No domingo, 23 de junho, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Jataizinho, Diocese de Cornélio Procópio, foi o palco do 4º encontro da Comissão Regional da Pastoral Familiar do Regional Sul 2 da CNBB, dessa vez com a Província Eclesiástica de Londrina.

O encontro contou com a presença de membros da comissão regional da Pastoral Familiar, coordenada pelo casal Cloves e Milene Angeleli, da Diocese de Toledo, e com o bispo da Diocese de Apucarana e referencial para a Pastoral Familiar no Paraná, dom Carlos José de Oliveira. A comissão tem promovido esses encontros para estudo e reflexão dos objetivos e materiais disponíveis para a atuação da PF nas paróquias. Além disso, é um momento de motivação para as atividades programadas no calendário pastoral de 2024 e 2025.

Mais de 300 agentes da Pastoral Familiar das dioceses de Cornélio Procópio, Jacarezinho, Apucarana e da Arquidiocese de Londrina participaram do evento. Durante o encontro, os participantes foram incentivados a conhecer os documentos da Igreja sobre a família para fundamentar as atividades pastorais. Também foi promovida uma reflexão sobre os desafios atuais das famílias, visando discutir estratégias pastorais para enfrentá-los. O encontro teve como objetivo motivar e formar os agentes pastorais, para que possam desempenhar seu papel de forma eficaz e compassiva, promovendo sua participação ativa na comunidade eclesial.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer os itinerários e materiais disponíveis para o desenvolvimento das ações pastorais nas paróquias, além de receberem orientações e atividades específicas para cada setor da Pastoral Familiar. Durante o encontro, padre Sebastião R. da Silva, assessor eclesiástico da Pastoral Familiar da Diocese de Cornélio Procópio, presidiu a celebração da Santa Missa, concelebrada pelos padres Lima, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, e Alexandro F. da Silva, assessor eclesiástico da Pastoral Familiar da Diocese de Apucarana.

O arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz, e o bispo de Cornélio Procópio, dom Marcos José dos Santos, também marcaram presença, levando suas mensagens de motivação e abençoando o encontro.

O segundo semestre está repleto de atividades para a Pastoral Familiar no Paraná. Em agosto, será celebrada a Semana Nacional da Família; em outubro, a Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro; e em novembro, acontecerá o Congresso Regional da Pastoral Familiar, na Diocese de Apucarana.

CNBB Sul 2

Foto: Divulgação

Evento no dia 7 de julho na Catedral Metropolitana contará com momentos de oração, teatro e interação voltados para os pequenos

“Como Jesus, queremos colocar as crianças no centro”. Esse foi o convite do Papa Francisco ao anunciar a 1ª Jornada Mundial das Crianças, realizada em Roma nos dias 25 e 26 de maio. Na ocasião, o Papa se reuniu com 70 mil crianças de todo o mundo no Estádio Olímpico de Roma e celebrou a Santa Missa com cerca de 50 mil peregrinos na praça São Pedro.

O Papa convidou os pequenos a darem o “pontapé inicial” a um movimento de meninos e meninas que querem construir um mundo de paz, “onde sejamos todos irmãos, um mundo que tem futuro, porque queremos cuidar do ambiente que nos rodeia”, disse o Pontífice. O evento foi concluído com a Missa presidida pelo Papa Francisco e a fala do ator Roberto Benigni no adro da praça São Pedro.

Junto à Jornada Mundial das Crianças, as dioceses do mundo foram convidadas a promover encontros diocesanos, seguindo os passos do Papa Francisco. Na Arquidiocese de Londrina, teremos a Jornada Arquidiocesana das Crianças, no dia 7 de julho, com início às 13h30 e encerramento com a Santa Missa presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, na Catedral Metropolitana. São esperadas cerca de 2 mil crianças para esse dia, que contará com momentos de oração, teatro e interação voltados para os pequenos.

Diálogo do Papa com as crianças

O lema: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5), conduzem as atividades da jornada.  No encontro com as crianças em Roma no dia 25 de maio, o Papa comentou: “Esse é o lema. É lindo. Pensem: Deus quer isso, tudo o que não é novo passa. Deus é novidade. O Senhor sempre nos dá novidade”, disse o Papa.

Francisco também animou as crianças a viveram a alegria: “Queridas crianças, vamos em frente e tenhamos alegria. A alegria é saúde para a alma. Queridas meninas, queridos meninos, Jesus disse no Evangelho que ama vocês. Coragem e adiante”, sublinhou o Papa, que rezou uma Ave-Maria com as crianças.

