No sábado, dia 9 de fevereiro, o arcebispo dom Geremias Steinmetz ordenou sacerdote o diácono Vitor Hugo Possetti, do Movimento de Schoenstatt de Londrina.

Como diácono, Vitor fez seu trabalho pastoral na Catedral, onde continuará servindo à Igreja.

Seu lema sacerdotal é retirado do Evangelho de Lucas: “O Reino de Deus está no meio de vós”.

Padre Vitor celebrou sua primeira missa no domingo, dia 10 de fevereiro, no Santuário de Schoenstatt de Londrina.

PASCOM Arquidiocesana

Fotos: Terumi Sakai

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Tem início nesta terça-feira, 5 de fevereiro, a 29ª edição do Curso Anual dos Bispos do Brasil, promovido pela Arquidiocese do Rio de Janeiro, no Centro de Estudos e Formação do Sumaré, no Rio Comprido. O curso – realizado desde julho de 1990, com a presença do então Cardeal Joseph Ratzinger, hoje Papa Emérito Bento XVI – tem como principal objetivo promover uma semana de estudos, oração, partilha e descanso entre os bispos que, durante a semana, refletirão sobre o tema “Urgentes desafios para a educação no Brasil hoje”. O arcebispo de Londrina dom Geremias Steinmetz participa nesta semana do curso no Rio de Janeiro.

O encontro contará com dez conferências e entre os palestrantes estão:

Dom Angelo Vincenzo Zani – Nascido em 24 de março de 1950, numa cidade da Província de Brescia, foi ordenado sacerdote em 1975. Especializou-se em Ciências Sociais pela Universidade Gregoriana. De 1981 a 1995, exerceu, em sua diocese de origem, função correspondente à de coordenador de pastoral, secretário do conselho de presbíteros e pelo setor das escolas. De 1995 a 2002, dirigiu o Escritório Nacional de Educação, Escola e Universidade da Conferência Episcopal Italiana. Em janeiro de 2002, foi nomeado subsecretário da Congregação para a Educação Católica. Em 9 de novembro de 2012, foi nomeado secretário da mesma congregação, com a dignidade de um arcebispo. Foi ordenado bispo em 6 de janeiro de 2013 pelo Papa Bento XVI.

Dom João Justino de Medeiros Silva – Nascido em Juiz de Fora, em 22 de dezembro de 1966, foi ordenado padre em 13 de novembro de 1992. Aos 21 de dezembro de 2011 foi nomeado como bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, tendo sido ordenado Bispo em 11 de fevereiro de 2012. Em fevereiro de 2017, foi nomeado coadjutor de Montes Claros, tornando-se arcebispo em 21 de novembro de 2018. Possui graduação em Pedagogia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (1988), graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1992), graduação em Teologia pelo Instituto Teológico Arquidiocesano Santo Antônio (1992), mestrado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (1997) e doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (2003). É o atual presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação da CNBB.

Monsenhor Pio Vito Pinto – Nasceu em 29 de março de 1941, na região da Puglia. Desde 1995 é auditor da Rota Romana, tornando-se, ao mesmo tempo membro da comissão especial da Congregação para a Doutrina da Fé, para o tratamento de questões matrimoniais infavorem fidei. Em 2012, foi nomeado decano da Rota Romana pelo Papa Bento XVI. Em 2014, o Papa Francisco o encarregou de estudar a reforma do processo canônico matrimonial, a fim de simplificar a declaração de nulidade salvaguardando o princípio da indissolubilidade do casamento. Participou entre outros, dos dois sínodos sobre a família como um membro nomeado pelo Papa.

Professor Doutor Italo Fiorin – Nascido em 18 de setembro de 1946, desenvolve atividade acadêmica no campo da educação há mais de três décadas. De 1987 a 2001 foi coordenador do Grupo Nacional para o Desenvolvimento da Infância. Entre 2006 e 2007, coordenador do Comitê Nacional do Observatório Científico para a integração dos alunos com deficiência, no Ministério Italiano da Educação. No período entre 2009 e 2012, foi presidente do Centro para a formação de professores da província autônoma de Trento e Coordenador da Comissão Nacional para as “Notas no jardim de infância e do primeiro ciclo do ensino”. De 2006 a 2016, foi presidente do curso de licenciatura em Educação Básicana Universidade Livre de Ss. Maria Assunta – LUMSA, onde atualmente é professor extraordinário.

