ATUALIZAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES SOBRE A PANDEMIA – 07/10/2021

 

Diante das alterações expostas na última resolução da Secretaria Estadual de Saúde (SESA) (nº 927/2021), sobre as medidas de prevenção, monitoramento e controle da COVID-19 nas instituições religiosas, publicada no dia 6 de outubro de 2021, estabelecemos que, em todas as paróquias e capelas da Arquidiocese de Londrina:

 

1 – Nas celebrações eucarísticas, o local destinado ao público deve observar a ocupação máxima de 70%, garantindo o afastamento mínimo de 1 metro entre as pessoas em todas as direções. Pessoas que moram na mesma casa podem sentar juntos, observando o distanciamento de 1 metro entre o grupo de pessoas;

2 – Devem ser adotadas medidas para evitar qualquer forma de confraternização e agrupamento de pessoas na saída dos templos;

3 – Cada pessoa que chegar para acompanhar as celebrações deve higienizar as mãos com álcool 70% antes de entrar e ao sair;

4 – As igrejas devem disponibilizar condições para que as pessoas adotem a prática de higiene de mãos;

5 – Todos os ambientes devem ser mantidos constantemente abertos, arejados e ventilados, de preferência de forma natural;

6 – Pastorais, movimentos e grupos podem realizar as atividades, respeitando o limite de público de 70%, um metro de distância entre as pessoas e as medidas de higiene;

7 – Ainda não temos condições de liberar as casas de retiros. Os encontros de pastorais e movimentos continuem sendo feitos nas paróquias de acordo com as orientações que acabamos de apresentar.

Reforçamos a necessidade de se prezar pela segurança, responsabilidade e cumprimento dessas medidas. Os párocos e Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) sintam-se autorizados a zelarem por essas normas junto a grupos que virem a desobedecê-las.

Londrina, 7 de outubro de 2021

 

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano

 

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COMUNICADO

Londrina, 2 de agosto de 2021

 

 

Diante da atualização das orientações sobre a pandemia promulgada pela Arquidiocese de Londrina no dia 02 de agosto de 2021, onde fica autorizada reuniões de movimentos e pastorais com ocupação máxima de 50% no respeito às demais medidas sanitárias, o Setor Juvenil da Arquidiocese de Londrina recomenda:

 

  • As orientações da Arquidiocese de Londrina sejam obedecidas;
  • O retorno das reuniões dos grupos de adolescentes e jovens seja previamente dialogado com o respectivo pároco. É dever do (a) coordenador (a) do grupo promover esse diálogo e receber a autorização do pároco para retornar os encontros, respeitando as orientações arquidiocesanas;
  • A utilização da máscara, o uso do álcool em gel e o distanciamento durante a reunião sejam oferecidas e conservadas pelos (as) coordenadores (as) gerais;
  • Lugares amplos e arejados sejam preferidos para a realizaçãodos encontros semanais, por exemplo: salão paroquial;
  • Os adolescentes tenham o consentimento de seus pais/responsáveis para a participação da reunião do grupo que participa;
  • Na situação em que algum membro do grupo apresente algum sintoma ou tenha tido contato com casos suspeitos ou confirmados de covid-19, o membro deve acompanhar a reunião e as demais atividades virtualmente;
  • No cronograma da reunião / encontro o grupo de música/animação evite músicas e/ou dinâmicas que incentivem a proximidade, o contato físico;
  • Os momentos de oração, meditação e adoração ao Santíssimo Sacramento não incentivem a aglomeração, os abraços ou a retirada da máscara de proteção;
  • Evitar, de forma geral, o compartilhamento de objetos incluindo microfones e garrafas de água;
  • Sobre a utilização das Casas de Encontros isso será avaliado pela Arquidiocese de Londrina após o dia 15/09/2021.

 

As recomendações levam em consideração a seriedade da evangelização da juventude, a preocupação dos familiares dos adolescentes e jovens e também responsabilidade dos (as) coordenadores (as) de grupos.

 

Rogamos a intercessão de São João Bosco sobre todos os adolescentes e jovens da Arquidiocese de Londrina.

