A manhã deste segundo dia, 7 de março, do 10° Encontro Regional de Coordenadores da Pastoral da Comunicação (Pascom) do Regional Sul 2 da CNBB abordou dois temas: a história da comunicação no Brasil, a partir da palestra da professora doutora Flora Neves Souza; e os desafios e perspectivas da comunicação, com palestra do professor doutor Reinaldo Zanardi.

 

“É importante para a Igreja conhecer o contexto no qual a comunicação nasceu no Brasil e ter um olhar crítico nesse sentido para não utilizar a comunicação como meio de controle”, defendeu a professora.

 

Para o professor Reinaldo, o grande desafio que a comunicação na Igreja e na sociedade enfrenta hoje é pensar a comunicação a partir das redes sociais e falar para vários públicos. “Na Igreja, podemos utilizar formas que já estão consolidadas na comunicação para comunicar conteúdos da Igreja de forma ética. Por que não usar memes e vídeos curtos, por exemplo, na comunicação das nossas paróquias?”, instiga o professor.

 

Mesa redonda
Depois das palestras, o bispo referencial da Pascom, dom Mário Spaki, e o assessor eclesiástico, padre Valdecir Bressani, se juntaram aos conferencistas para responder as dúvidas da plateia. Foram abordados temas como o fim do jornal impresso, o caminho que a Igreja trilha na comunicação e a diferença entre comunicar e informar.

 

Juliana Mastelini Moyses – Pascom Arquidiocese de Londrina

Foto: Nivaldo Santos – Pascom Diocese de Paranavai

 

Irmã Clara será o nome do jardim de infância, em homenagem a religiosa que marcou a comunidade de Quebo no início da década de 90

 

Esta segunda-feira, 20 de janeiro, foi um dia histórico para a Missão São Paulo VI, na Guiné-Bissau, África. Foi o dia de retomar os trabalhos na obra de construção da escola e também oficializar o nome que terá a primeira fase da escola, o jardim de infância.

Essa escola pretende atender desde o jardim de infância até o ensino técnico, porém tanto a estrutura física, quanto a organização administrativa e pedagógica serão construídas aos poucos. Para o início do próximo ano letivo na Guiné-Bissau, que será em outubro, a Missão vai inaugurar o jardim de infância. Para isso, os missionários já estão trabalhando na regularização da documentação e da organização pedagógica, assim como na edificação da estrutura.

 

O nome dessa primeira fase da escola foi escolhido junto com Dom Pedro Zilli, bispo de Bafatá, lideranças e professores da comunidade de Quebo. Eles tiveram a ideia de homenagear a Irmã Clara, uma religiosa da congregação das Irmãs Hospitaleiras, que semeou as primeiras sementes cristãs em Quebo, no início da década de 90. Ela ajudou a comunidade, que na época fora batizada de “São Moisés”, abrindo uma escola de corte e costura para as mulheres e também uma escola para a alfabetização de adultos. Sua dedicação e doação nunca foram esquecidas pela comunidade. Diante disso, os missionários e a comunidade decidiram homenageá-la, colocando seu nome no jardim de infância. A primeira fase da escola, que será inaugurada em outubro de 2020, se chamara: “Jardim Infantil Irmã Clara”.

A obra da escola já começou a ser realizada em 2019, com a limpeza do terreno e a confecção de mais de 7 mil blocos de tijolos. Para colaborar na construção, a Igreja do Paraná, enviou o senhor Moacir Esser, que é mestre de obras, junto com sua família. Moacir está em Quebo desde o dia 14 de janeiro e, a partir de agora, coordenará os trabalhos da edificação da escola.

 

 

 

 

 

Confira, no vídeo, como foi a retomada dos trabalhos nesta segunda-feira, 20 de janeiro:

Toda a Igreja do Paraná está envolvida na ação missionária: “Escola para a Missão São Paulo VI”, que visa fortalecer a consciência missionária e conseguir os recursos financeiros para a construção da escola. 
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Karina de Carvalho
Assessora de imprensa da CNBB Sul 2

De 17 a 27 de fevereiro, o arcebispo dom Geremias Steinmetz, juntamente com os bispos do Paraná, fará a Visita Ad Limina Apostolorum, em Roma. Nesses dias, os bispos estarão às portas das Basílicas dos Apóstolos para celebrar junto ao Sepulcro de São Pedro e São Paulo e visitar o  o Papa Francisco, sucessor de Pedro, bispo de Roma. Sinal de unidade com a Igreja de Jesus Cristo. Os bispos também visitarão os vários dicastérios do Vaticano, que são departamentos de ajuda ao Papa.

