Nos próximos dias 14 e 15 de dezembro acontece em todo o país, durante as celebrações do terceiro domingo do Advento, a Coleta Nacional da Campanha para a Evangelização. Este ano, a Campanha para a Evangelização traz uma preparação para a abertura do Jubileu de 2025, quando se reflete sobre o tema “Peregrinos de Esperança”, proposto pelo Papa Francisco.

Com a temática “Jesus, nossa Esperança, habita entre nós. É nossa missão anunciá-lo”, a Campanha para a Evangelização de 2024 mobiliza os católicos de todo o Brasil a assumir a corresponsabilidade da sustentação das atividades evangelizadoras da Igreja. Os recursos arrecadados na Coleta Nacional, neste final de semana, serão distribuídos da seguinte forma:

✓45% ficam na própria diocese, para subsidiar a ação missionária, evangelizadora e pastoral da própria Igreja Local;

✓ 20% vão para o respectivo regional da CNBB, para a sua sustentação e de suas estruturas de evangelização e formação;

✓ 35% são enviados à sede nacional da CNBB, em Brasília, de forma a garantir iniciativas e estruturas evangelizadoras nacionais, como as Comissões Episcopais que orientam e dinamizam a ação pastoral e em todo o Brasil.

“Certos de que podemos contar com o seu apoio, empenho e mobilização, pois afinal não somos nós apenas que precisamos deste gesto de generosa partilha, mas toda a Igreja em sua ação evangelizadora nas paróquias, dioceses, regionais e nacional, colocamo-nos sempre ao vosso dispor para qualquer esclarecimento e colaboração”, exorta o Setor de Campanhas da CNBB.

Oração

Uma oração foi composta especialmente para esta Campanha:

“Senhor Jesus, ao celebrar o Mistério do vosso nascimento e ao aproximar-se a abertura do ano jubilar, suplicamos a graça de reconhecer que vós sois a nossa única Esperança. Ajudai-nos no compromisso missionário de reanimar no mundo, como peregrinos da Esperança, a confiança no Amor e o vigor da Fé. Amém”.

Cartaz

O cartaz recorda que Jesus, nascido em Belém é a nossa Esperança. A arte do cartaz está disponível para download (aqui). “Ele é o Verbo que se fez carne, saciando a fome mais profunda do ser humano e possibilitando-nos viver com brilho nos olhos e cabeça erguida, não obstante o pecado e a tribulação, pois Ele é a nossa Esperança!”.

Clique (aqui) e acesse a pasta com todos os materiais.

Larissa Carvalho
CNBB

O Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova em Londrina, realiza, mais uma vez, a oração da Véspera Solene, no dia 11 de outubro, data anterior ao Dia da Padroeira. A celebração será presidida pelo arcebispo Dom Geremias Steinmetz e marca uma nova tradição no Santuário: a troca do manto da imagem da padroeira, uma réplica fiel e original que está no nicho da igreja em Londrina e veio diretamente do Santuário Nacional, pouco mais de dez anos atrás.

“A espiritualidade em torno da devoção à padroeira do Brasil está repleta de atividades, entre elas, a Véspera Solene, que já está no terceiro ano e virando tradição. Desta vez, nós vamos incorporar à celebração uma tradição que iniciamos no ano passado: a troca do manto da imagem de Nossa Senhora Aparecida”, explica o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do Santuário. Desde o ano passado, todo ano o manto da imagem será trocado, uma doação feita por alguma família da comunidade ou de peregrinos e devotos de outras cidades.

Em 2021, a família Mantovani doou o manto. Agora, é a vez da família Tolomi. Ambas as famílias participam das atividades pastorais do Santuário desde muitos anos. Enquanto o novo manto é colocado na imagem de Nossa Senhora, o anterior será depositado numa caixa de acrílico e ficará em exposição na Sala de Promessas, para que as pessoas possam ver o objeto. No Santuário Nacional, já é costume realizar a troca, anualmente, sempre no dia 12 de outubro. O manto é produzido pelas freiras do Carmelo de Santa Teresinha do Menino Jesus, em Aparecida (SP).

Imagem

Em 2012, no dia 12 de outubro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova, recebeu uma imagem fac-símile da padroeira do Brasil, uma réplica idêntica e com as mesmas dimensões da imagem original encontrada no Rio Paraíba do Sul. A imagem, um produto oficial e exclusivo do Santuário Nacional de Aparecida, foi confeccionada em resina maciça e tem 38cm de altura. Junto dela, um manto bordado à mão pela Casa do Pequeno, uma obra social mantida pelo Santuário Nacional.

Além disso, vieram ainda uma coroa e um broche, ambos banhados a ouro. A autenticidade da peça é comprovada com uma medalha banhada a ouro, com a logomarca do Santuário Nacional. A recomendação é de que ela fosse colocada em um local público de veneração. E assim foi feito. A imagem fica exposta no nicho localizado no presbitério, onde os fieis podem levar flores, ajoelhar e fazer orações.

Um ano depois, em 2013, o missionário redentorista Thiago Pereira Machado atesta a autenticidade e entrega oficialmente a coroa banhada a ouro, que acompanha a imagem. O objeto é uma réplica da mesma coroa entregue à imagem da padroeira pela princesa Isabel, com 4,62cm de diâmetro de base, 13,08cm de altura e 11,10cm do diâmetro maior.

Santuário Nossa Senhora Aparecida

Foto: Wanderley Tolomi – Pascom

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciou a demissão nesta sexta-feira, dia 24. O ex-juiz federal deixa a pasta após um ano e quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonoro. A demissão foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora ex-ministro. A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça.

 

Diante da notícia, o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Walmor Oliveira de Azevedo, decidiu se pronunciar sobre a questão nas redes sociais:

 

“A mudança no Ministério da Justiça e Segurança Pública evidencia intervenção política no comando de instituições que, nos parâmetros da Constituição Federal, devem e não podem deixar de ter autonomia e independência, inclusive para investigar autoridades. Trata-se de algo muito grave, que fere ainda mais a credibilidade do Governo e das instâncias que deveriam zelar pelo cumprimento das leis. Oportuno recordar o que diz a Doutrina Social da Igreja: ‘No Estado de direito, a lei é soberana, e não a vontade dos homens.’” Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB.