O Regional Sul 2 da CNBB realizou, nos dias 3 e 4 de maio, a primeira reunião ordinária do ano com os padres Coordenadores da Ação Evangelizadora nas Arquidioceses, Dioceses e Eparquias Ucranianas do Paraná. A reunião aconteceu de forma remota, via plataforma do Google Meet, sob a coordenação do secretário do Regional, Dom Amilton Manoel da Silva (bispo de Guarapuava-PR), e do secretário executivo, Padre Valdecir Badzinski. Participaram 23 padres diocesanos e também o presidente do Regional Sul 2, Dom Geremias Steinmetz (arcebispo de Londrina). 

 

A reunião, que iniciou na noite de segunda-feira (3) e concluiu-se ao final da tarde do da terça-feira (4), foi marcada por momentos de oração, partilha e a discussão de diversos assuntos pertinentes à caminhada pastoral da Igreja no Paraná. Entre os assuntos da pauta estiveram: as ações evangelizadoras para o Ano de São José, a Pastoral Indígena e Indigenista, os Círculos Bíblicos e Pequenas Comunidades Missionárias, a Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe, a Pastoral da Ecologia Integral e a 41ª Assembleia do Povo de Deus, programada para acontecer no mês de setembro deste ano. 

 

Padre Valdecir Badzinski avaliou que, numa reunião neste formato on-line, o tempo é otimizado, ou seja, nenhum minuto é perdido. Para ele, quanto ao rendimento, ao estudo e aos encaminhamentos práticos esse formato é muito positivo, no entanto, é negativa a falta do encontro, das celebrações conjuntas, das partilhas espontâneas durante os intervalos. No entanto, devido ao contexto ainda grave da pandemia, essa forma remota de reunir-se é eficaz para que a ação evangelizadora da Igreja continue a dar passos e respostas concretas no tempo presente. 

 

Foi nessa perspectiva positiva, que alguns padres avaliaram o encontro que, mesmo sendo de forma remota, foi muito real, produtivo e participativo. O Padre Sebastião José Gulart, da diocese de Guarapuava (PR), afirmou que nesses dois dias foi como se estivessem reunidos de forma presencial e uma das pautas importantes que destacou foi a da Pastoral Indígena e Indigenista: “Essa é uma problemática relevante e bem séria que temos no Brasil e em nosso Regional. Pudemos discutir ideias e buscar caminhos para as situações desafiadoras. No geral, a reunião foi muito boa e provocativa, onde conseguimos refletir e dar passos para melhorar a Igreja no nosso Regional”, afirmou. 

 

O Padre Vagner José Raitz, da diocese de Palmas-Francisco Beltrão (PR), definiu o encontro como profundamente real, no qual foi possível sentir o coração uns dos outros, o amor e a esperança que a Igreja deposita na Ação Evangelizadora. “Duas palavras resumem essa reunião. A primeira é a hospitalidade. Nós invocamos o Espírito Santo como o doce hóspede no início do nosso encontro e houve essa hospitalidade entre nós, cada um acolhendo as alegrias, as esperanças, as angústias uns dos outros, de coração muito aberto. A outra palavra é a comunhão. Nós iniciamos em comunhão, o encontro seguiu nesse direcionamento na comunhão e assim o concluímos também. Agora, seguimos cada um na sua diocese, com esse espírito de comunhão fortalecido com o nosso Regional”, disse Padre Vagner. 

 

O Padre Alexandre Filho, da Arquidiocese de Londrina, frisou que todos fizeram o máximo para que esse encontro on-line acontecesse da melhor forma possível, mesmo preferindo que tivesse sido presencial. “A primeira coisa que destaco é o empenho de todos em querer que isso desse certo. As discussões, mesmo on-line, foram produtivas e ricas, e as partilhas foram magníficas, pois, mesmo que cada um estivesse falando da sua casa, estava trazendo o rosto da sua diocese. O mais importante é que estamos caminhando e projetando o futuro, pensando num retorno, mesmo que gradativo. Nesse sentido, já refletimos sobre a Assembleia do Povo de Deus do Regional Sul 2, que vamos realizar em setembro. Quanto a isso, demos também algumas sugestões para serem avaliadas pelos bispos do Conselho Episcopal de Pastoral do Regional Sul 2, que devem se reunir na próxima semana”, disse Padre Alexandre. 

