No mês de fevereiro, três diáconos transitórios da Arquidiocese de Londrina serão ordenados padres, pela imposição das mãos do arcebispo dom Geremias Steinmetz.

Dia 11/2 (sábado), o diácono Jefferson Bassetto, às 10h na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes no Decanato Leste.

Dia 18/2 (sábado), o diácono Ricardo Vicente Campanuci, às 16h na Paróquia São Judas Tadeu no Decanato Oeste.

Dia 25/2 (sábado), o diácono Sidnei de Jesus Izzo Júnior, às 16h na Paróquia São Lourenço no Decanato Sul.

Dia 19/03 (domingo), o diácono Juniar Aparecido Padilha, às 10h30 na Catedral de Londrina no Decanato Centro.

Reze por esses nossos futuros sacerdotes.

Juniar Aparecido Padilha encerra a lista de ordenações neste ano, considerado de grande movimento vocacional em Londrina

Pela imposição das mãos do arcebispo dom Geremias Steinmetz, o seminarista Juniar Aparecido Padilha foi ordenado diácono transitório, no dia 11 de dezembro, em Santa Missa na Paróquia São Roque, de Tamarana, comunidade na qual o seminarista fez seu ano de síntese pastoral. Juniar é o quarto diácono transitório ordenado neste ano. Além disso, a arquidiocese comemorou as ordenações de seis padres, um bispo e 17 diáconos permanentes.

“A grandeza do ministério diaconal que o Juniar Aparecido Padilha vai receber consiste na missão de fazer presente o diácono, o servidor, o Servo Jesus Cristo, no tempo da Igreja que peregrina neste mundo”, explicou dom Geremias em sua homilia. Isso significa, continua o arcebispo, representar e fazer real o mandamento do amor na Igreja, “porque amar é servir”. “Servir é a atitude de estar sempre perto dos que sofrem e assim transmitir os sinais do amor de Deus.”

Dom Geremias destacou que o diácono, ao dar testemunho do amor misericordioso, leva as pessoas a acreditarem que mesmo no sofrimento podem confiar em Deus. Ele é encarregado de sinalizar na Igreja a prática das obras de misericórdia corporais e espirituais. “Por serem testemunhas da caridade são encarregados também de anunciar a Palavra, pois a caridade sem a verdade não é verdadeira caridade”, pontua. “Assim como os ministérios do amor difundem o Evangelho, do mesmo modo, no ministério da Palavra se traduz o amor de Jesus Cristo”, conclui dom Geremias.

Nova etapa

Em seu discurso, Juniar agradeceu aos presentes e aqueles que participaram de sua caminhada vocacional e rezam por ele. “Nesta ordenação encerro o primeiro ciclo da minha formação permanente iniciado há quase 11 anos e que durará por toda a minha vida. Começo uma nova etapa e logo mais alguns meses, com a graça de Deus, e a oração de vocês, serei ordenado presbítero para continuar a servir a Deus servindo aos que Ele me enviar.”

“O que realmente importa é que Deus nos quer muito próximos a Ele” – continuou o neodiácono, “e como disse São João da Cruz, se o homem busca a Deus, muito mais Deus busca o homem, assim Deus nos busca e muito mais quer estar unido a nós, quer ser o nosso amigo”.

Juniar destacou quão significativa é uma ordenação realizada no Tempo do Advento, ainda mais no Domingo da Alegria, chamado de Domingo Gaudete, o terceiro domingo do Advento. “Fica impresso no meu coração o sentido de espera, de expectativa, próprios do período do Advento, do Senhor que vem.”

Acolhida ao clero arquidiocesano

Padre Joel Ribeiro Medeiros, coordenador da Pastoral Presbiteral, deu as boa em nome dos padres da arquidiocese e deixou sua mensagem ao novo diácono. “Hoje as leituras do Advento dizem assim: endireitai os caminhos, os desertos devem florir… então nós, e você hoje unido a nós, como padres diocesanos, somos convocados a ir e ajudar os tantos desertos que precisam ser floridos”, falou padre Joel.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Terumi Sakai e Wllington Ferrugem

Jefferson Bassetto, Ricardo Vicente Campanuci e Sidnei de Jesus Izzo Junior receberam o primeiro grau do sacramento da Ordem em Santa Missa na Catedral

Marcando a abertura do 3º Ano Vocacionaldo Brasil na Arquidiocese de Londrina, Vocação: Graça e Missão, três dos nossos seminaristas, Jefferson Bassetto, Ricardo Vicente Campanuci e Sidnei de Jesus Izzo Junior, foram ordenados diáconos transitórios, pela imposição das mãos e prece de ordenação do arcebispo dom Geremias Steinmetz, em Santa Missa no dia 19 de novembro na Catedral de Londrina.A celebração contou com a presença de padres, diáconos, seminaristas, familiares e fiéis de várias comunidades da arquidiocese.

