Novena missionária, realizada todos os anos nas paróquias, será on-line em âmbito arquidiocesano

 

Com o tema deste ano “A Vida é Missão”, a Igreja do Brasil celebra em outubro o mês missionário. Uma missa na Catedral de Londrina na sexta-feira, 2, marcou a abertura do período que busca renovar o espírito missionário das comunidades. A celebração foi presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz e concelebrada pelo padre Alexandre Alves Filho, coordenador da Ação Evangelizadora, padre Michel da Rocha SX e padre João Giomo PIME.

 

Neste ano, a novena missionária, realizada sempre nas próprias paróquias, acontece em âmbito arquidiocesano, com transmissão pelas mídias sociais da arquidiocese, a cada dia de uma paróquia diferente. Confira a programação <aqui>.

 

“Começamos o Mês Missionário renovando nosso compromisso batismal, sendo uma Igreja missionária”, falou dom Geremias em sua homilia. “Consagrados e ungidos por Deus no batismo somos convocados a dizer ‘sim’ à missão, anunciando, testemunhando a Boa Notícia, que não é nossa, mas é recebida de Deus.”

 

O arcebispo destacou que a conversão do cristão deve ser permanente, é um colocar-se a serviço do Reino do Pai, com os mesmos sentimentos que o próprio Jesus apresentava. “Por isso o tema deste mês Missionário: ‘A vida é missão’, e o lema ‘Eis-me aqui, envia-me’, nos ajudarão no crescimento pessoal e comunitário da consciência missionária.”

 

“Toda vida, especialmente a vida humana, tem sempre um objetivo”, completa o arcebispo. “Ninguém está aqui por acaso. A vocação é justamente descobrir o objetivo que Deus tem para a nossa vida, para a vida das pessoas. Ser discípulo missionário não é apenas cumprir tarefas ou fazer coisas. O Papa Francisco diz que a missão não é uma parte da minha vida. A vida é missão”, conclui dom Geremias.

 

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Guto Honjo

 

O Papa Francisco proclamou outubro de 2019 como Mês Missionário Extraordinário com o objetivo de: “despertar em medida maior a consciência da missio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral”. Trata-se de acontecimento eclesial de grande importância que abrange todas as Conferências Episcopais, os membros dos institutos de vida consagrada, as sociedades da vida apostólica, as associações e movimentos eclesiais.

Publicamos a seguir o documento apresentado, discutido e aprovado pelo Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil no dia 22 de novembro de 2018.

MÊS MISSIONÁRIO EXTRAORDINÁRIO
Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo

1ª Parte

Considerações iniciais

1. Convocação, temática e objetivo do MME

Em 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava publicamente para toda Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário em outubro de 2019 para celebrar o centenário da carta Apostólica Maximum Illud de seu predecessor o Papa Bento XV. Neste mesmo dia o santo Padre enviou uma carta ao Cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para Evangelização dos Povos e presidente do comité supremo das Pontifícias Obras Missionárias (POM), encomendando “a tarefa de preparar este evento, especialmente através de ampla sensibilização das Igrejas particulares, dos Institutos de vida consagrada e Sociedades de vida apostólica, assim como, associações, movimentos, comunidades e outras realidades eclesiais”.

Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação a missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o Mês Missionário Extraordinário o tema “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. Despertar a consciência da missio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral é o objetivo deste mês que está em sintonia com a solicitude pastoral do Papa Bento XV em Maximum Illud e a vitalidade missionária expressada pelo Papa Francisco na Evangelii Gaudium: “A ação missionária é o paradigma de toda obra da Igreja” (EG 15). Trata-se de “pôr a missão de Jesus no coração da Igreja, transformando-a em critério para medir a eficácia de suas estruturas, os resultados de seu trabalho, a fecundidade de seus ministros e a alegria que eles são capazes de suscitar. Porque sem alegria não se atrai ninguém” (Reunião do Comitê diretivo do CELAM, Bogotá, 7 de setembro de 2017).

O compromisso com a conversão pessoal, comunitária e pastoral a Jesus Cristo crucificado, ressuscitado e vivo em sua Igreja, renovará o ardor e paixão por testemunhar ao mundo, através da proclamação e da experiência cristã, o Evangelho da vida e da alegria pascal (Lc 24, 46-49).