 

Karina de Carvalho
Assessora de Comunicação CNBB Sul 2

Fotos: Divulgação

No dia 29 de abril, a Pastoral da Comunicação (Pascom) do Regional Sul 2 da CNBB promoveu uma formação on-line sobre a espiritualidade do comunicador. O tema foi assessorado pelo Padre Dirceu Júnior dos Reis, assessor da Pascom na Arquidiocese de Londrina (PR).

 

O encontro, realizado pela plataforma Zoom, reuniu mais de 320 membros da Pascom de diversas dioceses do Paraná e do Brasil e contou também com a presença e participação do bispo referencial para a Pastoral da Comunicação no Paraná, Dom Mário Spaki, bispo de Paranavaí (PR).

 

Esse é o segundo encontro formativo promovido pela Pascom do Regional Sul 2, que programou realizar essas formações mensais ao longo do ano. O próximo encontro está programado para acontecer no dia 27 de maio, às 20 horas.

 

Dom Mário Spaki concedeu, nesta segunda-feira, 3 de maio, uma entrevista à TV Pai Eterno, na qual falou sobre o encontro e sobre o trabalho realizado pela Pastoral da Comunicação na Igreja do Paraná.

Karina de Carvalho
Assessora de Comunicação CNBB Sul 2

 

 

 

Um dos objetivos do Papa Francisco, ao proclamar o “Ano de São José”, é de que os cristãos católicos se aproximem e conheçam melhor este santo que é o Padroeiro da Igreja. Uma forma concreta de realizar esse objetivo é por meio do estudo. Sendo assim, a fim de propiciar aos fiéis católicos oportunidades para viver bem este Ano de São José, o Regional Sul 2 da CNBB firmou uma parceria com a Faculdade Bagozzi, dirigida pelos Padres e Irmãos Oblatos de São José, para oferecer um curso de extensão acadêmica de introdução à Teologia de São José. 

 

A ementa do curso foi elaborada pelo Pe. Mauro Negro, OSJ, professor universitário que será o docente responsável, e foi aprovada pelos bispos do Paraná, quando se reuniram em assembleia virtual nos dias 15 e 16 de março. O curso intitulado: “Introdução à Teologia de São José na Escritura, nas Tradições e nas múltiplas expressões cristãs” é destinado a lideranças de Pastoral, catequistas, ministros, seminaristas, sacerdotes, religiosos, religiosas e a todo cristão que tenha o desejo de conhecer mais sobre São José. O pré-requisito mínimo para realizá-lo é o ensino fundamental. As aulas iniciam no dia 7 de maio.

 

No vídeo abaixo, o arcebispo de Londrina e presidente do Regional Sul 2 da CNBB, dom Geremias Steinmetz, faz o convite e motiva os cristãos católicos a matricularem-se e aproveitarem a oportunidade de “amadurecer na fé e se fortalecer na caminhada de discípulos-missionários de Jesus Cristo”.

 

Regional Sul 2 CNBB

A comunidade da Missão São Paulo VI, na Guiné-Bissau, África, viveu um momento histórico de celebração e festa neste domingo, 17 de janeiro. Numa missa presidida por dom Pedro Carlos Zilli, bispo de Bafatá, e concelebrada pelo padre Antônio Ambona, 19 pessoas receberam o sacramento do Batismo e cinco jovens o sacramento da Crisma.

 

Além de toda a preparação catequética para os sacramentos, esse momento celebrativo foi antecedido por um retiro, nos dias 8 e 9 de janeiro, com o tema: “Sal da terra e luz do mundo”, pensado e preparado pelos missionários. Os dois dias de retiro foram intensos, com momentos de oração e adoração ao Santíssimo e de palestras sobre a importância dos Sacramentos.

 

A missionária Márcia Pereira relatou que o sacramento do Batismo para os guineenses possui um valor muito grande, tanto que eles guardam a data como a do nascimento. Durante a homilia, Dom Pedro perguntou à assembleia quem lembrava a data do Batismo e foram muitos os que levantaram a mão.

 

“A mãe de Nelson Fernandes, de 12 anos, ficou muito emocionada ao ver o filho receber o sacramento do Batismo tão jovem. Ela mesma ainda não recebeu, pois aqui é comum as pessoas se batizarem a partir dos 40 anos de idade”, contou Márcia.

 

Também é costume entre os guineenses, nos sete primeiros dias após receberem o sacramento do Batismo, irem até a comunidade e participar da celebração da Palavra com os missionários. “Na segunda-feira, às 7h00, os recém batizados vieram até a casa da missão para rezar conosco. Testemunhar o valor que eles dão ao sacramento do Batismo é algo que renova nossa fé e enche o coração de ânimo”, disse Márcia.

