No domingo, dia 26 de maio, a Pastoral da Comunicação promoveu o 1º Retiro Arquidiocesano da Pascom, voltado a refletir sobre a espiritualidade do comunicador. Durante todo o dia, os participantes puderam falar e escutar sobre os caminhos a serem trilhados e os frutos de uma boa comunicação.

 

O retiro começou com a Santa Missa presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz. Em seguida, o assessor da Pascom, padre Dirceu Júnior dos Reis, abordou a espiritualidade que o comunicador deve cultivar, de escuta e fala, como uma pessoa que transmite a Boa Nova. Ao final da palestra, os participantes tiveram um momento de partilha em que conversaram sobre a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, com o tema: “Somos membros uns dos outros: das comunidades de redes sociais à comunidade humana”. Nas reflexões sobre o texto do papa, ficou clara a ideia de que os comunicadores devem sim utilizar os meios que a tecnologia oferece, mas que sejam usados como meios que são, para nos levar a algo mais, ao encontro com o outro.

 

O coordenador da Ação Evangelizadora da arquidiocese, padre Alexandre Alves Filho, abordou as consequências de se cultivar uma espiritualidade de comunicador: os frutos de uma boa comunicação. A seguir, o seminarista Caio Caldeira trouxe o exemplo do apóstolo Paulo como inspiração para a comunicação. Paulo, assim como o papa destaca na sua mensagem, além de escrever inúmeras cartas e ser responsável pela difusão do cristianismo, não dispensava o encontro pessoal com suas comunidades.

 

O retiro encerrou com um momento de Adoração Eucarística, em que os presentes puderam rezar e entregar a Deus todas as inspirações que o dia proporcionou.

PASCOM Arquidiocesana

 

Fotos Anderson Queiroz

 

 

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O LIII DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
(2 DE JUNHO DE 2019)

« “Somos membros uns dos outros” (Ef 4, 25):
das comunidades de redes sociais à comunidade humana »

 

Queridos irmãos e irmãs!

Desde quando se tornou possível dispor da internet, a Igreja tem sempre procurado que o seu uso sirva o encontro das pessoas e a solidariedade entre todos. Com esta Mensagem, gostaria de vos convidar uma vez mais a refletir sobre o fundamento e a importância do nosso ser-em-relação e descobrir, nos vastos desafios do atual panorama comunicativo, o desejo que o homem tem de não ficar encerrado na própria solidão.

As metáforas da «rede» e da «comunidade»

Hoje, o ambiente dos mass-media é tão invasivo que já não se consegue separar do círculo da vida quotidiana. A rede é um recurso do nosso tempo: uma fonte de conhecimentos e relações outrora impensáveis. Mas numerosos especialistas, a propósito das profundas transformações impressas pela tecnologia às lógicas da produção, circulação e fruição dos conteúdos, destacam também os riscos que ameaçam a busca e a partilha duma informação autêntica à escala global. Se é verdade que a internet constitui uma possibilidade extraordinária de acesso ao saber, verdade é também que se revelou como um dos locais mais expostos à desinformação e à distorção consciente e pilotada dos factos e relações interpessoais, a ponto de muitas vezes cair no descrédito.

É necessário reconhecer que se, por um lado, as redes sociais servem para nos conectarmos melhor, fazendo-nos encontrar e ajudar uns aos outros, por outro, prestam-se também a um uso manipulador dos dados pessoais, visando obter vantagens no plano político ou económico, sem o devido respeito pela pessoa e seus direitos. As estatísticas relativas aos mais jovens revelam que um em cada quatro adolescentes está envolvido em episódios de cyberbullying.[1]

Na complexidade deste cenário, pode ser útil voltar a refletir sobre a metáfora da rede, colocada inicialmente como fundamento da internet para ajudar a descobrir as suas potencialidades positivas. A figura da rede convida-nos a refletir sobre a multiplicidade de percursos e nós que, na falta de um centro, uma estrutura de tipo hierárquico, uma organização de tipo vertical, asseguram a sua consistência. A rede funciona graças à comparticipação de todos os elementos.

