“Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá.” João 11,25


A Arquidiocese de Londrina comunica com pesar o falecimento do Padre Sebastião Tavares ocorrido nesta sexta feira, 24/06. Nos unimos em ação de graças ao Sagrado Coração de Jesus pela vida e pelo ministério fecundo do querido Padre Sebastião Tavares e suplicamos a Deus que lhe conceda a paz e a luz do Cristo Ressuscitado.


O velório acontecerá a partir das 6h da manhã até às 14h na Paróquia Santo Antônio de Pádua do Jardim Messiânico (Rua Serra do Frade, 53).

“Na cruz do Senhor, todo teu!” (Jo 19,25-27)

Transmissão ao vivo da Solene Celebração Eucarística de ordenação presbiteral do diácono Renato Aparecido Ferraz Pelisson, presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz. 23 de abril, 19h Paróquia Nossa Senhora da Paz, Ibiporã.

Reze por esse nosso neossacerdote!

Assista a transmissão da Santa Missa de Ordenação.

[dropcap]É[/dropcap] visível na história da Igreja como, ao passar do tempo, o Espírito Santo vai agindo, movimentos vêm e vão e a Palavra de Deus nutre a vida do povo, sobretudo, em tempos de dificuldade. Nos últimos anos a Igreja, principalmente no Brasil e América Latina, vem passando por uma conversão bíblica. Com a animação bíblica Pastoral a Palavra tem voltado para seu devido lugar. Corremos um risco e passamos por um tempo de supervalorizar a comunhão eucarística em detrimento da Palavra de Deus. Fomos a Igreja do Pão, mas esquecemos que o Pão só vem até nós pela Palavra. Assim percebemos o quanto somos a Igreja da Palavra e do Pão.

“Comer sua carne e beber o seu sangue, não apenas no mistério eucarístico, mas também na leitura da Escritura.” (São Jeronimo, carta 53 a Paulina)

Tudo foi feito pela Palavra de Divina (cf. Jo 1,3). Cristo é a Palavra que se faz carne e habita no meio de nós. Pela força da sua palavra nos deixa sua presença real no Pão. A Eucaristia não se reduz apenas à comunhão, mas a toda liturgia da Celebração Eucarística. Renovando a certeza de que precisamos “comer sua carne e beber o seu sangue, não apenas no mistério eucarístico, mas também na leitura da Escritura.” (São Jeronimo, carta 53 a Paulina).
Quando fazemos a proposta de resgatar a origem da nossa fé, necessitamos de um retorno às primeiras comunidades cristãs e não ao triunfo da Igreja após Constantino. Conhecer os grupos de Jesus, e as primeiras comunidades petrinas, paulinas e joaninas.Diante da Pandemia mundial com o novo coronavírus, nos deparamos com pessoas que reivindicam os sacramentos e o direito ao culto e comunhão. Fruto de uma catequese que vivemos há tempos, sacramentalista e muitas vezes deixando de lado o caminhar com o Senhor, a Igreja doméstica e força da Palavra. Os sacramentos não são um fim em si mesmos, mas são instrumentos para expansão do Reino de Deus. Nossa catequese deve nos conduzir ao discipulado como condição para os sacramentos “Ide e fazei discípulos meus todos os povos” (Mt 28,19)

 

Esse tempo mexe diretamente com a forma em que estávamos acostumados a celebrar, ao que tínhamos como valores e ao mesmo tempo questiona a fé que cultivávamos. Mas é tempo de esperança e com isso podemos sair mais fortes. O isolamento social nos tira do templo e nos leva para a Igreja Doméstica, mesmo como que à força, aprendemos a presença de Cristo nos irmãos (cf. Mt 25,40), em casa e na oração pessoal. Para bem viver esse período faz-se necessário uma conversão na Presença Real do Senhor na Sagrada Escritura. Palavra essa que está próxima de nós, em nossas mãos e corações para colocarmos em prática (cf. Dt 30,14).