Padre Josafá Carlos de Siqueira – Nascido em 31 de outubro de 1951, em Pirenópolis, Goiás, graduou-se em ciências biológicas pela Universidade Católica de Goiás em 1976, Em 1977 ingressou no noviciado da Companhia de Jesus em Campinas. Tem Mestrado e Doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) pela Universidade Estadual de Campinas (1983 e 1992). Ingressou na PUC-Rio em 1986 e se tornou professor do Departamento de Geografia. Em 1989 fundou o Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (Nima). Em julho de 2010 assumiu a Reitoria da PUC-Rio, mas continua atuando como professor do Departamento de Geografia, tanto na Graduação quanto na Pós-Graduação. É membro do Conselho Superior da Faperj e do Conselho do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Professor Felipe Nery Martins Neto – Leigo, casado e pai de quatro filhos, é consultor pedagógico e orientador familiar; ex-diretor do Colégio São Bento; professor de pós-graduação em Matrimonio y Família de la Facultad de Derecho de la Universidad Católica Santo Toribio de Mogrovejo (Peru); presidente do Observatório Interamericano de Biopolític e diretor do Instituto Sophia Perennis.

 

Arquidiocese do Rio de Janeiro

Foto: Gustavo de Oliveira / Arquivo

[dropcap]O [/dropcap]mês de outubro quer nos animar na realização das atividades missionárias no Brasil e no mundo. Alinhados com a Campanha da Fraternidade, que refletiu sobre a superação da violência, celebramos o mês missionário com o tema: “Enviados para testemunhar o Evangelho da paz” e o lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). A primeira tarefa do missionário é ficar com Ele para deixar-se conformar pela Sua identidade. Ao sermos enviados, não anunciamos a nós mesmos e a nossos projetos, mas ao Evangelho, boa notícia de salvação para todos.

 

Todos nós temos possibilidade de testemunhar. Na Evangelli Gaudium, o Papa ressalta que “Eu sou uma missão de Deus nesta terra, e para isso estou neste mundo”, 273). Na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate chega a afirmar: “Não é que a vida tenha uma missão, mas a vida é uma missão” (27). Ser missionário está na ordem do ser, da identidade, da essência e é projeto de vida, pois nos envolve totalmente. Nesse sentido, o mês missionário ressalta o valor do testemunho num mundo marcado por tantas formas de violência e tem força eloquente. Ressaltando a missão de cada pessoa, mostra que “Cada santo é uma missão por excelência” (Gaudete et Exsultate ,19). Assim, mostra que a missão é questão de vida para a Igreja e também para os cristãos, que anunciam o evangelho com a vida.

 

Além de ser o Mês Missionário, o mês de outubro guarda ainda outro tesouro que pouco a pouco será conhecido por toda a Igreja: O sínodo dos Bispo sobre os Jovens. Algumas reflexões lindas já começam a aparecer no sentido de despertar a nossa sede para beber desta fonte. No discurso de abertura o Papa Francisco diz, nas primeiras palavras:Ao entrar neste Auditório para falar dos jovens, já se sente a força da sua presença, que exala positividade e entusiasmo capazes de invadir e alegrar não só este Auditório, mas toda a Igreja e o mundo inteiro. Por isso mesmo, não posso começar sem vos dizer obrigado!”.

 

 Fala novamente em reconhecimento da importância da presença dos jovens: “Agradeço-lhes por terem querido apostar que vale a pena sentir-se parte da Igreja ou entrar em diálogo com ela; vale a pena ter a Igreja como mãe, como mestra, como casa, como família, capaz – não obstante as fraquezas humanas e as dificuldades – de fazer resplandecer e transmitir a mensagem sem ocaso de Cristo; vale a pena agarrar-se à barca da Igreja que, mesmo através das tempestades implacáveis do mundo, continua a oferecer a todos refúgio e hospitalidade; vale a pena colocar-se à escuta uns dos outros; vale a pena nadar contracorrente e aderir a valores altos, como a família, a fidelidade, o amor, a fé, o sacrifício, o serviço, a vida eterna”.