Depois, o Papa respondeu algumas perguntas feitas pelas crianças. Jerônimo proveniente da Colômbia perguntou ao Papa se a paz é sempre possível. O Papa dirigiu a pergunta às crianças que responderam que sim e que é preciso fazer a paz quando se tem um problema na escola. É preciso perdoar e pedir desculpas. “Dar as mãos é um gesto de paz”, disse Francisco, estendendo a mão ao menino.

O evento no Estádio Olímpico foi marcado por testemunhos, música e esporte. Uma criança de cada continente falou sobre a sua vida e o que a preocupa. Victor, 13 anos, de Belém, há oito meses vê o céu ocupado por mísseis e se pergunta: “Que culpa temos nós, crianças, se nascemos em Belém, Jerusalém ou Gaza?” Eugenia, de Kharkiv, na Ucrânia, quer a paz e não quer que as crianças ouçam bombas caindo e vejam a morte. Mila, da Nova Zelândia, teme pelo futuro do planeta devido ao aumento das enchentes, assim como Mateus, de Buenos Aires, disse estar preocupado com as crianças que estão doentes e não têm o que comer.

A cada criança que se aproximava dele, o Papa dava um sorriso e alguns doces. “Como fazer para amar a todos. Todos. Todos?”, perguntou Ricardo, um menino cigano de Scampia. “Comecemos por amar aqueles que estão mais próximos de nós”, respondeu o Papa, “e assim vamos adiante”.

Pascom Arquidiocesana
Com informações: vaticannews

Foto: Vatican Media

Atividades organizadas pela Cáritas Arquidiocesana contemplaram oficinas, feira de empregabilidade e partida de futebol

Em unidade com a Igreja do Brasil, a Arquidiocese de Londrina celebrou, de 16 a 23 de junho, a 39ª Semana do Migrante, com o tema: “Migração e Casa Comum”, e o lema “Amplia o espaço da tua Tenda” (Is 54,2), promovida pela Cáritas Arquidiocesana. O arcebispo dom Geremias Steinmetz abriu a semana presidindo a Santa Missa na Catedral no dia 16.

A programação envolveu diversas atividades como oficinas e feiras em parceria com órgãos, empresas e voluntários parceiros. No total, foram beneficiados 174 migrante e refugiados. Um dos pontos altos da semana foi a feira de empregabilidade, em que empresas de Londrina e região recrutaram profissionais migrantes para seu quadro de funcionários. Participaram as empresas TCS Global, Grupo Muffato, Plaenge, Atos e Sine Londrina.

Segundo a coordenadora de gestão do Programa de Migração e Refúgio, Taís Paton Monsato, a Semana do Migrante, além de celebrar a diversidade cultural e étnica, propicia a aproximação e integração dos brasileiros frente à realidade migratória que existe no Brasil. “Assim, buscamos maior inclusão e equidade aos migrantes, refugiados e apátridas que vivem aqui”, explica.

Além disso, a Semana do Migrante trabalha na conscientização com relação aos desafios enfrentados pelos migrantes, como a xenofobia, a discriminação e as dificuldades na integração, sejam laborais, sociais ou culturais. “Por meio das atividades e ações realizadas pela Cáritas Arquidiocesana foi possível falar um pouco sobre políticas públicas existentes no Brasil, as quais todos os migrantes podem ter acesso, trabalhamos a integração social e laboral também.” 

No domingo, 23, a Missa de encerramento foi na Paróquia São Francisco Xavier, de Cambé, presidida pelo padre Augustin Mukamba Basu. Padre Augustin é natural do Congo e foi ordenado presbítero em 14 de agosto de 2011. Depois da Missa, em um momento de confraternização, dois times de futebol se enfrentaram em campo: o Haiti Futebol Clube e o África Fraternidade Futebol Clube de Londrina. A partida foi no Centro Esportivo Castelo Branco, de Cambé, e terminou com o placar 3X2 para o Haiti. Após a partida, as atividades se encerraram com o almoço na Paróquia São Francisco Xavier.

“Para o próximo ano, a Cáritas Arquidiocesana de Londrina irá ofertar atividades descentralizadas com o objetivo de alcançar mais migrantes, levando informações para eles sobre as políticas públicas, direitos e deveres em diversas áreas, feiras de empregabilidades, entre outras atividades”, adianta a coordenadora.

