Até o dia 12 de outubro, o arcebispo dom Geremias Steinmetz vai celebrar missas em todas as paróquias da arquidiocese dedicadas a Nossa Senhora Aparecida. A programação é uma preparação para a festa da padroeira do Brasil, celebrada no dia 12. Como em um dia só o arcebispo não conseguiria participar da missa em todas as paróquias dedicadas à padroeira, a programação foi dividida em vários dias. No total, são sete paróquias com o título de Nossa Senhora Aparecida: três na cidade de Londrina (incluindo o santuário da Vila Nova) e quatro em municípios da região: Porecatu, Primeiro de Maio, Cambé e Rolândia. No dia 12, o arcebispo celebra a Santa Missa no santuário às 15h e às 19h.

 

A programação visa celebrar com as comunidades esse momento importante para o povo brasileiro e para a vida da Igreja. “Conseguimos fazer uma programação para estarmos em todas as comunidades [dedicadas a Nossa Senhora Aparecida] e assim podermos dar uma palavra de ânimo, de recomeço, uma palavra, sobretudo, de que a devoção a Nossa Senhora de fato ilumina todo trabalho de evangelização (…) Nossa Senhora é presença na Igreja. Ela é ícone da evangelização, ela é ícone da Igreja, é aquela que de fato deu vida a todo o mistério da encarnação”, destaca dom Geremias.

 

O arcebispo fala da importância de se olhar para o momento histórico em que Nossa Senhora Aparecida foi encontrada nas águas do rio Paraíba do Sul para se falar da presença de Maria também na situação enfrentada pelo Brasil hoje. “Nossa Senhora Aparecida não é apenas um ícone religioso, mas é um ícone social, de um verdadeiro anúncio de que nós temos que acolher as pessoas necessitadas, que temos que também denunciar injustiças, que temos que pregar realmente a igualdade, essa igualdade que é bem a base do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”, explica.

 

Confira a programação:

3/10 – 19h – Missa de abertura da novena da padroeira na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Porecatu (Praça Pe. Calógero Gaziano, 336, Porecatu-PR)

6/10 – 19h – Missa na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Primeiro de Maio (Rua 14, 237, Primeiro de Maio-PR)

7/10 – 15h30 – Missa na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Cambé (Rua Antônio Dias Adorno, 198, Cambé-PR)

8/10 – 19h30 – Missa da padroeira e Missa do Nascituro na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Rolândia (Rua Reinaldo Massi, 762, Rolândia)

10/10 – 8h – Missa na Capela Nossa Senhora Aparecida da Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Km 9 (Rua dos Taxistas, 300, Jardim União da Vitória 2)

10/10 – 19h – Missa na Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Jardim Igapó (Rua Polônia, 390, Jardim Igapó)

11/10 – 19h – Celebração das vésperas solenes no Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina (Rua Grajaú, 257)

12/10 – 9h – Missa na Capela Nossa Senhora Aparecida, da Paróquia São Vicente Palloti, de Cambé

12/10 – 15h – Missa no Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina (Rua Grajaú, 257)

12/10 – 19h – Missa no Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina (Rua Grajaú, 257)

 

Pascom Arquidiocesana

Foto: Terumi Sakai

São Francisco “pauper et humilis caelum dives ingreditur”[1]. Com base nessa afirmação presente no Devocionário Franciscano, vale a indagação: por que ele, pobre e humilde, entra rico no céu? Alguém que, de repente, sendo rico quis ser pobre; de cavaleiro passa a mendicante; de roupas finas e macias, ao nu e depois aos farrapos; do ter tudo ao ter nada, do ser nada ao ser tudo; dos perfumes odoríficos, aos odores repugnantes da morfeia; dos gritos nas cavalarias e festins, à oração e meditação silenciosas; de uma vida agitada à contemplação do belo, das mansões e casebres, às taperas de palhoças; das majestosas cavalgadas ao peregrinar pelos vales; de uma vida de amores a uma vida para o Amor.  Queremos, embebidos neste amor, refletir sobre o processo de conversão de São Francisco, do seu amor ao Altíssimo, Onipotente e Bom Senhor.

