A Arquidiocese de Londrina promove, no dia 27 de janeiro, uma formação sobre a Campanha da Fraternidade 2024, voltada para lideranças paroquiais e a comunidade, assessorada pelo padre Alexandre Alves Filho, coordenador da Ação Evangelizadora.
Inspirada na Encíclica do Papa Francisco, Fratelli Tutti, a Campanha da Fraternidade (CF) de 2024 tem como tema: “Fraternidade e Amizade Social” e o lema: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8). Um convite à conversão no sentido de reconhecer a vontade de Deus de que todos sejam irmãos e irmãs.
Cerca de 30 pessoas, representando 13 das 18 arqui/dioceses do Paraná, estiveram reunidas nos dias 10, 11 e 12 de novembro, em Pitanga (PR), Diocese de Guarapuava, para o Seminário de Formação sobre a Campanha da Fraternidade (CF) 2024, que tem por tema: “Fraternidade e Amizade Social”, e lema: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (cf. Mt 23,8). A Arquidiocese de Londrina foi representada pelo coordenador da Ação Evangelizadora, padre Alexandre Alves Filho.
Assessorado pelo secretário executivo de Campanhas da CNBB nacional, padre Jean Poul Hansen, o encontro teve o objetivo de preparar e formar multiplicadores a fim de que a CF 2024 ocorra no estado da melhor forma possível. Ele ressaltou que a escolha do tema é fruto da reflexão dos bispos, buscando a compaixão e a conversão.
“A escolha do tema da CF se dá sempre dois anos antes da realização da campanha. Portanto, foi em 2022, nas reuniões do Conselho Episcopal de Pastoral da CNBB, que esse tema foi escolhido. Ele não foi sugerido por ninguém, mas é fruto da reflexão dos bispos que, avaliando o nosso tempo atual, e iluminados pela Palavra de Deus e pelo magistério do Papa Francisco, especialmente por meio da Carta Encíclica Fratelli Tutti, escolheram esse tema”, disse padre Jean.
O sacerdote ressaltou que o amor e a compaixão estão presentes nos objetivos geral e específicos dessa CF. “O amor é o que nos une. ‘Deus é amor’, escreveu São João, e nós somos imagem e semelhança dele. E a compaixão é a capacidade que devemos ter à imagem de Cristo. Ele padeceu por nós e nós podemos nos compadecer uns dos outros”, completou padre Jean.
O secretário executivo da CNBB Sul 2, padre Valdecir Badzinski, acompanhou parte do seminário e destacou que o tema dessa CF está na raiz da nossa realidade e das nossas relações. “Vivemos num mundo tão diferenciado, enquanto humanismo, relações, valores; e a CF do próximo ano mexe com tudo isso e nos coloca numa dinamicidade de reflexão, de revisão, de avaliação e de propostas de uma mudança na forma como estamos vivendo. Amizade Social mexe, primeiramente, com a minha atitude. Aí podemos nos perguntar: quais as implicações que esse tema traz para mim, pessoalmente, e para as minhas relações? Nesse Seminário, percebemos a grandeza desse tema, que estamos agora, iniciando as reflexões aqui na Igreja do Paraná”, disse padre Valdecir.
Esse seminário da CF motiva que seja fortalecida a comissão regional e também criadas as comissões diocesanas, a fim de que sejam propostas estratégias para que o tema da CF chegue a todas as comunidades.
“A CF não pode ser uma ação pontual, cronologicamente, mas precisar ter um efeito de ação evangelizadora. Não evangelizamos apenas com um momento, mas sim com processos, criando mentalidade. Então, se nas dioceses houver uma comissão que reza, que estuda, aprofunda, articula e dinamiza, isso vai gerar muitos frutos. No Paraná, enquanto CNBB Sul 2, já temos uma comissão, que busca pensar e aprofundar o tema da CF, com o objetivo de ajudar as dioceses a organizar suas comissões diocesanas”, explicou padre Valdecir.