 

Atenciosamente,

Everton José Santana

Coordenador arquidiocesano do Setor Juvenil

Pe. Dirceu Júnior dos Reis

Assessor arquidiocesano do Setor Juvenil

Nesta segunda-feira, 2 de agosto, o arcebispo dom Geremias Steinmetz publica novas orientações para as atividades nas paróquias e capelas da Arquidiocese de Londrina. O número máximo de pessoas nas celebrações passa a ser de 50% da ocupação dos locais, respeitando o distanciamento de 1,5 metros entre as pessoas. Catequese, pastorais, movimentos e grupos poderão retornar suas atividades seguindo todas as medidas de distanciamento e higiene. Confira o texto na íntegra:

 


ATUALIZAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES SOBRE A PANDEMIA – 02/08/2021

Diante das alterações expostas na última resolução da Secretaria Estadual de Saúde (SESA) (nº 705/2021), sobre as medidas de prevenção, monitoramento e controle da COVID-19 nas instituições religiosas, publicada no dia 30 de julho de 2021, estabelecemos que, em todas as paróquias e capelas da Arquidiocese de Londrina:

1 – Nas celebrações eucarísticas, o local destinado ao público deve observar a ocupação máxima de 50%, garantindo o afastamento mínimo de 1,5 metros entre as pessoas em todas as direções. Pessoas que moram na mesma casa poderão sentar juntas;

2 – A catequese pode retornar seguindo as orientações da coordenação arquidiocesana da Animação Bíblico-Catequética;

3 – Pastorais, movimentos e grupos podem retornar as atividades, respeitando o limite de público de 50% e todas as medidas de distanciamento e higiene. Os encontros devem ser realizados nas igrejas e salões paroquiais. Sobre as casas de retiro, voltaremos a avaliar a partir de 15 de setembro;

4 – A participação de crianças nas celebrações está liberada, fica a critério dos pais e responsáveis;

5 – No que tange aos horários, as atividades religiosas devem observar o toque de recolher definido pelo Governo do Estado do Paraná no decreto 8.178/2021, a saber, das 24h às 5h da manhã.

Reforçamos a necessidade de se prezar pela segurança, responsabilidade e cumprimento destas medidas. Os párocos e Conselho de Pastoral Paroquial (CPP) sintam-se autorizados a zelarem por essas normas junto a grupos que virem a desobedecê-las.

Londrina, 2 de agosto de 2021

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano

Uma pesquisa divulgada em 4 Abril de 2021 pela Revista Ethics, Medicine and Public Health, de publicação on-line em inglês com o seguinte título “Which Saint to pray for fighting against a Covid infection? A short survey”, revelou que Santa Rita de Cássia foi o santo católico que os europeus ocidentais mais invocam durante a pandemia de coronavírus.

 

A pesquisa foi feita através das mídias sociais, Twitter e Facebook, com 1158 adultos anônimos, em agosto de 2020. Eles responderam a seguinte pergunta, postada pelos três autores do estudo: “A qual santo você rezaria para enfrentar a Infecção de Covid?”. A maioria das respostas foi dos europeus, 92%, especialmente da França e da Itália.

 

Esse estudo partiu da relação que está estabelecida entre medicina e religião desde a antiguidade, especialmente observada na Idade Média, na qual era muito comum a invocação dos santos para cura de doenças. Também se considerou que a Religião Católica Romana é rica de santos intercessores entre a onipotência da divindade e as demandas de cura divina advindas dos seres humanos, em forma de oração e súplicas.

 

O resultado obtido considerou o contexto da pandemia, em que o planeta inteiro sofre com a infecção da COVID-19, num momento em que faltava tratamento e vacinas eficazes contra essa doença. Situação que favorecia sobremaneira as pessoas se voltarem para religião em busca de cura. Assim, a pesquisa quis saber quais eram os santos especializados na pandemia de COVID-19.

 

Santa Rita de Cássia foi mencionada por 558 pessoas, das 1158 respostas, o que significa mais de 48% do total, de uma lista em que apareceram 20 santos. Logo em seguida, vem São Roque e São Sebastião, santos invocados contra pragas e pestes, como da COVID-19.

