Com o avanço da vacinação e do combate à COVID-19 aumenta a expectativa da retomada dos trabalhos pastorais em todas as instâncias da Igreja, especialmente nas paróquias e comunidades, ou seja, na base. Há muitas discussões sobre as características do “novo normal” que está por vir. Como será? O que precisaremos fazer? O povo voltará às Igrejas? Como será a participação? As festas poderão ser realizadas? O que é prioritário no trabalho pastoral? etc. 

No meu modo de ver, deveremos procurar ser sintéticos e apostar mais em trabalhos que sejam, realmente, evangelizadores. A retomada exigirá ousadia e criatividade apostólica. Será preciso planejar para ter clareza e certeza do que deve ser eliminado ou mantido. É necessário ter presente que toda a nossa reflexão pastoral parte da compreensão de que todos respiramos e vivemos a CULTURA URBANA. Ela envolve todos os sujeitos e protagonistas neste tempo pandêmico e pós-pandêmico.

 

No meu modo de ver, deveremos procurar ser sintéticos e apostar mais em trabalhos que sejam, realmente, evangelizadores.

 

Ainda no ano passado, fizemos encontros em que discutimos a atualidade e continuidade do XVII Plano Arquidiocesano da Ação Evangelizadora. A conclusão é que o nosso plano continua com alta porcentagem de validade. Humildemente, diante de realidade tão complexa, digo o que penso e me povoa o coração:

 

1. Cultivo da Iniciação à Vida Cristã – Além da valorização dela na catequese de crianças, adolescentes, jovens, com suas etapas bem definidas, é preciso valorizar a Iniciação à Vida Cristã nas pastorais e nos movimentos, especialmente com os adultos. No anúncio da Palavra é preciso recomeçar com o ensino bíblico simples e profundo, com várias metodologias a fim de proporcionar um encontro pessoal com Jesus Cristo, através da sua Palavra.

Valorizar a experiência do Povo de Deus na Sagrada Escritura com uma boa exegese (o método histórico-crítico, especialmente o Método do CEBI – Centro de Estudos Bíblicos) e ligando o estudo da Palavra, da realidade e a Oração com a Palavra através da Leitura Orante ou a Lectio Divina

O Documento Estudo da CNBB nº 114 alerta: “Em nossos dias, torna-se indispensável estabelecer e fortalecer, em pessoas e comunidades, o vínculo entre a Palavra de Deus e a vida, tornando a ação pastoral cada vez mais alicerçada no contato fecundo com a Sagrada Escritura. É o encontro com o Senhor Ressuscitado que, na força do Espírito, conduz a Igreja, comunidade de discípulos e discípulas, e torna essa grande comunidade sempre mais missionária na vivência e no anúncio da Palavra de Deus” (Introdução).

 A Catequese em Família e a Catequese on-line são expressões de uma novidade nesta área da catequese. O nosso XVII Plano explica o que é a Animação Bíblica de toda a pastoral: é um caminho de conhecimento e interpretação da Palavra, um caminho de comunhão e oração com a Palavra e um caminho de evangelização e proclamação da Palavra. O contato interpretativo, orante e vivencial com a Palavra de Deus não forma necessariamente intelectuais mas forma santos (pg 43).

 

Em nossos dias, torna-se indispensável estabelecer e fortalecer, em pessoas e comunidades, o vínculo entre a Palavra de Deus e a vida, tornando a ação pastoral cada vez mais alicerçada no contato fecundo com a Sagrada Escritura

 

2. Aproveitar as novidades que a pandemia nos trouxe: Este tempo de pandemia nos fez estar presentes nas casas e na vida das pessoas de uma forma nova: por meio das mídias sociais. Já as usávamos como meio de comunicação, de evangelização, de missão e de solidariedade. 

Este tempo acelerou o processo de uso das mídias sociais para reuniões, trabalhos, aulas, missas, etc., tudo on-line. Este caminho deve continuar a ser trilhado.  A Pascom (Pastoral da Comunicação) tornou-se uma pastoral fundamental na vida das dioceses, paróquias e comunidades. É um passo que foi dado e que não poderá retroceder. 