 

Ao falar sobre a conversão de Francisco, pode-se situá-la entre os anos 1204 a 1208, quando ele tinha cerca de 25 anos. Podemos imaginar um jovem já formado, de acordo com os critérios de maturidade da época. Francisco[2] tinha condições de se tornar um bom comerciante e nutrir o desejo de se tornar cavaleiro medieval. Conta Celano: “a mãe de Francisco certamente ouvia comentários a respeito de Francisco e sua prodigalidade, e respondia: ‘Que pensais de meu filho? Ainda terá a graça de ser um santo de Deus!’” Até os vinte e cinco anos, Francisco viveu ao ritmo dos imperativos normais e coerentes, até que “o Senhor fixa nele seu olhar”[3]. A conversão de Francisco não se dá devido a uma crise cultural, social ou afetiva, mas brota do confrontar-se com uma situação existencial que o impulsiona a uma forma de vida em que os valores possuem critérios incomparáveis. O converter-se de Francisco não partiu de um desengano, de um desencantamento ou de um pessimismo, mas sim de um processo gradual e progressivo. É então que começou um reajustar de toda a sua vida pessoal, emocional, valorativa e social, por um valor que julgou “único desejável”. O Cavaleiro da Fé começa a purificar o coração e orientar o comportamento. Francisco passa a ter no seu interior a sensação de ser olhado pelo Senhor. Esse encontro com Deus não se dá pela solidão radical, mas em contato com a realidade e com os elementos que fazem parte dela: natureza, tensões, conflitos, amor, alegria, temores; a comoção que sentiu no seu interior explode em seu exterior.

 

Francisco sente a ação do Criador em sua vida, e o escolhe como valor Absoluto. Viu em Jesus, o Crucificado, a sua almejada “nova vida”, permeada pelo amor daquEle que ele irá cantar não ser amado.

 

Tendo em conta, então que na vida de Francisco a conversão se dá paulatinamente, sem a intenção de enumerar qual fato se deu por primeiro, vale elencar: em 1202, Francisco é resgatado da prisão devido à sua doença; em 1204, visão e mensagem de Espoleto; em outono de 1205, mensagem do Crucifixo; primavera de 1206, ele cuida de leprosos[4]. Esses momentos da vida de conversão de Francisco expressam a magna história de amor que Deus se propõe a fazer com o homem. Deus escolhe Francisco e o quer tornar “servo do Senhor”, como em Espoleto: “Francisco a quem deves seguir, o servo ou o Senhor?” E Francisco respondeu: “ao Senhor”; e a voz voltou a perguntar: “Por que procuras o servo, no lugar do Senhor?” E como alguém que não entende a pergunta, o jovem de Assis responde perguntando: “Senhor, que queres que eu faça?”[5] Francisco começa a buscar o querer do Senhor. Acontece uma transformação radical em seu coração, passa enxergar Cristo nos pobres… Poder-se-ia até imaginar um Francisco que tinha os olhos voltados às vitórias na guerra, cavalarias, festas… Agora procura o Senhor. É ainda Celano[6] que nos conta: “estando ao redor de São Damião, ouve uma voz que vinha da igreja abandonada, em ruínas. Entrou para rezar e ajoelhou-se; e fitando o crucificado, viu seus lábios mexerem e chamando-o: ‘Francisco, Francisco, vai e repara a minha Igreja que, como vês, está em ruínas’. Movido por tamanha compaixão pelo Crucificado iniciou a restauração da Igrejinha de São Damião”. Não imaginava Francisco, que a restauração não era no templo de pedras que tendia a cair. Na verdade, era o templo espiritual que sofria declínio ameaçador; tinha-se necessidade de um modo novo de viver a fé; necessitava-se de uma mudança, de um olhar aos pobres, aos leprosos, que inicialmente para Francisco eram insuportáveis. Francisco já havia caminhado rumo ao Senhor, e o encontrava a cada dia mais próximo. Já havia abandonado o dinheiro, a glória mundana, a admiração dos homens. E ainda precisaria chegar até o leproso. Mas, por fim, Francisco consegue dar um passo decisivo ao encontro do leproso: “ficou muito aborrecido e enojado, mas, para não quebrar o propósito que fizera apeou e foi beijá-lo…”. Francisco de fato experienciou que há um valor Absoluto, pelo qual se pode e é valido doar a vida. Assim ele foi tocado até o mais profundo de seu coração e a partir desse momento passou a querer unicamente o Senhor. Em Francisco pode-se perceber que há um radical abandono, uma decisão e um romper sem considerações. Ele deixa pais, posses, possibilidades humanas e o futuro, e se coloca na dimensão-surpresa da fé e da esperança. O “Pobre de Assis”, pôs-se a caminho, assemelhou-se a um itinerante, mas sossegado, em paz, seguro. A sua postura não foi de um fugitivo que está com medo, e muito menos de um aventureiro que espera a surpresa incerta do amanhã, sem se preocupar donde vem e para onde vai. Francisco tinha a meta, o objetivo a atingir, mas apenas se preocupava com o hoje, pois, sabia que se vivesse com intensidade o agora, estaria sempre e cada vez mais próxima a meta.

