“O meu desejo é a vida do meu povo” ( Est 7,3)

 

Aproxima-se  o 8º Intereclesial das CEBs do Regional Sul 2. Desta vez de forma on-line, tem  como tema: CEBs  -uma IGREJA em Saída na Defesa da Vida das Juventudes, e lema: “O meu desejo é a vida do meu povo”. (Est 7, 3).

 

 O Regional Sul 2 optou em manter o 8º Encontro Intereclesial, mesmo que na modalidade on-line.  As CEBs do Paraná pretendem escutar o grito das juventudes, refletir sobre a caminhada da Igreja Povo de Deus, animando as comunidades a continuarem na missão de anunciar, denunciar e celebrar, fazendo realidade o Reino de Jesus de Nazaré. São muitas as dificuldades de acesso às tecnologias que nosso povo enfrenta, somos a Igreja do encontro e o intereclesial é ansiosamente esperado:  abraçar, reenergizar e contagiar a todos e todas com esse jeito de ser Igreja, todavia, nosso compromisso na defesa da vida nos impulsiona a mantermos o distanciamento social.

 

Apropriando das novas tecnologias e dos instrumentos que ela oferece em favor de nossas comunidades e de nossa caminhada.

 

Nosso encontro acontecerá durante cinco dias, mas não de forma sequenciada. Serão três  sábados (03, 10 e 17 de julho) de reflexões e trabalhos.e duas  noites celebrativas (02 de  julho – Celebração de Abertura e 17 de julho Celebração dos Mártires e Defensores da Vida).

 

As celebrações terão transmissão aberta pela plataforma digital Youtube – CEBs Regional Sul 2.

 

As plenárias   e os trabalhos em grupo  pela  plataforma Zoom. Esses momentos serão fechados, isto é, somente os inscritos para o encontro terão acesso ao Link.

 

Sendo assim, teremos a seguinte programação:

🖌 02/07 – sexta-feira – 20h00 – Celebração de Abertura. (Plataforma YouTube) aberta a todos. Acessem: CEBs Regional Sul 2 https://youtu.be/WBlVwa5S9_g  

 

🖌 03/07 – sábado – 09h00 às 11h30 (Plataforma YouTube) – Reflexão e momento de escuta da realidade em que vivemos e os gritos das Juventudes, contaremos com a contribuição de  pe Manoel            Godoy e  Vanessa PJ. Acessem: CEBs Regional Sul 2 https://youtu.be/WBlVwa5S9_g  

 

Das 14h00 às 15h30 – Trabalhos em grupo. (Plataforma Zoom) para participantes inscritos como delegadas e delegados.

 

🖌 10/07 – sábado – 09h00 às 11h30 (Plataforma YouTube) – Reflexão e momentos de testemunhos das juventudes, contaremos com a contribuição de Celso Carias e da irmã Tea. Acessem:  CEBs Regional Sul 2 https://youtu.be/WBlVwa5S9_g  

 

Das 14h00 às 15h30 – Trabalhos em grupo. (Plataforma Zoom) para participantes inscritos como delegadas e delegados.

 

🖌 12/07 – segunda-feira – 20h00 (Plataforma YouTube) – Celebração dos Mártires e Defensores da Vida. Acessem: CEBs Regional Sul 2 https://youtu.be/WBlVwa5S9_g  

 

🖌 17/07 – sábado – 09h00 às 11h30 (Plataforma YouTube) – Reflexão e participação desse jeito de ser Igreja em Saída, contaremos com a contribuição de   pe. Aquino Junior e Frei Dotto. Acessem:  CEBs Regional Sul 2https://youtu.be/WBlVwa5S9_g  

 

Das 14h00 às 15h30 – Trabalhos em grupo. (Plataforma Zoom) para participantes inscritos como delegadas e delegados.

 

15h30 – Celebração de Encerramento. (Plataforma YouTube)  Acessem:  CEBs Regional Sul 2 https://youtu.be/WBlVwa5S9_g  

 

Em tempo de pandemia somos desafiados a encontrar formas de manter nossa esperança, não vacilar   e seguirmos minimamente articulados e organizados, fazendo os enfrentamentos necessários de forma conjunta. “Mãos unidas, passos firmes, nossa voz se ouvirá, a cabeça sempre erguida, a Esperança florirá!!”

 

Que o Deus da Vida nos ilumine e nos fortaleça, para que as CEBs, sob a Luz de Seu Espirito nos torne, cada vez mais, um instrumento na defesa da vida de Seu povo.

 

CEBs Regional Sul 2

 

Na noite de sexta-feira (22), celebrou-se a memória de um ano do 14º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), realizado em Londrina no início de 2018. A celebração foi no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor e contou com a participação de lideranças e pessoas que estiveram envolvidas no evento.