 

Trata-se de uma atividade, prevista pelo Código de Direito Canônico (399-400), que os bispos, organizados por regionais ou países, realizam a cada cinco anos, a fim de manifestar a comunhão com o Papa e revigorar a fé e a própria responsabilidade de sucessores dos Apóstolos. A última visita Ad Limina dos bispos do Paraná, no entanto, aconteceu há quase 10 anos, de 3 a 13 de novembro de 2010. Colaborou para que esse intervalo de tempo entre as visitas fosse maior, a troca dos pontífices, em 2013, e tantos outros compromissos e situações da vida eclesial. 

 

Nesse período, a Igreja do Paraná também passou por diversas mudanças no pastoreio de suas dioceses, por isso, para 10 dos 22 bispos que realizarão a visita, será a primeira vez. Entre eles, o arcebispo de Londrina e presidente do Regional Sul 2, dom Geremias Steinmetz, que foi ordenado bispo em maio de 2011, e diz ser um momento de grande expectativa. “Primeiro pelo encontro com o Papa. Depois, por voltar às raízes da fé, aos locais onde os apóstolos entregaram a vida por causa da fé, sendo martirizados. Foi nesses lugares que a fé floresceu nos primeiros tempos da Igreja e a partir dali que nós tivemos a possiblidade de receber a fé”, disse dom Geremias. O arcebispo de Londrina, como presidente do Regional Sul 2 da CNBB, será o responsável pela saudação e fala ao Papa Francisco em nome dos bispos.

 

 

A preparação 

Os dez dias de visita Ad Limina são precedidos por um longo período de preparação. Ao longo do ano de 2019, cada bispo se dedicou à tarefa de preparar um relatório sobre a caminhada de sua diocese, desde a última visita. Tal relatório já foi enviado, seis meses antes da visita, para a Congregação dos Bispos, que o apresentará ao Santo Padre para que possa tomar conhecimento sobre a realidade de cada Igreja particular. 

 

O relatório não é uma prestação de contas do bispo ao Papa sobre a diocese, mas sim um instrumento precioso para que o Papa, junto aos seus assistentes mais próximos, conheça a realidade da Igreja em todo o mundo e assim possa continuar a presidi-la na caridade. Além disso, preparar tal relatório serve até mesmo para o próprio bispo avaliar a caminhada de sua Igreja particular e auxiliar em sua programação pastoral. Para este trabalho de elaboração de um relatório de vários anos, o bispo conta com a ajuda de colaboradores competentes e de confiança. 

 

Além disso, a primeira e melhor preparação para a Visita Ad Limina é a espiritual. O “Diretório da Visita Ad Limina” a define como “um ato que todo bispo cumpre para o bem de sua própria diocese e de toda a Igreja, para favorecer a unidade, a caridade, a solidariedade na fé e no apostolado”. Diante disso, é necessário envolver toda a comunidade na reflexão e na oração por esse evento. 

 

“A visita Ad Limina tem como base a unidade, a comunhão e a sinodalidade, que significa caminhar juntos. Somos uma Igreja que fazemos um caminho juntos, não só os pastores com o pastor maior, o Papa, mas como povo de Deus a caminho. Com certeza levaremos todo o povo de Deus conosco, nas orações, nas partilhas, na exposição para o Papa Francisco sobre a caminhada das dioceses e contamos que todo o povo de Deus também nos acompanhará com a oração. Essa é a beleza da Igreja: estamos juntos e juntos vamos nos fortalecendo na fé, na esperança e na caridade”, explicou dom Amilton Manoel da Silva, bispo auxiliar de Curitiba e secretário do Regional Sul 2.