 

O “Irmão de Assis” é um constante convite de retorno a Deus; ele se tornou, através da vida de pobreza, dom ao próximo em Cristo. Francisco ganhou forças nessa sua vivência radical na doação total de sua vida a Deus. A conversão de Francisco de Assis é a abertura a uma realidade nova, que surge da adesão à pessoa de Jesus Cristo, do aceitar os desafios que são necessários para permanecer fiel ao Evangelho.

Frei Wainer José de Queiroz, fmm
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, Decanato Oeste

 

 

[1] “o pobre, o humilde entra rico nos céus”. Devocionário Franciscano.
[2] Certa vez tratou mal um pobre que dele se aproximara, e “prometeu a si mesmo que jamais negaria a quem lhe pedisse em nome de Deus”, 1C 17.
[3] 1C 2,2C 7-12, Ltc 7-29
[4] Para estas datas, ver Celano: 1C 3-5, 206,2C 10,2C 9.
[5] 2Cel 6
[6] Ibid. 10

No dia 29 de setembro, foi inaugurada no Centro Catequético Mãe Educadora, da Paróquia São José Operário, Decanato Oeste, a sala dedicada a São João Paulo II. Dentro da catequese no estilo catecumenal os encontros catequéticos precisam ser celebrativos. Isto é, em cada encontro uma verdadeira celebração que envolva a vida e a realidade dos catequizandos com a vida e a realidade de Jesus.

 

Nesse sentido, houve a necessidade de renovação do espaço catequético, onde ordinariamente os encontros semanais são realizados. O Centro Catequético Mãe Educadora é um grande prédio que comporta um auditório, sete salas, um escritório, um almoxarifado e dois banheiros. Entretanto o estilo das salas se assemelham muito ao ambiente escolar, o que não é recomendado para a Iniciação à Vida Cristã.

 

Cada sala recebe o nome de um santo ou evangelista. Desde maio, mês dedicado ao padroeiro São José Operário, temos o processo de renovação do centro catequético. E a primeira sala renovada e transformada em sala temática foi a dedicada a São João Paulo II. Assim que o projeto de obra de arte religiosa da autoria de Alves Capa foi aprovada pelo pároco, a sala começou a ser completamente pintada com imagens em tamanho real de São João Paulo II, símbolos da teologia trinitária, pensamentos do santo ligados à juventude, dados históricos e principais escritos teológicos.

 

Foi instalado um ambão da Palavra para que a Sagrada Escritura tenha espaço nos encontros catequéticos e seja habitual a sua proclamação pelos catequizandos. A cadeiras foram posicionadas de tal forma que todos consigam contemplar a beleza e o significado da obra de arte pintada nas paredes. Para a inauguração da sala estiveram presentes o pároco, o artista responsável pela obra (Alves Capa), os membros do Conselho Econômico Paroquial, os coordenadores da catequese, dos coroinhas, do caminho neo catecumenal e da Pastoral do Dízimo.

 

É importante ressaltar que essa melhoria física para o processo de evangelização torna-se viável graças ao dízimo da comunidade. A sala ainda receberá o aparelho de ar condicionado e em seguida será aberto para visitação dos fiéis, catequistas e catequizandos. Neste Ano de São José mais um grande momento na evangelização da Paróquia São José Operário. E com o passar dos meses outras salas do Centro Catequético também serão renovadas. 