O diaconato é o primeiro grau do sacramento da Ordem. Os outros dois são o presbiterato (padre) e o episcopado (bispo). Com a ordenação, o diácono deixa sua condição de leigo e passa a fazer parte do clero. Trata-se do primeiro grau do sacramento da Ordem vivido de forma transitória, daqui a alguns meses eles serão ordenados padres. Fortalecidos com a graça sacramental, servem o povo de Deus, em união com o bispo e o seu presbitério, na diaconia da liturgia, da palavra e da caridade.

Com a ordenação diaconal, os futuros sacerdotes já assumem alguns compromissos importantes, como o propósito de guardar o mistério da fé, com consciência pura, e proclamá-la por palavras e atos; guardar para sempre o celibato por amor do Reino dos céus; e obediência ao bispo e seus sucessores.

Em sua homilia, dom Geremias agradeceu aos três ordenandos pela disponibilidade, coragem e pela luta que enfrentaram, especialmente na formação, para poderem chegar à ordenação diaconal. “A gente vê como ainda temos jovens, e muitos jovens, que querem se dispor para o trabalho da Igreja, para que o Evangelho possa ser levado cada dia mais.”

Tema de ordenação

Na Liturgia da Palavra, o Evangelho de Lucas destacou o tema da ordenação diaconal, a parábola do Bom Samaritano: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,25-37). “Clamamos a graça de reconhecermos o vestígio do Deus transcendente nas pessoas que vierem ao nosso encontro. Mais do que o cumprimento de certos formalismos rituais, sermos instrumentos do Coração de Jesus”, destacou o diácono Jefferson em seu discurso de agradecimento em nome dos três ordenados.

Na homilia, dom Geremias explicou a parábola. “Ordenando: ‘vai e faze o mesmo’, Jesus não reitera uma lei impossível, como vimos na primeira leitura, mas uma lei possível, porque o pobre, o necessitado, o machucado, aquele que está jogado à beira da estrada, é algo muito real, é algo próximo de nós, palpável, sensível.”

“Quem é o meu próximo?”, questiona então o mestre da Lei da parábola. Dom Geremias inverte a pergunta: “Para entendermos bem o pensamento e a reação de Jesus é necessário mudar o tom da pergunta e os termos da pergunta: ‘de quem eu devo ser o próximo?’”, destaca.

“Não simplesmente perguntar quem é o meu próximo, mas de quem eu, batizado, eu ordenado, eu crismado, eu que recebo a eucaristia, de quem eu devo ser próximo”, destaca o arcebispo. Deus faz o contrário do sacerdote e do levita, que deixaram o homem jogado na beira da estrada e foram cuidar de suas responsabilidades: “candidata-se a ser nosso próximo, quer permanecer perto de nós em nosso mal, em nossas dificuldades”.

Exemplo a ser seguido por todos os batizados, dom Geremias destaca que ser próximo é uma decisão de um coração bom, pois só um coração bom é capaz de fazer-se próximo de quem sofre, de quem precisa, de quem está machucado. “O olho mal vê e desvia, o olho bom vê e se aproxima, e tem compaixão.”

O processo de formação como um mosaico

Em seu discurso de agradecimento, o neodiácono Jefferson Bassetto, em nome dos três ordenados, tomou como pano de fundo um tipo de arte muito antiga: o mosaico. “O mosaico é uma arte decorativa milenar, que reúne pequenas peças de diversas cores para formar uma grande figura.” São pequenas peças coladas lado a lado que envolvem organização, combinação de cores, materiais, figuras geométricas, criatividade e paciência.

O diácono comparou o mosaico com as suas próprias histórias vocacionais. “Cada um de vocês que rezaram por nós, nos animaram, nos formaram, ajudaram a construir esse mosaico que é nossa histórica vocacional. Assim fomos aprendendo com cada um de vocês a nos organizar, combinar as melhores técnicas pastorais, respeitar as diferenças, e acima de tudo nos inspiraram a seguir a Jesus por meio de cada um de vocês”, falou.