A celebração recordou os objetivos do Intereclesial e contou com testemunhos de pessoas que hospedaram participantes do encontro. Relembrou-se também os 13 temas do Intereclesial, que permanecem atuais e importantes dentro da caminhada das CEBs. Temas como a ecologia e o cuidado ambiental, direito à saúde, à educação, questões de segurança e violência, entre outros. 

Na conclusão da celebração foi feita a memória dos mártires, que deram a vida pelo Evangelho de Nosso Senhor e pelo bem dos mais necessitados; e foi acolhida a imagem de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná.

O arcebispo dom Geremias Steinmetz deu a benção final, destacando que os frutos do 14º Intereclesial são perceptíveis até hoje na arquidiocese, principalmente na elaboração do 17º Plano de Ação que enfatiza a importância das CEBs e dos Grupos Bíblicos de Reflexão como lugar de fé e esperança.

 

Texto e fotos: Marisa Colares

“CEBs: uma Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas”. Este é o tema do 15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base do Brasil, que vai ocorrer em julho de 2022 em Rondonópolis (MT), Regional Oeste 2. O lema será “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra…” (Is 65, 17ss).

A definição foi tomada ontem no sábado, 26/01, durante a reunião da Ampliada Nacional das CEBs, no Centro Nova Evangelização (Cene), em Cuiabá (MT). Participam da reunião ampliada coordenadores e articuladores de CEBs do Nordestão, Nortão, Sulão, Lestão, Oestão, assessores regionais e nacionais e a articulação continental e do Cone Sul das CEBs. Representantes do Centro de Estudos Bíblicos (Cebi), Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), também participaram da reunião.

Segundo dom Juventino Kestering, bispo de Rondonópolis (MT), diocese que será anfitriã do encontro, levou-se em consideração o pedido do Papa Francisco numa Igreja em saída, que vai ao encontro das periferias sociais e existenciais. “Aponta para uma Igreja presente, que anuncia o Evangelho, atinge o coração para que ‘todos tenham vida plena’. Não para pouco privilegiados, mas vida para todos, para o planeta, para os povos independentes de raças, cultura ou credo”, disse.

Mística na Ampliada de CEBs. | Foto: Arquivo CEBs

A expressão “igreja em saída” foi utilizada pelo papa Francisco na exortação apostólica Evangelli Gaudium (A Alegria do Evangelho) e aos poucos, segundo dom Juventino, ganha significado na vida pastoral católica.

“O tema e o lema escolhidos vão nos ajudar no diálogo com as comunidades, pastorais, movimentos, grupos, serviços e organismos da igreja. Vai ser uma porta de entrada inclusive para as CEBs se apresentarem a quem não conhece sua identidade e sua história”, segundo Rinaldo Cardoso, da articulação das CEBs do Regional Oeste 2 (MT) e atuante em Rondonópolis.

Fermento na massa – Para a irmã Maria de Fátima Cavalcanti, articuladora do Regional Nordeste 4, Piauí: “no difícil contexto político que vivemos, as propostas das CEBs reafirmam o compromisso de sermos fermento de resistência, sal e luz na sociedade. Isso ocorre na defesa dos povos indígenas, dos quilombolas, nas periferias, na defesa dos direitos roubados dos pobres. Temos consciência que somos minoria, mas o fermento pode crescer e transformar a realidade”.

O padre Benedito Ferraro, da Articulação Continental das CEBs, ressalta o sentido do trecho bíblico escolhido: “A passagem bíblica presente no livro de Isaías garante o caráter concreto do debate a ser proposto pelo 15º Intereclesial”. Sobre o lema, o bispo que será anfitrião do 15º Intereclesial disse: “no contexto de Isaias e do Apocalipse lança uma perspectiva de esperança que se constrói à luz do Evangelho, da prática cristã, do sonho do bem viver com ‘terra, teto e trabalho para todos’ como afirma Papa Francisco”.

Para dom Juventino, em sintonia com o Evangelho, com o ensino da Igreja e as orientações pastorais da CNBB, os quatro anos de preparação para a celebração do 15º Intereclesial irão contribuir na formação de comunidades vivas, participativas a serviço da “Vida Plena para todos e todas”.

Para comunicar o tema e o lema do próximo encontro, esta reunião ampliada produziu uma “Carta a às Comunidades de Base do Brasil”. O documento afirma-se: “Reforçamos a convicção de que somos portadoras e portadores de um novo jeito de ser Igreja”. Leia a íntegra aqui.

Com informações das CEBs do Brasil

A carta enviada neste domingo, dia 27, pela equipe ampliada das CEBs às Comunidades Eclesiais de Base do Brasil mostra a preocupação com a crise civilizacional pela qual passa o mundo e anuncia a “sociedade do Bem Viver” como forma de enfrentar a situação.