 

Não estamos em tempos de clamar a abertura de igrejas, mas de abrir em nossos lares a Igreja doméstica e comungarmos a Palavra de Deus, que arde o nosso coração e nos convoca ao partir do pão, que hoje podemos fazer em obras de misericórdia com o Cristo presente nos mais vulneráveis. Temos a oportunidade de ressignificar muita coisa. Isso só possível se abrirmos os nossos corações à ação do Espirito Santo.

 

O mesmo Espírito que inspirou as Sagradas Escrituras está hoje nos ajudando a perceber o quanto é o tempo da Palavra. “Escutai o que Espírito diz às igrejas” (Ap 2,17). Cristo está presente em cada lar e família que diante da sua Palavra reza unida. “Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali eu estarei, no meio deles” (Mt 18,19). Está abençoando através das mãos de tantos pais, avós, irmãos, tios. A fé é a mesma, a essência continua a mesma, a ação de Deus acontece, porém agora de uma forma diferente e não menos importante. Unimos na comunhão espiritual toda a igreja. Podemos sentir como vivem aqueles que estão afastados da mesa do Senhor.

“Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali eu estarei, no meio deles” (Mt 18,19)

Vamos sair melhores de tudo isso, contudo, todo tempo de crise deve ajudar no crescimento pessoal e eclesial. Que esse período nos ensine a força da Palavra de Deus e enquanto não voltamos com a comunhão física, vivamos o tempo da Palavra e nos deixemos transformar por ela que é “viva e eficaz” (Hb 4,12). E assim como Maria afirmarmos “Faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1,38). Na alegria da esperança que nos salva e nos dá forças em meio às inseguranças da vida.

Em Cristo,

Pe. Djonh Denys
Pároco Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Vila Oliveira – Rolândia PR

 

 

 

 

 

Foto destaque: Terumi Sakai

Na última sexta-feira, o Padre Paulo Alencar da Paróquia Santa Rita de Cássia visitou com alguns  de seus paroquianos o Seminário Filosófico Dom Albano Cavallin, da Arquidiocese de Londrina, localizado na cidade de Maringá. Após o almoço, Padre Paulo celebrou a missa na capela do seminário e em seguida todos foram para uma chácara com direito a piscina, voleibol e churrasco, comemorando o  semestre letivo que está chegando ao fim. Momento rico de convivência entre os seminaristas, o padre e seus paroquianos!

Jefferson Basseto
Seminário Filosófico Dom Albano Cavallin

 

Em ocasião dos 100 anos da aparição de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos, comemorado no dia 13 de maio de 2017, padres da Arquidiocese de Londrina fizeram uma peregrinação até a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Vila Casoni, na sexta-feira, 12. “O sentido de uma peregrinação é que nós, peregrinos neste mundo, caminhando nos encontremos nos santuários e recebamos as graças de Deus, que são para todos”, explica Pe. André Luis Oliveira, coordenador da Pastoral Presbiteral da Arquidiocese de Londrina e organizador da peregrinação.

Na igreja, os padres tiveram momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, com uma reflexão aprofundada e orante do Magnificat, oração de Maria quando encontra sua prima Isabel, descrito no Evangelho de Lucas. Foi meditada a ação social do Magnificat. Caminhando ao redor da paróquia, os sacerdotes rezaram o terço, contemplando os mistérios dolorosos sob um olhar social do trabalhador, do povo que assume a sua cruz todos os dias para ganhar seu pão suado, explica Pe. André.

“Devemos olhar pra Maria e vivenciar as virtudes do Magnificat: ‘pois olhou para a humildade da sua serva, derrubou do trono os poderosos, exaltou os humildes, saciou de bens os famintos’. Que sejamos padres com o coração de Maria na nossa vida, com solicitude para o povo, solicitude para o serviço, e principalmente um olhar humilde e para os humildes”, conclui.

Juliana Mastelini
PASCOM Arquidiocesana

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Fotos Terumi Sakai