Londrina:

Cemitério São Pedro: 9h;

Cemitério João XXIII: 9 h;

Cemitério Padre Anchieta: 9h30;

Cemitério Jardim da Saudade: 9h;

Cemitério Distrital de Irerê: 9h30;

Cemitério Distrito de Paiquerê: 8h;

Cemitério de Maravilha: 9h

Rolândia

Cemitério São Rafael: 9h30

Cemitério Central/municipal: 8h – 10h – 15h 17h

Cambé

Cemitério de Cambé:

Cemitério Municipal de Cambé: 9h30 – 15h

Foto: Ernani Roberto

Florestópolis:

Cemitério Municipal: 8h

Centenário do Sul:

Cemitério Jardim da Paz: 8h

Sertanópolis:

Cemitério Municipal Joaquim Gomes de Souza: 8h30

Primeiro de Maio:

Cemitério Municipal: 6h

Tamarana

Cemitério Municipal José Bolotari: 9h

Ibiporã

Cemitério São Lucas: 7h – 9h – 17h

Foto: Ernani Roberto

Dia de Finados 2021

 

Cemitério São Pedro – Santa Missa às 9h

 

Cemitério Distrital de Maravilha – Santa Missa às 9h

 

Cemitério Distrital de Paiquerê – Santa Missa às 8h

 

Cemitério Distrital de Irerê – Santa Missa às 9h30 

 


Esperamos em Deus

 

No dia em que celebramos os mortos, tudo fala de vida, de modo que podemos afirmar, com toda a certeza e alegria, que morrer é viver.

 

A razão disso tudo é a pessoa de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, primeiro fruto dentre os que ressuscitam dos mortos, nosso irmão mais velho e vencedor da morte.

 

Para nós, graças a Deus, este é um dia de esperança e de comunhão com quem amamos e continuamos a amar, apesar de termos perdido sua presença física. 

 

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina

Cemitério São Pedro – 9 horas – Dom Geremias Steinmetz;

 

Cemitério Jardim da Saudade – 9 horas – Pe. Emerson José da Silva SAC;

 

Cemitério João XXII – 9 horas – Pe. Gedeão Maia CMF;

 

Cemitério Padre Anchieta – 9 horas – Pe. Cláudio Marinini SX;

 

Cemitério Parque das Alamandas – 10 horas – Pe. Josenildo Dias Pires SF;

 

Cemitério São Paulo – 9 horas – Pe. Carlos Shimura ISPS.

 

Atenção: Este ano não haverá Missa no Cemitério Parque das Oliveiras

[dropcap]N[/dropcap]o dia de Todos os Santos e de Finados, convém recordar alguma coisa a respeito da escatologia, ou o discurso sobre as últimas coisas. A palavra “escatologia” designa as coisas que dizem respeito ao futuro da Comunidade e ao seu fim. A Bíblia, sem deixar de considerar o fim do grupo, se interessa também pelo fim de cada um de seus membros, ou seja, escatologia individual. No Antigo testamento este conceito tem em vista o futuro do povo de Israel. Olhando os patriarcas chega-se à conclusão de que Israel está convencido de que a promessa de uma felicidade futura, feita por Deus, remonta aos primeiros tempos de sua história, especialmente as promessas feitas por Deus a Abraão. Os profetas também são riquíssimos ao falar sobre o futuro em Deus. Com Jesus a promessa se realiza: O Reino de Deus já está aqui. Os milagres mostram um povo curado, vivo, purificado. A caminhada continua e a este “já realizado” do Reino acrescenta-se um “ainda não” realizado. Paulo também insiste no futuro, no “ainda-não”, portanto na parusia, em 1 e 2Ts e em 1Cor 15.

entardecerNós rezamos no Credo: “Creio na vida eterna”. Também sobre este quesito da nossa fé é possível refletir. Palavras como Juízo Particular, Céu, Purificação final ou Purgatório, Inferno, Juízo final, esperança de novos céus e nova terra, fazem parte do vocabulário do discurso sobre a escatologia cristã. O Catecismo da Igreja Católica diz no nº 1021: “A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função das suas obras e da sua fé”. Neste sentido é importante perceber que quando se fala de escatologia é preciso falar, em primeiro lugar sobre a seriedade da vida cristã que manifesta a esperança que nos alimenta.  No número do Catecismo da Igreja Católica citado acima mostra-se o tempo do “acolhimento” ou “recusa” da graça divina. Talvez aí esteja o centro da questão. Recusar a Deus ou seguir os seus princípios? Recusar Jesus Cristo ou fazer-se d´Ele um seguidor, discípulo? Num número anterior o Catecismo lembra que “A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar a sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir o seu destino último” (n. 1013).


A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo” C.I.C. nº 1021


Esta é a nossa esperança. Ela alimenta em nós a certeza de que não caminhamos para um vazio, ou para o nada. Nós caminhamos na busca da realização final em Deus. Quem morre está nas mãos de Deus. Para, ainda, citar o Catecismo da Igreja Católica apelo para as seguintes palavras: Quando tiver terminado o único curso da vida terrestre, não voltaremos mais a outras vidas terrestres. Os homens devem morrer uma só vez (Hb 9,27). Não existe ´reencarnação´ depois da morte. (n. 1013). Esta é a paz que esperança cristã nos oferece. É esta paz que desejo a você, meu caro leitor.

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispos Metropolitano de Londdrina