2. Processo de preparação (de outubro de 2018 a outubro 2019)

Conforme orientação do Papa Francisco, a celebração do Mês Missionário de 2018 no Brasil, serviu de início para preparação do Mês Missionário de 2019, “de modo que todos os fiéis tenham verdadeiramente a peito o anúncio do Evangelho e a transformação das suas comunidades em realidades missionárias e evangelizadoras; e aumente o amor pela missão, que “é uma paixão por Jesus e, simultaneamente, uma paixão pelo seu povo” (Carta do Papa Francisco ao Cardeal Filoni, 22 de outubro de 2017).

A ideia central neste processo de preparação para o MME é inserir dentro da programação ordinária e habitual das Igrejas locais, a temática e o espírito do mês missionário, visando a conversão pastoral missionária. Será uma ocasião para despertar, animar e não cansar as comunidades.

O grupo de trabalho nomeado pela presidência da CNBB pensou propostas para as Comissões Episcopais Pastorais e organismos de comunhão e participação. Assim, o projeto para o Mês Missionário Extraordinário convocado pelo papa terá grande relevância eclesial para todos os sujeitos da missão. Além das Comissões Episcopais, a proposta servirá para todos os organismos de Comunhão e Participação da CNBB (CNP, CND, CRB, CNIS, CNLB e outros organismos).

3. Dimensões do MME

As cartas de motivação e convocação do papa Francisco e do Cardeal Filoni para o Mês Missionário Extraordinário indicam seis dimensões:

3.1. Encontro
Destacar a centralidade da pessoa e missão de Jesus Cristo. A missão nasce do encontro com Jesus que dá novo horizonte a vida (DAp 29). O encontro com Jesus Cristo vivo em sua Igreja é pessoal: Eucaristia, Palavra de Deus, oração pessoal e comunitária.

3.2. Testemunho e vivências
Valorizar os padroeiros da missão, Santa Terezinha e São Francisco Xavier e o testemunho dos santos e santas, mártires da missão e confessores da fé, expressão das Igrejas dispersas em todo o mundo.

3.3. Formativa
Reflexão bíblica teológica sobre a identidade missionária de todo povo de Deus, a partir da temática do MME e da Carta Apostólica Maximum Illud do Papa Bento XV. Recuperar a proposta de itinerário formativo do discípulo missionário descrito no documento de Aparecida. Considerar a evolução histórica do conceito da missio ad gentes e elaborar fundamentação dos conceitos de missão programática e paradigmática.

3.4. Caridade missionária
Atenção aos povos da Amazônia legal, com suas realidades. Promover a coleta missionária e valorizar ações concretas de compromisso com os mais pobres. Promover visitas missionárias.

3.5. Cooperação
Conectar o MME com o Sínodo para Amazônia; envio ad gentes como sinal de acolhimento e fortalecimento das motivações do MME; através de um aplicativo, criar banco de dados dos missionários. Dar maior visibilidade e impulsionar os projetos Igrejas irmãs e Ad Gentes e as diversas experiências missionárias, destacando o testemunho de missionários (as) que atuam dentro e fora do Brasil.

3.6. Celebrativa
Propostas: Abertura nacional do MME no dia 1/10/19 no santuário nacional de Aparecida e em cada Igreja Particular; valorizar o Dia Mundial Missões com a vigília que antecede no dia 19/10/19; propor aos folhetos litúrgicos a oração dos fiéis e a oração missionária; incentivar a novena e terço missionário; propor ligação com os meses temáticos (mariano, vocacional, semana da família e bíblia), valorizar a temática do MME nos retiros dos padres, dos consagrados(as) e seminaristas; inserir a temática do MME na novena dos padroeiros.

2ª Parte

Propostas para o Mês Missionário
Extraordinário em diversos níveis

As propostas apresentadas pelo Grupo de Trabalho nomeado na 56ª Assembleia da Geral da CNBB foram apresentadas, discutidas e aprovadas por unanimidade na reunião ordinária do Conselho Permanente da CNBB dos dias 20 a 22 de novembro de 2018. Seguem as propostas desde o âmbito internacional até o paroquial.

