Monsenhor Joseph Agius foi um dos cinco seminaristas vindos de Malta em 1961 a convite de dom Geraldo Fernandes para concluir a formação para o sacerdócio e atuar na Igreja de Londrina. Neste mês ele completa 55 anos de ordenação presbiteral, junto com monsenhor Bernard Gafá, e conta à Revista Comunidade sobre a sua caminhada vivida na arquidiocese e na cidade de Rolândia
Revista Comunidade – Como o senhor veio para Londrina? E por que vir para o Brasil?
Monsenhor Agius – No ano de 1957, eu estudava na ilha de Gozo, uma ilha vizinha de Malta. Sempre alimentei o desejo de não querer ser padre lá em Malta porque tinha muitos padres. Não havia razão, o que fazer pastoralmente falando como padre lá. E naquela época na minha terra natal tinha muito fervor missionário. Diversos seminaristas já tinham ido como missionários em outros países, tinha vindo alguns pra Argentina, outros foram pra Índia, outros tinham ido para África, Kênia, Tanganika. E lá pelo ano de 1959 eu fui pedir para o bispo de minha terra natal que eu queria ir como missionário na África, ainda estava no segundo ano de Filosofia. Ele olhou assim pra mim meio assustado: -“Mas pra África onde?” Falei: -“Olha, Tanganika, Zâmbia ou Rodésia”. Ele disse: -“Não conheço ninguém nesses lugares. Como vou te mandar pra lá?”. Eu era muito novo, não tinha nem 19 anos completos. E de repente ele saiu: -“Por que não vai ao Brasil?”. -“Brasil, nunca ouvi falar. Brasil é que nem África mais ou menos?”. -”Eu acho que é, também não conheço, mas deve ser”. -”Mas porque o senhor tá falando do Brasil?” -”É porque alguns meses atrás esteve aqui em Malta um bispo do Brasil procurando seminaristas, ele não queria padres, ele queria seminaristas para durante a teologia poder entrar em contato com a cultura, a mentalidade, o jeito do Brasil”. E falei: “tá bom, interessante”.
Por que dom Geraldo não foi até Gozo para convidá-los a vir para Londrina?
Acontece que o bispo dom Geraldo Fernandes estava em Roma na preparação do Concílio Vaticano II, em 1959. E ele ficou sabendo que Malta tinha muitos padres, enquanto que na recém diocese formada, a Diocese de Londrina, só tinha três padres diocesanos, então ele pensou em ir pra Malta para convidar seminaristas a ficarem padres em Londrina, aqui era tudo começo. [Quando dom Geraldo visitou Malta] era o mês de fevereiro. Lá em Malta nessa época é inverno, muita tempestade, lá é uma ilha, então o mar estava muito agitado. Ele foi de avião até a cidade da Arquidiocese de Malta. O reitor do seminário maior, uma pessoa formidável, falou pra ele: -“Olha, excelência, também aqui tem outra diocese, outra ilha chamada Gozo, podemos ir até lá também”. E o bispo dom Geraldo Fernandes estava indo para Gozo. Passando pela baía onde tinha naufragado o apóstolo Paulo, de acordo com os Atos dos Apóstolos, capítulo 28, o reitor falava: -“olha excelência, ali que naufragou o apóstolo Paulo”. E o mar estava agitado. Ele falou: -”Ah, não vou não, eu não sou o apóstolo Paulo não”. Voltou para o seminário de Malta e ligou para o seminário de Gozo [e explicou a situação]. O bispo de Gozo falou: -”não se preocupa não, se tiver alguém interessado eu indico”. E de fato, o bispo de Gozo me indicou. O reitor do seminário [de Malta] me respondeu naquele tempo por carta, não tinha nem telefone decente, era tudo primitivo ainda, como aqui, logo depois da Segunda Guerra Mundial, também passávamos por necessidade de tudo. O monsenhor me mandou uma carta muito gentil, simpática, e me disse: -“olha, daqui são três que estão querendo ir para o Brasil, e já estão para terminar a Filosofia. Eu vou dar o nome de um, você faz contato com ele”. E foi o nome do monsenhor Bernardo Gafá, eu fiz contato por carta primeira vez e no fim acabamos nos combinando muito bem, nos encontrando frequentemente. Então éramos cinco, eu e mais um colega do Gozo, e três do seminário de Malta. E acabamos vindo para cá em 1961, isso é dois anos depois.