Essa conjuntura ficou evidente na reunião que teve início na quinta-feira, dia 24, e ocorreu em Cuiabá, Mato Grosso, com a presença de articuladores e assessores das CEBs em comunhão com cinco bispo e várias entidades parceiras.

O cenário de preocupação e o anúncio de boa nova reafirma o tema e o lema do 15º Intereclesial, que vai ocorrer em julho de 2022 em Rondonópolis/MT: “CEBs – Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas” (“Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” – Is 65, 17ss).  

 

Acompanhe a carta na íntegra:

 

 

CARTA ÀS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE DO BRASIL

 “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17)

 

Nos dias 24 a 27 de janeiro de 2019, a Ampliada Nacional das CEBs se encontrou no Centro Nova Evangelização – CENE, em Cuiabá para a reunião anual. Participaram articuladoras/es e assessoras/es dos 18 Regionais da CNBB, a Equipe Colegiada de Assessoria Nacional, representantes do Conselho Indigenista Missionário – CIMI, do Conselho Nacional do Laicato no Brasil – CNLB, da Rede Eclesial Pan-Amazônica-REPAM, da Articulação Continental, do Secretariado Provisório do 15º Intereclesial  juntamente com o Bispo anfitrião, Dom Juventino Kestering; o Bispo Referencial das CEBs do Brasil, Dom Giovane de Melo; o presidente do Regional Oeste 2, Dom Neri José; Dom Protógenes José Luft, Bispo de Barra do Garças; Dom Derek John Christopher Byrne, Bispo de Primavera do Leste/Paranatinga; e outros convidados da Diocese de Rondonópolis/Guiratinga – MT.

Nas reflexões, nas celebrações e nos cantos, fizemos memória da caminhada de nossas comunidades e de nossos mártires. Carregamos nos ombros a esperança e o sonho de Jesus de Nazaré, de Vida plena para todas e todos.

Nosso olhar se voltou para o momento atual do nosso Brasil. Percebemos que estamos numa crise civilizacional. Há um modelo econômico que gera exclusão e morte; aumenta o empobrecimento e a concentração de riquezas e da terra; degrada o meio ambiente, como vimos acontecer em Mariana e, nestes dias, em Brumadinho no estado de Minas Gerais. Este modelo suprime os direitos dos mais frágeis, como os povos indígenas, os camponeses, as mulheres, as crianças e os jovens… Assistimos ao desmonte do Estado brasileiro colocando em risco a vida e a dignidade humana.

Frente a tantos desafios ousamos sonhar “um novo céu e uma nova terra”. Damos os primeiros passos rumo ao 15º Intereclesial, e nos comprometemos a realizar um processo metodológico participativo, ressignificando a caminhada das CEBs, buscando fortalecer as Comunidades Eclesiais de Base. Tudo isso deve ser feito articulando o local com o global, a fé e a vida.

Assumimos como tema para o 15º Intereclesial: “CEBs: Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas” e como lema: “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17ss).

Reforçamos a convicção de que somos portadoras e portadores de um novo jeito de ser Igreja. Acompanhados pela bênção do Deus da vida e da esperança, e animados/as pelo testemunho dos mártires, pela presença amorosa de Maria, mãe de Jesus de Nazaré e companheira da caminhada, voltamos para nossas comunidades em busca da construção de uma sociedade do Bem Viver. Amém! Axé! Awerê! Aleluia!

Cuiabá-MT, 27 de janeiro de 2019

Carta em formato PDF clique aqui

 

CEBs do Brasil

Segundo dia do 14º Intereclesial das CEBs

Na manhã desta quinta-feira foi realizada a segunda grande plenária do 14º Intereclesial. Cerca de 3300 participantes de todo país se reuniram na praça Araucária, localizada no Ginásio de Esportes Moringão em Londrina. As atividades concentraram-se na síntese dos trabalhos do primeiro dia de miniplenárias e em duas assessorias que levantaram reflexões teológicas sobre a essência e o papel das CEBs. Após um momento inicial de acolhida e oração, foi lido um documento escrito com base no registro dos relatores presentes em cada uma das 13 miniplenárias da quarta feira.

Paulo e as primeiras comunidades

A Irmã Tea Frigerio ficou encarregada de dar pistas para um JULGAR os desafios do mundo urbano à Luz da Palavra. A assessora focalizou a história do apóstolo Paulo. A partir de um encontro com Jesus no caminho de Damasco, ele dedicou a sua vida ao anúncio da Boa Nova e criou comunidades. Essas comunidades criadas por Paulo representavam uma organização de vida alternativa às estruturas oficiais, e é essa a relação que a missionária fez com as CEBs. Atuando à margem da sociedade da época, o apóstolo devolveu a dignidade a muitas pessoas.