O assessor regional para as Campanhas, padre Emerson Detoni, da diocese de Palmas Francisco Beltrão (PR), afirmou que foi muito importante ter como assessor o padre Jean Poul, que esteve à frente da elaboração de todos os subsídios da CF 2024. “Ele nos ajudou a refletir sobre o tema, de forma muito profunda, tanto no diagnóstico da realidade, como na iluminação, a partir da Palavra de Deus, da vida dos santos, do magistério. Assim como, apontou-nos pistas para o agir, ou seja, como colocar em prática essa CF na nossa vida, na comunidade e da sociedade. O seminário também nos despertou para a necessidade de organizarmos e fortalecermos as nossas equipes diocesanas e regional de Campanha, a fim de prepararmos, com antecedência, a CF, bem como executar e propor ações para continuá-la durante todo o ano”, afirmou padre Emerson.
A leiga da arquidiocese de Curitiba (PR), Salete Bez, que também é assessora de Campanhas no Regional, destacou que a alegria, o entusiasmo e o comprometimento dos participantes do seminário, especialmente, os leigos e leigas. “Acredito que todos saem do seminário muito fortalecidos e esperançosos, no sentido de tentar constituir, onde ainda não há, a comissão diocesana da CF. Isso é fundamental para que aquilo que foi pensado e proposto pela CNBB, pela equipe nacional, chegue nas nossas dioceses, em suas comunidades mais longínquas. Esse é um esforço que nós queremos e devemos fazer para que, de fato, a CF aconteça e produza frutos”, disse Salete.
Para dinamizar o Seminário e ressaltar a importância da história das CFs, foram produzidos 8 banners, contendo todas as capas das CFs, desde 1964 até hoje. A iniciativa foi um destaque do encontro. Todos os participantes, em vários momentos, olhavam e buscavam recordar a partir de quando a CF faz parte da sua vida eclesial. Esses banners ficarão expostos, permanentemente, no Centro de Formação Juan Diego, em Guarapuava (PR).
A Arquidiocese de Londrina lançou, nesta Quarta-feira de Cinzas, 22 de fevereiro, a Campanha da Fraternidade 2023, que tem como tema: “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). Logo cedo, em entrevista coletiva, o arcebispo dom Geremias Steinmetz, o padre Rafael Solano, vigário geral da arquidiocese, o padre Alexandre Alves Filhos, coordenador da Ação Evangelizadora e o padre Dirceu Fumagalli, coordenador regional da Comissão Pastoral da Terra, apresentaram a campanha à imprensa. Às 11h, dom Geremias presidiu a Santa Missa de abertura da CF na Catedral de Londrina.
A Campanha da Fraternidade (CF) é realizada anualmente pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com o objetivo de levar os cristãos à reflexão e ao compromisso concreto com a sociedade em vista do bem comum. Neste ano visa a conscientização e o combate à fome, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja. “O objetivo da campanha nos convida para a missão que começa com a palavra sensibilizar: sensibilizar a sociedade e a Igreja para enfrentarem o flagelo da fome, sofrido por uma multidão de irmãos e irmãs”, explicou dom Geremias.
O arcebispo destaca que refletindo pequenas coisas se chega a grandes problemas estruturais. “Nós temos problemas estruturais que fazem com que o Brasil volte ao mapa da fome. São problemas na área do trabalho, da educação, do aproveitamento dos alimentos daquilo que é produzido, é incrível como o Brasil continua sendo um país que joga muita coisa fora”, fala.
Atenta a isso, a Igreja realiza muitas ações no combate à fome, que pretendem ser intensificadas a partir desta quaresma. “As nossas paróquias já tem uma concretude bastante grande, temos muitos trabalhos de pessoas que se dedicam a combater a fome, a levar comida, dar comida, e até mesmo procurando a organização para que com o pouco que se tem possa continuar ajudando.”
No plano individual, o arcebispo fala que as práticas quaresmais (esmola, jejum e oração) têm uma ligação forte com a Campanha da Fraternidade. “O jejum tem que nos levar a uma solidariedade, a compreender mais profundamente a situação pela qual passam muitas pessoas. A esmola é também perceber, nós que estamos bem, que temos saúde, temos nosso salário, podemos ajudar outras pessoas, têm tantas organizações que precisam da nossa ajuda financeira, da nossa presença, do nosso voluntariado. E a oração, para que sempre tenhamos essa globalidade da nossa vida, que nós somos seres humanos, que aqui estamos, mas nossa vocação é para a eternidade, nossa vocação é para junto de Deus, a oração faz esse diálogo, especialmente a oração que se baseia muito na Palavra de Deus, a leitura orante da Sagrada Escritura, faz com que a gente olhe para a realidade do mundo, a realidade das pessoas com mais concretude e possa também se comprometer com essas realidades de transformação”, finaliza.