Internacional
1. Carta do Papa ao Cardeal Filoni.
2. Cartas do Cardeal Filoni aos bispos, Congregações, movimentos, novas comunidades, associações de leigos/as
3. Guia para o MME com reflexões bíblicas, teológicas e testemunhos missionários.
4. Conexão com o Sínodo para Pan-Amazônia.
5. Centenário da Carta Apostólica Maximum Illud de Bento XV

Americano
As propostas serão discutidas em fevereiro de 2019, na reunião dos diretores das POM com os bispos referenciais da missão, dos 23 países das Américas.

Nacional
1. Lançamento do MME no CONSEP: 17-18 de setembro de 2019.
2. Abertura do MME, no dia 01/10/19 (dia de Santa Teresinha), no Santuário Nacional de Aparecida.
3. Formações e cursos missionários do CCM (Centro Cultural Missionário) alinhados com a temática do MME e as contribuições da Maximum Illud.
4. Encontro Nacional da Missão Ad Gentes: 31 de março – 02 de abril de 2019; no CCM.
5. Romaria ao Santuário Nacional: 20/10/19 e vigília em Aparecida, estendida a todas Igrejas particulares e santuários do Brasil (19/10/19).
6. Incentivar a coleta no Dia Mundial das Missões.
7. Promover as Pontifícias Obras Missionárias, em todos os níveis.
8. Seminário de Missiologia, no CCM, 10 a 14 de junho de 2019.
9. Dar maior visibilidade aos projetos missionários ad gentes e Igrejas Irmãs.
10. Congresso Missionário Nacional de Seminaristas: 11-14 de julho de 2019. Promovido pelas POM em comunhão com a Comissão dos Ministérios Ordenados e vida Consagrada e a OSIB.
11. Produção de materiais missionários.
12. Jornada Nacional da IAM, em maio de 2019, com a temática do MME.
13. Mensagem às comunidades de vida contemplativa monástica e de clausura.
14. Promover a oração pelas missões em todos os níveis.
15. Assumir no DNJ 2019 a temática do MME: Batizados e Enviados
16. Entregar na 57ª AG da CNBB, a cruz missionária e bandeira com o logo do MME para todos os presidentes dos Regionais, bispos referenciais da missão e diocesanos.
17. Apresentar o projeto do MME numa sessão da 57ª AG da CNBB.

Regional
1. Fortalecimento dos COMIREs.
2. Tratar a temática nas Assembleias dos COMIREs e outros eventos.

Diocesano
1. Preparação e abertura do MME (01/10/19), no Santuário diocesano ou catedral.
2. Assumir no DNJ 2019 a temática do MME: Batizados e Enviados.
3. Envio de missionários, através dos projetos Ad Gentes e Igrejas Irmãs na vigília missionária.
4. Pastoral juvenil realizar atividade pública de anúncio do Evangelho.
5. Nas novenas dos santuários diocesanos contemplar a temática do MME.
6. Promover a oração pelas missões.
7. Acolher a proposta apresentada pela diocese de Roraima diante da situação dos imigrantes Venezuelanos.
8. Criação e fortalecimento dos COMIDIs.

Paroquial
1. Preparação, abertura do MME e lançamento do material da Campanha Missionária.
2. Realizar vigília 19/10/19, visitas missionárias e coleta no Dia Mundial das Missões (19 e 20/10).
3. Realizar a novena missionária com os testemunhos da Campanha Missionária.
4. Oração pelas missões e intensificar as visitas missionárias.
5. Inserir na novena dos padroeiros a temática do MME.
6. Criação e fortalecimento e de COMIPAs.

3ª Parte

Propostas para as Comissões Episcopais Pastorais da CNBB e organismos de comunhão e participação

A ideia central é inserir dentro da programação ordinária e habitual a temática do MME e não multiplicar atividades novas. Será uma ocasião para despertar, animar e não cansar as comunidades.