O senhor terminou a filosofia no Seminário de Gozo?
Todos nós, os cinco terminamos Filosofia lá e viemos para iniciar a Teologia aqui no Brasil. Chegamos aqui no Brasil no dia 18 de novembro de 1961. Aí veio época de Natal. Dom Geraldo Fernandes nos mandou os cinco ficar aqui em Rolândia, porque já tinha as irmãs franciscanas maltesas, que já tinham vindo quatro anos antes, já sabiam falar português, portanto. Não sabíamos falar uma palavra, nem sabíamos que a língua era portuguesa. Ficamos sabendo em Roma quando fomos pegar o visto de entrada no Brasil, na embaixada brasileira, que tinha um formulário para preencher em italiano e em outra língua, não sabíamos que língua era. Quando estávamos preenchendo, tinha uma palavra que não sabíamos nem como escrever em italiano perguntando estado civil: -“que que é estado civil?” E a moça, era uma tal de dona Cordeiro, eu me lembro bem dela, era uma carioca, a secretária do embaixador, ela começou a gritar: -“solteiro, solteiro”. -”Que língua é essa aqui?”. -“É portuguese.” -”Português, porque português?” –“Porque é a língua do Brasil: português.” Então acabamos vindo os cinco.
Então vocês aprenderam português com essas irmãs que eram de Malta?
Com essas irmãs, com o padre Carlos Boneta, pároco de Rolândia, que era italiano e nós falávamos italiano. Mas depois acabamos aprendendo português melhor no seminário em Curitiba, no ano seguinte, isso é dois meses depois que chegamos. Acabaram as férias e fomos para Curitiba estudar teologia, e ali aprendemos português com os colegas de seminários. Os professores eram tão gentis que nos permitiram fazer as provas ou em latim, ou em italiano, que a maioria tinha estudado na Itália, em Roma.
Vocês sentiram muita diferença do estudo, da formação lá em Malta e da formação aqui no Brasil?
Não, pelo contrário. Aqui nós nos sentimos um pouco mais à vontade no sentido de que Malta o seminário era muito fechado naquele tempo. Aqui já tinha um pouco mais de liberdade, por exemplo, podíamos sair toda quinta-feira para passear um pouco na cidade livres. Podíamos sair por três horas, podíamos até ver algum cinema bonito na cidade, podíamos ir numa lanchonete comer um bauru e tomar um guaraná, que não conhecíamos. Tínhamos também toda aquela coisa de conversar entre os seminaristas, só tinha o seminário maior de Curitiba no Paraná, que atendia também Santa Catarina, então éramos muitos seminaristas. Mas as dioceses eram menores, é claro, só tinha a Diocese de Londrina, Maringá, Curitiba, Ponta Grossa e Jacarezinho. As outras dioceses são mais novas.
Vocês vivenciaram a Diocese de Londrina bem no começo, ainda nascendo?
Tava nascendo, ainda não tinha nem seminário de Londrina. O seminário menor foi inaugurado com a nossa ordenação. A festa da nossa ordenação foi lá. Dom Geraldo Fernandes, que era um pai para nós, que organizou. Porque nós não tínhamos família, não tínhamos ninguém, conhecíamos também poucas pessoas.
E como era a caminhada da Igreja nessa época em que a diocese estava praticamente nascendo?