 

Três momentos da Visita Ad Limina 

A programação nos dez dias de visita será extensa, seguindo os três momentos fundamentais, prescritos em diretório: a peregrinação ao túmulo dos Príncipes dos Apóstolos (Pedro e Paulo), o encontro com o Santo Padre e os contatos com os Dicastérios da Cúria Romana. 

 

A peregrinação e veneração ao túmulo dos Apóstolos Pedro e Paulo é uma devoção praticada desde os inícios do cristianismo. Tal prática foi assumida pelos bispos para expressar a unidade e a comunhão eclesial, dado que eles são, na Igreja hoje, os sucessores dos Apóstolos. “Em Roma, o apóstolo Paulo trabalhou na evangelização dos pagãos e Pedro, que foi para Roma ser um evangelizador, ali entregou a sua vida, morrendo crucificado. Esses dois baluartes da nossa fé precisam ser reverenciados ainda hoje por aqueles que os sucedem na condução da Igreja. Essa peregrinação nos leva à origem da fé”, afirma dom Geremias. 

 

O ponto alto da visita Ad Limina será o encontro com o Santo Padre, que os receberá em audiência na manhã do dia 24 de fevereiro. Na ocasião, antes de ouvirem o Santo Padre, o presidente do Regional Sul 2, dom Geremias Steinmetz, irá dirigir-lhe a palavra em nome de todos os bispos. “Num momento como este, para se dizer várias coisas é preciso que não se perca nenhuma palavra, nenhum gesto e, acima de tudo, nenhuma das boas intenções que temos aqui no Paraná para continuarmos servindo o Reino de Deus. É uma grande honra, nunca sonhei poder dirigir a palavra ao Santo Padre, ainda mais em nome dos bispos do Paraná”, diz dom Geremias. 

 

Por fim, os bispos irão celebrar nas Basílicas de Roma e visitar os vários dicastérios da Cúria Romana. Uma oportunidade de fortalecer a comunhão com a Santa Sé, conhecendo os direcionamentos da Igreja em seus diversos âmbitos de atuação. 

 

A comunhão da Igreja do Paraná 

A preparação e mesmo a própria visita é um evento que deve proporcionar a comunhão não só dos bispos com o Papa, mas também de toda a Igreja, todo o povo de Deus. Dessa forma, o Regional Sul 2 da CNBB quer envolver todos os fiéis de cada diocese na oração por seus pastores, pelo com êxito da Visita, a fim de que produza frutos de santidade para a Igreja. 

 

Neste período, os meios de comunicação, especialmente, as redes sociais digitais do Regional Sul 2, estarão concentradas em comunicar esse importante evento, a fim de fortalecer a comunhão e a unidade de toda a Igreja. Como primeiro ato, os bispos escreveram uma oração para que os fiéis rezem nas missas, encontros, reuniões e também individualmente por eles no tempo que antecede e que acontece a Visita. 

 

Bispos do Regional Sul 2 da CNBB (Foto Karina Carvalho)

 

 

Oração pela Visita Ad Limina dos bispos do Paraná

Ó Deus, Pastor eterno, nós vos agradecemos pelo
dom da Igreja una, santa, católica e apostólica,
que é no mundo  um sinal visível do vosso amor.
Unidos, pela fé, às pessoas de todas as nações,
formamos um único povo, renovados em Jesus Cristo.

Concedei ao nosso(s) Bispo(s) *dizer o nome*, a liderança do Bom Pastor,
para governar a nossa Diocese de *dizer o nome* em comunhão
com a Igreja de Roma, que a preside na caridade.

Pedimos as luzes do Espírito Santo para os Bispos do Paraná,
nesse tempo de graça que é a Visita Ad Limina Apostolorum.

Em comunhão com eles, peregrinamos, espiritualmente, até Roma,
para venerar o Sepulcro dos Apóstolos e encontrar o Santo Padre,
que é o sucessor de São Pedro, a quem Jesus confiou a Igreja.

Por Jesus Cristo, nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém.

(Rezar um Pai nosso, três Ave Marias e um Glória ao Pai)

 

 

HISTÓRICO

Desde o ano de 2014, a Igreja do Paraná mantém uma missão ad gentes no país da Guiné-Bissau, na África. Desde então, vários missionários já foram enviados para viver entre o povo,testemunhar a fé em Jesus Cristo, formar novos cristãos e colaborar para que eles tenham condições mais dignas de viver.