Na antiguidade, os mosaicos exploravam cenas cotidianas, sagradas, de guerra, históricas, mitológicas e paisagens. E certamente os grandes mosaicos não eram produzidos de forma solitária, mas sempre por um grupo de pessoas, destaca ele.

“Assim, nesta noite tão especial para mim, para o diácono Ricardo e para o diácono Junior, é momento de render graças a Deus por tanta diversidade em nossos mosaicos”, falou agradecendo às diversas pessoas que participaram dos seus processos formativos. “Só podemos agradecer a Deus pelo dom da vida de cada um e rogar ao Pai Criador que possamos deixar-nos ser plenamente configurados a Cristo iniciando nossos serviços como diáconos e dando continuidade à formação desse mosaico de nossa vida, para que sejamos sacerdotes santos para uma Igreja do século XXI”. E ainda conclui com um pedido: “Continuem rezando por nós.”

Acolhida ao clero

Padre Joel Ribeiro Medeiro, coordenador da Pastoral Presbiteral, acolheu os novos diáconos ao clero arquidiocesano. “Como na fala dos três, trouxe-nos à memória como é difícil a construção de um mosaico, eu gostaria que nesta noite pudéssemos recordar que para chegar a ser padre, também não é fácil. São vários anos, vários momentos e várias situações, e hoje nós queremos em nome do presbitério de Londrina acolhê-los.”

Convidando as pessoas a olharem para o vitral da fachada da Catedral que retrata o Sagrado Coração de Jesus, padre Joel falou da beleza do mosaico: várias cores unidas para mostrar a grandeza do Coração de Jesus. “Então veja, aquele vitral amanhã de manhã será muito mais belo do que agora que está escuro porque amanhã de manhã a luz do sol vai dar vida a este vitral. Vocês acabaram de prometer rezar a Liturgia das Horas, e na Liturgia das Horas, todos os dias pela manhã a gente recorda o sol, a luz. Por isso quero pedir a vocês três, bem vindos, mas deixem-se sempre iluminar pela luz, a cada manhã poderão contemplar a luz que vem do alto.”

Padre Joel fez ainda um pedido: “No clero que vocês acabam de chegar, somos também um mosaico, bem diferentes. Eu quero fazer um pedido aos três, ajudem-nos a viver a unidade do mosaico, não podemos ser uma peça fora, porque senão não tem a beleza, eu vos peço neste momento histórico, ajude-nos à unidade, ajude-nos à comunhão, porque assim como mosaico a nossa diversidade tem que estar unida em Cristo Jesus.”

3º Ano Vocacional do Brasil

“Corações ardentes pés a caminho” (cfLc 24,32-33) é o lema do 3º Ano Vocacional do Brasil, que vai da festa de Cristo Rei deste ano até a mesma data do ano que vem. O objetivo é incentivar a cultura vocacional nas comunidades, famílias e na sociedade, para que estes sejam locais favoráveis ao despertar de vocações. A referência é a passagem dos discípulos de Emaús, em que o coração arde ao escutar a Palavra do Ressuscitado e os pés se colocam a caminho para anunciar o encontro com Cristo.

“Temos hoje tantas pessoas, tantos jovens que dizem simplesmente: o coração arde diante da Palavra de Deus, o coração arde diante do chamado de Jesus, o coração arde diante do chamado da Igreja, pois corações ardentes, pés a caminho. Pés que se colocam na busca da realização do sonho, na realização do ideal, do colocar-se a serviço da comunidade que é a Igreja”, fala dom Geremias.

“Seu sentido está em favorecer que cada pessoa acolha o chamado de Jesus como graça, de maneira que mais corações ardam e que os pés se ponham a caminho em saída missionária. Esse é o grande desejo desse 3ºAno Vocacional”, destaca. “Para que o nosso povo possa refletir sobre isso, rezar sobre isso nas comunidades e fazer com que tenhamos vocações sempre mais fiéis, sempre mais firmes e sempre mais desejosas de viverem a realidade especialmente das pessoas que sofrem”, destacou dom Geremias.