 

O Santo Padre se refere ao Sínodo como exercício eclesial de discernimento e convida a “falarem com coragem e parresia, aliando liberdade, verdade e caridade”. Como já disse em outras oportunidades “à coragem de falar deve corresponder a humildade de escutar”. Por isso é necessário sermos sinal de uma “Igreja à escuta e em caminho”.  “Olhando para frente deixar para trás preconceitos e estereótipos”. Logo na sua primeira manifestação fala de alguns problemas que espera superar com o Sínodo e no diálogo com as novas gerações: o clericalismo, que ele vê como raiz de muitos males na Igreja e a necessidade de “curar o vírus da autossuficiência e das conclusões precipitadas de muitos jovens”. Destes males precisamos pedir perdão e, sobretudo, trabalhar para que não se repitam.

 

Já no fim do seu discurso, convida para a esperança cristã: “não nos deixemos tentar pelas profecias de desgraças, não gastemos energias a contabilizar falências e recordar amarguras, mantenhamos o olhar fixo no bem que muitas vezes não faz barulho, não é tema dos blogues nem chega às primeiras páginas dos jornais, nem nos assustemos diante das feridas da carne de Cristo, sempre infligidas pelo pecado e, não raramente, pelos filhos da Igreja”. Recorda a tarefa do próprio Sínodo: “fazer germinar sonhos, suscitar profecias e visões, fazer florescer a esperança, estimular confiança, faixar feridas, entrançar relações, ressuscitar uma aurora de esperança, aprender um do outro, e criar um imaginário positivo que ilumine as mentes, aqueça os corações, restitua força às mãos e inspire aos jovens – a todos os jovens, sem excluir nenhum – a visão dum futuro repleto da alegria do Evangelho”.

 

Que o Espírito Santo nos faça compreender todo o significado deste mês de outubro. Mês Missionário e Mês do Sínodo dos Bispos para os Jovens.

 

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina

O arcebispo dom Geremias Steinmetz iniciou nesta semana visitas pastorais às congregações religiosas da Arquidiocese de Londrina. A primeira visita foi à Congregação das Irmãs da Reparação, na quinta-feira, 27 de setembro na Casa São José Operário no Jardim Leonor, zona Leste de Londrina. A proposta é vistar todas as congregações da arquidiocese. 

Na visita, as irmãs aproveitaram a presença do arcebispo para renovar seus votos, realizado sempre no dia 2 de outubro. “Ficamos muito contentes. Fomos privilegiadas de sermos as primeiras. Para uma congregação a visita do arcebispo é sempre muito importante”, destaca irmã Maria Eunice de Sá Teles, coordenadora da Congregação.

PASCOM Arquidiocesana

Fotos:  Luis Claudio Ferreira / Marcio Eduardo Vendrametro

[dropcap]N[/dropcap]o dia 7 de Setembro, data na qual oficialmente se comemora a independência do Brasil, será realizado em todo país o 24º Grito dos Excluídos.O Grito dos Excluídos é um conjunto de ações articuladas pelos movimentos sociais em todo o Brasil.  É o desejo de constituir um espaço onde as pessoas se sintam capazes de lutar pela mudança, através da organização, mobilização e resistência popular. Este ano será trabalhado o lema “Desigualdade gera violência: BASTA DE PRIVILÉGIOS!” e o tema “Vida em primeiro lugar”. Com mais esta edição quer-se chamar atenção da sociedade para a questão da desigualdade social, cada vez maior, entre os poucos endinheirados e os milhões de despossuídos. “Este sistema não permite que a vida esteja em primeiro lugar, porque privilegia o capital”, diz a coordenação nacional do movimento. A primeira edição aconteceu em 1995.

O comentário de Dom Eduardo vieira dos Santos, Bispo Auxiliar de São Paulo, é de que vivemos numa sociedade excludente. “Uma grande camada da sociedade vive à margem dessa mesma sociedade, sem direito à moradia, sem direito à alimentação adequada, sem direito à saúde, ao trabalho, e todos esses aspectos fazem parte da vida e da dignidade humana. Enquanto tivermos uma parcela, que seja um da sociedade que passe por essa situação, há sim sentido no Grito dos Excluídos, ainda que esse excluído não seja o que grite, mas os seus irmãos devem gritar por ele”, afirmou o bispo. Ainda segundo dom Eduardo, a base do cristianismo é a solidariedade: “Aquele que se omite diante do sofrimento do irmão, aquele que recua em defender o seu irmão diante do sofrimento ele não está vivendo o Evangelho, não está seguindo a Cristo”. 