Nossa missão, que leva o nome: São Paulo VI, atua em três âmbitos: EVANGELIZAÇÃO, SAÚDE E EDUCAÇÃO. Muitos passos já foram dados quanto a evangelização e a saúde,agora chegou a vez de darmos os primeiros passos na área da educação.

Em Quebo, sede da Missão, há muitas crianças que não vão para a escola, por isso, a Missão quer oferecer a oportunidade para que elas tenham um futuro melhor e possam ser protagonistas na construção de uma sociedade melhor.

Educar é compromisso da nossa Missão na África, Missão que é de responsabilidade de todos nós aqui no Paraná: Bispos, padres, diáconos, religiosos e religiosas e cristãos leigos e leigas. 

Contamos com você!

 


 

UMA AÇÃO MISSIONÁRIA PARA CONSTRUIR UMA ESCOLA

Para que a Missão Católica São Paulo VI possa atuar no âmbito da educação, vai ser preciso dar as condições necessárias. A primeira é a construção de um espaço, ou seja, de uma escola para as crianças. A segunda, a elaboração de um plano pedagógico e a terceira a formação inicial e constante de educadores guineenses que possam levar adiante essa missão.

Para a elaboração do plano pedagógico, já estamos contanto com a ajuda voluntária de vários profissionais da educação aqui do Brasil e também das missionárias que lá estão. Porém, para a construção da escola, precisaremos dos recursos financeiros, por isso queremos contar com a sua ajuda, lembrando que todos nós, pelo Batismo, somos missionários e vivemos isso de três formas: INDO EM MISSÃO, REZANDO E AJUDANDO FINANCEIRAMENTE A MISSÃO.

Então, queremos envolver toda a Igreja do Paraná no projeto de construção da escola, desta forma também estamos fortalecendo a consciência missionária de nossa Igreja. E não esqueça: todo aquele que ajuda a Missão recebe a recompensa do missionário.


 

PROTAGONISTAS DA AÇÃO MISSIONÁRIA

Os protagonistas da Ação Missionária serão os estudantes que, consequentemente, são nossas crianças, adolescentes e jovens que estão na CATEQUESE, que fazem parte da INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA MISSIONÁRIA e de outros GRUPOS JUVENIS.

Não é a primeira vez que a missão conta com a ajuda desses protagonistas, que já ajudaram a construir um poço artesiano para a missão e também a enviar 25 mil bíblias para a Igreja da Guiné-Bissau.


 

A CARTILHA DA AÇÃO MISSIONÁRIA

Todas as Arquidioceses e Dioceses do Paraná receberão, gratuitamente, uma cartilha de animação missionária.

Essa cartilha contém:

  • Um encontro de animação missionária;
  • Atividades pedagógicas;
  • Um imã de geladeira, com o QR Code que direciona ao site da Missão, onde é possível acompanhar o andamento da construção da escola;
  • Um envelope, com o qual as crianças e jovens vão realizar o gesto concreto em prol da Missão, conseguindo recursos para a construção da escola.

Assista o vídeo de apresentação da Cartilha:

 


 

LANÇAMENTO DA AÇÃO MISSIONÁRIA E DURAÇÃO

A Ação Missionária: ESCOLA PARA A MISSÃO SÃO PAULO VI foi lançada durante a 40ª Assembleia do Povo de Deus, que aconteceu em Curitiba (PR), nos dias 20 a 22 de setembro de 2019, com a presença dos Arcebispos e Bispos do Regional Sul 2, dos padres coordenadores da Ação Evangelizadora nas Arqui/Dioceses, dos coordenadores regionais de Pastorais, Organismos e Movimentos.

A Missão Católica São Paulo VI é de responsabilidade de toda a Igreja do Paraná, por isso todos nós seremos construtores dessa escola, que pode garantir um futuro melhor para nossos irmãos guineenses!