Reconduzida à dimensão antropológica, a metáfora da rede lembra outra figura densa de significados: a comunidade. Uma comunidade é tanto mais forte quando mais for coesa e solidária, animada por sentimentos de confiança e empenhada em objetivos compartilháveis. Como rede solidária, a comunidade requer a escuta recíproca e o diálogo, baseado no uso responsável da linguagem.

No cenário atual, salta aos olhos de todos como a comunidade de redes sociais não seja, automaticamente, sinónimo de comunidade. No melhor dos casos, tais comunidades conseguem dar provas de coesão e solidariedade, mas frequentemente permanecem agregados apenas indivíduos que se reconhecem em torno de interesses ou argumentos caraterizados por vínculos frágeis. Além disso, na social web, muitas vezes a identidade funda-se na contraposição ao outro, à pessoa estranha ao grupo: define-se mais a partir daquilo que divide do que daquilo que une, dando espaço à suspeita e à explosão de todo o tipo de preconceito (étnico, sexual, religioso, e outros). Esta tendência alimenta grupos que excluem a heterogeneidade, alimentam no próprio ambiente digital um individualismo desenfreado, acabando às vezes por fomentar espirais de ódio. E, assim, aquela que deveria ser uma janela aberta para o mundo, torna-se uma vitrine onde se exibe o próprio narcisismo.

A rede é uma oportunidade para promover o encontro com os outros, mas pode também agravar o nosso autoisolamento, como uma teia de aranha capaz de capturar. Os adolescentes é que estão mais expostos à ilusão de que a social web possa satisfazê-los completamente a nível relacional, até se chegar ao perigoso fenómeno dos jovens «eremitas sociais», que correm o risco de se alhear totalmente da sociedade. Esta dinâmica dramática manifesta uma grave rutura no tecido relacional da sociedade, uma laceração que não podemos ignorar.

Esta realidade multiforme e insidiosa coloca várias questões de caráter ético, social, jurídico, político, económico, e interpela também a Igreja. Enquanto cabe aos governos buscar as vias de regulamentação legal para salvar a visão originária duma rede livre, aberta e segura, é responsabilidade ao alcance de todos nós promover um uso positivo da mesma.

Naturalmente não basta multiplicar as conexões, para ver crescer também a compreensão recíproca. Então, como reencontrar a verdadeira identidade comunitária na consciência da responsabilidade que temos uns para com os outros inclusive na rede on-line?

«Somos membros uns dos outros»

Pode-se esboçar uma resposta a partir duma terceira metáfora – o corpo e os membros – usada por São Paulo para falar da relação de reciprocidade entre as pessoas, fundada num organismo que as une. «Por isso, despi-vos da mentira e diga cada um a verdade ao seu próximo, pois somos membros uns dos outros» (Ef 4, 25). O facto de sermos membros uns dos outros é a motivação profunda a que recorre o Apóstolo para exortar a despir-se da mentira e dizer a verdade: a obrigação de preservar a verdade nasce da exigência de não negar a mútua relação de comunhão. Com efeito, a verdade revela-se na comunhão; ao contrário, a mentira é recusa egoísta de reconhecer a própria pertença ao corpo; é recusa de se dar aos outros, perdendo assim o único caminho para se reencontrar a si mesmo.

A metáfora do corpo e dos membros leva-nos a refletir sobre a nossa identidade, que se funda sobre a comunhão e a alteridade. Como cristãos, todos nos reconhecemos como membros do único corpo cuja cabeça é Cristo. Isto ajuda-nos a não ver as pessoas como potenciais concorrentes, considerando os próprios inimigos como pessoas. Já não tenho necessidade do adversário para me autodefinir, porque o olhar de inclusão, que aprendemos de Cristo, faz-nos descobrir a alteridade de modo novo, ou seja, como parte integrante e condição da relação e da proximidade.