Juliana Mastelini Moyses
Arquidiocese de Londrina

Fotos: Ernani Lacerda, Wellington Ferrugem e Cáritas Arquidiocesana

Neste fim de semana, 29 e 30 de junho, as ofertas das Missas nas nossas comunidades e paróquias serão destinadas para o Óbolo de São Pedro, que mantém a missão do Papa Francisco de caridade e proximidade com os que mais necessitam

É a oportunidade para ajudar o Papa a se aproximar ainda mais de todos, especialmente daqueles que sofrem. O Dia da Caridade do Papa, que é celebrado no domingo, 30 de junho, oferece às comunidades de todo o mundo a possibilidade de fazer doações para o Óbolo de São Pedro e, assim, apoiar a missão do Bispo de Roma. Missão de paz, de caridade, de proximidade com aqueles que estão em dificuldades.

Com uma oferta, que pode ser doada nesse dia especial, assim como em qualquer outro dia do ano, qualquer pessoa pode colaborar ativamente na missão universal de Francisco, nunca tão necessária como em nossos dias, em um mundo devastado por guerras, pela corrida armamentista, pela injustiça, pelo sofrimento de tantos pobres e por ataques à sacralidade da vida humana e à dignidade da pessoa. Graças às atividades de serviço realizadas pelos dicastérios da Santa Sé que o assistem diariamente, o Papa faz com que sua voz chegue a tantas situações difíceis. Ele apoia obras de caridade em favor de pessoas e famílias em dificuldade, ajuda as populações afetadas por desastres naturais e por guerras.

A mensagem do Sucessor de Pedro é uma mensagem universal, que brota do Evangelho, e para chegar a todos precisa do apoio de cada um de nós. Portanto, ajude o Papa a ajudar, ofereça sua contribuição para colaborar com sua missão, torne possível sua proximidade a todas as periferias geográficas e existenciais, coopere para levar sua mensagem e sua voz profética a todo o mundo, apoie sua incansável ação em favor da paz e da fraternidade.

O Óbolo de São Pedro é uma oferta que pode ser pequena, mas tem grande valor simbólico. É uma maneira concreta de fortalecer nosso senso de pertença à Igreja e nosso amor pelo Bispo de Roma, que preside todas as Igrejas na caridade. Quem doa ao Óbolo não apenas ajuda o Papa a ajudar aqueles que sofrem, mas também participa de sua missão de proclamar o Evangelho e coopera no serviço que o Papa oferece às Igrejas locais por meio dos dicastérios da Santa Sé e da rede de seus representantes no mundo, apoiando a promoção do desenvolvimento humano integral, da educação, da paz, da justiça e da fraternidade.

Faça sua doação agora:

IT:       https://www.obolodisanpietro.va/it/dona.html

ENG:   https://www.obolodisanpietro.va/en/dona.html

ES:      https://www.obolodisanpietro.va/es/dona.html

Foto: Vatican News

No dia 22 de junho foi dado início à formação específica em preparação ao ministério do catequista na arquidiocese. Participaram 89 catequistas indicadas pelas comunidades e paróquias. Ao final da formação, elas serão instituídas com o ministério do catequista.
O tema trabalhado foi “ministério do catequista: identidade, vocação e missão”, desenvolvido pela irmã Angela Soldera, coordenadora da animação bíblico-catequética. Ao longo do encontro foram aprofundados três aspectos: “quem é o catequista”; “o que é um ministério”; e “qual a identidade do Catequista”.


Marcaram presença e deixaram sua palavra de incentivo, apoio e motivação, o arcebispo dom Gereminas Steinmetz, e o assessor arquidiocesano da Catequese, frei Silvio César Ferreira, OFMCap.


O primeiro encontro formativo foi concluído com o rito da assinalação e entrega da cruz para cada catequista como gesto de opção, de entrega e de decisão para continuar no caminho e no seguimento a Cristo.

Pascom Arquidiocesana

Fotos: José Faria

“Com emoção saúdo as famílias dos jovens mortos e a comunidade escolar da qual participavam”, disse dom Geremias Steinmetz, arcebispo de Londrina, ao iniciar a Missa que presidiu na Paróquia Santo Antônio de Cambé na noite do domingo, 23 de junho de 2024, em memória dos namorados Karoline Verri Alves, 17, e Luan Augusto da Silva, 16, assassinados num atentado no Colégio Helena Kolody, em 19 de junho do ano passado.