1. Ministérios Ordenados e Vida consagrada: bispos, presbíteros, diáconos, religiosos (as) e leigos(as) consagrados
• Divulgar as Cartas da Congregação para Evangelização dos Povos, referentes as motivações do MME.
• Trabalhar a temática do MME nos encontros de formação e retiros.
• Envolver comunidades de vida contemplativa monástica e de clausura. Enviar carta de motivação para oração.
• Destacar a vocação missionária de todo batizado no mês vocacional.
• Contemplar a temática do MME durante o 4º Congresso Vocacional Nacional.
• 3º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas: 10-14 de julho 2019; em Santo Antônio da Patrulha-RS.

2. Laicato
• Assumir através do CNLB a motivação do MME.
• Tornar conhecidas as Cartas do Papa Francisco e da Congregação para Evangelização dos Povos.
• Motivar os movimentos, novas comunidades e associações laicais para um maior impulso missionário.
• Divulgar o MME no site do Laicato.

3. Missionária
• Realizar o Seminário Nacional de Missiologia sobre o MME: 10-14 de junho de 2019; no CCM.
• Concluir e aprovar o Programa Missionário Nacional em abril 2019, durante a Assembleia do COMINA.
• Promover o 3 º Seminário Nacional de Missões Populares.

4. Animação Bíblico-Catequética
• Inserir a temática do MME no subsídio para os grupos de reflexão, para o mês da Bíblia.
• Preparar a reflexão bíblica, a partir da temática do MME, para cada dia do mês, no subsídio Igreja em Oração.
• Elaborar uma breve reflexão sobre a temática do MME para os Folhetos dominicais da CNBB.
• Preparar comentários especiais para os folhetos litúrgicos (em geral) do mês de outubro 2019.

5. Doutrina da Fé
• Coordenar a coleção de reflexões sobre a temática do MME: Batizados e enviados.
• Enfatizar a temática do MME nos encontros de formação sobre as novas DGAE, nos Regionais e dioceses.

6. Liturgia e música
• Promover Festival/concurso de música litúrgica missionária, em nível nacional.
• Elaborar orações para momentos de encontros, reuniões, etc., a partir da temática do MME.

7. Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso
• Inserir a temática do MME na Semana de oração para unidade de cristãos.
• Recuperar o conteúdo do Documento Diálogo e Missão, do então Secretariado para os Não-cristãos (1984).

8. Ação Sócio-transformadora
• Promover ações concretas de caridade missionária.
• Inserir a temática do MME na Semana Social, Gritos dos Excluídos, nos encontros das pastorais sociais, etc.

9. Cultura e Educação
• Envolver a ANEC na temática do MME. Como chegar às escolas?
• Intensificar cadastramento de experiências missionárias do Programa Missão País, dos jovens universitários.
• Inserir o Programa Missão País no Programa Missionário Nacional.

10. Vida e Família
• Inserir a temática do MME na Semana da Família, Hora da Família, Pastoral Familiar.
• Propor o Terço em famílias com intenções missionárias (carta do Cardeal Filoni).

11. Juventude
• Assumir a temática do MME no DNJ 2019.
• Promover ações missionárias: propor aos jovens uma atividade pública de anúncio do evangelho (carta do Cardeal Filoni).
• Divulgar o MME nas mídias sociais.
• Conectar a Romaria para Aparecida com a temática do MME.

12. Comunicação
• Produzir e divulgar vídeos com testemunhos missionários.
• Informar melhor a Igreja do Brasil sobre as experiências missionárias ad gentes e projetos Igrejas Irmãs e fazê-los mais conhecidos.

13. Comissão especial para Amazônia
• Conectar o Sínodo para Pan-Amazônia com o projeto do MME.

14. Bispos eméritos
• Preparar publicações sobre o MME no informativo.
• Sugerir a temática do MME para os retiros pregados pelos bispos eméritos.

15. Edições CNBB
• Dedicar um número da revista Bote Fé à temática do MME; um outro número, à missão ad gentes; um terceiro número, ao Projeto Igrejas Irmãs.
• Abordar a temática do MME nos Roteiros Homiléticos da CNBB.
Além das Comissões Episcopais, propor para todos os organismos de Comunhão e Participação da CNBB (CNP, CND, CRB, CNIS, CNLB e outros organismos).

4ª Parte
Outras propostas

1. Elaboração de um texto base (publicado pelas edições CNBB) a partir do Guia outubro 2019 da CEP (Congregação para Evangelização dos Povos) e da reflexão teológica.