 

Nessa data, de 17 de janeiro, estava prevista a inauguração oficial do Jardim Infantil Irmã Clara Giacopuzzi, com a presença do presidente do Regional Sul 2 da CNBB, Dom Geremias Steinmetz, e uma comitiva com outros bispos, padres e leigos do Brasil. No entanto, devido à pandemia do Coronavírus, a inauguração foi adiada e ainda não tem uma data prevista para acontecer.

 

 

Karina de Carvalho
CNBB Sul 2

 

A busca da Sinodalidade

Marcando a 20ª live do arcebispo dom Geremias com as pastorais e movimentos da arquidiocese, hoje a conversa é sobre o Regional Sul 2 da CNBB, que compreende a Igreja do Paraná.

A live tem participação especial do padre Valdecir Badzinski, secretário executivo do regional e da jornalista da Arquidiocese de Londrina, Juliana Mastelini Moyses.

“Para que todos sejam um” (Jo 17, 21)

Libras: Márcio Ferri Dutra.

 

Neste ano de 2020, mesmo que haja alterações de datas no calendário eleitoral, serão realizadas as eleições para escolha de prefeitos e vereadores dos 5570 municípios brasileiros e o Distrito Federal. Como de costume, o Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) oferece uma cartilha com orientações políticas para os cristãos católicos. A produção do material tem a participação e colaboração da Assessoria Política da CNBB Nacional, a pedido da presidência da entidade.

O subsídio é destinado a eleitores e candidatos, grupos de reflexão, paróquias e comunidades. Com o título “Os cristãos e as eleições”, a cartilha tem como tema “A boa política está a serviço da vida e da paz”.

“O objetivo do subsídio é contribuir para a formação de uma sadia consciência política, motivar a participação no processo político e fornecer critérios de orientação para as eleições municipais”, informa o Regional Sul 2 da CNBB.

 

 

Colaboração

A cartilha foi elaborada por uma equipe de especialistas nas áreas do Direito Constitucional, Direito Eleitoral, Filosofia, Sociologia, História e Cultura, Fé e Política, e visa contribuir para a formação de uma sadia consciência política e motivar a participação no processo político em vista das eleições municipais de 2020.

De acordo com o Assessor Político da CNBB, padre Paulo Renato Campos, a participação da Assessoria Política da CNBB ocorre desde as últimas eleições, em 2018, quando colaborou na elaboração da cartilha.

É um material regional, mas que é oferecido à Igreja e que tem uma aceitação muito boa dos regionais e dos bispos. E por isso a gente faz parte na elaboração, neste ano com um olhar atento ao conteúdo. A ideia é aproveitar o material produzido pelo regional que possa ser oferecido a todo o Brasil“, explica.

 

 

Conteúdo

Dividida em três partes, a cartilha aborda temas relevantes da atualidade, como a cultura da polarização e as fake news, as mudanças na legislação eleitoral e a descrição das funções dos cargos em disputa. Possui linguagem de fácil compreensão com indicações básicas sobre o universo da política, a partir do olhar da Igreja Católica, que não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político.

 

 

 

 

Todo quarto domingo de Páscoa é dedicado ao tema do Bom Pastor. Embora o Evangelho de hoje não fale de “aparições” do Ressuscitado, não nos afastamos do tema pascal: a “Vida” é o verdadeiro tema pascal.

 

A fé pascal é isso: crer na vida. E quando dizemos “crer na vida”, não estamos falando em professar crenças, dogmas, doutrinas… Dizemos viver; dizemos confiar no potencial de vida em nós mesmos e nos outros; dizemos rebelar-nos contra todos os poderes que asfixiam a vida; dizemos fazer-nos presentes junto àqueles cujas vidas estão feridas; dizemos ser humilde fermento que transforma e levanta a história; dizemos respirar em paz e continuar caminhando cada dia, apesar do fracasso, da doença e da morte… Crer na Páscoa é uma maneira original de ser e de viver.

 

Evangelho é um contínuo chamado à Vida. Não qualquer vida, mas a Vida verdadeira, a Vida que deseja ser despertada para romper com tudo aquilo que a limita. Por isso, o relato do Bom Pastor é uma verdadeira catequese sobre o encontro com Aquele que é Vida e que é fonte de Vida em crescente amplitude.