Tudo era novo, também tinha a renovação do Concílio, era coisa linda naquele tempo. Muito fervor religioso, muita crise também, crise nas ordens religiosas, crise nas freiras, crise nos frades, crise nos seminários. Começou aquele movimento dos seminários de Santa Catarina, por exemplo, não queriam ficar no seminário grande, todos juntos, cada diocese queria criar a sua comunidade, alugar uma casa em Curitiba, ficar lá os seus seminaristas com um padre da respectiva diocese para cuidar. Aos poucos foi mudando, foram criando comunidades, depois do nosso último ano de Teologia. E depois era um tempo de grande fervor religioso. Tinha saído um tal de Catecismo Holandês, que era um furor naquela época, a renovação da liturgia, eu me lembro que no seminário cantávamos cantos todos traduções do alemão, do italiano, cantos antigos, bonitos. Aí começaram a surgir os cantos feitos no Brasil. Era um tempo bonito. O padre José Alves, um padre carioca, tinha feito uma missa completa com entrada, ofertório, final, o final da missa era o hino que hoje às vezes é cantado. Mas era bonito. Fazia sentido. “A missa terminou já nós vamos retirar. Senhor que tua bênção nos venha acompanhar.” Muito bonito.
E como que as pessoas receberam essas mudanças que aconteceram com o Concílio Vaticano II? Mudou muita coisa?
A Igreja daquela época não desprezou aquilo que era tradicional. A Igreja continuou permitindo, digamos, as devoções, novenas, estátuas, mas tinha uns padres também que exageravam. Também aqui na diocese, encostaram as estátuas na sacristia para colocar apenas a cruz. Coisas assim. Depois tinha a mudança dos altares, não tinha altares versum populum, porque a missa era rezada de costas pro povo, então tinha que adaptar. Tinha que tirar os altares da parede para colocar mais ou menos no meio. É claro custou porque tinha igrejas mais antigas, por exemplo em Curitiba, aqui não tem tanta, mas em Minas Gerais, na Bahia, para quebrar aquilo que já era tradição do estilo barroco colonial, não era tão fácil não, tinha que fazer tudo não por capricho de padre mas com ajuda de arquitetos. Mas a renovação pastoral, a renovação litúrgica, renovação da catequese, o surgimento de movimentos mais atuais. Movimentos antigos foram diminuindo, como marianos, marianinhos, filhas de Maria, Apostolado da Oração permaneceu. Mas foi surgindo depois Pastoral Familiar, Movimento Familiar Cristão, Cursilho, Catequese mais prolongada com as crianças.
E porque essa questão que o senhor comentou que alguns padres tiravam as estátuas da Igreja só deixava o crucifixo?
Porque achavam que era muita devoção, muita piedade, e não tinha muita fundamentação doutrinária, teológica. Então parecia superstição. Mas bastava criar, pregar, instruir o povo com relação a isso.
Quando o senhor veio para cá e também nos primeiros anos de ordenado, quais foram os principais desafios que enfrentou?
Quando fui ordenado, logo depois da ordenação, dom Geraldo me mandou como pároco em Pitangueiras, que naquele tempo fazia parte do município de Rolândia. Não tinha nem asfalto ainda, hoje tem um pouco mais. Não tinha energia elétrica, não tinha nada. Pra mim era um desafio muito grande, até de adaptação. Mas eu achava tudo diferente. Era terra de missão. E foi ali também que comecei com essa renovação litúrgica, doutrinária, catequética. E com a ajuda de dom Geraldo Fernandes comecei formando as primeiras comunidades de base rurais.
Dom Geraldo Fernandes me tinha pedido para, com o padre Semprebom, que era o coordenador de pastoral naquela época e morava com dom Geraldo, era um dos poucos padres que tinha na diocese, fomos juntos em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, onde os padres belgas já faziam esse tipo de trabalho com as comunidades rurais através do rádio, associação de catequese pela rádio. Fiquei hospedado três dias lá no interior do município de Francisco Beltrão, para conhecer a vida da comunidade. Eram comunidades muito interessantes que trabalhavam muito com aqueles lavradores, a maioria era imigrante do Rio Grande do Sul.
Eu comecei depois esse trabalho em Pitangueiras, pelas águas, porque lá no interior os riachos são chamados águas, água disso, água daquilo, então em cada água moravam tantas famílias, então formava uma comunidade. Dom Geraldo Fernandes chegou a vir algumas vezes de jipe com o padre que tinha na catedral naquele tempo, padre Bernardo Greis, de noite para participar dessas reuniões e dar palpite, eu com ele.