Entraram em procissão com a equipe de celebração, familiares do casal e membros do Grupo de Oração I Lummi, da Comunidade Santa Teresinha, do qual ambos participavam. A liturgia da celebração eucarística foi preparada pelo Setor Juvenil da Arquidiocese de Londrina. Jovens fizeram as leituras e atuaram na equipe de música.

A igreja ficou lotada, encheu até o mezanino. Muita gente vestindo camisetas ilustradas com estampas dos namorados. Concelebraram os padres Luciano Macedo, SAC, pároco; Pedro Ramos, SAC, vigário; Augustin Mukamba; decano e pároco da Paróquia São Vicente Pallotti; e Dirceu Reis, assessor do Setor Juvenil Arquidiocesano.

Na homilia, dom Geremias desejou que “essas duas mortes, e as de tantos outros inocentes, não sejam em vão”. E disse, apesar do fato lamentável, estar otimista: “Eu, particularmente, faz um ano, quando fiquei sabendo das mortes de Karol e de Luan fiquei pensando, e faz um ano que penso isso, será que não vem por aí um sinal de esperança, alguma coisa que continue nos animando?”

E destacou que o Papa Francisco, na Exortação Apostólica “Alegrai-vos e Exultai” pergunta com força: “E um jovem pode ser santo, ou será que todos os jovens têm de estar perdidos? Perdidos nas drogas, no erotismo, na ideia de Deus, na compreensão da fé? Não, disse, os jovens podem ser santos. E sendo autenticamente jovens, estando em busca, trabalhando, se esforçando, caminhando com seus pais, procurando ser um elo de união, de sinceridade, de carinho, de amor, de ternura nas suas famílias, que crescem como Jesus, em idade, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. Sim, o jovem pode ser santo”.

A Missa prosseguiu com seu rito normal até a bênção de envio. Encerrada a celebração, o arcebispo cumprimentou os familiares das vítimas do atentado e houve um momento de espiritualidade.

Sérgio Marchese
Pascom

Fotos: Daniel Kanki e Edna Vieira

A Cáritas Arquidiocesana de Londrina recebeu, no dia 21 de junho, a Medalha de Ouro, maior a maior honraria de Londrina. A entrega foi aprovada pela Lei 13531/2022, de autoria da vereadora Lenir de Assis. A Medalha de Ouro foi entregue ao vice-presidente da Cáritas, diácono José Henrique Cavicchiolli, em solenidade com a presença da diretora executiva da instituição, Fabrícia Pigaiani, e toda a equipe da Cáritas, além do vice-prefeito, João Mendonça, a secretária de Assistência Social, Jaqueline Micali, e o vereador Beto Cambará.

Fundada em 1996, a Cáritas Arquidiocese de Londrina atua em defesa dos direitos humanos de pessoas e grupos em situação de risco. Suas ações são realizadas juntamente a entidades sociais, pastorais sociais, organismos públicos, Instituto de Migrações e Direitos Humanos e o Serviço Pastoral do Migrante.

Entre os projetos desenvolvidos pela Cáritas estão bazar solidário; oficina de pão com mulheres haitianas; feira de economia solidária; biblioteca popular no Santa Fé; atendimento aos migrantes encaminhando para retirada de documentos e assistência social; qualificação profissional para geração de trabalho e renda, entre outros.

O presidente da Cáritas, padre Alexandre Alves Filho, explica que a medalha mostra que todo trabalho realizado pela instituição, nos seus 28 anos de existência, junto aos mais pobres, aos excluídos, aos migrantes, está no caminho certo: acolher as pessoas como Jesus acolheu, sem exclusões. “Eu costumo dizer que a Cáritas Arquidiocesana não é uma ONG, nós nos pautamos pelo Evangelho de Jesus. As ONGs fazem trabalhos lindos, mas o nosso escopo, a nossa direção vai partir do evangelho de Jesus, é isso que essa medalha nos faz perceber, que estamos no caminho certo e nos dá vontade de continuar adiante”, destacou o padre.

A diretora executiva, Fabrícia Pigaiani, destaca a atuação da Cáritas não só na cidade de Londrina, mas também nos outros municípios que compõem a arquidiocese. A medalha, lembra Fabrícia, foi entregue num dia significativo, em que a instituição celebra o encerramento da Semana do Migrante, um dos públicos atendidos pela entidade. “A Cáritas sempre está nessa atuação para a garantia dos direitos, para a promoção da pessoa. Então essa homenagem foi uma honra, uma felicidade muito grande. Todos nós ficamos muito felizes, porque identificamos que o nosso trabalho está sendo executado, está sendo reconhecido. E toda a equipe está aqui para atender toda a nossa arquidiocese, com muito cuidado, respeito e dedicação”, finaliza.