CONFIRA O VÍDEO COM ALGUNS MOMENTOS DO LANÇAMENTO:


 

TIRE SUAS DÚVIDAS

Tem alguma dúvida sobre a Ação Missionária? Entrar em contato pelo telefone (43) 3371-3141 – Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Londrina

 

CNBB Regional Sul 2

Nós, Bispos do Paraná, Regional Sul 2 da CNBB, reunidos em Assembleia em Curitiba entre os dias 19 e 20 de setembro de 2019, vimos a público manifestar nossa preocupação e solidariedade para com as famílias e comunidades, gente digna e laboriosa, que passam por sérias tensões e inseguranças, em função dos sucessivos mandados judiciais de reintegração de posse e da morosidade dos processos políticos e jurídicos, quanto à regularização e uso da terra onde vivem.

 

Nota dos Bispos do Paraná sobre a mediação de conflitos agrários

“Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois eles serão saciados”(Mt 5,6).

 

Nós, Bispos do Paraná, Regional Sul 2 da CNBB, reunidos em Assembleia em Curitiba entre os dias 19 e 20 de setembro de 2019, vimos a público manifestar nossa preocupação e solidariedade para com as famílias e comunidades, gente digna e laboriosa, que passam por sérias tensões e inseguranças, em função dos sucessivos mandados judiciais de reintegração de posse e da morosidade dos processos políticos e jurídicos, quanto à regularização e uso da terra onde vivem.

Lembramos que “uma sociedade justa só pode ser realizada no respeito pela dignidade transcendente da pessoa humana. Esta representa o fim último da sociedade, que a ela é ordenada” (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, n. 132).

Estas famílias e comunidades estabeleceram-se, de boa fé, nessas terras, edificaram moradias, viabilizaram produção e comercialização de alimentos, cooperação e organização familiar do trabalho.

Conquistaram diversos benefícios sociais como instalação de energia elétrica, escolas e unidades de saúde, acenos de uma almejada futura regularização.Ressalte-se que a permanência destas famílias no campo reduz a concentração demográfica urbana e contribui para evitar o acirramento da violência e da miséria.

É de conhecimento público que muitos dos imóveis ocupados ajustam-se às condições jurídicas a serem regularizados pelo Programa de Reforma Agrária, nos termos da Constituição Federal.

Não escrevemos motivados por qualquer forma de partidarização. Baseamo-nos na doutrina que professamos. Como afirma o Catecismo da Igreja Católica, n.1908 “cabe à autoridade servir de árbitro em nome do bem comum, entre os diversos interesses particulares.

Mas ela deve tornar acessível a cada um aquilo de que precisa para levar uma vida verdadeiramente humana: alimento, vestuário, saúde, trabalho, educação e cultura”.

Considerando que no Estado do Paraná contam-se, nesta situação,cerca de 7 mil famílias, o que representa 25 mil pessoas: homens, mulheres, idosos, adolescentes, crianças e pessoas com deficiência, por força do artigo 126 da Constituição Federal, apelamos ao egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná para que institua a “Vara de Conflitos Fundiários”, designando juízes de entrância especial, com competência jurisdicional, no intuito de dirimir os conflitos e encontrar vias de soluções jurídicas para as diversas áreas em processo de negociação.

Para além das áreas em conflito, em vista da segurança jurídica, esta Vara poderá encaminhar solução para muitas outras situações em que os agricultores se encontram privados do Título de Propriedade da terra, impedindo-lhes o acesso a financiamentos e outros programas de apoio governamental.

Com a união objetiva das Instâncias Jurídicas, do Governo Estadual, dos institutos e instituições de mediação de conflito agrário, potencializam-se as possibilidades de legalização e liberdade para as famílias continuarem morando e trabalhando na terra.

 

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina e Presidente da CNBB Regional Sul 2 da CNBB

 

Dom José Antônio Peruzzo
Arcebispo de Curitiba e Vice-Presidente da CNBB do Regional Sul 2 da CNBB

 

Dom Amilton Manoel da Silva
Bispo Auxiliar de Curitiba e Secretário da CNBB Regional Sul 2 da CNBB

 

Pe. Valdecir Badzinski
Secretário Executivo da CNBB Regional Sul 2 da CNBB

 

CNBB Regional Sul 2

Da esquerda: Pe. Valdecir Bressani, Antônio Kayser e Dom Mário Spaki (Foto divulgação)

Durante o 11º Muticom, que aconteceu em Goiânia (GO), nos dias 18 a 21 de julho, os participantes do regional Sul 2 da CNBB fizeram uma reunião com o novo bispo referencial para a Pascom (Pastoral da Comunicação), Dom Mário Spaki. Na ocasião foi oficializado o nome do Padre Valdecir Bressani, da Diocese de Palmas – Francisco Beltrão (PR), como assessor eclesiástico para a Pascom do Regional Sul 2 do Paraná. A indicação aconteceu durante o encontro de fevereiro, em Piraquara, nos dias 23 e 24 de fevereiro, quando ocorreu a escolha da nova coordenação. Na ocasião foi escolhido Antônio Kayser, da Arquidiocese de Curitiba, como coordenador regional e a equipe foi ampliada com um representante de cada Província, que já vem atuando.

 

O comunicado oficial foi feito por Dom Mário Spaki, após consultar Dom Edgar Xavier Ertl, bispo de Palmas e Francisco Beltrão, que deu seu aval para que o padre Valdecir pudesse assumir a função.

 

Pe. Bressani justificou o motivo pelo qual aceitou assumir mais essa missão: “Se fôssemos pensar apenas na Diocese, já temos muito a trabalhar e ocupar o tempo. Mas o Regional também precisa da contribuição das dioceses para sua articulação pastoral”. Acrescentou o padre: “Aceitei o desafio e a confiança depositada pelos representantes das dioceses que referendaram a escolha”. Até então o Regional não tinha um padre como assessor. Esta foi uma solicitação das próprias coordenações das dioceses, a fim de enriquecer o trabalho do coordenador, representantes de Província e o Bispo referencial.

Karina de Carvalho, com informações do Portal da Diocese de Palmas e Francisco Beltrão

 

 

Iniciou ontem, 15 de julho, em Curitiba (PR), o encontro dos secretários executivos dos 18 regionais da CNBB. A missa de abertura foi no final da tarde na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Luz dos Pinhais presidida pelo secretário geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, e concelebrada pelo arcebispo de Curitiba, dom José Antônio Peruzzo, que acolheu todos os participantes e os apresentou à comunidade.

Após o jantar, o grupo deu início aos trabalhos. O presidente do Regional Sul 2, arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz, acolheu os participantes e apresentou a realidade da Igreja do Paraná desde sua pré história, com as reduções jesuíticas, a fundação da primeira paróquia e das primeiras dioceses, os primeiros bispos e como começou o trabalho de integração dos bispos do Paraná até a criação do Regional Sul 2 em 1965.

O arcebispo também falou sobre as grandes linhas de pensamento que guiaram o Regional Sul 2 nesse tempo, como a questão vocacional, da catequese, do dízimo e questões sociais. Por fim, os desafios atuais que pedem uma resposta da Igreja, especialmente a questão da cultura urbana, que está presente em todos os lugares. “Para nós é uma alegria acolher este encontro, no qual os secretários têm a oportunidade de conversar entre si e com o secretário geral, para que a comunicação possa continuar acontecendo e ser pautada sobre as Novas Diretrizes da Ação Evangelizadora”, afirmou dom Geremias.

Nesta manhã, 16 de julho, dom Joel Portela trabalha com o grupo o texto das Novas Diretrizes. Na parte da tarde, os secretários irão visitar a sede da Associação Evangelizar, onde estão a TV e a rádio Evangelizar. À noite, a celebração eucarística será na paróquia São Francisco de Paula, que fica em frente à sede do Regional, e será presidida por dom Geremias Steinmetz.

Os trabalhos do encontro seguem até quarta-feira, dia 17, na hora do almoço. Depois, o grupo terá um momento de confraternização e passeio à cidade de Foz do Iguaçu (PR).

 

Karina de Carvalho
Regional Sul 2

Fotos: Divulgação

Padres da Arquidiocese de Londrina participaram, no dia 20 de maio, do XIII Torneio Interestadual dos Presbíteros do Regional Sul II, na Diocese de Campo Mourão. O evento contou com a participação de mais de 200 padres e 4 bispos de várias arqui/dioceses do Estado..