Em entrevista coletiva, o economista Plínio de Arruda Sampaio Filho disse:“a violência que mata 62 mil pessoas por ano no Brasil é o resultado da administração da barbárie, com a crescente exploração dos mais pobres e da militarização. As vítimas são os mais pobres e 70% deles são negros”. Ainda segundo o economista, a desigualdade social que existe, é resultado de um sistema que não enxerga e não pauta as necessidades de sua população e sim a manutenção do sistema atual que exclui e promove a barbárie aos mais pobres. “Na economia, essa barbárie, é o chamado ajuste fiscal, o ataque à previdência, à política pública. Por que nenhum candidato [à presidência da República] tem a coragem de pautar a Dívida Pública?”.

O cartaz do 24º Grito dos Excluídos é de autoria de Nivalmir Santana, artista plástico formado pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e Unesp. Ele trabalha há mais de 28 anos com arte sacra em igrejas espalhadas por todo o Brasil. Atua como músico no curso de verão na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, desde 1991. De acordo com o autor, o cartaz retrata a união dos marginalizados e do povo sofrido que luta por vida mais digna. “Esse povo unido caminha para o sol, que ilumina todas as classes. O sol para o qual esse povo se volta é Cristo, que pela páscoa dissipa todas as trevas e clareia todas as coisas”, explica. A mulher como figura principal retrata a geração da vida, que une as forças e luta com o povo sofrido, especialmente na atual conjuntura que vive o povo brasileiro.

A Arquidiocese de Londrina, em sintonia com a CNBB, através das Pastorais sociais, dos movimentos sociais e organizações populares realiza este evento também por aqui. O objetivo é promover a reflexão e a denúncia em relação às situações de desigualdades que geram violência em nosso país, contribuindo para a promoção e o anúncio da esperança de um mudo justo, valorizando e construindo práticas que fortaleçam e mobilizem as pessoas e denunciando a estrutura opressiva e excludente da sociedade.

A programação em Londrina é a seguinte: No dia 03.09 (segunda feira) às 19:30 hs, no Centro Arquidiocesano de Pastoral Jesus Bom Pastor acontecerá o Seminário: Desigualdade gera violência: Basta de privilégios!. Contará com a presença dos Professores Elve Miguel Cenci e Jolinda de Moraes Alves. No dia 07 de Setembro, a partir das 08:30, na Praça Dom Pedro, o Grito dos Excluidos. A causa defendida é real e é de todos. Participe!

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina

 

A Comissão instituída pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para refletir sobre as orientações da celebração da Palavra de Deus esteve reunida nos dias 16 e 17 de agosto, na sede provisória da entidade, em Brasília (DF), com uma proposta de texto para um documento atualizado. Antes composta por um grupo que estudava a temática dos “Ministérios” e outro que estudava a questão da “Celebração da Palavra”, agora eles se uniram e formam um só.

Dom Geraldo Lyrio (à esquerda) e dom Armando Bucciol (à direita).  Foto Matheus de Souza/CNBB

Dom Geraldo Lyrio Rocha, atual presidente da comissão justifica que essa mudança se fez necessária por questões de integração entre os dois temas. “Essa decisão foi tomada durante a 55ª Assembleia Geral da CNBB, realizada em 2017. Lá o episcopado achou por bem integrar os dois grupos e transformá-lo em um só, resultando na formação de uma única Comissão”, argumenta.

A atualização das orientações para a celebração da Palavra tem como base o Documento 52 da CNBB, aprovado durante a 32ª Assembleia Geral da CNBB, em 1994. Nele, a celebração da Palavra é definida como um ato litúrgico reconhecido e incentivado pela Igreja. Segundo o presidente da Comissão, dom Geraldo Lyrio Rocha, o texto atual busca integrar a reflexão sobre os ministérios pensando especialmente nas comunidades que não contam com a presença frequente de ministros ordenados.

Comissão trabalha nos ajustes finais do texto. Foto Matheus de Souza/CNBB

Ele explica que a Comissão trabalha os dois textos tentando fundi-los num só para ser submetido à apreciação do Conselho Permanente da CNBB, que deverá se reunir em setembro próximo. “É um trabalho difícil porque são dois temas complementares, mas distintos; e duas comissões compostas por membros diferentes e que trabalharam também de forma mais autônoma às duas questões, mas sem dúvida alguma elas se tocam entre si. Tudo tem a ver o ministério da Palavra com a própria Celebração da Palavra”, comenta.