Porém, nossas celebrações voltarão a ser presenciais. Jesus, com seus gestos e palavras, com sua morte e ressurreição, convocou a assembleia do Novo Israel, a Igreja. A Igreja, desde o Novo Testamento, reúne-se em assembleia litúrgica, a cada domingo, para celebrar a memória da morte e ressurreição do Senhor, a Eucaristia.

 O tempo de pandemia vai passar e as nossas assembléias litúrgicas serão centrais para a retomada da vida da Igreja e das comunidades. A valorização do Domingo, com todas as suas características e potencialidades, é um ótimo elemento de evangelização neste tempo em que precisamos reconstruir relações, comunidades e projetos de pastoral.

 

O tempo de pandemia vai passar e as nossas assembléias litúrgicas serão centrais para a retomada da vida da Igreja e das comunidades

 

3. Repensar a questão da Missão, especialmente a necessidade do Querigma: Em muitas situações da evangelização deveremos, realmente, voltar à base e fazer um primeiro anúncio do Evangelho. Reconvocar o povo para a participação nas celebrações, cursos, pastorais, movimentos e Grupos Bíblicos de Reflexão. A boa nova da Ressurreição de Jesus deverá voltar a ecoar em todos os cantos para que as pessoas voltem a se apaixonar por este Mistério da Fé. Jesus Cristo é o grande missionário do Pai, envia, pela força do Espírito, seus discípulos em constante atitude de missão (Mc 16,15), por meio do testemunho e do anúncio explícito de sua pessoa e mensagem. A Igreja é missionária por natureza. 

A missão é o paradigma de toda a obra da Igreja. Penso que somos especialmente convocados neste momento histórico da Igreja e do nosso povo. Talvez esteja readquirindo força a diretriz que estabelecemos: “Estar atento às situações existenciais, psicológicas e de fé das pessoas, em vista da superação do comodismo e individualismo, motivando para a Ação Missionária” (XVII Plano, 39). Os Grupos Bíblicos de Reflexão são um patrimônio histórico da Arquidiocese de Londrina. Mostraram a sua validade como método neste tempo de pandemia e a sua capacidade de se refazer, mesmo que on-line. É preciso continuar investindo neles.

 

A boa nova da Ressurreição de Jesus deverá voltar a ecoar em todos os cantos para que as pessoas voltem a se apaixonar por este Mistério da Fé

 

4. Cuidado com as pessoas e o Serviço de Caridade: Primeiramente precisamos lembrar que devemos “revisitar a opção pelos pobres”.  Viver a solidariedade nova e antiga, porque ela é o coração do evangelho. É tempo de recordar o que nos diz a diretriz do XVII Plano Arquidiocesano: Despertar a consciência crítica das pessoas para que tenham capacidade de discernir e intervir em sua realidade local. Ser comunidades proféticas e comprometidas com a vida da comunidade. 

No tempo da pandemia, consequência da pandemia e da sua má gestão, aumentou muito o número de pobres: famintos, desempregados, sem teto, etc. As comunidades são chamadas a serem uma presença muito concreta no meio destes desafios. 

O XVII Plano Arquidiocesano usa termos próprios, tais como, organização, participação, acompanhamento, motivação, capacitação, etc. Sugere fortemente um conhecimento mais profundo da Doutrina Social da Igreja. 

Como conclusão, podemos repetir a necessidade de fortalecer as pastorais sociais, organismos e serviços aos pobres e vulneráveis. Contudo, é preciso partir para a concretude da ajuda e auxílio aos pobres. A solidariedade pode se expressar na organização das próprias comunidades em vista do auxílio dos pobres e suas iniciativas específicas.

 

As comunidades são chamadas a serem uma presença muito concreta no meio destes desafios. 

 

5. Continuar o trabalho de reestruturação econômica/pastoral da arquidiocese. A boa gestão dos recursos é a bola da vez. Não é apenas questão de economia, mas deve atingir várias áreas da nossa vida: gestão econômica, gestão patrimonial, gestão do tempo, gestão das capacidades das lideranças e colaboradores, gestão dos espaços, etc. 