 

Segundo o estudo, a razão para que Santa Rita ocupe o primeiro lugar entre os santos mais invocados no tempo da pandemia de coronavírus gira em torno do fato de ela ser vista como a santa das causas impossíveis, compreensão ligada às dificuldades que ela enfrentou na sua vida de esposa, mãe e monja. Santa Rita assim tem sido invocada nas situações mais difíceis da vida das pessoas. Outro ponto destacado nas conclusões desse estudo sublinha que esse primeiro lugar de Santa Rita refletia a natureza pessimista e fatalista da situação atual da pandemia, e o descrédito dado as limitadas ofertas de terapias em face da COVID-19, no começo do segundo semestre de 2020.

 

Devoção a Santa Rita na pandemia

Santa Rita de Cássia tem uma história com pandemias. Ela enfrentou a pandemia da Peste Negra que assolou a Europa na metade do século 14, matando 1/3 da população europeia. Essa doença, como a COVID-19, teve sua origem na China. A fama de santa das causas impossíveis surge neste contexto de pandemia, quando ela mesma cuidou do seu cunhado doente da peste e criou espécie de albergue para acolher pessoas doentes. Santa Rita não media esforços para prestar cuidados pessoalmente aos que estavam enfermos. Porém nunca se contaminou com essa doença. Santa Rita, no entanto, sofrerá com a perda de seus dois filhos, ceifados pela infecção da Peste Negra, como aconteceu com muitas famílias na época.

 

Paróquia Santa Rita de Cássia

Na Paróquia Santa Rita de Cássia, Decanato Leste, desde o início da pandemia de coronavírus, em março de 2020, os fiéis recorreram à intercessão de Santa Rita para enfrentar a doença. Seja presencial ou através das mídias sociais, percebemos o quanto as pessoas passaram a buscar Santa Rita nesta pandemia. De quem já era devoto, ou de ouvir dizer de Santa Rita e do Santuário de Londrina, vários são os pedidos de oração, no geral, pedindo a Santa Rita pelo fim da pandemia. Também nas orações dos Terços e das Novenas de Santa Rita, e mesmo nas missas diárias na paróquia, inúmeros pedidos de cura de pessoas com COVID-19. E quantas graças aconteceram de pessoas se recuperaram da COVID-19 pela intercessão de Santa Rita.

 

No Mural de Graças e Sala de Promessas, encontramos relatos dessas curas, como testemunho de graças alcançadas. Por exemplo, no começo da pandemia, pessoas receberam a graça de terem teste negativo para COVID-19. Ultimamente, as pessoas contam que pediram a Santa Rita para que as pessoas doentes passassem sem precisar de internação no hospital, até mesmo para cura de casos graves, de intubação e comprometimento quase total do pulmão com a infecção da COVID-19.

 

As plaquinhas que hoje vemos no Mural das Graças, feitas pelas pessoas como gratidão a Santa Rita por terem se superado, demonstram como fé e a devoção têm ajudado no enfrentamento da pandemia de coronavírus.

 

Foi nessa linha, devido ao significado e importância da fé, da devoção e do nossa Paróquia de Santa Rita, da necessidade de orarmos, rezarmos juntos, que realizamos as nove sextas-feiras de clamor pela fim de pandemia, de abril até junho, pela cura dos doentes de COVID-19 e pela vida das pessoas que estão no enfrentamento direto do coronavírus, dentro e fora dos hospitais. 

 

A relação entre Santa Rita de Cássia como a santa mais invocada nestes tempos de pandemia que a pesquisa europeia demonstrou, nós aqui em nosso Santuário temos visto na prática. Assim, uma realidade confirma a outra. Porque Santa Rita é o santo católico mais procurado em tempos de coronavírus, em momento quando não há tratamento eficaz, nem vacina, o movimento em torno da devoção cresce em nosso Santuário.

 

Diante do medo da morte, do desconhecido da doença, da situação muitas vezes dolorosa, difícil, impossível, as pessoas recorrem a Santa Rita, pedindo graças, bênçãos e curas. Buscam a intervenção divina, de Deus, pela intercessão daquela que tem sido celebrada como a santa dos casos desesperados impossíveis. Ao mesmo tempo, os fiéis acabaram procurando também o lugar, a igreja como esse espaço apropriado para rezar, pedir, clamar, louvar, bendizer e agradecer a Deus e a Santa Rita, pelas bênçãos e graças recebidas, pela cura da COVID-19.