Estrutura do texto:
a) Fundamentação teológica tendo presente a evolução do conceito de missão nos diferentes âmbitos, com destaque para a “missão ad gentes”
b) Mês Missionário Extraordinário:
• Recuperar o sentido do mês missionário
• Publicar as cartas da Congregação para Evangelização dos Povos e do Papa
• Propostas de programação em todos os âmbitos
• Proposta de temas para a novena dos padroeiros
• Apresentação dos símbolos do MME com explicação do logo e da cruz missionária
• Proposta da Oração dos fiéis
• Valorizar o Guia publicado pela CEP/Roma. Escolher um testemunho por continente e síntese das reflexões bíblicas para cada dia do mês de outubro 2019.
c) Sínodo para Amazônia (ver com a comissão episcopal para Amazônia).

2. Indicação Geral para o gesto concreto – outubro 2019
Ter como inspiração as três formas de Cooperação Missionária: oração, oferta e saída missionária. No final de semana (19 e 20/10/19) do Dia Mundial da Missões conectar estas três formas de cooperar com a missão de Deus. Realizar na paróquia visitas missionárias, uma vigília no sábado à noite e incentivar a coleta no final de semana. No livro da novena missionária, apresentar uma proposta de oração para vigília missionária.

3. Proposta de temas para a novena dos padroeiros:
Tema geral: Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo.
3.1. O encontro com Jesus Cristo.
3.2. Batizados e enviados.
3.3. Missão, identidade da Igreja (focar no testemunho do padroeiro da comunidade).
3.4. Missão além-fronteiras.
3.5. Testemunhas da missão.
3.6. Caridade, fonte e expressão da missão.
3.7. Formação de discípulos missionários.
3.8. Missão e o bem comum com atenção as Políticas Públicas.
3.9. Missão e sínodo da Amazônia.

4. Temas para a novena missionária e DVD com testemunhos
4.1. Introdução ao MME.
4.2. Projeto Ad Gentes.
4.3. Novas comunidades.
4.4. Projeto Igrejas irmãs.
4.5. Sínodo para Amazônia com enfoque nas realidades das grandes cidades e povos indígenas.
4.6. Conselhos Missionários.
4.7. Vida Contemplativa.
4.8. Pontifícias Obras Missionárias.
4.9. Iniciação à Vida Cristã (IVC) e missão.

 

Anexos 1

Logo do Mês Missionário Extraordinário (MME)

O símbolo é sempre uma poLogo-MMEnte que une o visível ao invisível e os transporta um no outro (P. Evdokimov).

O logo mostra uma cruz missionária cujas cores tradicionais lembram os cinco continentes. A cruz acolhe o mundo e favorece o encontro entre os povos, a comunicação entre as pessoas e com a Igreja universal, como se fosse um link, criando laços reais entre os povos.

A cruz é o instrumento e o sinal eficaz da comunhão entre Deus e os homens para a universalidade da nossa missão.

O mundo é transparente. Isso significa que nossa ação de evangelização não tem barreiras nem fronteiras. É o fruto do Espírito Santo. A cruz abraça todos os homens e mulheres deste mundo e, precisamente graças a ela, estamos unidos, conectados e abertos à comunhão.

Nossa solidariedade é universal; de fato, o mundo transfigurado no Espírito supera as distâncias e abre o olhar da nossa mente e do nosso coração. É o amor de Jesus que não conhece limites e fronteiras.

As palavras BATIZADOS E ENVIADOS, que acompanham a imagem, indicam os dois elementos característicos e inalienáveis de todo cristão: o batismo e o anúncio. Da cruz brota o batismo para a salvação do mundo para o qual somos enviados para anunciar o Evangelho de Jesus.

As cores da cruz são aquelas tradicionalmente atribuídas aos cinco continentes: vermelho para a América, verde para a África, branco para a Europa, amarelo para a Ásia e azul para a Oceania. Cada cor tem um significado simbólico que torna possível a conexão entre os continentes através dos povos, na comunhão de Deus com a humanidade.

O vermelho recorda o sangue dos mártires do continente americano, sementes para uma nova vida na fé cristã. É a cor da paixão dos missionários que, tendo chegado a um novo país, estão interessados na salvação do povo. Ainda hoje é um sinal da paixão daqueles que permanecem fiéis ao Evangelho. O vermelho lembra a terra e tudo o que é terrestre. É uma cor viva e comunicativa.