Segundo Tea, as comunidades eclesiais de base precisam mostrar que é possível viver relações alternativas, onde se encontre igualdade, partilha e testemunho; onde o bem viver seja o centro. Para isso, nas palavras dela, “As CEBs não podem se conformar com esse mundo”, mas precisam discernir e agir frente às injustiças e explorações.

O incentivo Missionário para as comunidades

As tentações do agente pastoral enumeradas na Exortação Apostólica do Papa Francisco Evangelium Gaudium foram mencionadas na fala do Pe. Manoel Godoy, que fez a segunda motivação. Fez-se, dessa maneira, o alerta para a perda do entusiasmo missionário, o pessimismo, o isolamento, o mundanismo espiritual, as divisões, entre outros fatores que afastam as pessoas do caminho cristão. Outro assunto abordado pelo assessor foi a necessidade da Igreja se colocar em saída e ocupar espaços das cidades, inclusive o espaço virtual. Ele falou ainda que a lógica das cidades só pode ser entendida sob o crivo das classes sociais: “Espaço para pobre e rico é diferente, tempo para pobre e rico é diferente, lazer, trabalho, tudo”. E completou: “Nós não somos neutros, mas olhamos a realidade a partir dos pobres”, confirmando que as CEBs são identificadas como a porção da Igreja que fez uma opção de classe.

Fila do Povo e depoimentos dos assessores

Após a leitura da síntese das miniplenárias, foi aberta a Fila do Povo, dando oportunidade aos participantes para manifestar opiniões, e alguns assessores foram convidados em seguida para compartilhar suas impressões. Vera Lopes, da Diocese de Osasco, membro da pastoral afro-brasileira, chamou a atenção para a importância da aceitação da identidade negra: “temos que sair daqui com a preocupação de fazer um recorte étnico-racial nas nossas ações, pois o povo negro não pode entrar na política do “embranquecimento” que continua dentro e fora da Igreja”. Vera falou sobre não se sentir representada na atual Campanha da Fraternidade: “É uma tristeza olhar para um cartaz de uma campanha que fala da superação da violência e não tem um jovem negro, não tem uma mulher negra”.

O assessor nacional Benedito Ferraro lembrou que a dinâmica das CEBs tem como dado fundamental a relação entre a fé e as demais dimensões significativas para a organização da vida das pessoas e do planeta, como a economia, a política e a cultura. Ferraro indicou também a importância das manifestações por meio de notas da CNBB e do CONIC, posicionando-se a favor da democracia e dos direitos sociais. Sobre isso, o assessor declarou: “As CEBs necessitam desse apoio da CNBB, mas ao mesmo tempo é a partir da atuação das comunidades eclesiais de base que a CNBB terá o respaldo para apontar a possibilidade de um outro modelo de sociedade e de convivência social”.

É preciso rever o conceito de espiritualidade

Rebatendo o comentário muitas vezes repetido de que “as CEBs gostam de política e de luta, mas não têm espiritualidade”, o assessor nacional Pedro Ribeiro de Oliveira explicou que é preciso rever o conceito que se tem de espiritualidade. Assim, ele frisou que existe a espiritualidade terrena, da vida familiar e do cuidado com as necessidades humanas, dando o exemplo de Santa Madre Tereza de Calcutá, que se tornou santa por cuidar dos mais pobres. “A nossa preocupação é viver o projeto de Deus aqui na Terra, lutar pela terra, pela vida, pela saúde, e essa é a grande contribuição das CEBs para toda a Igreja”, afirmou.

Um encontro de culturas na discussão dos desafios

As 13 miniplenárias, nesta quinta feira, levaram à reflexão sobre como na caminhada do Povo de Deus os diversos desafios se apresentaram e como foram superados. Depois da motivação do assessor, especialista em cada tema, os grupos de pessoas cadastradas na plenária se reuniram para levantar as propostas de superação em cada desafio.

A animação nas 10 praças foi um momento único: Todas tiveram grupos de música animando com instrumentos populares. A união de culturas, foi manifestada na música e dança. O sincretismo movimentou todo mundo e as paróquias praças se transformaram numa grande comunidade em torno da alegria. A animação, inclusive, foi um dos pontos fortes da “fala” do monge beneditino Marcelo Barros, na discussão sobre os desafios do acesso à cultura. Cada questão levantada terminava com uma música da cultura popular brasileira e muita dança.

Flora Neves
Comunicação 14ºIntereclesial

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Muita música, apresentações, animação, colorido, valorização da riqueza cultural do povo brasileiro: estes foram alguns dos elementos na abertura do Encontro.