 

A devoção a Santa Rita não apenas cresceu na pandemia, como se fosse uma relação de causa e efeito. As pessoas buscam a intercessão de Santa Rita por uma experiência de fé e devoção, e não porque estamos especificamente num momento de pandemia, de gravidade na saúde pública. O contexto atual de crise fez com que as pessoas, fiéis devotos, passassem a orar mais a Santa Rita pedindo a cura e o livramento da infecção da COVId-19, bem como também falando de Santa Rita a quem está passando por essa doença na sua casa. E disso somos testemunhas em nossa paróquia, da poderosa intercessão de Santa Rita de Cássia. O povo de Deus busca ajuda divina em Santa Rita porque ela atende seus pedidos.

 

Santa Rita de Cássia dos impossíveis, para vós nada é impossível!

 

Padre Edivan Pedro dos Santos
Pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, Decanato Leste

 

Aos padres, diáconos e comunidades da Arquidiocese de Londrina

 

Paz e bem!

Tendo consultado os membros do Comitê de Gerenciamento da Crise da COVID-19 da arquidiocese, comunicamos que as atividades presenciais em nossas paróquias e capelas não devem ultrapassar o horário das 20h, prática que já estávamos adotando anteriormente.

O decreto da Prefeitura de Londrina, publicado na sexta-feira, 12 de junho, autoriza diferentemente, porém definimos que manteremos o horário das 20h.

Atenciosamente,

Londrina, 14 de junho de 2021

 

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano

 

 

Querido povo de Deus da Arquidiocese de Londrina,

Diante da Resolução Sesa nº 371/2021, sobre as medidas de contenção, monitoramento e controle da COVID-19 nas instituições religiosas do Paraná, estabelecemos que, em toda Arquidiocese de Londrina:

1 – Nas celebrações eucarísticas, o local destinado ao público deve observar a ocupação máxima de 25%, garantindo o afastamento mínimo de 1,5 metros entre as pessoas em todas as direções. Devem-se seguir as seguintes orientações:

a – Antes, durante e depois da realização das celebrações religiosas, devem ser evitadas práticas de aproximação entre as pessoas e outras formas de contato físico, como dar as mãos, beijos, abraços, apertos de mãos, entre outros. Devem ser adotadas medidas para evitar qualquer forma de confraternização e agrupamento de pessoas na saída dos templos;

b – Todos os fiéis, funcionários e colaboradores devem usar máscaras de tecido recomendadas à população durante todo o período que estiverem fora de suas residências, mantendo seu uso durante as celebrações de forma correta sempre cobrindo boca e nariz;

c – Cada pessoa que chegar para acompanhar a celebração deve higienizar as mãos com álcool 70% antes de entrar e ao sair;

d – Sugere-se que idosos maiores de 60 anos e pessoas do grupo de risco como hipertensos, diabéticos, gestantes, e outros permaneçam em casa e acompanhem as celebrações por meios de comunicação como rádio, televisão, internet, entre outros recursos;

e– Sugere-se que crianças menores de 8 anos não participem das celebrações;

f – Padres, ministros e fiéis devem, obrigatoriamente, higienizar as mãos com álcool 70% antes de realizar a distribuição da comunhão. A paróquia ou capela deve se organizar para promover a higienização das mãos dos fiéis antes da comunhão. A comunhão deve ser entregue na mão do fiel e não na boca;

g – O uso de instrumentos musicais e microfone deve ser individual. Esses devem ser desinfetados após cada uso;

h – Não é permitido o compartilhamento de materiais como bíblia, revista, terços, entre outros. O uso desses deve ser individual;

i – Todos os ambientes devem ser mantidos constantemente abertos, arejados e ventilados, de preferência de forma natural;

j – Após as celebrações o local deve ser rigorosamente desinfetado principalmente nos locais frequentemente tocados, como bancos, maçanetas de portas, microfones entre outros;

k – O padre deve orientar os fiéis sobre práticas preventivas cotidianas como uso de máscaras, higiene das mãos, etiqueta respiratória, bem como a não comparecerem nas celebrações caso apresentem sintomas gripais (tosse, dificuldade para respirar, febre, entre outros), bem como se forem diagnosticados como casos suspeitos ou confirmados de contaminação pela COVID-19;

2– Todos os atendimentos individualizados devem ser pré-agendados e, durante os mesmos, deve ser mantido o afastamento mínimo de 1,5 metros entre as pessoas. Deve ser respeitado o intervalo de no mínimo 15 minutos entre um atendimento e outro para higienização dos ambientes e superfícies;

3 – Permanecem suspensas as reuniões presenciais de pastorais, grupos e movimentos, independente do número de participantes. A preparação dos catequizandos que serão crismados neste ano, bem como os encontros de preparação de pais e padrinhos ao batismo e a preparação de noivos sejam mantidas on-line; (Parágrafo retificado, confira a errata)

4 – No que tange à questão dos horários, as atividades religiosas devem observar o toque de recolher definido pelo Governo do Estado do Paraná no decreto 7.320/2021, a saber, das 23h às 5h da manhã.