 

Pascom Paróquia São José Operário

Fotos: Marcio Eduardo Vendrametro

 

O evento reuniu pioneiros, que ajudaram a construir a igrejinha a partir da década de 1940 e foram homenageados, além de autoridades

 

Uma cerimônia realizada na manhã desta sexta-feira (1º) abriu, oficialmente, as comemorações do Ano Jubilar do Santuário de Nossa Senhora Aparecida do Norte do Paraná, que celebra em 2022 o Jubileu de Platina (70 anos como paróquia) e o Jubileu de Ouro (25 anos como santuário). O evento reuniu pioneiros, que ajudaram a construir a igrejinha a partir da década de 1940 e foram homenageados, além de autoridades, entre elas o arcebispo dom Geremias Steinmetz, senador, deputados e vereadores. A cerimônia, transmitida pela internet, está disponível nos canais do santuário. Clique no <link> para assistir a transmissão ao vivo da cerimônia.

 

“A festa de Nossa Senhora não é simplesmente religiosa, mas, também, cultural. É isso que celebramos, com o selo comemorativo e a presença de tantas autoridades e da comunidade. A festa tem se tornado um evento evangelizador”, afirma o arcebispo dom Geremias, em discurso no cerimonial. De acordo com ele, é preciso olhar para a história da figura de Nossa Senhora Aparecida, que apareceu em um momento particular de muitas mazelas políticas e sociais. Para o arcebispo, é preciso olhar para Nossa Senhora Aparecida à luz das mazelas do mundo atual e contemporâneo.

 

Além de dom Geremias e do anfitrião, padre Rodolfo Trilstz, pároco e reitor do santuário, estiveram presentes diversas autoridades políticas, como os deputados estaduais Cobra, Evandro Araújo, Márcio Pacheco, Tercílio Turini e Tiago Amaral, o deputado federal Diego Garcia, os vereadores Eduardo Tominaga, Lenir de Assis, Jairo Tamura e Matheus Thum, além do secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Marcio Nunes. E os grandes homenageados do dia, alguns dos pioneiros que ajudaram a construir a história do santuário, sete décadas atrás.

 

Obliteração
Um dos momentos importantes da cerimônia foi o lançamento do selo comemorativo do santuário, com foto do paroquiano Wanderley Tolomi e presença do superintendente dos Correios do Paraná, Paulo Cezar Kremer dos Santos. Os primeiros a realizarem a obliteração do selo foram o arcebispo dom Geremias e o padre Rodolfo. Assim, o selo carimbado ficará guardado no acervo dos Correios e se manterá para a história.

 

Terço personalizado
Para homenagear os pioneiros, o santuário confeccionou terços personalizados com a logomarca do Ano Jubilar, marcando, assim, o período de comemorações. A lembrança foi entregue também às autoridades presentes, algumas das quais receberam uma capelinha em formato da logomarca do santuário. “Este singelo presente é uma maneira de reconhecer o trabalho de nossos pioneiros, sua história e memória, que contribuíram para nos tornarmos quem somos hoje”, ressalta o padre Rodolfo Trisltz.

 

Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina

Fotos: Wanderley Tolomi

Aproxima-se a festa da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Todos os anos acontece uma enorme movimentação em comunidades, paróquias e dioceses de todo o Brasil ao redor de Nossa Senhora. Destaca-se sempre todo o trabalho de evangelização planejado e executado no Santuário Nacional, em Aparecida (SP). Mas não deixam de ter a sua forte influência as programações locais das inúmeras instituições que a trazem como patrona em todo o território nacional.

 

Recordo, mesmo que brevemente, alguns fatos históricos importantes para o crescimento deste fenômeno no Brasil: Em outubro de 1717, Dom Pedro de Almeida Portugal, Conde de Assumar, indo de São Paulo para tomar posse como governador nas Minas Gerais, fez uma parada em Guaratinguetá (SP). A Câmara Municipal quis oferecer um grande banquete ao ilustre visitante. E convocou todos os pescadores para que apanhassem toda sorte de peixes que encontrassem. Três desses pescadores eram Domingos Martins Garcia, João Alves e Felipe Pedroso. Eles que, naquela escassez de peixes, pescaram primeiro o corpo da santa e depois a cabeça da mesma imagem. Em seguida a pesca tornou-se evidentemente milagrosa, enchendo as redes e o barco. Na sala dos milagres chama a atenção um grande ex-voto pelo milagre da libertação de alguns escravos.