 

Jesus de Nazaré “passou fazendo o bem”, não de qualquer modo. Como Bom Pastor, aproximou-se e cuidou, de forma preferencial, dos mais fracos, pequenos, necessitados…, deixando-se “tocar” e “tocando” as situações humanas mais rejeitadas, mais quebradas, mais dolorosas, mais sofredoras e marginalizadas…Bom Pastor, Jesus transbordou ternura sobre nossa humanidade ferida, despertando a vida atrofiada e escondida no interior de cada um(a).

 

Nem sempre sabemos viver de maneira intensa: conformamo-nos com uma vida estreita, estéril, fechada ao novo, carregada de “murmurações”, presa ao cotidiano repetitivo e “normótico”. O dinamismo do Seguimento de Jesus, no entanto, é gerar vida, possibilitar que o(a) discípulo(a) viva a partir da verdade mais profunda de si mesmo(a); ou seja, viver a partir do coração, do “ser profundo”.

 

A imagem de Jesus “Bom Pastor”, conduzindo e abrindo novos espaços para suas ovelhas nos ajuda a conhecer nossa própria interioridade (redil) e despertar nossa vida, arrancando-a de seu fatal “ponto morto”, de seus limites estreitos e constituindo-a como vida que se desloca em direção a novos horizontes.

 

Estamos aqui hoje para esta celebração de consagração do nosso querido Estado do Paraná a Nossa Senhora do Rocio, nossa Padroeira.

 

No Antigo Testamento a consagração estava expressa na Aliança. O Povo escolhido vive a sua relação com Deus a partir da Aliança que o torna um Povo consagrado ao Senhor, isto é, que pertence ao Senhor. No Novo Testamento, a santificação é uma iniciativa divina, assim os cristãos não se consagram por si mesmos, mas, em virtude do Batismo são consagrados a Deus. A figura da Virgem Maria está ligada de forma profunda à Aliança e à consagração do Povo de Deus. Maria é a consagrada por Deus que se doa inteiramente a Ele. É aquela que se coloca a serviço da Aliança com Deus em Jesus Cristo, que dá o seu sim para viver a Aliança com Deus.

 

Segundo Stefano de Fiores, a cena importante da entrega do discípulo a Maria e vice-versa (Jo 19, 25-27) nos dá o fundamento bíblico de uma relação direta com a mãe de Jesus, que também explicita o termo “consagração a Maria”. Trata-se de uma aceitação de fé, análoga à que foi demonstrada para com Jesus –  Mas a todos os que o receberam, Ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Tudo o que eles precisavam fazer era confiar nEle – (Jo 1,12), implicando abertura e disponibilidade diante de Maria, na sua maternidade. O discípulo recebe-a como mãe, abrindo-lhe espaço no ambiente vital de fé em Jesus, onde pôs a sua existência.

 

Dessa forma, a atitude de fé que recebe Maria na própria existência não pode ser minimizada. E, se se entender por consagração a Maria o reconhecimento filial de sua maternidade dentro da perspectiva aberta pela entrega na cruz, este fundamento é sólido e será vivido de diversas maneiras e expressões ao longo dos tempos, no âmbito da vida espiritual, conforme as circunstâncias.

 

Que este momento de oração do nosso Estado seja para revigorar a fé e a esperança em Deus que, certamente, não decepciona.

 

Dom Geremias Steinmetz

Homilia da Celebração de Consagração do Estado do Paraná à Padroeira Nossa Senhora do Rocio – Curitiba, 3 de maio de 2020

 

Foto de Destaque: Santuário Nossa Senhora de Guadalupe

 

Nos dias 7 e 8 de março, foi realizado o 9º Encontro da Pastoral Juvenil do Regional Sul 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) na Diocese de Palmas – Francisco Beltrão. No total, participaram mais de 100 jovens representando a comunhão da juventude das 18 dioceses do Paraná. A Arquidiocese de Londrina foi representada pelos jovens Everton Santana, coordenador do Setor Juvenil, e Maria Eduarda Maciel, secretária arquidiocesana do Setor Juvenil.

 

No encontro, foram oferecidas formações sobre o documento 85 (relativo à Evangelização da Juventude), o documento 103 (relativo à organização da Pastoral Juvenil no Brasil), a Campanha da Fraternidade 2020 e a Exortação pós-sinodal Christus Vivit.

 

Além disso, o Padre Gustavo Florêncio – assessor eclesiástico da Pastoral Juvenil do Paraná -, deu o impulso inicial com o tema da Jornada Diocesana da Juventude deste ano: Levanta-te. “Qual lugar mais precisa de nós?”, “Quanto tempo estamos doando para a evangelização?” e “O que podemos fazer a mais e de diferente pela juventude?” foram algumas das perguntas conduzidas pelo sacerdote.