Cerca de sete mil pessoas tiveram o privilégio de participar de uma das celebrações mais bonitas da igreja em Londrina.  A celebração de abertura do 14º Intereclesial foi protagonizada por centenas de pessoas que cuidaram de cada detalhe das apresentações. O entardecer próximo ao lago Igapó, cartão postal da cidade, foi o cenário perfeito para o encontro das comunidades de norte a sul do país.  Na imensidão do gramado da Praça da Bíblia, pintado pelo colorido da camisetas, as comunidades cantaram, dançaram, se abraçaram, silenciaram e rezaram. A praça, foi de fato, o lugar do encontro, da partilha, da alegria, do reencontro

A celebração começou ao som de uma orquestra de violas, uma autêntica valorização do caipira, trabalhador do campo que ergueu e sempre foi o braço forte de Londrina, logo depois, as  apresentações culturais daqueles que  se juntaram ao povo londrinenses como a colônia japonesa ocuparam o espaço em frente ao palco. Segundo a organização “o caráter da celebração de abertura era o de mostrar o rosto identitário do Paraná e  de Londrina”.

Na acolhida de cada região, a música e os costumes foram representados em meio a poesia do texto lido pelos apresentadores e no som característico da  “Folia de Reis”. A riqueza da cultura indígena também foi apresentada pelos próprios protagonistas.

A cerimônia de abertura ainda relembrou os treze encontros anteriores das CEBs com a presença do trenzinho símbolo das CEBs do Brasil, fez a abertura oficial nas boas vindas de Dom Geremias e à luz do livro do Êxodo, quando já escurecia, celebrou a partilha da Palavra. A entrada dos ícones do 14º intereclesial, a Cruz e a imagem de Nossa Senhora do Rocio, também emocionaram o público.  Para Maria Isabel, organizadora da liturgia e celebrações do Encontro, a abertura foi o momento em que  “ a diocese, a cidade de Londrina se abriu para acolher os participantes, visitantes, convidados  e observadores”

Flora Neves
Equipe Comunicação 14 Intereclesial

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Fotos: Patrícia Caldana e Wellington Ferrugem

No dia 4 de janeiro o Papa Francisco através do Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano enviou uma mensagem aos participantes do 14º Intereclesial das CEBs, encontro que acontece em Londrina/PR dos dias 23 a 27de janeiro. A Nunciatura Apostólica do Brasil transmitiu a carta ao arcebispo de Londrina, Dom Geremias Steinmetz.

 

Veja a carta na íntegra:

logo nunciatura

Brasília, 5 de janeiro de 2018

Excelência,

Na ausência do senhor Núncio Apostólico, cumpro o dever de transmitir a Vossa Excelência o seguinte telegrama:

“O Papa Francisco, informado do XIV Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base, que terá lugar na Arquidiocese de Londrina, de 23 a 27 de janeiro de 2018, deseja transmitir aos participantes vindos de todos os cantos dde o Brasil a sua palavra de estímulo e bênção, que possa ajudar as CEBs a trazerem aos desafios do mundo urbano “um novo ardor evangelizador e uma capacidade de diálogo com o mundo que renovam a Igreja” (Exort. ap. Evangelii gaudium, 29). Com efeito, como vê-se pelo lema do Encontro — “Eu vi e ouvi o clamor do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3, 7-8) — Deus nunca é indiferente ao sofrimento do seu povo, enviando Moisés, para salvar o povo hebreu da escravidão do Egito e, na plenitude dos tempos, enviando o seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, para nos libertar da escravidão do pecado e da morte. Essa ação redentora, que celebramos com fé na Liturgia, deve depois se manifestar numa vida pessoal onde brilhe a luz do Evangelho, isto é, numa existência inspirada no amor e na solidariedade, que é a linguagem do amor. Assim o Santo Padre, unido espiritualmente a essa Assembleia, invoca do Altíssimo a abundância dos seus dons e luzes sobre todos os presentes, de modo que, ouvindo o clamor dos pobres e famintos de Deus, de justiça e de pão, as Comunidades Eclesiais de Base possam ser, na sociedade e Nação brasileira, um instrumento de evangelização e de promoção da pessoa humana — sempre em comunhão com a realidade paroquial e com as  diretrizes da Igreja local (cf. Ibidem, 29) — capaz de vir encontro aos terríveis efeitos da cultura do “descarte”, que leva tantos irmãos e irmãs a viverem excluídos, numa exclusão que fere “na própria raiz, a pertença à sociedade onde se vive, pois quem vive nas favelas, na periferia ou sem poder já não está nela, mas fora. Os excluídos não são “explorados”, mas resíduos, sobras” (Ibidem,53). Como penhor destes votos e preces, que em espírito deposita aos pés de Nossa Senhora Aparecida, o Papa Francisco de todo coração, concede aos participantes, extensiva às suas famílias, comunidade de base, paróquias e dioceses, uma propiciadora Bênção Apostólica, pedindo que, por favor, não deixem de rezar por ele”.

Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado».
Do Vaticano, 4 de janeiro de 2018

 

Unindo-me aos votos, asseguro-lhe minhas orações.

Mons. Marcel Smejkal
Conselheiro da Nunciatura 

O encontrista será recebido nos pontos de chegada e encaminhado com translado para a paróquia hospedeira

A equipe de transporte do 14º Intereclesial já esta organizada para atender os delegados e visitantes que chegarão em Londrina de avião, ônibus fretado ou ônibus de linha. O sistema de transporte está mapeando os horários de chegada dos ônibus fretados para encaminha-los às paróquias, onde serão recepcionados pela equipe de recepção e credenciamento. Toda a estrutura de transporte esta montada junto com a hospedagem e com o pessoal que vai cuidar da alimentação já no dia 23.

Linhas especiais com identificação para os encontristas

Durante o encontro, quando os encontristas estarão nas residências, eles se utilizarão do transporte coletivo, porém eles serão orientados, pela equipe, empresas de transporte e a companhia de transporte municipal, de como chegar da comunidade até o terminal central. No terminal haverá uma linha direta para a praça da Bíblia, local de abertura do encontro e nos dias seguintes para o Moringão, onde acontecerão as grandes plenárias. No terminal central também haverá a equipe de transporte e guias que farão as orientações.

Do local da grande plenária para as paroquias, praças, onde acontecerão as miniplenárias, haverá uma linha da empresa de transporte Grande Londrina. Ao redor do Ginásio do Moringão estarão vários pontos de ônibus direcionados para as paróquias. Nestes ônibus estarão o nome da praça e uma letra que identifica o guia e o motorista do ônibus. Do Moringão, na rua, para o ônibus haverá guia com a placa, com o nome da praça e a letra, serão oito pontos de ônibus no entorno do Moringão. Coletivos de linha que estarão a serviço do Intereclesial.

Identificações e cartão para o transporte no Kit do encontrista

No kit que cada participante receberá ao chegar na paróquia e fizer seu credenciamento, ele terá um cartão de transporte com os créditos que utilizará nos ônibus de linha durante todo o evento. Além do cartão de transporte, o encontrista receberá um crachá com orientações do transporte: nome de linhas, paróquias e as letras sinalizadoras.

Equipe de Comunicação
14º Intereclesial

Foto destaque: Delegação do OESTE I/Arquivo pessoal

A relevância e a importância das celebrações dentro do 14º Intereclesial

A celebração de abertura do 14º Intereclesial, consiste em ser o momento em que a arquidiocese, a cidade de Londrina se abre para acolher os participantes, visitantes, convidados  e observadores. É também o momento para as nossas comunidades paroquiais fazerem a grande acolhida a quem chega. A celebração de abertura tem o caráter de mostrar o rosto identitário do Paraná, de Londrina. É o momento também de colocarmos os elementos simbólicos, litúrgicos e os elementos da relação com o sagrado na perspectiva celebrativa.

Apresentação da Orquestra de Viola na abertura

Teremos na celebração, a acolhida, música, cantos, dança, elementos simbólicos e sígnicos que expressam a nossa cultura. É o momento de presentificarmos os grupos participantes do encontro, as regiões do Brasil. Presentificarmos os colaboradores, os convidados que vêm de várias partes do mundo e que estão antenados e conectados com o 14º  Intereclesial. É também o momento de tomarmos a cidade: a praça como lugar do encontro, da partilha, da alegria, do reencontro. Então, a praça, “monumento da Bíblia” se transforma, no dia 23, às 19hs, quando vamos começar, com uma bela apresentação da orquestra de viola, no momento de encontro na praça.

Celebração dos Mártires e defensores da vida no aterro do Igapó

Na sexta feira, dia 26, a celebração tem um cunho de fazermos a lembrança daqueles e daquelas que na história do povo, na caminhada do povo e da Igreja no Brasil, doaram a sua vida pela causa do reino, são os nossos Mártires, mas também vamos lembrar e presentificar centenas de pessoas defensoras da vida, de causas ecológicas, ambientais, de causas gerais, humanitárias.

Vamos fazer este momento de recordar, fazer memória daqueles e daquelas que fazem parte do coro dos iluminados, dos encantados que animaram e fizeram referência na comunidade. Teremos também um momento celebrativo, dentro do Intereclesial, macro ecumênico. Vamos exercitar nesta celebração o diálogo inter-religioso. Tomam parte nesta celebração pessoas, grupos, de outras igrejas, de outras confissões religiosas e também, não necessariamente de confissões religiosas, mas de  sonhos humanitários e ideológicos que possam somar e refletir uma espiritualidade libertadora daquilo que são os elementos constitutivos da defesa da vida.

