A feira mostrou os trabalhos, abrangência e incentivou os paroquianos a participar das pastorais
No dia 6 de novembro foi realizada a primeira edição da Feira das Pastorais da Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, no salão Paroquial do Centro de Pastoral, que contou com a presença de 12 pastorais das 28 que atuam na comunidade. A avaliação geral dos coordenadores foi de que a feira foi gratificante e eficaz em divulgar e convidar os paroquianos a participar na pastoral que mais se identifica.
“A gente está tendo essa primeira experiência com a feira e pelo que a gente tem visto aqui, uma experiência muito bonita, muito singela. Quem sabe nos próximos anos vai aperfeiçoando [a feira], tornando mais dinâmica com outras ideias. A princípio era um primeiro contato com esse tipo de trabalho e a comunidade”, afirmou o pároco padre Bruno Áthila.
Ele disse que as pastorais perceberam uma diminuição da participação das pessoas neste pós-pandemia. “Nós temos visto que depois da pandemia diminuíram as pessoas nas pastorais na linha de frente dos trabalhos, nos apostolados, então a gente queria apresentar os trabalhos que são feitos e para que as pessoas se sintam chamadas e vocacionadas a trabalhar na messe. A messe é grande e os operários são poucos. Nós estamos vivendo bem essa realidade nas pastorais”, falou o padre.
A coordenadora dos GBR (Grupos Bíblico de Reflexão) e da SMPs (Santas Missões Permanentes) Claris Aparecida Toledo Romeiro, comentou que “estamos bem animados e foram várias pessoas que passaram”. “Acredito que o ano que vem vai ser melhor em tudo e as outras pastorais que não participaram, vendo a nossa animação, o que foi feito este ano, com certeza vão querer estar aqui também.”
Os Adoradores da Eucaristia também estavam presentes e a coordenadora Maria Aparecida Ferreira fez uma avaliação positiva. “Temos adoração toda sexta-feira e o interessante é que muitas pessoas não sabiam. Acharam interessante, fizemos o convite e muitas virão para participar e adorar a Jesus. A feira está sendo ótima, muito interessante, porque está divulgando todas as pastorais, a nossa Igreja como um todo. É importante porque todos vão acabar se encontrando dentro de uma pastoral. Vão acabar tendo mais facilidade para poder participar e integrar na nossa igreja”, afirmou Maria Aparecida.
Conhecer o trabalho e a abrangência do Roupeiro foi possível por meio da feira. Sandra Regina Fierli Dean teve uma impressão otimista. “Faz 12 anos que estou aqui, gosto demais de trabalhar aqui. Essa feira achei que foi uma boa porque teve muita gente que passou por aqui e não sabia da existência do Roupeiro, então divulgou para quem apareceu e acho que daqui para frente vai divulgar mais. Porque o nosso intuito é divulgar para as mães poderem vir buscar os enxovais. Então, eu gostei e acho que vale a pena fazer de novo”, disse.
Sandra explicou que o Roupeiro confecciona as roupinhas para fazer o enxoval de um bebê que será doado para as mães carentes. “Somos 16 pessoas trabalhando, cada uma tem a sua função: uma costura, outra faz tricô, outra faz crochê, outra prega botão, então a gente está trabalhando toda segunda-feira e é muito gostoso o trabalho e montamos o enxoval e as mães vem buscar nas segundas-feiras”, comentou.
Para ter acesso aos enxovais as mães têm que apresentar o comprovante do pré-natal, ter sete meses completo de gestação e após a coleta de dados o enxoval é entregue. No enxoval tem um edredom, um coeiro, uma manta, um casaquinho de lã, dois bodies, dois macacões, três sapatinhos de lã e três pantufinhas
A verba para montar o enxoval vem do bazar Santa Rita de Cássia. “Nós temos o bazar que recebe da comunidade roupas usadas. O dinheiro que arrecada lá é para comprar lã, linha, malha, flanela, conserto de máquina. Se não tivesse o bazar não ia estar funcionando porque nós não temos fundo (financeiro) para isso”, explicou Sandra. O bazar e o Roupeiro funcionam toda segunda-feira das 14 às 17h, no Centro de Pastoral.
Ariane Zortéa
Pascom paroquial
Fotos: Eliane Rodrigues – Pascom paroquial