Uma tal capacidade de compreensão e comunicação entre as pessoas humanas tem o seu fundamento na comunhão de amor entre as Pessoas divinas. Deus não é Solidão, mas Comunhão; é Amor e, consequentemente, comunicação, porque o amor sempre comunica; antes, comunica-se a si mesmo para encontrar o outro. Para comunicar connosco e Se comunicar a nós, Deus adapta-Se à nossa linguagem, estabelecendo na história um verdadeiro e próprio diálogo com a humanidade (cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. Dei Verbum, 2).

Em virtude de termos sido criados à imagem e semelhança de Deus, que é comunhão e comunicação-de-Si, trazemos sempre no coração a nostalgia de viver em comunhão, de pertencer a uma comunidade. Como afirma São Basílio, «nada é tão específico da nossa natureza como entrar em relação uns com os outros, ter necessidade uns dos outros».[2]

O panorama atual convida-nos, a todos nós, a investir nas relações, a afirmar – também na rede e através da rede – o caráter interpessoal da nossa humanidade. Por maior força de razão nós, cristãos, somos chamados a manifestar aquela comunhão que marca a nossa identidade de crentes. De facto, a própria fé é uma relação, um encontro; e nós, sob o impulso do amor de Deus, podemos comunicar, acolher e compreender o dom do outro e corresponder-lhe.

É precisamente a comunhão à imagem da Trindade que distingue a pessoa do indivíduo. Da fé num Deus que é Trindade, segue-se que, para ser eu mesmo, preciso do outro. Só sou verdadeiramente humano, verdadeiramente pessoal, se me relacionar com os outros. Com efeito, o termo pessoa conota o ser humano como «rosto», voltado para o outro, comprometido com os outros. A nossa vida cresce em humanidade passando do caráter individual ao caráter pessoal; o caminho autêntico de humanização vai do indivíduo que sente o outro como rival para a pessoa que nele reconhece um companheiro de viagem.

Do «like» ao «amen»

A imagem do corpo e dos membros recorda-nos que o uso da social web é complementar do encontro em carne e osso, vivido através do corpo, do coração, dos olhos, da contemplação, da respiração do outro. Se a rede for usada como prolongamento ou expetação de tal encontro, então não se atraiçoa a si mesma e permanece um recurso para a comunhão. Se uma família utiliza a rede para estar mais conectada, para depois se encontrar à mesa e olhar-se olhos nos olhos, então é um recurso. Se uma comunidade eclesial coordena a sua atividade através da rede, para depois celebrar juntos a Eucaristia, então é um recurso. Se a rede é uma oportunidade para me aproximar de casos e experiências de bondade ou de sofrimento distantes fisicamente de mim, para rezar juntos e, juntos, buscar o bem na descoberta daquilo que nos une, então é um recurso.

Assim, podemos passar do diagnóstico à terapia: abrir o caminho ao diálogo, ao encontro, ao sorriso, ao carinho… Esta é a rede que queremos: uma rede feita, não para capturar, mas para libertar, para preservar uma comunhão de pessoas livres. A própria Igreja é uma rede tecida pela Comunhão Eucarística, onde a união não se baseia nos gostos [«like»], mas na verdade, no «amen» com que cada um adere ao Corpo de Cristo, acolhendo os outros.

Vaticano, na Memória de São Francisco de Sales, 24 de janeiro de 2019.

Franciscus


[1] Para circunscrever o fenómeno, será instituído um Observatório internacional sobre cyberbullying, com sede no Vaticano.

[2] Grandes Regras, III, 1: PG 31, 917. Cf. Bento XVI, Mensagem para o XLIII Dia Mundial das Comunicações Sociais (2009).

 

É com muita alegria que a Pastoral da Comunicação convida todos os agentes de comunicação de nossa arquidiocese a participarem do 1º RETIRO ARQUIDIOCESANO DA PASCOM.

 

Com o tema na mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2019: “‘Somos membros uns dos outros’ (Ef 4, 25): das comunidades de redes sociais à comunidade humana”, vamos nos unir em um dia de oração e espiritualidade para refletir em nossa ação pastoral, que tem como fim levar Boa Nova à todas as pessoas.