 

Dom Amilton Manoel da Silva – bispo auxiliar de Curitiba, membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB e Referencial para a Pastoral Juvenil no Paraná -, compartilhou a experiência da Visita ad Limina Apostolorum (Para saber mais clique <aqui>). Ainda reforçou os compromissos em relação ao Dia Nacional da Juventude, da Peregrinação Jovem do Regional e do Encontro Nacional de Representantes Diocesanos da Juventude.

 

Na foto, Maria Eduarda e Everton, da Arquidiocese de Londrina, aparecem com dom Amilton Manoel da Silva, Referencial para a Pastoral Juvenil no Paraná

A Irmã Valéria Andrade Leal – assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB -, também se fez presente, ressaltando a missão primordial do Setor Juvenil: levar os adolescentes e jovens a um encontro pessoal com Cristo.

 

Além das formações, houve momentos de troca de experiências e oração. “O clima de acolhida e o cuidado na preparação do encontro favoreceram o ambiente de fraternidade e fizeram com que nos sentíssemos muito amados por Deus”, revela Maria Eduarda Maciel, secretária arquidiocesana do Setor Juvenil.

 

“Foi um encontro que nos deu novo ânimo para a missão”, diz Everton Santana, coordenador arquidiocesano do Setor Juvenil. “Queremos que todos os adolescentes e jovens se sintam chamados a levantar e ir ao encontro do Senhor”, conclui.

 

Setor Juvenil

Fotos: Divulgação

Durante três dias, representantes da Pascom (Pastoral da Comunicação) de 17 dioceses do Paraná estiveram reunidos em Londrina para o 10º Encontro Regional dos Coordenadores da Pascom, do Regional Sul 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). O encontro encerrou no domingo, dia 8 de março, com a celebração da Santa Missa presidida pelo arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz.

 

Com uma programação extensa de palestras, espiritualidade, debates e partilhas, o Encontro também teve o objetivo de traçar metas para o caminhar da Pascom em 2020. Foram formados GTs (grupos de trabalhos) sobre os pilares do Documento 99 (Diretório da Comunicação) da CNBB: espiritualidade, produção, formação e articulação. Estes grupos de trabalho vão discutir e propor ações para aplicação de cada um dos pilares nas dioceses e paróquias do Paraná.

 

O coordenador da Pascom do Regional Sul 2, Antônio Kayser, enfatizou a grande participação das dioceses no encontro e a qualidade das formações. “Entendemos que os nossos agentes de comunicação estão sedentos de informação. Precisam desses encontros e eles vieram aqui absorver. Os feedbacks que recebemos foram que foi um encontro bem organizado. Eles se sentiram em casa, não só em relação à hospedagem e alimentação, mas ao conteúdo das palestras e os momentos de partilha e troca de informação”, disse Kayser.

 

“Volto feliz, porque vi pessoas encantadas com a comunicação”, afirmou dom Mário Spaki, bispo referencial da Pascom do Regional Sul 2. Dom Mário comentou que a Igreja enfrenta, em relação à comunicação, os mesmos desafios que as empresas ou organizações. “O mundo está mudando. As novas tecnologias estão abalando as famílias, quem dirá a Igreja”, ressaltou o bispo.

 

Em sua avaliação, os coordenadores leigos e padres, que estão à frente da pastoral são pessoas entusiasmadas. “Avaliando [o encontro], as pessoas estão entusiasmadas e encorajadas. Talvez não tenhamos os melhores instrumentos para comunicar, mas temos o melhor conteúdo, que é o Evangelho. A vida da Pascom está bem animada”, disse dom Mário.

 

NOVA IDENTIDADE
Foi apresentada a nova identidade visual da Pascom Nacional, que todas as dioceses e paróquias devem utilizar. Londrina, que tinha a sua identidade própria, aproveitou o encontro para lançar a sua nova identidade alinhada com as orientações da Nacional.

 

Também foi falado sobre o cadastro nacional dos agentes da Pascom Nacional. Todos os agentes devem preencher o formulário no site da Pascom Nacional ou acessar por aqui e da #EuSouPascom.

 

Aline Machado Parodi – Pascom Arquidiocesana

 

Foto de destaque: Guto Honjo

Fotos: Guto Honjo, Nivaldo Santos e Terumi Sakai

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