Padre Dirceu Fumagalli lembra que a Campanha da Fraternidade busca uma conversão das estruturas que levam ao pecado. Apesar de Londrina ser uma cidade rica, destaca o padre, parcela considerável da população convive com a insegurança alimentar, nos graus leve, moderado e grave. “O que gera isso? A Campanha da Fraternidade vai dizer: ‘nós temos situações estruturais que geram situação de fome, ou até de insegurança alimentar, as pessoas podem até comer, mas não sabem quando e como vão comer, essa é a realidade que nós temos também na cidade de Londrina”, pontua.
Dai-lhes vós mesmos de comer
Padre Rafael Solano fala que a espiritualidade da Campanha da Fraternidade deste ano passa pela sensibilidade. “Jesus tornou-se sensível diante da fome daquela multidão… As multidões souberam que Jesus estava lá e começou a juntar tanta gente, ao ponto que chegou a tarde os discípulos vêm lhe dizer: ‘Mestre, despede as pessoas’, e Jesus: ‘como assim despedi-las, por quê? Por que temos que nos afastar das pessoas se elas estão aqui?’” E Jesus lhes convida: “Dai-lhes vós mesmos de comer”, aí os discípulos se sentem verdadeiramente tocados.
É essa a ação de um batizado, destaca o padre: ser luz no mundo, não virar as costas para a realidade do irmão que sofre. “Quando fomos batizados recebemos uma luz e na oração de receber a luz, somos enviados a ser luz nesses ambientes de sombra, a fome é uma grande sombra, a fome é uma grande dor. Então como Igreja de Londrina, cada paróquia vai construir seus processos pastorais, mas cada comunidade quer chegar a esse momento forte que é o 2 de abril que toda comunidade vai se reunir na coleta para a Campanha da Fraternidade.”
A Coleta Nacional da Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade, acontece em todas as comunidades do Brasil, no Domingo de Ramos. Em 2023, a Coleta será realizada no dia 2 de abril. Do total arrecadado, as dioceses enviam 40% ao Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), gerido pela CNBB, ação responsável pelo atendimento a projetos sociais em todo território brasileiro. A outra parte, 60%, permanece nas dioceses para atender projetos locais, pelos respectivos Fundos Diocesanos de Solidariedade (FDS).
Ações
Padre Alexandre aponta o desperdício como um pecado que agrava a situação da fome e sugere uma ação a mais para o jejum quaresmal. “Esse dinheiro que eu vou deixar de gastar tem que ir para o pobre.
Em Isaías diz que o jejum que agrada a Deus é aquele que vai para os pobres”, explica. Também no plano pessoal, o padre sugere analisar, dentro das possibilidades de cada um, fazer algumas economias, racionar algumas coisas, não esbanjar tanto, abster-se de alguns alimentos durante o tempo da Quaresma, e reverter o dinheiro em prol daqueles que passam fome”, finaliza.
Coleta nacional será realizada no Domingo de Ramos, próximo dia 28 de março
Já se perguntou para onde vai a coleta solidária que é feita em todas as paróquias do Brasil no Domingo de Ramos (domingo antes da Páscoa), durante a Campanha da Fraternidade vigente? Essa arrecadação compõe o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), que desde 1998 promove a sustentação da ação social da Igreja Católica no país, tendo contemplado milhares de projetos. Só em 2019, o fundo apoiou 238 projetos em todo país com a distribuição de R$3.814.139,81, não incluindo o que foi destinado aos fundos diocesanos. A coordenação é da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Do valor arrecadado nas paróquias, 60% permanece na arquidiocese e constitui o Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (FAS) para financiar projetos sociais e de geração de trabalho e renda relacionados preferencialmente ao tema da Campanha da Fraternidade ou afins, coordenado por um Conselho Gestor Arquidiocesano. Já os 40% restantes são depositados em uma conta específica que integra o FNS, administrado pelo Conselho Gestor da CNBB em convênio com a Cáritas Brasileira. Em março de 2021, por exemplo, este fundo destinou R$141 mil reais para os Regionais Noroeste e Norte 1 da CNBB para auxiliar no enfrentamento da pandemia e das consequências das enchentes e da crise migratória na região.