 

O retiro será no dia 26 de maio, das 8 às 17 horas na Casa da Comunidade CEFAS (Rua João Sanches Castro, 100 – clique para ver o mapa). O valor da inscrição é R$25,00 (pagamento por depósito), incluindo café da manhã, almoço e café da tarde.

 

Patrícia Caldana
Coordenadora Arquidiocesana da PASCOM

 

 

1º Retiro Arquidiocesano da PASCOM

Data: 26/15
Horário: Das 8
Local: Casas da Comunidade CEFAS Londrina
Endereço: Rua João Sanches Castro, 100 – clique para ver o mapa
Inscrições: clique aqui
Investimento: R$ 25,00
Informações: (43) 3371-3141

O pagamento da inscrição deverá ser feita por depósito, segue os dados:
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 3076
Operação: 001
Conta: 6846-3
Titular: Patrícia Aparecida Caldana Pereira
Enviar o comprovante de depósito com o teu nome para o número: (43) 99606-8914

A Diocese de São José dos Pinhais (PR) sediou no fim de semana, 23 e 24 de fevereiro, o 9º Encontro de Coordenadores Arqui/Diocesanos da Pastoral da Comunicação (Pascom) do Regional Sul 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). O encontro foi realizado no Instituto Ciência e Fé, em Piraquara (PR), e reuniu representantes da Pascom de 12 Arqui/Dioceses do Paraná. A Arquidiocese de Londrina foi representada pela coordenadora Patrícia Caldana, pela vice-coordenadora Aline Parodi, pelo secretário Tiago Queiroz e pela jornalista Juliana Mastelini Moyses.

O primeiro dia de encontro foi destinado a formações que contemplaram a espiritualidade do comunicador. Já o segundo dia abordou temas de ordem prática. Houve a troca de coordenador, Antônio Kayser, da Arquidiocese de Curitiba, assumiu a função, bem como decidiu-se por ampliar a coordenação, tendo um representante por Província Eclesiástica. Desta forma, o secretário da Pascom da Arquidiocese de Londrina, Tiago Queiroz, foi escolhido como representante pela Província de Londrina. O próximo encontro, em 2020, será realizado na Arquidiocese de Londrina.

Pascom Arquidiocesana 

Fotos: Regional Sul 2

Com o objetivo de compartilhar experiências e aproximar os agentes, representantes da Pastoral da Comunicação das dioceses que compõem a Província Eclesiástica de Londrina se reuniram no sábado, dia 22 de setembro, em Cornélio Procópio. A província é composta, além da Arquidiocese de Londrina, pelas dioceses de Jacarezinho, Cornélio Procópio e Apucarana.

Esta é a segunda reunião da PASCOM realizada a nível provincial e pretende decidir questões importantes para a comunicação na província, explica Anderson Queiroz, da Arquidiocese de Londrina, coordenador provincial da PASCOM.

Uma decisão tomada nesta reunião foi a produção em conjunto com as dioceses de um subsídio para a PASCOM no setor de fotografia, com orientações aos agentes, profissionais e comunidade de como fotografar e como se portar diante das celebrações, casamentos, Missas solenes e demais eventos da igreja.

“Este é um grande avanço para a PASCOM não só da Província de Londrina, mas de todo Brasil, haja vista que é um material inédito na Igreja. Esse será apenas o começo, pois pensamos em criar outras orientações nos diversos setores de comunicação”, explica o coordenador.

PASCOM Arquidiocesana

 

Um grupo de quase 50 comunicadores representando os 18 regionais da CNBB esteve reunido nos dias 15 e 16 em Curitiba (PR) para conhecer melhor programas da Pastoral da Criança. O “Museu da Vida”, o aplicativo “Visita Domiciliar” e, principalmente, o programa de ações em torno dos primeiros “1000 dias” foram apresentados e aprofundados nas palestras e diálogos entre os comunicadores e só responsáveis pela Pastoral da Criança. Houve momentos em que os participantes puderam participar de atividades interativas que proporcionaram experiências que ampliaram conhecimentos a respeito da gestação, saúde da mulher e da criança, parto e os dois primeiros anos de vida das crianças.