Caminhada do Povo de Deus

Esta celebração será precedida de uma caminhada. A caminhada do povo de Deus, caminhar dentro da história do povo de Deus tem um significado, caminhar é estar a caminho, é estar atento para aquilo que precisa ser feito. Vamos levar as flâmulas, bandeiras, estandartes com os nomes dos mártires, dos defensores da vida. Será uma forma de externar os valores da defesa da vida e das causas humanitárias que nós como cristãos, e pessoas participantes deste momento histórico para o Brasil, defendemos.

Celebração eucarística de encerramento

No Moringão no dia 27, a celebração tem um caráter de ser a grande celebração do Encontro, então ela não esta ainda constituída. Será durante o encontro que a equipe de Liturgia, equipes de coordenação e as assessorias vão nos ajudando a pensar como vamos colocar dentro do rito litúrgico, da celebração eucarística, alguns elementos que nós queremos celebrar: as alegrias, as realizações do encontro, mas também apresentar o Agir, o pensar, o futuro. A Celebração tem também o caráter de envio, seja dos participantes do 14º para as comunidades de origem, seja daqueles que, nos seus espaços, que vão incrementar o que estudamos e refletimos: “os desafios do mundo urbano”. Além disso, a celebração será para  o envio para a próxima diocese regional que vai celebrar o 15º. Então a celebração Eucarística tem também este envio, estamos enviando em missão, em trabalho, em serviço, a próxima diocese que se prepara para receber o 15º. Vai ser um momento também de festa e de partilha. Celebrarmos a riqueza do que foi estes dias. Será uma celebração com elementos coloridos, festivos, para explicitar que na caminhada da vida de fé, tem também a comensalidade a festa da alegria e da partilha daquilo que foi experimentado nos cinco dias de encontro.

O Dia da Palavra  com as comunidades de todo o Brasil

O Dia da Palavra é um momento muito importante para a caminhada da nossa diocese que a tem como dinâmica, reflexão, estudo, modo de se reunir em comunidade, em torno da Palavra de Deus.  Cabe dizer que o Intereclçesial tem uma dinâmica e uma metodologia própria, mas tudo esta centrado e voltado para a luz da Palavra de Deus. Na nossa Diocese, como nós temos o “Dia da Palavra” como uma prática e metodologia  em torno da escuta, da Reflexão e do estudo da Palavra, nós queremos propiciar que todos os participantes do encontro do Intereclesial que estão hospedados nas 58 paróquias, entre Londrina, Cambé e Ibiporã, façam esta experiência, conheçam esta forma, este jeito.

O Dia da Palavra, que seria na primeira quinta feira do mês de fevereiro, em função deste momento, foi trazido para a última quinta feira de janeiro. O Dia da Palavra terá um material próprio com uma elaboração própria. As comunidades vão se reunir com este roteiro e terão um momento de partilha e convivência. As Paróquias que não vão hospedar também realizarão o Dia da Palavra com outro material dentro do livro dos  Grupos Bíblicos de Reflexão. O Dia da Palavra neste mês na nossa Diocese também está inserido no nosso Encontro, está em sintonia com o Lema: livro do Ex.3,7, “Eu vi e ouvi o clamor do meu Povo e desci para Libertá-lo”, então este é o tema motivador do Dia da Palavra.

O Cancioneiro: a música e a animação nas celebrações do 14º

Para compreendermos, também, a importância do canto, da música da musicalidade, da composição. As comunidades têm, na sua identidade, os artistas da caminhada, poetas e escritores, então o nosso livro de cantos, “ o cancioneiro” não é apenas uma lista de cantos ou de  música, ele busca reunir num conjunto de cantos, música, refrãos, mantras, letras que dizem respeito , que ajudam a gente não só a se animar, se alegrar, descontrair, mas a refletir. Vale lembrar que em cada plenária temática teremos uma equipe de canto que se esmerou em ensaiar, preparar e escolher as músicas e os cantos para aquele tempo. A música, portanto, não esta apenas para cobrir um intervalo, um vazio, para fazer o pessoal acordar, ela é complemento do estudo, da reflexão e da interpretação dos temas.

