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Em comunhão com as diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil, 17º Plano da Arquidiocese de Londrina destaca cinco urgências: missão, iniciação à vida cristã, animação bíblica, comunidades e serviço à vida

 

Foi um ano inteiro de trabalho. Um processo que incluiu quatro assembleias e o envolvimento de padres, religiosos, diáconos e lideranças da Igreja Particular de Londrina com o intuito de definir os rumos de ação para os próximos anos, sintetizados no 17º Plano de Ação Evangelizadora. Nesse processo, refletiu-se sobre os trabalhos desenvolvidos hoje na arquidiocese, contemplados no plano anterior, e também sobre o trabalho com as Santas Missões Populares e o 14º Intereclesial. “Fomos construindo propostas que pouco a pouco foram se cristalizando e foram ficando muito claras para a decisão de todos hoje”, destaca o arcebispo dom Geremias Steinmetz.

 

O resultado foi discutido e apresentado na assembleia arquidiocesana realizada no sábado, dia 29 de setembro no Espaço Dom Bosco, Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, Decanato Centro. Ali, os cerca de 330 participantes avaliaram, discutiram e aprovaram o texto final do plano, que segue agora para ajustes na redação. “A gente conseguiu refletir, ao mesmo tempo conseguiu também decidir o que nós deveremos trabalhar nos próximos quatro ou cinco anos.”

 

O plano contempla as cinco urgências da Ação Evangelizadora no Brasil definidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): missão, iniciação à vida cristã, animação bíblica, comunidades e serviço à vida plena para todos. As cinco urgências sintetizam as grandes questões que a Igreja enfrenta hoje no trabalho de evangelização. “O plano quer ser uma resposta para a grande questão da cidade, a cultura urbana, não simplesmente o trabalho na cidade, mas o trabalho com a cultura urbana, que hoje atinge todas as pessoas em todos os recantos”

 

Cada urgência é desenvolvida no novo plano a partir de compromissos, que são as ações concretas que a arquidiocese assume. São compromissos no nível da pessoa, da comunidade e da sociedade. “Por exemplo, valorizar o mês missionário, a visitação, a missão permanente. Também o trabalho de formação, de desenvolvimento dos Grupos Bíblicos de Reflexão. Desenvolver o trabalho com a catequese de inspiração catecumenal. E também fortalecer as pastorais sociais”, explica o coordenador da Ação Evangelizadora, padre Evandro Delfino.

 

Os compromissos nos três níveis demonstram a própria caminhada da fé, explica dom Geremias. “A caminhada da fé, que converte a pessoa, ela entra na vida da comunidade e ali ela se alimenta da fé, da Palavra, recebe os sacramentos. Ali ela também vai atingindo a sociedade pelo testemunho dos cristãos. É esse o caminho que o próprio Jesus fez com os seus discípulos e é o caminho que a Igreja cada vez mais está descobrindo que precisa ser feito”.

 

Na assembleia, os participantes foram divididos em cinco grupos de trabalho. Cada grupo discutiu uma urgência, apontando diretrizes, compromissos e prioridade. A partir da discussão, os grupos apresentaram o texto final, que foi novamente discutido com todos os presentes e aprovado.

 

A partir de agora, a ideia é que o plano chegue até as comunidades e seja traduzido para o âmbito paroquial. “A gente precisa que os párocos traduzam agora essas propostas que são arquidiocesanas para o nível da paróquia, para o trabalho do dia a dia, para as pregações do padre, para os trabalhos das pastorais, dos movimentos, para a organização da pastoral ordinária que ocorre lá na paróquia”, conclui dom Geremias.

Juliana Mastelini Moyses
PASCOM Arquidiocesana

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Fotos: Edna Vieira

 

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