É um TODO que precisamos repensar. Especialmente cada um precisa repensar como está usando o seu tempo e suas capacidades a serviço do nosso povo e a resposta que está dando aos desafios enormes que se nos apresentam. Uma Igreja em saída começa, justamente, por esta pergunta. De nada adianta termos ótimos Planos se a disposição e entrega pessoal de cada um não é a melhor possível.

 Temos que continuar estudando três pontos que não estão diretamente no XVII Plano Arquidiocesano, mas que foram definidos como básicos para o bom andamento da pastoral: reordenamento geográfico (decanatos, paróquias, etc); gestão financeiro-administrativa; o reordenamento dos instrumentos de participação e deliberação. Continua atualíssimo o nosso Plano de Ação Evangelizadora!

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina

 

Artigo publicado na Revista Comunidade edição julho 2021
Foto destaque: Tiago Queiroz

Cerimônia na Catedral marcou o início dos trabalhos com novas diretrizes pastorais na arquidiocese

 

Encerrando um ano de trabalho com vistas no futuro da Igreja de Londrina, o novo Plano Arquidiocesano de Ação Evangelizadora foi lançado em uma cerimônia dia 30 de novembro na Catedral de Londrina. A Santa Missa presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz teve a presença do clero, religiosos e leigos da arquidiocese.

 

O plano, que tem como tema “Deus habita esta cidade” (Sl 47,9), influencia diretamente cada fiel da arquidiocese, pois mostra aquilo que terá mais atenção no cotidiano das comunidades. “É o fruto de um ano de trabalho que agora a gente lança pra diocese, para os padres, para o trabalho pastoral, para o dia a dia”, falou dom Geremias.

 

O arcebispo explica que agora, as propostas indicadas serão discutidas e colocadas em prática nas comunidades e paróquias. “São propostas muito práticas no sentido dos grupos de reflexão, do dia da Palavra, da leitura orante da Sagrada Escritura, também das escolas de teologias, do ensino da Doutrina Social da Igreja, e também da experiência pessoal com Jesus Cristo. Promover esses encontros da pessoa com o próprio Senhor para podermos avançar em algumas coisas das comunidades, dos ministérios, na área do trabalho dos leigos, e podermos quem sabe influenciar cada vez mais a sociedade”, acrescenta.

 

Ao final da Missa, o arcebispo entregou exemplares do plano a lideranças da arquidiocese, representando que este alcança todos os setores da Igreja de Londrina, assim como o processo de produção do plano envolveu todas as comunidades. “Até agora, com este, foram 17 planos lançados, então poder contribuir com a evangelização na arquidiocese é uma grande satisfação. Poder somar forças com os padres, com as lideranças que ajudaram a construir este plano, foi um processo realmente muito participativo. Juntos vamos contribuindo com uma arquidiocese mais viva, mais missionária, mais evangelizadora”, comemorou padre Evandro Delfino, coordenador da Ação Evangelizadora da arquidiocese.

Juliana Mastelini Moyses
PASCOM Arquidiocesana

 

 

Fotos: Guto Honjo / Marcio Vendrametro

O objetivo é responder aos desafios da Igreja e da sociedade atual no mundo urbano

 

A Arquidiocese de Londrina lança hoje seu 17º Plano de Ação Evangelizadora em Missa às 19h30 na Catedral Metropolitana. O plano define como serão conduzidas as ações da Igreja de Londrina nos próximos anos e está em sintonia com a realidade da arquidiocese e com as inspirações do Papa Francisco.

O arcebispo dom Geremias Steinmetz explica que com o novo plano, a arquidiocese vai procurar ser um testemunho e uma presença maior na vida da pessoa em si individualmente, mais força nas comunidades, e mais presença na sociedade. “A gente anuncia o Evangelho e espera adesão ao Evangelho a partir das comunidades que vão se formando, que vão crescendo na nossa arquidiocese.”