De Londrina participaram os padres Claudinei Ricardo Rosa, Humberto Lisboa, Justin Francis, Arockiaraj Devadoss, Vitor Possetti, José Luis Primão e Luis Carlos Greco da Silva. A campeã foi a Diocese de Ponta Grossa.

PASCOM Arquidiocesana

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Fotos Facebook Paróquia Santo Antônio – Ubiratã PR

Em preparação ao 4º Congresso Vocacional do Brasil, que se realizará de 5 a 8 de setembro, em Aparecida (SP), aconteceu nos dias 17 a 19 de maio, no Centro de Espiritualidade Monte Carmelo, em Londrina (PR), o Pré-Congresso Vocacional do Regional Sul 2. Participaram 60 pessoas representando 16 Arqui/Dioceses do Paraná, inspiradas pelo mesmo tema do Congresso Nacional: Vocação e Discernimento: “Mostra-me, Senhor, os teus caminhos” (Sl 25,4).
O tema “Vocação e Discernimento” foi trabalhado pelo padre Ângelo Mezzari, sacerdote Rogacionista e membro da equipe de redação do texto-base do 4º Congresso Vocacional Nacional. Ele abordou o assunto à luz texto-base do Congresso, resgatou a história e a caminhada da Pastoral Vocacional no Brasil, elucidando a preocupação com a questão do discernimento vocacional. Também abordou o texto final do Sínodo dos Bispos sobre a Juventude, que aconteceu em outubro de 2018, com o tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, e a Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christus vivit.

Os participantes também realizaram trabalho de grupo, no qual se debruçaram sobre a tarefa de responder a sete questões enviadas pela coordenação do 4º Congresso Vocacional. Todos os regionais da CNBB foram convocados a responder essas questões que servirão de orientação para os assessores do Congresso.
O encontro foi também a ocasião para os membros da Pastoral Vocacional e SAV se despedirem e agradecer ao Pe. José Alir Moreira (Pe. Zezinho) pelos 7 anos que esteve à frente da coordenação regional da Pastoral Vocacional e acolherem o Pe. Elizandro Spillere, da Diocese de Palmas e Francisco Beltrão, que assume a função pelos próximos quatro anos.
Pe. Elizandro afirmou ainda que esse pré-congresso trouxe questionamentos. “Nos perguntamos se a nossa mensagem está atingindo os jovens, se as atividades que realizamos estão conduzindo ao discernimento vocacional, dado que o grande objetivo do Congresso é indicar caminhos de discernimento vocacional”. Silvia Maria Rubia Caldeira, secretaria do Centro Vocacional da Diocese de Apucarana, participou do encontro e pondera: “a avaliação geral do encontro foi muito positiva, tanto na linha de organização do encontro, como no tema abordado, indo ao encontro de muitas dúvidas e necessidades da Pastoral Vocacional”.

Karina de Carvalho
Regional Sul 2 – CNBB

 

Fotos: Karina Carvalho / Nilda Silva

 

No dia 23 de março, foi realizado em Londrina, o Encontro Regional da Pastoral Afro, na Comunidade Nossa Senhora da Esperança, Conjunto Saltinho, da Paróquia Santo Antônio, Decanato Sul.

 

O encontro abordou o plano de ação da Pastoral Afro para 2019, planejamento, o desenvolvimento dos trabalhos nas bases e a importância da construção de uma sociedade mais digna com uma estruturação sócio político, econômico e cultural.
Estavam presentes no encontro o bispo da Diocese de Guarapuava, dom Antônio Wagner da Silva, e os padres Luciano da Paixão, assessor da

 

Arquidiocese de Londrina, padre José Cristiano Bento dos Santos, pároco da Paróquia Santo Antônio, e os líderes das cidades Curitiba, Maringá, Apucarana, Guarapuava, Sarandi, Cambé e a anfitriã Londrina.

 

Ao final do encontro, padre Cristiano falou sobre a Campanha da Fraternidade 2019, que tem como tema: “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27).

 

Amauri Farias
Pastoral Afro Brasileira

 

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Fotos Amauri Farias