O verde é a cor da vida, da natureza, da vegetação. Simboliza crescimento, fertilidade, juventude e vitalidade. Verde é a cor que harmoniza o todo. O continente africano é chamado a essa harmonia mesmo no meio do deserto e do sofrimento. É a cor da esperança, uma das três virtudes teológicas.

O branco é símbolo da alegria, o começo de uma nova vida em Cristo. É o desafio para uma Europa antiga, chamada a reapropriar-se da força evangelizadora que a gerou, graças a tantas Igrejas.

O amarelo é cor de luz, que se alimenta de luz invocando a verdadeira Luz. A Ásia é o continente onde nasceu Jesus, o Filho de Deus, nosso Sol, que se surge do alto.

O azul é a cor da Oceania, formada por inúmeras ilhas espalhadas pelo oceano. É a cor que mais se aproxima do invisível, recorda a vida divina, lembra o mistério e nos convida à transcendência em relação a tudo o que é terreno e sensível. É a cor da água da vida que mata a sede e nos restaura ao longo do caminho para Deus; é a cor do nosso céu que é o sinal da morada de Deus conosco.

Baixe aqui o logotipo do Mês Missionário Extraordinário

Anexo 2

Cruz missionária

Cruz-2A cruz missionária recorda a Páscoa de Jesus que ilumina nossa vida e missão.

1. A haste está em forma de espiral ascendente. Recorda o movimento característico da missão, da encarnação em direção a Páscoa de Jesus, crucificado e ressuscitado que ilumina e transformando a realidade.

2. Os cravos, testemunham o martírio de Jesus na Cruz.

3. As flores que brotam da cruz, representam a vida nova que nasce da Páscoa de Jesus Cristo. Em meio a dor e sofrimento, Deus se manifesta e faz ressurgir a esperança e alegria do Evangelho.

4. A inscrição IHS, significa: Jesus, Filho de Deus, Salvador dos Homens.

5. Relíquia de Santa Nazária, fundadora de uma Congregação Missionária feminina na Bolívia.

A cruz missionária neste formato faz memória as missões jesuítas da Bolívia e a Evangelização dos povos da América Latina. Ela expressa o amor infinito de Deus e salvação da humanidade. Hoje, a cruz continua inspirando a evangelização dos povos e animando nossa espiritualidade da ação missionária.

O Papa Francisco no dia 9 de julho de 2015, em sua visita na Bolívia, abençoou 40 cruzes missionárias neste formato e as entregou para representante dos vinte três países do continente Americano como forma preparação ao 5º Congresso Missionário Americano (CAM 5) que aconteceu em julho de 2018 em Santa Cruz de La Sierra na Bolívia.

Para dar continuidade aos congressos missionários em âmbito de América e Brasil, propomos que a cruz missionária seja nosso grande símbolo para a preparação do Mês Missionário Extraordinário convocado pelo Papa Francisco para outubro de 2019 com objetivo de: “despertar em medida maior a consciência da missio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral”.

Aprovado pelo Conselho Permanente CNBB
22 de novembro de 2018.

Oração do Mês Missionário Extraordinário

Apresentamos a oração que teve aprovação do Papa Francisco e foi lançada pela coordenação internacional de organização do MME.

Durante a assembleia dos diretores das POM, em maio deste ano, Francisco enviou uma mensagem para todo o povo das Igrejas particulares do mundo. “A oração é a primeira obra missionária, que cada cristão pode e deve fazer, e é também a mais eficaz, mesmo que isso não possa ser medido. De fato, o principal agente da Evangelização é o Espírito Santo. E nós somos chamados a colaborar com Ele”, destacou o Papa sobre a importância da oração como motivadora da ação missionária.

Guia para o Mês Missionário Extraordinário

Guia-do-Mês-Missionário-Extraordinário-1O Guia para o Mês Missionário Extraordinário é um subsídio feito por iniciativa da Congregação para a Evangelização dos Povos e das Pontifícias Obras Missionárias (POM).