Os valores e projetos contemplados pela campanha 2019 em todo o país podem ser consultados no Portal da Transparência CNBB – Projetos apoiados pelo Fundo Nacional de Solidariedade em: https://fns.cnbb.org.br
Ações Locais – Doações do fundo contemplam Cambé e Centenário do Sul
A Cáritas Arquidiocesana de Londrina é a gestora do Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (FAS). Os projetos locais têm teto máximo de R$5.000 e de R$15.000 para projetos de abrangência arquidiocesana. Em âmbito nacional há valores superiores. O tempo máximo de execução do projeto é de 12 meses.
Na arquidiocese, na última campanha foram quatro projetos contemplados, cada um com R$5 mil: Centro Social e Pastoral Santo Antônio Maria Claret – Paróquia Nossa Senhora da Glória, Decanato Norte; Associação Nossa Senhora das Graças, Paróquia Nossa Senhora das Graças, Centenário do Sul; Lar Santo Antônio de Cambé; Casa de Apoio Madre Maria Gertrudes.
Em Cambé (PR), o recurso de R$5.000 foi para o Lar Santo Antônio e serviu para a instalação de prateleiras de granito na despensa do Abrigo Padre Manoel Coelho, que faz parte da Instituição. A irmã Aparecida Jardine, presidente do Lar, diz que as prateleiras anteriores eram de zinco e estavam empenadas e danificadas. “É uma ajuda de grande importância aos mais carentes porque não teríamos condições de realizar essa obra. Está sendo útil para guardar melhor os alimentos. Instituições como a nossa dependem de doações e muitas vezes ficamos emperrados de realizar alguma benfeitoria por falta de recursos”, explica.
De momento, por exemplo, o abrigo necessita de colchões forrados de courvin para ajudar no atendimento dos 40 moradores fixos e cerca de 80 no geral, entre deficientes físicos e mentais e idosos. “Fora os que vêm de fora pedir marmita e banho. Continuamos atendendo na pandemia, mesmo com as dificuldades”, completa a irmã Jardine.
Já em Centenário do Sul (PR), a presidente da Associação Nossa Senhora das Graças, Olga Zaia, conta que o projeto inicial contemplava a reforma da calçada em frente ao asilo, corrimão e rampa de acesso. “Os R$5.000 recebidos na época foram de grande ajuda! A calçada foi feita e o corrimão está pronto e pago, só falta ser colocado. A mão de obra será paga com recurso próprio e não foi possível ainda pois não recebemos mais visitas devido à pandemia. Foi muito bom porque a entrada do asilo estava horrível com risco de alguém tropeçar. As raízes das árvores haviam quebrado a calçada. O corrimão servirá de suporte aos 36 idosos que residem no asilo. Já tem do lado direito, agora será colocado do lado esquerdo. No lugar da rampa, como o valor não era suficiente, pedimos autorização para reparar uma fossa séptica que havia afundado”, detalha Olga.
O pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, de Centenário do Sul, padre Marcos José dos Santos, diz que “essas ações fazem com que a campanha da fraternidade tenha um desdobramento concreto e eficaz, unindo fé e vida, oração e ação, pois o gesto concreto, a partilha realizada na coleta da solidariedade, se transforma em apoio e execução de obras a pessoas e instituições necessitadas e que cuidam e promovem a vida humana. Assim, a Quaresma e a campanha da fraternidade nos ajudam à conversão e transformação da vida daqueles que precisam, vivendo as palavras de Jesus: ‘Todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram’ (Mt 25, 40).