 

Há muitas outras narrativas relacionadas à libertação de negros escravos, proteção de pobres trabalhadores, conversões, valorizando e dando destaque para a cor da imagem, o tempo da escravidão, a opressão política e econômica. Certamente que a ligação umbilical com este tempo difícil e triste da história do Brasil abre espaço para reflexões bem pertinentes na realidade que hoje vivemos: a cultura urbana com suas mazelas em todas as áreas; as dificuldades econômicas que se abatem sobre o nosso povo; perda de direitos; desemprego; precarização do trabalho; presença, ainda, de trabalho escravo; falta de moradia; os problemas enfrentados por indígenas, quilombolas e ribeirinhos, etc. Acontece, assim, um grande evento de evangelização do povo e da cultura brasileira.

 

O Santuário de Nossa Senhora Aparecida do Norte do Paraná, na Vila Nova em Londrina, inaugura no dia 1º de outubro de 2021 o seu Ano Jubilar, que dará início a uma série de comemorações e celebrações pelos seus 70 anos como paróquia e 25 anos como santuário. Será um ano com diversas e intensas atividades pastorais e que envolverão a cidade toda: lançamento de selo comemorativo, apresentações artísticas e culturais, realização de celebrações e a grande Festa da Padroeira, celebrada todo dia 12 de outubro. A comemoração final do jubileu será no dia 12 de outubro de 2022. 

 

Informações fornecidas pela secretaria do santuário indicam que ele é considerado a “segunda paróquia de Londrina, criada apenas em seguida à Igreja Matriz, hoje Catedral Metropolitana de Londrina”. Diz a história e o relato de pioneiros que “Benjamin Nalin, morador do recém-inaugurado bairro Vila Nova, construiu uma capela em honra a Nossa Senhora Aparecida. Isso porque uma das filhas havia ficado doente e, se ela melhorasse, ele teria prometido que ergueria a capela para a comunidade rezar o terço, em um de seus terrenos no bairro”. 

 

Foi o que aconteceu, em maio de 1940. Dizem que Benjamin Nalin “foi até o Santuário Nacional de Aparecida comprar a imagem da padroeira para ornar o espaço”. Em abril de 1943 formou-se a primeira comissão para a construção da primeira igreja, que substituiria a primeira capela. Em 26 de fevereiro de 1952 chegou o primeiro padre, Beno Wernner, designado ainda pela Diocese de Jacarezinho para assumir como Vigário da Vila Casoni, um bairro ao lado, mais antigo. A posse do novo padre na nova paróquia foi no dia 1º de março de 1952. Dali por diante, o crescimento da comunidade se confunde com o desenvolvimento do bairro, da região e da cidade. Certamente que, além de uma história linda, permanecem muitos desafios a serem vencidos. 

 

Dado o avanço da pandemia e, com ela, a crise humanitária que se aprofundou, o Santuário se tornou uma referência de atendimento não apenas de fé, mas de assistência a pessoas necessitadas, especialmente a moradores de rua. Há dois grandes obstáculos a serem vencidos: a limitação de recursos, já que as obras assistenciais são realizadas através de doações de empresas e de paroquianos e a falta de espaço, que impede o Santuário de ampliar ainda mais o atendimento. Com espaço maior é possível dedicar-se mais à saúde, à pessoa idosa, às pessoas de rua, à Pastoral da Criança e aos Vicentinos, etc. Que Nossa Senhora Aparecida indique caminhos para a concretização da fé nas nossas comunidades.

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina

 

Artigo publicado na Revista Comunidade edição outubro 2021
Foto destaque: Pascom Santuário Nossa Senhora Aparecida

 

 

No domingo, 26 de setembro, foi realizada na Capela Mãe da Divina Providência a Missa Jovem do Decanato Centro. Essa foi a primeira atividade a nível decanal depois que os grupos retornaram com seus encontros presenciais.