1000 dias
“A gente percebeu que a Igreja tem um papel muito importante na reconstrução da nossa sociedade”, disse Dr. Nelson Arns, coordenador internacional da Pastoral da Criança. “A gente percebe também a importância dos primeiros 1000 dias de vida, da concepção aos dois anos de idade, influindo no modo que ela vai ser, nas doenças que ela pode ter como adulto e também na sua forma de agir perante o mundo“, esclarece.

Dr Nelson disse ainda que o Prêmio Nobel de Economia do ano 2000, o norte-americano James Heckman, “fala que cada real investido na primeira infância, 7 reais são economizados em tratamento contra drogas,  em carceragem e alguns tipos de doença“. Ele também apresentou a razão para reunir os comunicadores da Igreja para o encontro em Curitiba: “É fundamental para essa comunicação, ter os jornalistas e os agentes da pastoral da comunicação junto com a Pastoral da Criança para a gente reconstruir esse tecido social e caminhar para o que Jesus pede para gente: que todas as crianças tenham vida e vida em abundância“.

A sede
A sede da Pastoral da Criança está localizada na região central da capital do Paraná, em um prédio de um antigo orfanato da prefeitura. O amplo espaço, rodeado de bela jardinagem e uma área de mata. O lugar não é apenas dos escritórios de administração, mas é todo adaptado para ser visitado, semanalmente, por grupos de crianças vindas de escolas públicas e privadas de toda a região de Curitiba. Logo na recepção, os participantes puderam conhecer a primeira parte do “Museu da Vida” que fica no prédio de uma antiga capela e onde hoje foram reproduzidos casebres das áreas pobres de Curitiba. Nesse espaço, as crianças podem brincar, ler, conhecer e perguntar a respeito das condições de vida da população.

Um primeiro pavilhão do conjunto de prédios encontra-se várias salas onde se pode conhecer a história da Pastoral e vida de sua fundadora, a sanitarista Zilda Arns, vítima de um terremoto em Porto Príncipe, no Haiti, em 12 de janeiro de 2010. Neste mesmo lugar pode-se percorrer um círculo informativo e interativo dos 1000 dias da vida da criança. Na primeira parte encontra-se informações sobre o período que vai da concepção ao parto. Na segunda, informações sobre o parto com séria advertência sobre o abuso na realização de cesarianas desnecessárias. Em seguida, na parte final do trajeto, encontram-se informações sobre alimentação e cuidados nos dois primeiros anos de vida das crianças.

O Encontro
Duas jornadas cheias nas quais os jornalistas puderam ouvir as informações sobre a Pastoral da Criança dadas tanto pelo coordenador, Dr. Nelson, como pelo Dr. Halin Girade que tratou da primeira infância e Eric Oliveira que fez uma exposição sobre sua tese de Doutorado sobre as Mídias Sociais do ponto de vista do usuário. Além disso, P. Rafael Vieira, assessor de Imprensa da CNBB, retomou, com os comunicadores, os passos dados no sentido de promover maior integração entre os profissionais e não profissionais que atuam no campo da comunicação nos regionais, nas dioceses e nos organismos da Conferência. Ele apresentou também um painel sobre os próximos passos a serem dados: participação na pesquisa e estudo sobre o documento “Orientações para as Mídias Católicas”; participação no XI Mutirão Brasileiro de Comunicação, em julho de 2019, em Goiânia (GO); colaboração na produção editorial na revista “Bote Fé”, das Edições CNBB e a cobertura jornalística da próxima Assembléia Geral, em Aparecida (SP).

Dr. Nelson Arns, no final, fez considerações importantes sobre o uso do aplicativo “Visita Domiciliar”, da Pastoral da Criança, que ganhou o prêmio Dom Luciano Mendes de Almeida na edição dos Prêmios de Comunicação da CNBB, este ano, durante o Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação. Entre as funcionalidades que facilitam a vida das líderes da Pastoral, ele mostrou a possibilidade de se abrir conversas em Chat para se resolver problemas pontuais no processo de acompanhamento das crianças.