No final da celebração, representantes das diversas vocações da Igreja (padres, diáconos, religiosos e religiosas, seminaristas, casais, leigos e leigas) levaram até o presbitério o coração símbolo do Ano Vocacional. Durante o ano, o símbolo vai percorrer toda a arquidiocese e, em cada paróquia, serão colocados ali dentro os nomes dos seus vocacionados: os membros do Conselho de Pastoral Paroquial (CPP).

O arcebispo dom Geremias, os três neodiáconos e padre Renato Pelisson, coordenador do Serviço de Animação Vocacional (SAV) foram os primeiros a colocarem seus nomes no coração. “O bispo é o primeiro responsável nas dioceses pelas vocações, e depois todos nós somos vocacionados”, falou o padre Joel Ribeiro Medeiros, destacando que o símbolo do ano vocacional une-se ao símbolo da nossa arquidiocese: o coração. “A vocação não é só padre, freira, bispo, mas todos os batizados”, conclui padre Joel.

Presença da família

A família tem papel importante na caminhada vocacional dos novos diáconos. Foram eles que deram suporte aos seminaristas nos cerca de 10 anos de formação. No dia da ordenação, presenciam de perto a realização de um sonho. Terezinha Maria Izzo, mãe do diácono Junior, falou que é até difícil descrever a emoção e a alegria. “Eu acredito que nós teremos um bom padre, porque ele mostra isso. E eu estou muito feliz por entregar ele pra Deus.”

Segundo Dione Maria Ferraz Martins, mãe do diácono Ricardo, o filho desde criança tinha o desejo de ser padre. “Meu coração está pulando de alegria. Ele buscou Deus a vida toda e hoje ele está concretizando aquilo que ele mais sonhava.”

Pais do diácono Jefferson, Maria Regina e David Bassetto Neto também falam da alegria de verem um filho no caminho do sacerdócio. “A gente fica muito feliz. Eu tenho uma irmã freira também, mas padre será o primeiro. É a coisa mais linda do mundo para um pai e uma mãe. A gente fica honrado, feliz da vida”, fala David.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Santa Missa:

Fotos: Ernani Roberto

MAIS FOTOS:

Neste sábado, dia 19 de novembro, a Igreja de Londrina celebra a abertura do 3º Ano Vocacional do Brasil, durante a Santa Missa de ordenação diaconal dos seminaristas Jefferson Bassetto, Ricardo Campanuci e Sidnei de Jesus Izzo Junior, presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz.

Com o tema “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33), o Ano Vocacional se estende até 26 de novembro de 2023. A data escolhida para abertura e encerramento é a solenidade de Cristo Rei, que marca o encerramento do ano litúrgico e o dia nacional dos cristãos leigos e leigas.

O objetivo principal do Ano Vocacional é “promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações, como graça e missão, a serviço do Reino de Deus”.

O Ano Vocacional também celebra os 40 anos do 1º Ano Vocacional do Brasil, vivenciado em 1983, além de ser uma oportunidade de fortalecer o compromisso de cristãs e cristãos com o chamado à vida e um olhar atencioso para todas as vocações.

Na fase final de preparação para o sacerdócio, os seminaristas Jefferson Bassetto, Ricardo Campanuci e Sidnei de Jesus Izzo Júnior serão ordenados diáconos transitórios neste sábado, 19 de novembro, em Santa Missa presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz às 18h na Catedral de Londrina.

O Diaconato Transitório é o primeiro grau do Sacramento da Ordem, depois disso os jovens serão ordenados padres, em celebrações previstas para os primeiros meses do ano que vem. A missão do diácono é o serviço à comunidade na Caridade, na Palavra e na Liturgia.

No dia 11 de dezembro mais um seminarista será ordenado diácono: Juniar Aparecido Padilha, na Paróquia São Roque, em Tamarana, às 9h. Essas serão as últimas ordenações deste ano que é considerado de grande impulso vocacional na Arquidiocese de Londrina. Nos primeiros meses de 2022, foram ordenados seis novos padres; em agosto, um bispo; em outubro, 17 diáconos permanentes; e em novembro e dezembro, quatro novos diáconos transitórios.

A celebração de ordenação neste sábado também vai marcar a abertura na arquidiocese do 3º Ano Vocacional do Brasil. Com o tema “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33), o Ano Vocacional se estende até 26 de novembro de 2023 com o objetivo de promover a cultura vocacional nas comunidades, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações.