Londrina, 23 de abril de 2021

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo Metropolitano

 

 

 

Padres da Arquidiocese de Londrina que compõe uma parcela do grupo dos Padres da Caminhada do Paraná escreveram uma nota pública sobre pandemia da covid 19 em Londrina e toda a região.

 

Segue a nota com as assinaturas:

 


 

A Vida humana não tem preço.

Nós, padres de Londrina, parcela do grupo Padres da Caminhada do Paraná,

Sabemos que Jesus Filho de Deus veio ao mundo para que todos tivessem vida e a tivessem em abundância. (Jo10,10). Que a sua passagem por este mundo, ungido pelo Espírito, foi descrita por Pedro nos Atos, como uma vida “fazendo bem” (At10,38). Que derramou o seu sangue por amor a todos sem exceção, nos dando uma dignidade de Filhos de Deus (Jo 1,12). Acreditamos, portanto, que a vida é mais do que um valor. É um bem inestimável. Ela tem a marca do criador que viu que tudo estava bem feito e era muito bom (Gn1.31) e do seu Filho Jesus que fazia bem todas as coisas (Mc7,32)

Reconhecemos com pesar e dor, que a vida no Brasil vive hoje seu maior risco. Seja pelas condições precárias do nosso povo e principalmente por uma Pandemia em completo descontrole sem nenhuma coordenação central. Ao nos aproximarmos dos 300 mil mortos, constatamos um colapso total no Sistema Público e Particular da Saúde, sem nenhuma perspectiva de vermos melhorar o quadro nos próximos dias.  Com um presidente da república debochando da doença desde o primeiro momento, sem nenhum plano de vacinação oportuno e vendo agora a escassez da vacina e dos insumos golpearem o país e o mundo. O desprezo é tanto que em seis dias não temos um Ministro da Saúde que possamos chamar de fato e de direito! Milhares de vidas foram perdidas pela inércia, pelo crime da omissão, pela politização da pandemia! O Brasil não merecia uma conjugação tão grande de fatores nefastos de uma vez só!

Com toda esta situação, é com imenso pesar e indignação, que vemos líderes religiosos atrelados a políticos de plantão e alheios ao sofrimento dos seus concidadãos, promovendo passeatas e convocando aglomeração de pessoas (ainda que de carro), sem nenhuma empatia com os profissionais da saúde da linha da frente, extenuados por um ritmo de trabalho alucinante. Bem como nenhuma compaixão pelos familiares que já perderam seus entes queridos. Demonstram um equívoco perverso e iníquo ao esbravejarem pela defesa da democracia e da liberdade quando no fundo querem calar imprensa, desrespeitam as Instituições do Estado de Direito e em alguns casos avocam uma intervenção militar, que nos remete a um período da nossa história onde as liberdades individuais e coletivas, não só foram negadas, mas reprimidas.

Nós, ministros ordenados, protestamos veementemente contra os que desejam levar uma vida normal em plena mortandade! As experiências internacionais e até aqui em nosso país, já provaram sobejamente que lockdowns regionais ou nacionais são a única saída para diminuir as internações. A economia sacrificada e principalmente os cidadãos vulneráveis, devem ter da parte do Estado o socorro adequado. Sem parcimônia, com coragem. Com endividamento se necessário for. Portanto exigimos que o Estado, nas suas três instâncias, promova projetos de auxílio emergencial, enquanto durar a pandemia!