O objetivo do Guia é servir às dioceses em suas necessidades de formação e animação missionária, preparando os fiéis ao redor do mundo para se viver o mês missionário extraordinária, convocado pelo Papa Francisco, para outubro deste ano, por ocasião do centenário da promulgação da Carta Apostólica Maximum Illud do Papa Bento XV.

O Guia servirá para inspirar a criatividade das Igrejas locais e seus cristãos em enfrentar os desafios relacionados com a evangelização da missão ad gentes, sem qualquer pretensão de ser exaustiva reflexão teológica ou sistemática e missão catequética. As partes referidas no Guia correspondem às dimensões espirituais indicadas pelo Papa Francisco na proclamação do Mês Missionário Extraordinário: o encontro pessoal com Cristo vivo na Igreja, o testemunho dos santos e mártires da missão, formação e missão catequética caridade missionária. O texto foi publicado em inglês, italiano, francês, espanhol e português.

Faça download da versão em português: Guia do Mês Missionário Extraordinário

Cartas preparatórias

“Que o Mês Missionário Extraordinário se torne uma ocasião de graça intensa e fecunda para promover iniciativas e intensificar de modo particular a oração – alma de toda a missão –, o anúncio do Evangelho, a reflexão bíblica e teológica sobre a missão, as obras de caridade cristã e as ações concretas de colaboração e solidariedade entre as Igrejas, de modo que se desperte e jamais nos seja roubado o entusiasmo missionário”. Esse é o desejo do Papa Francisco para nos animar a viver o Mês Missionário Extraordinário.

Neste espírito, apresentamos listadas as cartas em preparação, enviadas pelo Papa Francisco e pelo Cardeal Fernando Foloni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos.

Carta do Papa ao Cardeal Filoni

Primeira carta Cardeal Filoni aos Bispos

Segunda carta Cardeal Filoni aos Bispos

Carta Cardeal Filoni aos Superiores de Vida Consagrada

Carta Cardeal Filoni aos Responsáveis Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades

Para marcar o início do mês dedicado às missões, a arquidiocese realizou no domingo, dia 30 de setembro, na Catedral, a Celebração de abertura do Mês Missionário. A Missa foi presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz e contou com a presença dos missionários das Santas Missões Populares das diversas paróquias e decanatos.

O arcebispo destacou na homilia a feliz coincidência de se celebrar a abertura do Mês Missionário no último dia do Mês da Bíblia, dia de São Jerônimo, santo que foi o grande tradutor da Bíblia, sobretudo para as línguas ocidentais, para que o Evangelho fosse levado a toda parte. “Por uma feliz coincidência hoje nós celebramos o dia da Bíblia e amanhã começa o Mês Missionário. Como já nos foi apresentado, a Bíblia é essa fonte de onde brota todo trabalho missionário. Ide a todos os povos, ensinai e batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”

 

Outubro

Neste ano, o Mês Missionário tem como tema: “Enviados para testemunhar o Evangelho da Paz”, e o lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). O mês de outubro quer animar as comunidades na realização das atividades missionárias no Brasil e no mundo.

 

PASCOM Arquidiocesana

 

 

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Fotos: Guto Honjo

 

 

Alinhados com a Campanha da Fraternidade que refletiu sobre a superação da violência, celebremos o mês missionário de outubro com o tema: Enviados para testemunhar o Evangelho da paz e o lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8).


A missão é uma só e nasce no coração da Trindade. A missão é de Deus e Deus é Missão. Ela nasce em nós pelo batismo e pelo encontro com Jesus Cristo que dá novo horizonte à nossa vida (cfe. Ap29). É um encontro apaixonante que transborda. “Missão é paixão por Jesus Cristo e simultaneamente paixão pelo seu povo” (Evangelli Gaudium, 268). Sem essa paixão, a missão é reduzida e dispersa, e saímos para muitas outras coisas, andando de um lado para o outro sem mística e ardor. Portanto, missão é questão de paixão e identidade cristã.

Jesus convocou o grupo dos doze para que primeiro ficassem com Ele e depois os enviou a pregar (Cfe. Mc 3,14). A primeira tarefa do missionário (a) é ficar com Ele para deixar-se conformar pela Sua identidade. Desse encontro, nasce a missão que não tem fronteiras. O envio é até os confins da terra, ou seja, até as periferias geográficas e existenciais. Ao sermos enviados, não anunciamos a nós mesmos e a nossos projetos, mas ao Evangelho, boa notícia de salvação para todos.