CNBB

A Arquidiocese de Londrina esteve representada pela jornalista Juliana Mastelini Moyses, assessora de imprensa da arquidiocese.

 

Fotos: Pastoral da Criança e Marcus Tulius

A Arquidiocese de Londrina marcou presença no 6º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (Pascom), nos dias 19 a 22 de julho, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, Santuário Nacional de Aparecida (SP), promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Com o tema “Comunicação e Igreja”, o encontro reuniu cerca de 500 agentes da Pascom de todos os regionais do Brasil, 40 deles do Regional Sul 2 da CNBB (Paraná). A arquidiocese de Londrina foi representada pela coordenadora arquidiocesana da Pascom, Patrícia Caldana, e pela jornalista Juliana Mastelini Moyses.

O encontro destacou a responsabilidade que um agente de Pascom tem de comunicar a pessoa de Jesus Cristo, de forma criativa e eficaz. “Os comunicadores católicos têm que estar muito conscientes de que nós não comunicamos nós mesmo, mas comunicamos Nosso Senhor Jesus Cristo e o seu Evangelho. É Ele a verdade que liberta e é em nome dessa verdade que nós agimos. Ele é o motivo de estarmos dedicados a essa missão, a essa pastoral. Então se perdermos a ligação com Jesus Cristo, não vamos comunicar a verdade e vamos estar à disposição da comunicação que escraviza, comunicação que manipula. Então é sempre um desafio, um dos eixos da nossa atividade comunicacional é a espiritualidade, daí a importância do comunicador estar consciente de que ele precisa ter uma sintonia grande com Jesus Cristo e com o seu Evangelho. Este é o diferencial nosso enquanto comunicadores cristãos”, afirmou dom Darci Nicioli, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação.

Comunicação na Igreja, pastoral, rádio, fake news, democracia e assessoria de imprensa foram alguns dos temas tratados nas formações do encontro. Além das palestras, cinco seminários simultâneos contemplaram educomunicação, estruturação da Pascom, fotografia religiosa, mídias digitais e planejamento.
Foram temas que proporcionaram profundas reflexões sobre a realidade da comunicação para a evangelização, explica a coordenadora arquidiocesana Patrícia Caldana. “Pudemos refletir diversas vezes sobre a importância do trabalho da Pascom que vai além de técnicas e uso das mídias sociais, mas deve fomentar a formação, a espiritualidade e a reflexão para a compreensão da verdade”.

Patrícia também destacou a interação no evento com agentes da Pastoral da Comunicação de diversas regiões do Brasil. “Acrescenta na nossa vivência pastoral, pois temos a oportunidade de conhecer o trabalho da Pascom em diferentes realidades do nosso país. Para a nossa realidade, trazemos novos conhecimentos e novas ideias, para formar nossos agentes da Pascom, nas mais diversas realidades que nossa arquidiocese abriga”, conclui.

Um dos eixos da nossa atividade comunicacional é a espiritualidade, daí a importância do comunicador estar consciente de que ele precisa ter uma sintonia grande com Jesus Cristo e com o seu Evangelho

Coordenação
Durante o encontro foram apresentados o coordenador nacional e a secretária da Pascom Nacional, eleitos durante a reunião privativa dos bispos referenciais, assessores e coordenadores dos regionais. Os escolhidos foram os agentes: Marcus Tulius (Regional Leste 2), como coordenador nacional e Patrícia Luz (Regional Nordeste 3) como secretária.
Os participantes também acompanharam o resultado do 51º Prêmio de Comunicação da CNBB, gravado no dia 20 de julho no estúdio da TV Aparecida e transmitida ao público no dia 25 de julho.