 

Antes da celebração os jovens tiveram a oportunidade do Sacramento da Confissão. A partir da liturgia que também celebrou o Dia da Bíblia, o padre Dirceu Reis, assessor do Setor Juvenil, em sua homilia destacou a grandeza da perseverança diante de tantas adversidades e a perseverança dos jovens na Igreja é um sinal forte de esperança e alegria. “O Espírito Santo continua a conduzir o coração e a vida dos nossos grupos de adolescentes e jovens e como ouvimos na Palavra de Deus, Ele continua a nos surpreender. Peçamos à Trindade Santa que alimente nossa perseverança, renove o nosso entusiasmo e nos envie sem demora ao encontro de tantos jovens que nessa pandemia se afastaram da fonte do Amor e da Misericórdia, Cristo Jesus”, disse o padre.

 

Os coordenadores decanais, Gustavo e Guilherme, ao final da celebração deixaram uma mensagem de apoio e afeto aos coordenadores e aos grupos presentes. 

 

Setor Juvenil

Fotos: Daniel Kanki

 Santuário de Nossa Senhora Aparecida do Norte do Paraná, na Vila Nova em Londrina, abre as portas do templo para a peça Akathistos, um hino litúrgico bizantino dedicado à Mãe de Deus. A apresentação será nesta sexta-feira (1º), a partir das 19h30, com entrada gratuita. A regência será do maestro José Mário Tomal, com participação do Coral Unicanto, além de solistas e orquestra. A celebração marca a abertura do Ano Jubilar do santuário, que comemora em 2022 70 anos de paróquia (Jubileu de Platina) e 25 anos de santuário (Jubileu de Prata).

 

A palavra Akathistos significa “estando em pé” e se refere ao modo como os artistas se apresentam. Além disso, tem um significado simbólico porque, durante muitos anos, na Europa, a peça era apresentada em tempos de dificuldades. “Durante as dificuldades da Europa, servia como vigília contra pandemias e pestes”, afirma o maestro. Criado por volta do século V, o Akathistos, segundo José Mário Tomal, é um “grande terço mariano”, com duas partes. “Uma parte é histológica, com a história desde a Anunciação do Anjo Gabriel a Maria até a fuga do Egito. E a outra é uma parte de teologia mariana”, explica.

 

Em Londrina, o Akathistos foi apresentado pelo menos em duas ocasiões durante o arcebispado do Cardeal dom Geraldo Majella Agnelo, que foi arcebispo de Londrina entre 1982 e 1991, quando ajudou a criar a Pastoral da Criança, além de ter sido arcebispo primaz do Brasil, de Salvador e eleito cardeal em 2001, tendo participado dos conclaves que elegeram o Papa Bento XVI (2005) e o Papa Francisco (2013). O arcebispo emérito, de 87 anos, deve assistir a apresentação, se sua condição de saúde permitir, respeitando todos os protocolos de saúde contra o coronavírus.

 

“Essa é uma ocasião muito importante, por isso, escolhemos celebrar o hino litúrgico em honra à Mãe de Deus, especialmente a Nossa Senhora Aparecida, porque abrimos um ano de comemorações pelos nossos jubileus”, ressalta o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do santuário.

 

Santuário Nossa Senhora Aparecida

No dia 22 de setembro, a Paróquia Santa Rita, no Decanato Leste, realizou o Dia Devocional à padroeira Santa Rita de Cássia, celebrado sempre no dia 22 de cada mês. A comunidade promove um dia cheio de atividades que levam a adentrar na presença de Deus.

 

A Paróquia Santa Rita de Cássia está promovendo a campanha Rumo a Santuário, com vistas a elevação a santuário, ou seja, um local sagrado, no qual ocorre a devoção de peregrinos de diversas regiões, que geralmente possui objetos simbólicos como imagens ou relíquias.

 

A Paróquia Santa Rita de Cássia atrai fiéis vindos de diversas regiões motivados pela devoção a Santa Rita de Cássia. Ali já ocorrem mudanças em quatro âmbitos eclesiais: liturgia, estruturas físicas, promoção da devoção a Santa Rita, santa das causas impossíveis, e na divulgação da paróquia.