Luciana Maia Hessel Pascom Arquidiocesana
Matéria publicada na edição de março de 2021 da Revista Comunidade, da Arquidiocese de Londrina
Durante a sessão on-line da Câmara de Londrina do dia 23 de fevereiro, o arcebispo dom Geremias Steinmetz falou aos vereadores sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021. A participação do arcebispo na 7ª sessão ordinária foi um convite dos vereadores Lenir de Assis (PT), Matheus Thum (PP), Jairo Tamura (PL) e Mara Boca Aberta (Pros). Para assistir a sessão do dia 23, acesse o <Youtube> da câmara.
Nesta edição, a campanha é ecumênica e tem como tema a fraternidade e o diálogo. “Refletindo sobre possíveis caminhos para o diálogo e a construção de pontes de amor e paz em lugar dos muros de ódio, queremos explicitar os sinais da nova humanidade nascida em Cristo”, afirmou o arcebispo.
Dom Geremias explicou que no tempo da Quaresma, a Igreja indica algumas atitudes para os fiéis se prepararem para vivenciar o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus: o jejum, a esmola e a oração, atitudes que não devem cair no individualismo, mas partir para as dimensões comunitária e social.
“Três atitudes a serem cultivadas. Porém, a Igreja, a Campanha da Fraternidade querem nos colocar que não são atitudes individualistas simplesmente, mas que, por exemplo, a esmola tem uma dimensão social. Quer dizer, organizarmos a sociedade de tal forma a não termos injustiças, a não termos essas explorações, essas violências, esse seria o melhor. Não é uma atitude individual, mas uma atitude comunitária e, diga-se de passagem, uma atitude social, da sociedade como um todo que quer construir a paz, que quer construir a esperança, que quer construir sobretudo o amor nas relações”, conclui o arcebispo.
Tema: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor” Lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade” (Ef 2, 14a)
Participação: Dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina; Reverenda Lucia Dal Pont, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil; Pastor Telmo Noé Emerich, Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil
Local: Paróquia Nossa Senhora Rainha do Universo Organização: Movimento Ecumênico de Londrina (MEL)
Informamos que a formação Arquidiocesana sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021 foi transferida para o dia 14/2, com assessoria do padre Patricky Samuel Batista, secretário executivo de campanhas da CNBB.
O evento será on-line pelo canal do YouTube e Facebook da arquidiocese, das 8h30min às 12h.
O arcebispo dom Geremias Steinmetz presidiu neste domingo, dia primeiro de março, a Santa Missa de abertura da Campanha da Fraternidade (CF) 2020, com o tema: “Fraternidade e vida, dom e compromisso”. A Campanha da Fraternidade iniciou oficialmente em todo Brasil na quarta-feira de cinzas, dia 26 de fevereiro. Porém, como o arcebispo estava em Roma na Visita Ad Limina Apostolorum, a missa de abertura na arquidiocese foi transferida para o domingo, com a presença de dom Geremias.
Ativar o dinamismo expansivo da nossa vida. Esta é a ação que a campanha deste ano convida os cristãos, falou o arcebispo na homilia. “A campanha da fraternidade deste ano nos motiva a fazer da vida um grande dom e um profundo compromisso. Ativar o dinamismo expansivo da nossa vida através da solidariedade, do amor e da comunhão”, destacou dom Geremias.
O arcebispo também falou que é preciso refletir no tempo quaresmal sobre o que Deus espera de cada cristão. “Qual direção devo dar à minha vida para realizar o plano de Deus? Para saber o que Deus quer, preciso viver mais intimamente com Deus na oração, na escuta da palavra e naqueles três pontos que a Quaresma sugere: jejum, esmola e oração.”
A CF é realizada anualmente na Quaresma, tempo que vai da quarta-feira de cinzas à quinta-feira santa, com o objetivo de levar os cristãos à reflexão e ao compromisso concreto com a sociedade em vista do bem comum.
Neste ano a campanha visa defender a vida em todas as instâncias, desde o seu princípio até o seu fim natural, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja. Tem como lema a passagem do Evangelho de Lucas: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34). O texto do Evangelho que pauta a campanha mostra a misericórdia de Deus, centrada na figura do Bom Samaritano. Durante a Quaresma, as paróquias, comunidades, pastorais e movimentos são convidados a criar ações concretas de participação e reflexão sobre a valorização da vida na sua realidade local.