Cartaz-CM2018O papa Francisco dá ênfase à dimensão existencial da missão: “Eu sou uma missão de Deus nesta terra, e para isso estou neste mundo” (Evangelli Gaudium, 273). A vida se torna uma missão. Ser missionário (a) está além de cumprir tarefas ou fazer muitas coisas. Está na ordem do ser. É existencial, identidade, essência e não se reduz a algumas horas do dia. Na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate o papa chega a afirmar: “Não é que a vida tenha uma missão, mas a vida é uma missão” (27).

Dentro dessa compreensão existencial da missão, o testemunho tem força eloquente. Paulo VI sublinha: “As pessoas de hoje escutam com mais boa vontade as testemunhas do que os mestres, e se escutam os mestres é porque eles são testemunhas”. E ainda: “Cada santo (a) é uma missão por excelência” (Gaudete et Exsultate ,19). Nesse sentido, o nosso mês missionário de outubro ressalta o valor do testemunho num mundo marcado por tantas formas de violência. Portanto, testemunhar o Evangelho da paz nos convida a ações concretas de misericórdia, nas realidades desfiguradas pela corrupção, fome e por injustiças.

A missão é sempre tarefa eclesial. Uma pessoa, grupo ou instituição não pode ter o monopólio da missão. A missão tem, portanto, cunho comunitário. Nossos conselhos missionários, em suas distintas composições (paróquia, diocese, regional e nacional) são convidados a caminhar juntos e a contribuir com a missão de Deus. Uma forma concreta de cooperar com a causa missionária é a oração e a oferta em favor da evangelização dos povos. O Papa Pio XI, tendo presente as grandes necessidades universais, instituiu em 1926 o penúltimo domingo de outubro como Dia Mundial das Missões. A colaboração de cada cristão nesse dia tem como finalidade a Evangelização, Animação e Cooperação Missionária. Dessa coleta, 80% são destinados a auxiliar atualmente 1.050 dioceses pobres nos “territórios de missão” e diversos projetos na África, Ásia, Oceania e América Latina. Os outros 20% são para a ação missionária no Brasil.
Apresentação dos materiais da Campanha Missionária

O mês de outubro quer nos animar na realização das atividades missionárias no Brasil e no mundo. Neste ano em que as Pontifícias Obras Missionárias (POM) celebram 40 anos de missão, queremos lembra a vida de tantos missionários que construíram essa história.

Com a finalidade de animar a Campanha Missionária, foram produzidos e enviados às 276 dioceses e prelazias do Brasil diversos materiais que serão distribuídos nas paróquias e comunidades. Todos os materiais estão disponíveis para baixar e multiplicar livremente, no site das POM.

Pe. Maurício da Silva Jardim
Diretor nacional das POM

outubro mes missionario

Tema: A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída
Lema
Juntos na missão permanente

Outubro é o Mês das Missões, um período de intensificação das iniciativas de animação e cooperação missionária em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar, despertar vocações missionárias e realizar a Coleta no Dia Mundial das Missões, penúltimo domingo de outubro (este ano dias 21 e 22), conforme instituído pelo papa Pio XI em 1926.“A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”. Este é o tema escolhido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) para a Campanha Missionária de 2017.

Tudo está em sintonia como os ensinamentos do papa Francisco quando afirma: “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontraram com Jesus” (EG 1). Essa alegria precisa ser anunciada pela Igreja que caminha unida, em todos os tempos e lugares, e em perspectiva ad gentes. Por isso, o lema: “Juntos na missão permanente”.

Oração do Mês Missionário 2017
Deus de misericórdia,
que enviaste o Teu Filho Jesus Cristo
e nos sustentas com a força do Espírito Santo,
ensina-nos a caminhar juntos
e, a exemplo de Maria, nossa Mãe Aparecida,
na celebração dos 300 anos do encontro da imagem,
sejamos, em toda a parte,
testemunhas proféticas da alegria do Evangelho
para uma Igreja em saída. Amém.