 

No âmbito litúrgico, são celebradas missas diárias, atendimento de confissão por ordem de chegada ou agendada, oração da novena e do terço e da coroa de Santa Rita, e quatro missas todo dia 22 de cada mês, com a introdução dos relatos de testemunhos nas missas do Dia Devocional de Santa Rita.

 

CONFISSÕES

Padre João Giomo PIME, com 51 anos de sacerdócio, aceitou o convite do pároco, padre Edivan Pedro dos Santos, para atender confissões na Festa de Santa Rita. “Confissão é distribuir a misericórdia e o perdão de Cristo. Ele que pagou um preço muito alto por nossos pecados e pelos pecados do mundo todo. Ele é o Cordeiro que tira o pecado do mundo. A confissão surgiu no meu ministério como padre e não somos juízes e nem torturadores mas sim aquele que representa Jesus Cristo misericordioso. Como sacerdote tenho que distribuir o perdão para a pessoa que vem até a mim mostrando arrependimento. E ter um lugar como um santuário é uma graça para a igreja e para uma cidade. E a maior graça é dizer: os teus pecados lhe são perdoados levanta- te e anda”, destacou padre João. No último dia 22, foram atendidas em confissão, durante todo o dia, cerca de 100 pessoas.

 

Pascom Paróquia Santa Rita de Cássia

Fotos: Pascom

Missa do Dia Devocional a Santa Rita no dia 22 de setembro / Foto: Guto Honjo

A partir desta terça-feira, 28 de setembro, a imagem de Nossa Senhora do Rocio, em peregrinação por Londrina, visita a Paróquia São Lourenço, no Decanato Sul. A padroeira permanece na comunidade até o dia primeiro de outubro, quando parte para a Paróquia Nossa Senhora das Graças, de Centenário do Sul.

 

Confira a programação da visita à paróquia:

 

28/9 – 19h – Santa Missa

29/9 – 18h – Terço

29/9 – 19h – Santa Missa

29/9 – 20h – Grupo de Oração

30/9 – 18h – Terço

30/9 – 19h – Santa Missa

30/9 – 20h – Grupo de Reflexão

 

 

Barracas comercializarão artesanatos em geral e produtos personalizados nesta sexta-feira (1/10) e no sábado (2/10)

A Feira da Economia Solidária volta a ser realizada na avenida Paraná, popular Calçadão de Londrina, depois de quase um ano suspensa, em função da pandemia da COVID-19. Nesta sexta-feira, 1 de outubro, e no sábado, dia 2, serão comercializados artesanatos em geral, produtos personalizados, mudas de plantas e outros produtos produzidos pelos empreendimentos solidários.

 

A população vai encontrar diversos produtos como bolsas, acessórios, produtos em MDF, objetos de decoração, bonecas, artigos de mesa, enxoval para bebês, entre outros produtos. Será uma opção para adquirir um produto para presentear um amigo, familiar ou dar um mimo para si mesmo.

 

A feira ocorrerá nas duas primeiras semanas de cada mês, às sextas-feiras e aos sábados. Os empreendimentos que participam da feira fazem parte do Programa Municipal de Economia Solidária, gerenciado pela Secretaria de Assistência Social. Desde fevereiro deste ano, a Cáritas Londrina assinou um termo de parceria com a Prefeitura para desenvolver o Projeto de Inclusão Produtiva.

 

O projeto trabalha com a assessoria técnica, de gestão, financeira e de produção dos empreendimentos e com ações de sensibilização para atrair novas pessoas. Atualmente, são 43 empreendimentos divididos em seis ramos de atividade: agricultura, alimentação, artesanato, costura, prestação de serviço (estética e beleza) e coleta seletiva.

 

Além da feira, os produtos da Economia Solidária também podem ser adquiridos no Centro Público, localizado na Avenida Rio de Janeiro, 1.278, e na Casa de Economia Solidária – Café e Arte, localizada na Praça 7 de Setembro, no Centro. Os dois espaços funcionam de segunda a sexta-feira, das 9 às 17h.

SERVIÇO

Feira no Calçadão de Londrina

1ª e 2ª sextas-feiras do mês

Horário: das 9 às 17h

1º e 2º sábados do mês

Horário: 9 às 16h

 

Cáritas Arquidiocesana

Fotos: Divulgação