Pascom Arquidiocesana

FOTO: Fernando Cremonez/Divulgação CML

Na manhã desse domingo, 23 de junho, ao final da Santa Missa (9h30) o padre Dirceu Reis, pároco, juntamente com a Pastoral da Comunicação apresentaram o Zezinho, o mascote da Paróquia São José Operário, Decanato Oeste. Momento muito aguardado por todos da comunidade, principalmente pelas crianças.

O Zezinho também é um atendente virtual da Paróquia São José Operário. Apontando a câmera do celular para os QRcode que estão em todos os portões e portas da igreja é possível conversar com ele e ter acesso a todas as informações da paróquia. Esse atendimento on-line é 24 horas por dia e as pessoas podem interagir com perguntas, sugestões e doações. Uma forma de aproximar a caminhada de evangelização da igreja todas as pessoas.

Após a Missa o Zezinho tirou fotos com as crianças e suas famílias e entregou doces. O Zezinho estará acompanhando os trabalhos pastorais com as crianças e famílias e também nas celebrações dominicais. Um instrumento de evangelização eficaz na linguagem e no imaginário infantil. Acolher as crianças é também cultivar o futuro da comunidade.

Pascom paroquial

Fotos: Pascom

Já é tradição a celebração de Missas em ritmo sertanejo durante a Quermesse Junina do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova em Londrina. Desta vez, não será diferente. No sábado (29), às 18h30, a Missa será celebrada pelo padre Ademar Lorrenzzetti. Na ocasião, estão convidadas todas as entidades e organizações da sociedade civil que trabalham com o agro. No domingo (30), às 16h, a Missa será celebrada pelo padre Rodolfo Trisltz, com a peregrinação do homem do campo. Diversas outras atividades serão realizadas, como parque de diversões, fazendinha, tômbola, pescaria e Bazar da Madre.

“A Missa em ritmo sertanejo, na realidade, não altera a liturgia, mas, traz elementos como objetos, símbolos e músicas que remetem a uma cultura que faz parte da essência e da formação do nosso povo. E, hoje, queremos dedicar essa Missa e orações para todos aqueles que, de alguma maneira, trabalham com o campo”, ressalta o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do Santuário, além de assessor da Pastoral da Música da Arquidiocese de Londrina. De acordo com ele, incorporar elementos culturais locais e regionais, como instrumentos e estilos musicais típicos, pode enriquecer a vivência religiosa da comunidade, promovendo maior identificação dos fiéis.

Nesse sentido, segundo o padre Rodolfo, as Missas devem ter músicas litúrgicas, até para estarem em consonância com a natureza sagrada do culto. “O ritual da Missa em ritmo sertanejo não é diferente, ele segue o Missal Romano. Mas, é possível utilizar símbolos na ornamentação, como chapéus, viola, violão, carroças, entre outros instrumentos do trabalho no campo e dos frutos da terra. Já as músicas devem ter letras e melodias adequadas à liturgia, podendo ser utilizados instrumentos como acordeom, viola, violão e percussão, que remetem ao universo caipira e sertanejo”, ressalta o pároco e reitor.

Atividades
Ao mesmo tempo, a Quermesse do Santuário terá barracas de comidas típicas, como milho verde, cachorro quente e quentão, além de tômbola e pescaria para as crianças. O parque de diversões do Santuário estará na praça, com diversos brinquedos. Os ingressos antecipados podem ser comprados por R$5 até o dia 28 de junho. Também haverá uma fazendinha com diversos animais para a criançada observar, entre eles ovelhas, mini horses e mini bovinos. O Bazar da Madre também estará presente, com itens e produtos disponíveis ao público.

Santuário
O Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova em Londrina, nasceu como capelinha em maio de 1940. Em 1º de março de 1952 se transformou em paróquia e em 1997 foi elevado a Santuário, convertendo-se num centro de evangelização, peregrinação e referência no turismo religioso, recebendo devotos e fieis do Paraná e de outros estados, afinal, as promessas podem ser cumpridas no Santuário de Londrina. A Festa da Padroeira, hoje, recebe mais de 40 mil pessoas somente no dia da padroeira do Brasil.

Santuário Nossa Senhora Aparecida

FOTOS: Patricia Caldana/Santuário