Aproveitamos também para reafirmar a convicção de que as Igrejas não devem reclamar a essencialidade dos seus serviços durante a calamidade que atravessamos. Existem inúmeras formas de serem o que de fato são, sem celebrações presenciais! Em comunhão com muitos nossos irmãos evangélicos, clamamos ao Senhor que nos dê força e coragem para enfrentarmos esta tempestade e apresentamos a nossa solidariedade e preces aos irmãos que estão nos hospitais e também aos familiares que já perderam as pessoas que muito amavam. Uma vida não tem preço.

Pe. Dirceu Fumagali 

Pe. José Cristiano Bento dos Santos

Pe. Paulo Martins

Pe. Manuel Joaquim Santos

Pe. Altair Manieri

Pe. Andre Luís de Oliveira

Pe. Jorge pereira de melo

Pe. Mauro Pedrialli

Pe. Luis Laudino

Pe. Jaime Alonso Gallo

Pe. Carlos Escobar

Pe. Alessandro Zanchi

Pe. Camilo Didone

Pe. Joao Pires

 

Nesta terça-feira, 9 de março, o arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz, divulga novas orientações para as celebrações na Arquidiocese de Londrina. As missas com presença de fiéis, que estavam suspensas desde o dia 26 de fevereiro, voltam a ser realizadas, seguindo, indispensavelmente, medidas restritivas apontadas pela Secretaria de Saúde na Resolução 221/2021, como limitação dos espaços em 15% da capacidade de pessoas. Reuniões e encontros de grupos e pastorais estão suspensos. As orientações devem ser seguidas em todas as paróquias e capelas da arquidiocese.

 

Leia as orientações:

 

Comunicado sobre a pandemia da COVID-19

 

Queridos padres, diáconos permanentes, religiosos e religiosas, leigos e leigas,

Faz-se necessária, cada vez mais, a atenção aos cuidados básicos para a contenção da pandemia da COVID-19. Vemos os hospitais que atendem nossa população trabalhando muito além de suas capacidades e pessoas morrendo em decorrência da COVID-19 sem que tenhamos possibilidades para debelar a crise.

Por outro lado, salvo algumas exceções, o que observamos é um verdadeiro desrespeito por parte da sociedade, inclusive dos católicos, das medidas que as autoridades sanitárias nos apontam como essenciais para o combate da pandemia. Como nos alerta insistentemente o Papa Francisco, estamos todos no mesmo barco. As nossas atitudes afetam diretamente o nosso próximo mais frágil e que mais precisa de nós.

Por isso, a Arquidiocese de Londrina, mais uma vez, convoca cada padre, cada diácono, cada religioso e religiosa, cada liderança, cada fiel leigo e leiga de nossa arquidiocese para se unir no respeito, principalmente à vida do próximo, não só no seu exercício da religiosidade dentro dos nossos templos, mas como cidadãos e cidadãs que habitam e convivem em sociedade.

Sendo assim, seguindo as orientações do governo e da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná para o enfrentamento da pandemia da COVID-19, expressas no decreto nº 7020 e na Resolução Sesa 221/2021:

 1 – A partir desta quarta-feira, 10 de março de 2021, as celebrações eucarísticas podem voltar a ter presença de fiéis, porém seguindo estritamente as seguintes orientações:

a – Os espaços destinados à celebração das Missas devem observar a ocupação máxima de acordo com o indicado pela Secretaria de Saúde: 15%, garantindo o afastamento mínimo de 1,5 metros entre as pessoas, em todas as direções. Caso a porcentagem permitida seja alterada, seguiremos a orientação da Sesa;

b – Antes, durante e depois da realização das celebrações religiosas, devem ser evitadas práticas de aproximação entre as pessoas e outras formas de contato físico, como dar as mãos, beijos, abraços, apertos de mãos, entre outros. Devem ser adotadas medidas para evitar qualquer forma de confraternização e agrupamento de pessoas na saída dos templos;

c – Todos os fiéis, funcionários e colaboradores devem usar máscaras de tecido recomendadas à população durante todo o período que estiverem fora de suas residências, mantendo seu uso durante as celebrações de forma correta sempre cobrindo boca e nariz;

d – Cada pessoa que chegar para acompanhar a celebração deve higienizar as mãos com álcool 70% antes de entrar e ao sair;

e – Sugere-se que idosos maiores de 60 anos e pessoas do grupo de risco como hipertensos, diabéticos, gestantes, e outros permaneçam em casa e acompanhem as celebrações por meios de comunicação como rádio, televisão, internet, entre outros recursos;