 

Contribuições

O plano leva em consideração o trabalho realizado nos últimos quatro anos pelas Santas Missões Populares na arquidiocese, que envolveu 12 mil missionários e 70 mil famílias visitadas, com mais de 250 mil pessoas alcançadas. Nas visitas, os missionários leigos identificaram situações desafiadoras que merecem mais atenção da Igreja, contempladas no novo plano. Também considera as contribuições do 14º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base, evento realizado em janeiro em Londrina que tratou sobre os desafios do mundo urbano e envolveu diretamente 4.200 pessoas.

A elaboração do texto final foi feita a partir de uma Assembleia Arquidiocesana dividida em etapas nas quais participaram representantes leigos de todas as 84 paróquias da arquidiocese. Os diocesanos fizeram uma avaliação de todo trabalho da arquidiocese e lançaram propostas de ação, ajudando na elaboração do texto.

 

Conteúdo

O Plano assume cinco urgências para seus trabalhos de evangelização: missão, iniciação à vida cristã, animação bíblica, comunidade de comunidades e Igreja a serviço da vida plena para todos.

 

 

No próximo dia 30 de novembro, a Arquidiocese de Londrina celebrará a Missa de lançamento do seu 17º Plano de Ação Evangelizadora, às 19h30, na Catedral de Londrina.

O plano foi construído com a participação de todas as comunidades e lideranças da arquidiocese e orienta as ações da arquidiocese para os próximos anos. 

Veja o convite do Pe. Evandro Delfino, coordenador da Ação Evangelizadora:

 


 

 

 

Em comunhão com as diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil, 17º Plano da Arquidiocese de Londrina destaca cinco urgências: missão, iniciação à vida cristã, animação bíblica, comunidades e serviço à vida

 

Foi um ano inteiro de trabalho. Um processo que incluiu quatro assembleias e o envolvimento de padres, religiosos, diáconos e lideranças da Igreja Particular de Londrina com o intuito de definir os rumos de ação para os próximos anos, sintetizados no 17º Plano de Ação Evangelizadora. Nesse processo, refletiu-se sobre os trabalhos desenvolvidos hoje na arquidiocese, contemplados no plano anterior, e também sobre o trabalho com as Santas Missões Populares e o 14º Intereclesial. “Fomos construindo propostas que pouco a pouco foram se cristalizando e foram ficando muito claras para a decisão de todos hoje”, destaca o arcebispo dom Geremias Steinmetz.

 

O resultado foi discutido e apresentado na assembleia arquidiocesana realizada no sábado, dia 29 de setembro no Espaço Dom Bosco, Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, Decanato Centro. Ali, os cerca de 330 participantes avaliaram, discutiram e aprovaram o texto final do plano, que segue agora para ajustes na redação. “A gente conseguiu refletir, ao mesmo tempo conseguiu também decidir o que nós deveremos trabalhar nos próximos quatro ou cinco anos.”

 

O plano contempla as cinco urgências da Ação Evangelizadora no Brasil definidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): missão, iniciação à vida cristã, animação bíblica, comunidades e serviço à vida plena para todos. As cinco urgências sintetizam as grandes questões que a Igreja enfrenta hoje no trabalho de evangelização. “O plano quer ser uma resposta para a grande questão da cidade, a cultura urbana, não simplesmente o trabalho na cidade, mas o trabalho com a cultura urbana, que hoje atinge todas as pessoas em todos os recantos”

 

Cada urgência é desenvolvida no novo plano a partir de compromissos, que são as ações concretas que a arquidiocese assume. São compromissos no nível da pessoa, da comunidade e da sociedade. “Por exemplo, valorizar o mês missionário, a visitação, a missão permanente. Também o trabalho de formação, de desenvolvimento dos Grupos Bíblicos de Reflexão. Desenvolver o trabalho com a catequese de inspiração catecumenal. E também fortalecer as pastorais sociais”, explica o coordenador da Ação Evangelizadora, padre Evandro Delfino.