Depois de passar quatro anos em Pitangueiras, ele me pediu pra vir aqui pra Rolândia pra fazer o mesmo trabalho com comunidades de periferias na cidade, era pequena a periferia naquele tempo, só tinha uns dois três bairros. Comecei aqui [em Rolândia] em 1969, com essa experiência nos bairros formando, naquele tempo se chamava de comunidades eclesiais de base, não apenas para estudar, textos bíblicos ou para estudar religião. Até não tinha nem material, eu formei uma equipe naquela época para produzir materiais para as reuniões, eu me lembro bem, um dos materiais era dos dez mandamentos, para explicar um mandamento em cada reunião. Nós formávamos as reuniões em cada bairro com a ajuda do próprio povo. Desde o começo, o que mais me preocupava era a formação de boas lideranças. E essas lideranças atuavam não somente na parte pastoral, mas também na parte social do local, se preocupando com os problemas do local, do bairro em si, aquilo que hoje se chama de associação de bairro. Mais ou menos era já isso.
O senhor considera que a evangelização naquela época era mais fácil do que hoje?
Era mais fácil e também o povo tinha mais tempo livre, mais disposição, as senhoras naquele tempo não trabalhavam fora de casa. Se perguntava para qualquer senhora ou mocinha que vinha para se casar qual era a sua profissão: é do lar. Eu não entendia o que é do lar, mas trabalhava em casa. Hoje em dia quase ninguém fala isso. Todas têm algum trabalho por aí, secretária disso, daquilo. Ou até na indústria. Não tinha indústria naquele tempo, só tinha lavoura, lavoura de café, lavoura de arroz, lavoura de feijão, a maioria das pessoas morava no sítio. No sítio era fácil alcançar o povo. Ia nas capelas, tinha capelas esparramadas por aí, tocava o sino o povo vinha. Eu me lembro algumas tinham serviço de alto-falante e anunciava tudo que acontecia naquele bairro pelo alto-falante da capela. Até oferecia musiquinha para a namorada. Não tinha televisão, não tinha distração nenhuma, a catequese era feita no sítio, as famílias, os pais que ensinavam as crianças a rezar e as primeiras perguntas da catequese.
Igual no terreiro de café, de tarde juntava aquele povo todo da colônia, no sítio, na fazenda, juntava pra esparramar o café lá no terreiro, todo sujo, todo vermelho de pó, a criançada suja, mas crianças sadias. E ali rezava o terço de tarde com todo mundo sentado no meio fio do terreiro de café. Depois ia no catecismo no último mês antes da primeira comunhão. Depois foi mudando, é claro. Foi nos primeiros três, quatro anos aqui, depois foi mudando de acordo conforme se pede a cada tempo.
E como o senhor avalia a caminhada da arquidiocese? A nossa Igreja teve algum trabalho de destaque que foi referência para outras igrejas?
Tem, o trabalho com leigos, que desde o tempo de dom Geraldo Fernandes, o primeiro bispo, eu me lembro bem, que foi uma das primeiras dioceses que tinha ministros extraordinários da Sagrada Eucaristia. Naquela época chamava de ministros da Comunhão. Na verdade não é o termo certo porque ministro da Comunhão, ministro da Eucaristia é o padre, o bispo, nem o diácono é, porque quem faz a Eucaristia é o sacerdócio, mas tinha esse nome. Depois a formação de leigos, o trabalho com o dízimo bem tímido, mas começou muito tempo atrás. O povo não entendia, tava acostumado com campanhas de mantimentos. Muitas igrejas que temos por aí foram construídas com dinheiro do café.
Então as pessoas não estavam habituadas com o dízimo, eram mais campanhas para levantar fundos pra igreja?