Os momentos Orantes foram preparados por uma grande região

Nós temos vários grupos compondo as grandes equipes de animação, que com seus instrumentos, vão ajudar e somar no grande coral das assembleias e grandes celebrações e também nas miniplenárias. Para a gente compreender que as músicas, o canto, ajudam a gente a refletir, se animar para a caminhada. Cabe destaque ainda, lembrar que em todas as manhãs nós temos a oração da manhã preparada por uma grande região, então este momento orante da manhã esta relacionado com o trabalho do dia. Nas três orações da manhã, do VER, JULGAR e AGIR, estão preparadas com muito carinho, cuidado e zêlo pelas equipes de liturgia das grandes regiões também para nos ajudar a motivar, não só para colocar no coração de Deus e diante do Espírito Santo nosso dia de trabalho, mas  a própria oração vai nos ajudando a pensar a dinâmica e a metodologia do trabalho daquele dia.

Equipe de Comunicação
14º Intereclesial

Foto destaque: Ampliada Nacional / Foto Facebook Jardel Neves Lopes.

As Equipes de Liturgia e de Animação do 14º Intereclesial das CEBs já estão em Londrina-PR para vivenciarem e organizarem os detalhes que envolvem a preparação das Celebrações do encontro. Para tanto, nesta manhã de Domingo (21/01), após a oração do Ofício Divino das Comunidades juntamente com os membros da Equipe Ampliada Nacional, os responsáveis pelas Equipes reuniram-se para apresentar o que têm preparado e revisar o roteiro da Celebração de Abertura.

Em entrevista com Padre Dirceu Fumagalli, coordenador das Equipes de Serviço do Intereclesial, e Irmã Penha Carpanedo, assessora da Equipe de Liturgia, foram apresentadas a mística, a motivação e as perspectivas que envolvem as Celebrações do encontro, em especial os quatro grandes momentos celebrativos: Celebração de Abertura, Celebração da Palavra nas Comunidades, Celebração dos Mártires e Defensores da Vida, e Celebração de Encerramento e Envio.

Celebrar nas praças a cultura do encontro

Os espaços utilizados pelo Intereclesial foram denominados como Praças e cada uma delas nomeada com uma das árvores nativas do Brasil e, segundo o Padre Dirceu: “a praça é a centralidade do urbanismo, a centralidade do debate por isso nos reunimos na praça, debaixo das árvores que é lugar de encontro, lugar de falar de Deus, da caminhada e tomar decisões sobre o que vamos refletir.”. Referindo-se à Praça do Ipê (Praça da Bíblia), local onde será realizada a Celebração de Abertura no dia 23, afirmou que será “o lugar do encontro das pessoas e das comunidades, é a chegada, o abraço, a acolhida…”.

A Celebração da Palavra nas Comunidades, a ser realizada junto com as famílias hospedeiras nas Paróquias na quarta-feira (24), traz a raiz da identidade e espiritualidade da vivência das CEBs com a Palavra de Deus como fonte, ponto de unidade e orientação da caminhada. Os momentos de oração na Grande Plenária do Ginásio Moringão, denominada Praça da Araucária, serão assumidos pelas grandes regiões do Oestão, Nordestão e Nortão.

Já a Celebração dos Mártires e Defensores da Vida acontecerá no Aterro do Lago Igapó, nomeado Praça da Seringueira, onde o fio condutor será a memória daqueles/as que deram a vida na construção do Reino de Deus e de uma sociedade justa. A Celebração de Encerramento e Envio, na noite do sábado (27), será realizada no Moringão que se tornará a Praça da Peroba Rosa. “É a partilha! Nos encontramos em torno da Palavra que nos ilumina, lembrando que aqueles que nos antecederam ainda caminham com a gente, e assim partilhamos!”, disse Pe. Dirceu.

O caminho de preparação da Liturgia do 14º Intereclesial

Ao longo dos últimos três anos, a partir do trabalho da Ampliada Nacional e do Secretariado, a Equipe de Liturgia foi sendo composta e estruturou o seu trabalho através de Seminários Nacionais e vivências com a presença de representantes dos Regionais, sendo assessorados pela Rede de Animação Litúrgica, CELEBRA.

Irmã Penha Carpanedo conta como está organizada a equipe e os trabalhos: “A sequência da liturgia está dentro da sequência do encontro, e cada dia é uma celebração coordenada pelas Grandes Regiões. Foram três anos de organização: Um seminário e um encontro com a presença dos regionais, seguido de vários encontros maiores e diversas oficinas locais. E a Rede Celebra está como assessoria da liturgia do 14º Intereclesial, pois a Rede nasceu da necessidade das CEBs, a partir da preparação do 8º Encontro, em Santa Maria-RS. Na ocasião, a Equipe de Liturgia reunia-se diariamente para refletir sobre as Celebrações das Comunidades e grandes encontros, e como eles podem ser inspiradores para a vida litúrgica das Comunidades no seu dia a dia. Portanto, a Rede Celebra expressa a espiritualidade das CEBs.”, disse.

 

 

Elson Matias e Gleice Francisca
Equipe de Comunicação