Reportagem local

 

Representantes da Arquidiocese de Londrina no 6º Encontro Nacional da PASCOM (Foto arquivo pessoal)

 

Fotos Arquivo

Evento promovido pela PASCOM da arquidiocese é voltado para todos os interessados na área

Com o alcance das mídias sociais, hoje todo mundo busca comunicar. Tudo é muito instantâneo e fugaz, despertando e perdendo interesse num toque de tela. A veracidade das notícias e fontes é um fator preocupante dentro e fora da Igreja, já que falsos boatos se espalham com rapidez e ganham tom de verdade… Para tratar deste e de outros temas é que PASCOM (Pastoral da Comunicação) da Arquidiocese de Londrina promove o 2ᵒ Mutirão de Comunicação (MUTICOM Arquidiocesano), que será realizado no próximo dia 1ᵒ de julho, das 8h às 17h, no Centro de Pastoral Jesus Bom Pastor (Rua Dom Bosco, 145).

O encontro abordará o tema “A verdade vos libertará” (Jo 8, 32), e trará pela manhã a palestra: Fake News e Jornalismo de Paz, com João Eduardo, da Personalité Comunicação, de Curitiba. A segunda palestra será sobre o Doc. 99 da CNBB, Diretório de Comunicação da Igreja do Brasil, ministrada por Patrícia Caldana e Anderson Queiroz, coordenadora arquidiocesana e coordenador provincial da PASCOM.

Patrícia Caldana destaca que as tecnologias digitais estão a nosso favor e, por isso, a Igreja tem de se adequar. Nossa missão é orientar. “Nosso objetivo é formar e preparar com qualidade para que os que atuam com comunicação e evangelização nas paróquias o façam com propriedade e baseados, sobretudo, na verdade do Evangelho”, explica.

O domingo à tarde é destinado a oficinas práticas em comunicação. Haverá workshops simultâneos sobre produção de conteúdo escrito, transmissão ao vivo pelas redes sociais (como transmitir com qualidade, noção de equipamento e custo por parte das paróquias), fotografia e evangelização pelo celular, e mídias sociais.

O MUTICOM Londrina é aberto ao público em geral que se interessa pelo assunto, além de agentes de comunicação, estudantes e profissionais da área. O valor do investimento, a ser pago no local no dia do evento, é de R$ 25,00, já incluso café e almoço.

Inscrições : Clique aqui
Informações pelo telefone: (43) 3371-3141 ou Facebook @Pascomlondrina

 

Programação:

Manhã (início às 8h):

Missa

Palestra: Fake News e Jornalismo de Paz (João Eduardo)

Palestra: Doc. 99 – Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil (Patrícia Caldana e Anderson Queiroz)

 

À tarde:

Workshops simultâneos:

1- Fotografe com celular e Evangelize – Daniel Nunes – Adora Comunicação Católica;

2 – Mídias sociais – João Eduardo – Personalité Comunicação;

3 – Transmissões ao vivo para redes Sociais – Joni Aguiar e Michael Moreto – agentes da Pascom arquidiocesana na área de vídeos;

4 – Produção de conteúdo – Juliana Mastelini Moyses – jornalista da Arquidiocese de Londrina;

 

Luciana Maia Hessel
Pascom Arquidiocesana – JC

 

 

No domingo, 13/05, festa solene da Ascensão do Senhor a Celebração Eucarística às 10h30 na Catedral Metropolitana de Londrina foi presidida por Dom Geremias Seteinmetz e concelebrada pelo vigário da catedral e assessor da Pastoral da Comunicação (PASCOM) o Pe. Dirceu Júnior dos Reis. A Missa também celebrou o 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais.

Para o tema desse ano o Papa Francisco trouxe o evangelho de João 8, 32: “A verdade vos tronará livres” e o lema: “fake news e jornalismo da paz”. Em sua homilia, Dom Geremias, reconheceu o perigo de falsas notícias cada vez mais frequentes no mundo virtual, nas redes sociais, por exemplo. Para o arcebispos esse desafio não pode desanimar o cristão na busca, anúncio e encontro com a Verdade, Jesus Cristo. Além da comunidade da Catedral do Coração também estavam participando vários agentes da Pastoral da Comunicação.

O Arcebispo expressou sua gratidão a todos que trabalham na comunicação da verdade, de forma especial a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Londrina.

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Fotos: Terumi Sakai/PASCOM Arquidiocesana