O Documento 52 da CNBB afirma que as Celebrações da Palavra de Deus não são uma criação das últimas décadas, mas fazem parte da tradição da Igreja. No texto é possível identificar uma de suas finalidades: a de assegurar às comunidades cristãs a possibilidade de se reunir no domingo e nas festas, tendo a preocupação de inserir suas reuniões na celebração do ano litúrgico e de as relacionar com as comunidades que celebram a Eucaristia.

Dom Geraldo explica que atualmente cerca de 70% das comunidades do Brasil não tem a celebração da Eucaristia aos domingos e, por isso, é extremamente urgente e necessário a atualização do Documento. “O nosso trabalho vai enriquecer ainda mais a Celebração da Palavra de Deus bem como reforçar essa perspectiva de ministério da palavra confiado a cristãos leigos e leigas”, finaliza o bispo.

Com o Documento atualizado, a proposta agora é que o Conselho Permanente da CNBB o avalie e dê o aval para que ele seja publicado em breve. A Editora da CNBB será a responsável pela publicação.

São membros da Comissão:
Dom Geraldo Lyrio Rocha – Presidente
Dom Armando Bucciol
Dom Wilmar Santin
Dom Geremias Steinmetz
Dom Sebastião Lima Duarte
Pe. João Cândido da Silva Neto
Pe. Danilo Cesar dos Santos Lima
Ir. Veronice Fernandes

CNBB

Missa de Ação de Graças na Catedral recordou os 12 meses do arcebispo nesta Igreja Particular

Neste 12 de agosto, a Arquidiocese de Londrina celebrou, juntamente com o dia dos pais, um ano de caminhada com o seu arcebispo dom Geremias Steinmetz. Os fiéis se reuniram na Catedral Metropolitana para dar Ação de Graças a Deus pela vida e trabalho de dom Geremias à frente desta Igreja Particular. A Santa Missa foi presidida pelo arcebispo e concelebrada pelos padres da Catedral, Rafael Solano e Dirceu Junior dos Reis, e demais padres da arquidiocese. Com a presença de diáconos, seminaristas, religiosas e fiéis.

 

Numa bonita coincidência, nesta Missa de Ação de Graças pelo arcebispo que tem como lema episcopal “Na fração do Pão”, a liturgia do 19º domingo do Tempo Comum fala do Pão da Vida. Jesus assim se apresenta aos judeus: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente” (Jo 6, 51).
“Comer a carne de Jesus é assumir na sua totalidade a pessoa e a missão de Jesus”, explicou dom Geremias na homilia. “Acolher Jesus na sua realidade divina e humana, dom de Deus. Para nós hoje, a encarnação do Filho de Deus já não pode mais escandalizar, como escandalizou naquela época. Hoje nós sabemos que Ele é o Filho de Deus enviado a nós. Que a Eucaristia continue nos animando na caminhada de cultivarmos mais a vida plena para todos”.

 

A Igreja se alegra

“Estamos felizes por esse ano em que estamos juntos como Igreja”, falou Antônio Delcio Simplício, coordenador da Pastoral Vocacional da arquidiocese, se dirigindo a dom Geremias ao final da Missa. Delcio destacou o trabalho vocacional realizado pelo arcebispo neste ano. “Fé, caridade, pai, pastor, irmão e trabalho. Essas palavras traduzem a passagem do senhor por nossas vidas, o que o senhor representa e o quão difícil é esta missão à frente da Igreja de Londrina. Queremos agradecer, e desejar muita alegria na fé que Ele vos dá, e caridade com coragem”.

 

Padre Rafael Solano, pároco da Catedral, falou em nome dos presbíteros da arquidiocese. “As paróquias celebraram com alegria as Missas hoje, e no momento da Oração Eucarística, quando o nome do senhor foi pronunciado, fizemos questão de agradecer a Deus”.

 

Olhando a caminhada dos arcebispos que passaram pela arquidiocese, padre Rafael fez questão de destacar a característica de dom Geremias no contexto desta Igreja Particular: o irradiador. “Dom Geraldo foi o desbravador, o Cardeal Majella foi o organizador, dom Albano o espiritualizador, dom Orlando o animador. E dizemos que o senhor é o irradiador. O seu ministério irradia. Penso que é consenso no clero que a sua virtude mais especial é a sua humildade, a simplicidade, o estar perto de nós do jeito que o senhor é.”