Isso, campanhas e festas da igreja. Mas a diocese se destacou pela atenção que começou dar aos leigos, trabalho de leigos de fato. Também aqui nesse tempo, eu insisti muito na formação de lideranças leigas, tanto é que hoje aqui em Rolândia, muitos líderes políticos e empresariais estão formados nessa liderança dentro da Igreja.
Os seus 55 anos de sacerdócio foram vividos em Rolândia?
Foi a vida inteira aqui, desde seminarista, as férias inteiras eram passadas aqui. Estudava em Curitiba e passava férias aqui. Dom Geraldo sempre me mandou passar as férias aqui.
Será que ele já tinha essa visão que o senhor iria ficar aqui em Rolândia?
Pode ser. Acontece que aqui encontrei, eu sou de família de imigrante, minha família toda tinha emigrado para a Austrália, hoje maior parte da minha família mora na Austrália, os meus sobrinhos, sobrinhos netos, primos, são todos australianos. Quando aqui cheguei encontrei muito imigrante, maioria alemães, japoneses, italianos, portugueses, espanhóis, muitos imigrantes de primeira geração aqui. E me identifiquei como imigrante igual a eles. Por isso então eu comecei a me identificar com a cultura de cada povo, ajudar na formação de grupos étnicos, alemão, italiano, japonês também incentivei a manter a cultura japonesa.
E tem algum trabalho que o senhor se identifica mais?
Os trabalhos sociais. Desde o começo que estou aqui, com outras pessoas, ficamos muito sensíveis com os adolescentes que podiam trabalhar mas não achavam jeito. Começamos a formar aquilo que era chamada Legião Mirim de Rolândia. Chegamos a ter naquela época 120 meninos, eram só meninos, de uniforme, tudo bonitinho, e trabalhavam como Office boy, tudo regulamentado. Mas depois que foi passando o tempo, fomos mudando, as leis do trabalho foram mudando, aí formamos uma associação que ficou chamada Associação de Voluntários e Voluntárias da Caridade – Avocar, hoje atendemos em torno de 800 crianças e adolescentes de toda periferia, através de projetos, oficinas. Agora com essa pandemia tudo está parado, porque nem escola tem.
Qual será o resultado dessa pandemia para nós católicos?
Podemos dizer que temos mais igrejas domésticas pelo jeito, estamos voltando aos primeiros tempos de cristianismo, porque a Igreja começou nas casas, não começou nos templos. Bom, a Igreja vai ter que repensar os seus métodos atuais. Eu não digo que como costumam falar, que vamos ter um novo normal, não vai ter novo normal, vai ser normal, mas diferente daquilo que se fazia até agora. Eu lamento muito porque ter uma igreja cheia de gente como tínhamos para participar ativamente das missas, e agora igreja vazia, é coisa triste. Quando fizemos 50 anos de sacerdócio, a igreja matriz estava lotada, até meus parentes do exterior tinham vindo, 18 pessoas da Austrália mais 10 de Malta.
Tem algo que o senhor gostaria de acrescentar?
Eu gostaria de aproveitar para agradecer toda acolhida que me tem dado aqui na arquidiocese desde o primeiro bispo. Dom Geremias já é o quinto. Já passaram quatro bispos. Tanto os colegas do passado e da atualidade, de modo especial a população de Rolândia, que sempre me deu apoio em todas as iniciativas. Todas as igrejas que tem em Rolândia fui eu que iniciei, terminei, preparei. A igreja da Vila Oliveira, Novo Horizonte, da Ressurreição, aqui mesmo [Paróquia São Paulo Apóstolo], uma boa parte da matriz… Não só as igrejas, mas os trabalhos sociais… Eu vejo tudo isso com muito prazer.
Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana
Entrevista publicada na edição de julho da Revista Comunidade, número 362.
Bela entrevista. Fui colega do mons José Agius no seminário maior de Curitiba, ele fazia teologia, eu filosofia. Quando fez 40 anos de sacerdócio, nos encontramos na catedral de Londrina e lembrou-se do meu nome, “e diferente”, disse ele. Qualquer dia, terei o prazer de reencontra-lo. Deus o abençoe.