f – Sugere-se que crianças menores de 8 anos não participem das celebrações;

g – Padres, ministros e fiéis devem, obrigatoriamente, higienizar as mãos com álcool 70% antes de realizar a distribuição da comunhão. A paróquia ou capela deve se organizar para promover a higienização das mãos dos fiéis antes da comunhão. A comunhão deve ser entregue na mão do fiel e não na boca;

g – O uso de instrumentos musicais e microfone deve ser individual. Esses devem ser desinfetados após cada uso;

h – Não é permitido o compartilhamento de materiais como bíblia, revista, terços, entre outros. O uso desses deve ser individual;

i – Todos os ambientes devem ser mantidos constantemente abertos, arejados e ventilados, de preferência de forma natural;

j – Após as celebrações o local deve ser rigorosamente desinfetado principalmente nos locais frequentemente tocados, como bancos, maçanetas de portas, microfones entre outros;

k – O padre deve orientar os fiéis sobre práticas preventivas cotidianas como uso de máscaras, higiene das mãos, etiqueta respiratória, bem como a não comparecerem nas celebrações caso apresentem sintomas gripais (tosse, dificuldade para respirar, febre, entre outros), bem como se forem diagnosticados como casos suspeitos ou confirmados de contaminação pela COVID-19;

l – Orientamos que se cumpram as demais orientações da Resolução Sesa 221/2021;

2 – Ficam suspensas reuniões de pastorais, grupos e movimentos, independente do número de participantes;

3 – As igrejas permaneçam abertas para oração individual, respeitando o distanciamento e o uso de máscara e álcool 70% para higienização;

4 – O atendimento pessoal e as confissões são permitidos. Aumentemos nossos horários de atendimento de confissões neste período quaresmal;

5 – Secretarias estarão abertas para atendimento individual e agendamento para atendimento com o padre, respeitando as medidas já indicadas;

6 – Os horários das celebrações devem ser reorganizados para que as igrejas sejam fechadas até às 19h30, e as pessoas possam voltar para suas casas até às 20h, respeitando o toque de recolher imposto pelo governo;

7 – Batismos e casamentos poderão ser realizados desde que respeitem as orientações para as celebrações.

Que a fé em Cristo crucificado e ressuscitado ilumine este tempo difícil e de tantas provações que enfrentamos. A Igreja também enfrenta este momento com a certeza de dias melhores no futuro próximo. Façamos a nossa parte!

 

Londrina, 9 de março de 2021

 

Dom Geremias Steinmetz

Arcebispo Metropolitano

 

 

O lockdown anunciado pelo Governo do Paraná nesta sexta-feira (26) vai alterar a rotina do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova de Londrina. A equipe, liderada pelo padre Rodolfo Trisltz, já se organizou para redefinir algumas atividades, entre elas as missas, confissões, adorações, entre outras. 

 

Veja como fica:
-Missas: todas serão online, de segunda à sexta, às 18h30; sábado, às 19h; e domingo, às 16h.
-Confissões: de quarta a sábado, das 9h às 11h, e terça a sexta, das 14h30 às 17h30.
-Adoração ao Santíssimo Sacramento: todo domingo, das 7h às 15h e das 17h às 19h.
-Secretaria: atendimento suspenso, conforme decreto da Arquidiocese.

 

Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina

 

 

A Arquidiocese de Londrina publicou nesta tarde uma carta em que orienta sobre as medidas adotadas para a catequese no ano de 2021. Aos poucos a caminhada de Iniciação à Vida Cristã vai sendo retomada com alguns grupos que deverão concluir o itinerário neste ano. ” Faremos isto tendo todos os cuidados necessários conforme exigido pelas autoridades sanitárias e à orientações da nossa arquidiocese. Confiamos que pouco a pouco possamos avançar com mais liberdade e confiança com todos os que buscam iniciar ou continuar seu itinerário de vida cristã”, conta a irmã Angela Soldera, coordenadora da Animação Bíblico-Catequética da arquidiocese.

 

Confira o texto na íntegra:

 

ORIENTAÇÕES ARQUIDIOCESANAS SOBRE O ADIAMENTO DO RETORNO DA CATEQUESE DURANTE A PANDEMIA

 

Senhores párocos, administradores paroquiais, coordenadores decanais e paroquiais da catequese, catequistas, catequizandos adultos e pais ou responsáveis Paz da parte de Deus, o nosso Pai.