 

“Como há um ano atrás, mais uma vez, bem vindo a Londrina. Cidade que acompanhou e continuará caminhando com o senhor e se une ao seu pastor para anunciar a Boa Nova do Evangelho. Obrigado e conte conosco, presbitério da arquidiocese”, concluiu.

 

Ao final, a Catedral presenteou dom Geremias com um cartaz de fotos e a Pastoral da Comunicação Arquidiocesana apresentou um vídeo sobre a caminhada do arcebispo junto à Arquidiocese de Londrina.

Confira o vídeo:

 

Fotos:

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Fotos Terumi Sakai

 

 

Nestes 12 meses,  esteve de braços abertos para acolher o povo de Deus e para orientar, formar e cuidar do clero  

Dom Geremias está há um ano em terras londrinenses. Tomou posse na Arquidiocese de Londrina no dia 12 de agosto de 2017 em Celebração na Catedral Metropolitana. De fala próxima ao povo. Aos poucos foi conhecendo seu clero, seus fiéis e o trabalho. Está disponível  para aqueles que o procuram para conversar. Foi em todas as 84 paróquias da arquidiocese para celebrações, Missas, Crismas e visitas pastorais para palestras ao povo de Deus. Nestas palestras, os fiéis têm a oportunidade de fazer perguntas e dialogar com o arcebispo.

 

“Esse primeiro ano trabalhei bastante, não tive muito tempo. Aliás, tempo de folga muito pouquinho. Vivi plenamente envolvido no trabalho pastoral. Dedicação plena do tempo para dar conta do trabalho aqui em Londrina que realmente é muito, não só pelo número das paróquias, mas também pelas muitas exigências do nosso povo, do leigo sobretudo, que faz com que a gente se preocupe e tenha que estudar cada vez mais, inclusive para poder responder a essas questões”, fala o arcebispo.

 

Foi um período de crescimento, considera dom Geremias, tanto com relação ao conhecimento da arquidiocese como da região. “Eu também cresci conhecendo e conheci crescendo. Tenho um saldo muito positivo desse ano de trabalho”, afirma.

 

No balanço do ano alguns destaques. “Especialmente a questão das SMP, ter realizado o 14º Intereclesial, as Crismas. Foi também um trabalho muito bonito de ter ido nas paróquias, nas conversas com as lideranças, com o povo.”

 

O coordenador da Ação Evangelizadora, padre Evandro Delfino, destaca a preocupação de dom Geremias de estar próximo das comunidades. “Dom Geremias tem falado que é importante ir até a base. A preocupação de estar próximo e conhecer a realidade demonstra que ele, de fato, quer a participação de todos, quer que as pessoas sejam ouvidas e acolhidas pelo arcebispo. Isso vai fazer diferença na ação evangelizadora.”

 

O arcebispo defende que é preciso dar oportunidades para as pessoas falarem o que pensam, o que esperam e a análise que fazem daquilo que está acontecendo e se desenvolvendo.

 

Nas assembleias com o clero e lideranças já foi possível perceber aspectos que certamente serão contemplados nos próximos anos: os grupos de reflexão, o Dia da Palavra, as Santas Missões de maneira permanente, a catequese de iniciação cristã com inspiração catecumenal.

 

A arquidiocese investirá nos próximos anos em formação dos catequistas, dos padres, dos coordenadores, e  do povo de Deus, através dos Grupos Bíblicos de Reflexão (GBR). “São trabalhos que vão ter muito fluxo na Igreja da Arquidiocese de Londrina nos próximos anos. Assim como cresce também a consciência de uma Igreja cada vez mais inserida nas grandes questões sociais. A Arquidiocese de Londrina não pode se furtar aos grandes problemas sociais que hoje estão acontecendo. São todas questões que estão ‘pintando’ por aí e nós precisamos saber dar a nossa contribuição.”

 

Catequese de inspiração catecumenal

Formar verdadeiramente discípulos de Jesus Cristo. Esse é o grande objetivo da catequese no Brasil, orientada pelo documento 107 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “Discípulo de Jesus Cristo é aquele que primeiramente conhece Jesus e que busca viver o Evangelho, participando da comunidade, conhecendo a Palavra de Deus, participando da Eucaristia e testemunhando Jesus no dia a dia”, explica dom Geremias.