 

Os compromissos nos três níveis demonstram a própria caminhada da fé, explica dom Geremias. “A caminhada da fé, que converte a pessoa, ela entra na vida da comunidade e ali ela se alimenta da fé, da Palavra, recebe os sacramentos. Ali ela também vai atingindo a sociedade pelo testemunho dos cristãos. É esse o caminho que o próprio Jesus fez com os seus discípulos e é o caminho que a Igreja cada vez mais está descobrindo que precisa ser feito”.

 

Na assembleia, os participantes foram divididos em cinco grupos de trabalho. Cada grupo discutiu uma urgência, apontando diretrizes, compromissos e prioridade. A partir da discussão, os grupos apresentaram o texto final, que foi novamente discutido com todos os presentes e aprovado.

 

A partir de agora, a ideia é que o plano chegue até as comunidades e seja traduzido para o âmbito paroquial. “A gente precisa que os párocos traduzam agora essas propostas que são arquidiocesanas para o nível da paróquia, para o trabalho do dia a dia, para as pregações do padre, para os trabalhos das pastorais, dos movimentos, para a organização da pastoral ordinária que ocorre lá na paróquia”, conclui dom Geremias.

Juliana Mastelini Moyses
PASCOM Arquidiocesana

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Fotos: Edna Vieira

 

Para dom Geremias, Igreja não pode ignorar a difícil realidade e deve ter coragem para enfrentar novos desafios

 

O novo plano de Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Londrina já tem uma diretriz básica: a Igreja precisa conhecer a realidade onde está inserida e desenvolver um trabalho para atender os desafios de acordo com este contexto.

 

Esta foi uma das conclusões da última etapa de preparação do 17º Plano de Ação Evangelizadora, realizada dia 25 de agosto, sábado, no Espaço Dom Bosco, da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, em Londrina. A reunião contou com a presença de dezenas de sacerdotes e representantes de todas as paróquias da arquidiocese.

 

A primeira formação do dia ficou sob a responsabilidade de dom Geremias Steinmetz, que apresentou um relato das propostas apresentadas nas pré-assembleias anteriores realizadas este ano.

Para o arcebispo, o mundo vive hoje uma cultura urbana, embora muita gente ainda tenha o que definiu como “mentalidade rural”. A nova realidade urbana se caracteriza não apenas pela concentração da população nos grandes centros, mas principalmente pelo uso das tecnologias no dia a dia e por mudanças substanciais nos sistemas de produção.

 

Ele disse ainda que a Igreja não pode ignorar a grave crise socioeconômica pela qual o País atravessa e que afeta a vida de milhões de pessoas, o que acaba interferindo diretamente no trabalho de evangelização. “Precisamos definir o quanto a Igreja pode contribuir para a questão social. O Brasil está voltando ao mapa da fome, o que é uma vergonha nacional”, afirmou.

Para dom Geremias, o caminho para superar estes desafios passa – necessariamente – pela vida em comunidade. De acordo com o arcebispo, a Igreja deve se preparar para transmitir a fé neste novo contexto e trabalhar o processo da Igreja em estado permanente de missão.

 

Os participantes da assembleia também puderam se manifestar durante o encontro, citando os principais problemas da sociedade atual, tais como o individualismo, o consumismo, a desigualdade social, a violência e a intolerância.

 

A segunda formação do dia foi ministrada pelo padre Gelson Luiz Mikuszka, que falou sobre “A alma da cidade”, tanto no contexto bíblico quanto no contexto atual.

 

Segundo ele, cada cidade, independente de tamanho, tem a sua alma própria, que é a sua identidade, e para que a evangelização chegue a todos é preciso que se conheça esta alma.

 

As pré-assembleias serviram para que fossem apresentadas sugestões para o novo plano de ação evangelizadora. O conteúdo do novo plano será definido no próximo dia 29 de setembro, em nova assembleia arquidiocesana, a ser realizada no Espaço Dom Bosco.

Eli Araújo
PASCOM Arquidiocesana

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Fotos: Gabriel Júnior / Tiago Queiroz