a morte, escolhamos a vida, a da mulher e a do bebê!

Brasília, 14 de junho de 2024

Dom Jaime Spengler
Arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre – RS
Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo da Arquidiocese de Goiânia – GO
1º Vice- Presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife – PE
2º Vice-Presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília – DF
Secretário-Geral da CNBB

Promovido pela Cáritas Arquidiocesana, evento será realizado de 16 a 23 de junho em Londrina com o tema: “Migração e Casa Comum”

A Arquidiocese de Londrina abre no domingo, 16 de junho, a 39ª Semana do Migrante, com o tema Migração e Casa Comum, e o lema “Alarga o espaço da tua tenda” (Is 54,2). A Santa Missa de abertura será às 10h30 na Catedral Metropolitano de Londrina, presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz. Migrantes e a equipe da Cáritas Arquidiocesana estará presente na celebração.

A coordenadora de gestão do Programa de Migração e Refúgio, Taís Paton Monsato, explica que neste ano a Semana do Migrante quer despertar a consciência das pessoas, enquanto Igreja e sociedade, frente à realidade da migração forçada e a falta de acolhida digna para com os migrantes. “Ao mesmo tempo, convida a alargar o nosso coração para uma acolhida afetiva e efetiva, como família de Deus, que busca e promove a amizade social para romper as barreiras que impedem a solidariedade, a promoção e a integração de todos os irmãos e irmãs que buscam um novo lugar ou uma nova pátria”, explica Taís citando o texto-base da semana.

A programação organizada pela Cáritas envolve oficinas, partida de futebol e feira de empregabilidade. Entre os temas tratados nas oficinas está “MEI – Microempreendedor Individual”, em parceria com a sala de empreendedor do Sine (Sistema Nacional de Empregos) de Londrina; e “Conclua seus estudos na escola”, uma parceria com o Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA) de Londrina. “Muitos migrantes não finalizaram os estudos, então é uma oportunidade, porque é uma escola gratuita que eles também podem ter acesso”, explica Taís.

Além disso, haverá oficinas na área da saúde, saúde mental e qualidade de vida, direitos trabalhistas e previdenciários, demandas importantes nos atendimentos da Cáritas aos migrantes, explica a coordenadora.

Feira de Empregabilidade e feira livre de negócios

Na sexta-feira, 21 de junho, haverá a feira de empregabilidade para migrantes e refugiados na sede da Cáritas (Rua Dom Bosco, 145), das 9h às 16h. “A gente tem algumas empresas parceiras, como o Grupo Mufato, Plaenge, TCS, Atos e outras que estão entrando em contato, para ofertar empregos para os migrantes e refugiados aqui no município de Londrina e região”, destaca.

Empresas que tenham interesse em participar da feira podem entrar em contato com a Taís, por meio do Instagram da Cáritas Londrina (@caritaslondrina), do telefone (43)3371-3134, (WhatsApp), ou pessoalmente na sede da instituição (Rua Dom Bosco, 45).

No sábado, 22, será a vez da feira livre de negócio, também na sede da Cáritas, das 9h às 16h, um espaço para os migrantes apresentarem os produtos que fabricam e vendem, ou os serviços que realizam. “Será um espaço de divulgação de produtos e para as pessoas fazerem negócios com os migrantes”.

Missa de encerramento e partida de futebol

A Santa Missa de encerramento será no domingo, 23 de junho, na Paróquia São Francisco Xavier de Cambé, às 8h, presidida pelo decano, padre Augustin Mukamba e depois, às 10h uma partida de futebol de campo entre dois times de migrantes: o Haiti Futebol Clube e o África Fraternidade Futebol Clube de Londrina, no Centro Esportivo Castelo Branco, de Cambé. Após a partida, os participantes terão um almoço para os migrantes, voluntários e agentes da Cáritas, também na Paróquia São Francisco Xavier, de Cambé.

Serviço:

39º Semana Nacional do Migrante

De 16 a 23 de junho

Promoção: Cáritas Arquidiocesana de Londrina

PROGRAMAÇÃO:

16/6 – Missa de Abertura

10h30 na Catedral Metropolitana de Londrina;

17/6 – Oficina sobre MEI (Microempreendedor Individual)

14h30 na Sede da Cáritas Londrina;

18/6 – Conclua seus estudos na Escola

9h30 na Sede da Cáritas Londrina – parceria com o CEEBJA LONDRINA;

18/6 – Oficina de Arepas (comida venezuelana)

9h na Paróquia Santa Cruz de Londrina – oficina ofertada pelo CRAS NORTE B – vagas limitadas;

19/6 – Bem-estar e saúde mental

9h30 – Sede da Cáritas Londrina;

20/6 – Oficina de Arepas (comida venezuelana)

9h na Paróquia Santa Cruz de Londrina – oficina ofertada pelo CRAS NORTE B – vagas já preenchidas;

20/6 – Acesso à Saúde e Qualidade de vida

9h e às 11h na Sede da Cáritas Londrina;

20/6 – Entendendo seus Direitos Trabalhistas e Direitos Previdenciários

14h30 na Sede da Cáritas Londrina;

21/6 – Feira de Empregabilidade para Migrantes e Refugiados

9h às 16h na Sede da Cáritas Londrina;

22/6 – Feira Livre e de Negócios dos(as) Migrantes

9h às 16h na Sede da Cáritas Londrina;

23/6 – Missa de Encerramento

8h na Paróquia São Francisco Xavier (Cambé/PR);

23/6 – Partida de Futebol de Campo (Haiti Futebol Clube X África Fraternity Futebol Clube Londrina)

10h no Centro Esportivo Castelo Branco de Cambé;

23/6 – Almoço de encerramento com migrantes e voluntários

12h30 na Paróquia São Francisco Xavier (Cambé/PR)

Juliana Mastelini Moyses
Arquidiocese de Londrina

Foto: Arquivo Semana do Migrante 2023/Divulgação

A Arquidiocese de Londrina celebrou na sexta-feira, 7 de junho, o seu padroeiro Sagrado Coração de Jesus. Um evento especial no ano em que a Catedral e a cidade de Londrina comemoram seus 90 anos. A programação se estendeu também para o sábado, 8 de junho, e nos dois dias, mais de 20 mil passaram pela Catedral para expressar seu amor e refletir sobre os ensinamentos que brotam do Coração de Jesus.

Foto destaque: João Vitor de Oliveira Soares