É também neste sentido que a catequese na Arquidiocese de Londrina vai caminhar. “Até hoje nós fomos acostumados certamente com uma catequese áulica, sacramentalista e, às vezes, uma catequese professoral. Isso tem que mudar. A nossa catequese tem que ser uma catequese da Palavra, uma catequese comunitária, uma catequese de fato de transformação, de conversão da pessoa. E uma catequese que conduza cada vez mais ao encontro com o próprio mistério de Jesus Cristo, que é Salvífico, e que nós precisamos conhecer e dar a conhecer também através do trabalho da Igreja.”

A secretária da catequese da arquidiocese, Eloísa Helena Oliveira, explica que  a catequese está elaborando um subsídio específico, que vigorará a partir de agosto de 2019. A coordenação da catequese e dom Geremias estão visitando os decanatos para conversar  com as coordenadoras paroquiais, as decanas e as catequistas.

 

Caminhada com o clero

O tempo de dom Geremias na arquidiocese também foi de novidades e expectativas, conhecimento e aproximação com o clero, explica padre André Luis de Oliveira, coordenador dos presbíteros. “Recordo-me da primeira reunião dos presbíteros em que o arcebispo foi acolhido e nos deu a palavra para que disséssemos nossos anseios, dificuldades e  expectativas. E, claro que da parte de dom Geremias, uma proposta de casa aberta aos padres, casa dos padres aberta ao bispo e um início de caminhada juntos”, conta.

Dentre os trabalhos que dom Geremias faz na arquidiocese, padre André destaca os cuidados com todas as dimensões da vida do presbítero. “Este trabalho tem sido realizado através da Pastoral Presbiteral. Vejo o arcebispo muito próximo e preocupado com os padres enfermos, mas também muito atento à formação permanente do nosso presbitério. Pelo tempo que o dom Geremias está conosco é possível ver que ele busca um trabalho de condução da diocese com muito diálogo entre o Conselho de Presbíteros e as equipes de reflexão pastoral”, conclui padre André.

 

O bispo visita as comunidades

Logo que dom Geremias começou o trabalho na Arquidiocese de Londrina, propôs aos padres realizar visitas às paróquias. “Falar um pouco com o povo, com as lideranças, para poder pelo menos me dar a conhecer, falar um pouco do trabalho pastoral e também dar a oportunidade que as pessoas possam fazer perguntas”, explica o arcebispo. Dom Geremias já foi até agora em quase metade das paróquias e pretende visitar todas até o final do ano.

Juliana Mastelini Moyses
PASCOM Arquidiocesana

Fotos Arquivo Pascom

 

[dropcap]A[/dropcap]lém dos tempos litúrgicos que possuem características próprias, como é o caso do Advento, Natal, Quaresma ou Páscoa, existem trinta e três ou trinta e quatro semanas, durante o curso do ano, nas quais não se celebram aspectos particulares do mistério de Cristo. Nelas o mistério é venerado em sua globalidade, especialmente nos domingos. Este é chamado de “tempus per annum” ou Tempo Comum. Julian Lopez Martin diz muito bem que estamos diante de “um tempo importante, tão importante que, sem ele, a celebração do mistério de Cristo e a sua progressiva assimilação pelos cristãos seriam reduzidas a episódios isolados, ao invés de impregnar toda a existência dos fiéis e das comunidades”. É um tempo indispensável que desenvolve o mistério pascal de modo progressivo e profundo. Dar atenção unicamente aos “tempos fortes” significa esquecer que o ano litúrgico consiste na celebração, com sagrada lembrança no curso de um ano, de todo o mistério de Cristo e da obra da salvação. O Tempo Comum começa na segunda-feira que segue o domingo após o dia 6 de janeiro e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Retoma na segunda-feira depois de Pentecostes e termina nas Vésperas do primeiro domingo do Advento.