 

Persistem entre nós as restrições com relação à pandemia da Covid-19. Desse modo, gostaríamos de oferecer algumas orientações praticas a respeito do retorno da catequese presencial nos espaços físicos de nossas Paróquias.

 

Para compor estas Orientações, consultamos a Equipe Arquidiocesana de Coordenação da Catequese, formada pelas coordenações decanais e os (as) formadores(as), que ouviram as coordenações paroquiais. E, a partir do Comitê de Crise, presidida por Dom Geremias e chegamos à seguinte conclusão:

 

Retornem para a catequese presencial, nos meses de março a julho, os seguintes grupos:

 

a) Catequizandos que estavam próximos de receber os Sacramentos da Crisma e da Eucaristia e que já deveriam ter celebrado no ano de 2020 estes Sacramentos (aqueles que estavam com o livro “Crescer em Comunhão”);

 

b) As turmas que iniciaram o novo processo de Iniciação à Vida Cristã, livro 1, em agosto de 2019 e não deram continuidade em 2020. Os mesmos podem retornar para concluir o primeiro período do catecumenato crismal, para em agosto de 2021, iniciar o segundo período (livro 2“No caminho com Jesus” do novo processo de Iniciação à Vida Cristã);

 

c) Os adultos, para continuar os encontros iniciados em 2019. Lembramos às Paróquias que a catequese com adultos obedece a orientação da Animação Bíblico-Catequética, que prevê dois anos.

 

d) Tenha-se um catequista preparado (para o grupo: Eucaristia, crisma e os adultos), a fim dera realizar os mesmos encontros, on-line, para eventuais situações de pessoas que não possam  participar presencialmente.

 

Os demais grupos aguardem para retomar os encontros presenciais em agosto, quando reiniciaremos o Ano Catequético.

 

Muitos catequistas têm mantido a unidade com seu grupo de catequese por meio de contatos online! Louvamos muito a Deus por isso!!! Perseverem neste contato, mas não fiquem só nisso.

 

Em consonância com o pároco e os pais e/ou responsáveis, verifiquem a possibilidade de algum encontro presencial breve, com duração de 40 a 50 minutos, nos espaços da Paróquia. Esses momentos, porém, não serão considerados como encontro catequético.

 

Lembramos que:

 

a) Estamos em um processo de transição na caminhada catequética na Arquidiocese, com subsídio próprio, no qual firmamos que o Ano Catequético inicia em agosto. Isto está exigindo algumas adaptações, até acertarmos juntos os passos da caminhada;

 

b) Os catequistas e coordenadores já estão orientados para que, a partir deste ano, o subsídio de catequese a ser utilizado pelos catequistas será o próprio da Arquidiocese de Londrina, denominado “No Caminho com Jesus”.Fica abolido, assim, em todas as Paróquias, o “Crescer em Comunhão” e qualquer outro tipo de subsídio;

 

c) Solicitamos que, a partir de março ou início de abril, sejam promovidas as inscrições, dos novos catequizandos e catecúmenos adultos e juvenis, que iniciarão o processo da catequese no início de agosto;

 

d) Serão intensificadas as formações dos catequistas  nas paróquias e decanatos, a fim de que, compreendendo a organização e dinâmica da catequese de inspiração catecumenal, seja fortalecida a prática da Leitura Orante da Palavra de Deus, fundamento da transmissão da fé no subsídio “No Caminho com Jesus”; e, ainda, procurar-se-á iniciar os catequistas ao espírito da ritualidade, tão necessária para o amadurecimento do mistério da experiência com Deus.

 

Sem mais, animamos a todos e todas que não esmoreçam. A pandemia nos tem dado provas de toda a “luta” da fé que nossos antepassados enfrentaram, seja em pandemias semelhantes ou, até mesmo, nas perseguições. É no sofrimento que o seguimento de Nosso Senhor é confirmado.

 

Deus vos abençoe!

 

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo

 

Pe. Alexandre A. dos Anjos Filho
Ação Evangelizadora

 

Irmã Ângela Soldera
Animação Bíblico-Catequética

 

Pe. Rodrigo Favero Celeste
Animação Bíblico-Catequética

 

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