Neste longo período do ano litúrgico devemos prestar especial atenção às leituras tanto dos domingos como dos dias de semana. É o tempo em que a comunidade cristã aprofunda na fé o mistério pascal e sublinha as exigências da vida cristã. A liturgia é, antes de tudo, culto santificante, todavia contém rica instrução e ensino ao Povo de Deus, para a qual é importantíssima a leitura da Sagrada Escritura. O Concílio Vaticano II estabeleceu que houvesse nas celebrações litúrgicas uma mais abundante, variada e mais adequada leitura da bíblia (cf SC 24,33,35). A recuperação da leitura da maior parte dos livros da Sagrada Escritura acontece durante o Tempo Comum. O anúncio da Palavra é parte integrante da liturgia de todos os sacramentos para dar mais leveza e agilidade a toda a vida cristã em contínua conversão. É realmente muito rico e profundo o esquema com o qual a Igreja anuncia o Mistério de Cristo na sua liturgia.

Assim o cristão, de ano em ano vai vivendo e aprofundando a sua fé. A Liturgia lhe permite a perseverança na fé e o esclarecimento e fundamentação da sua esperança.

Neste período, deve ser lembrado e cultivado o sentido do domingo como Páscoa semanal e dia da assembleia. A leitura semi contínua dos evangelhos sinóticos permite, através da homilia, uma profunda educação à fé, fundada na teologia das atividades históricas de Jesus, como é apresentada pela narrativa de cada evangelista. É preciso estar muito atento a esse aspecto, para ajudar os fiéis a perceberem, de domingo em domingo, a continuidade da narrativa evangélica e fazer com que aflore a característica da mensagem de cada evangelista ao apresentar o mistério de Cristo. Além disso, não se deverá esquecer a referência ao texto do antigo testamento, cuja escolha é sempre determinada pelo texto do evangelho. Os textos bíblicos anunciados na liturgia que caracterizam os anos A, B e C são testemunho da consciência de um itinerário de amadurecimento na Igreja primitiva. Percorrer este caminho significa ir em direção a uma consciência plena da vontade de Deus, “com toda sabedoria e inteligência espiritual” (Cl 1,10), também para as nossas assembleias dominicais. Assim o cristão, de ano em ano vai vivendo e aprofundando a sua fé. A Liturgia lhe permite a perseverança na fé e o esclarecimento e fundamentação da sua esperança.

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano de Londrina

Foto destaque: Canção Nova

Prestes a completar um ano de sua posse na Arquidiocese de Londrina, às segundas-feiras à noite e aos sábado de tarde, nosso arcebispo dom Geremias Steinmetz tem compromisso marcado com as comunidades da Igreja Particular de Londrina. Em cada um desses dias, a não ser em datas de eventos marcados, ele visita uma paróquia diferente, faz ali uma palestra e responde as perguntas dos fiéis. Depois da conversa, um lanche preparado pela comunidade é o momento de confraternizar e conhecer o arcebispo. Dom Geremias já visitou cerca de metade das 84 paróquias da arquidiocese e pretende visitar todas até o final do ano.

Nesta segunda-feira, 2 de julho, dom Geremias visitou a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Cambé, com a presença também dos fiéis das Capelas São Francisco de Assis e São Caetano Thiene que pertencem à paróquia. Foi um momento muito especial para a paroquiana Rosa Pereira Garcia, que todo dia coloca o arcebispo nas intenções da sua oração, mas ainda não o conhecia. “Foi emocionante, eu recebi ele na porta da igreja, mas não sabia quem era, depois vi ele conversando com o padre. Foi um momento especial porque todo dia eu rezo os mistérios do terço por ele e hoje tive a oportunidade de conhecer”.
O pároco padre Antônio Carlos Golfeti conta que a comunidade ficou animada em receber o arcebispo. “Veio um bom grupo, pelo menos umas 180 pessoas, na intenção de ouvir a voz do pastor. É importante essa presença dele para ver de perto a realidade da comunidade”, completa.

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Logo que dom Geremias começou o trabalho na Arquidiocese de Londrina, iniciaram muitas reuniões, trabalhos e celebrações nas paróquias. Mas ele percebia que alguns horários importantes da sua agenda ainda estavam livres. Foi então que propôs aos padres visitar as paróquias. “Falar um pouco com o povo, com as lideranças, para poder pelo menos me dar a conhecer, falar um pouco do trabalho pastoral e também dar a oportunidade que as pessoas possam fazer perguntas”, conclui.

Juliana Mastelini Moyses
PASCOM Arquidiocesana

Fotos: Tiago Queiroz