Pascom Arquidiocesana

Foto: Tiago Queiroz

“Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33)

Com alegria a Arquidiocese de Londrina convida para a Santa Missa de ordenação diaconal dos seminaristas Jefferson Bassetto, Ricardo Campanuci e Sidnei de Jesus Izzo Júnior, no próximo dia 19 de novembro, às 18h, na Catedral Metropolitana de Londrina.

A celebração terá transmissão ao vivo pelas redes sociais da arquidiocese.

Rezemos por esses nossos futuros sacerdotes. 


ORDENAÇÃO DIACONAL – Seminarista Juniar Aparecido Padilha

“Eu vos chamo amigos” (Jo 15,15)

Com alegria a Arquidiocese de Londrina convida para a Santa Missa de ordenação diaconal do seminarista Juniar, no dia 11 de dezembro, às 9h, na Paróquia São Roque, em Tamarana.
A celebração terá transmissão ao vivo pelas redes sociais da arquidiocese.

Rezemos por esse nosso futuro sacerdote.

“Eu vos chamo amigos” (Jo 15,15)


Com alegria a Arquidiocese de Londrina convida para a Santa Missa de ordenação diaconal do seminarista Juniar, no dia 11 de dezembro, às 9h, na Paróquia São Roque, em Tamarana.


A celebração terá transmissão ao vivo pelas redes sociais da arquidiocese.


Rezemos por esse nosso futuro sacerdote. 🙏🏻

Assista a ordenação:

Com a ordenação, a Arquidiocese de Londrina completa a lista de 91 diáconos permanentes trabalhando nas diversas comunidades

No sábado (22), memória de São João Paulo II, a Arquidiocese de Londrina ganhou 17 novos diáconos permanentes. Foram ordenados Adenaldo Santos, Amarildo Lopes, Anderson Okada, Cícero Costa, David Marana, Ivan Rodrigues, José Antonio de Oliveira, José Henrique Cavicchioli, José Roberto Mantovani, José Vanderlei Garcia Junior, Leandro Lobato, Marcos Antonio Perassoli, Osmar de Assis, Paulo do Amaral, Renato Soares, Ronaldo Braz e Sidimar Pereira, pela imposição das mãos do arcebispo dom Geremias Steinmetz. Com o tema: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (Jo 15,16), a celebração, na Catedral Metropolitana de Londrina, contou com a presença de padres, diáconos, seminaristas, familiares e fiéis da arquidiocese.


O diaconato é o primeiro grau do sacramento da Ordem. Os outros dois são o presbiterato (padre) e o episcopado (bispo). Com a ordenação, o diácono deixa sua condição de leigo e passa a fazer parte do clero. Trata-se do primeiro grau do sacramento da Ordem vivido de forma estável e não transitória. Fortalecidos com a graça sacramental, servem o povo de Deus, em união com o bispo e o seu presbitério, na diaconia da liturgia, da palavra e da caridade.

Na homilia, dom Geremias destacou o caráter que o diácono assume de ser testemunha de Cristo. Segundo ele, o diácono não pode ser definido apenas pelas funções que exerce, mas também pela contribuição que dá ao mundo. “O diaconato é uma vocação, um diácono é, acima de qualquer coisa, um vocacionado para dar testemunho de Jesus Cristo vivo no mundo, para que outros, mesmo que de longe, possam apreciar como o próprio Deus age na vida do povo e da Igreja”, falou dom Geremias.


Com a ordenação diaconal, a Igreja evidencia que o serviço da palavra e da caridade requerem testemunhas em integral comunhão com a Igreja, para poderem anunciar com autoridade a palavra infalível da salvação definitiva e irrevogável, explica o arcebispo. “Esta é a missão do diácono, [ser] testemunha das grandes verdades da fé”, continua. “Ele se dispõe a dizer até mesmo: ‘eu dou a vida por esta fé, eu sou testemunha fiel, quero dizer claramente e com a minha vida que nelas acredito e por elas eu continuo lutando’”.

Rito de ordenação

Antes de serem admitidos à Ordem do Diaconato, os candidatos exprimem, diante do arcebispo e do povo de Deus, seu propósito de assumir o ministério segundo a mente de Cristo e da Igreja, com humildade e amor, guardando a fé com a consciência pura, proclamando-a através de palavras e atos, e perseverar e progredir no espírito de oração.

Depois da Ladainha de Todos os Santos e da imposição das mãos do arcebispo, dom Geremias fez a prece de ordenação: “Assim, no início da Igreja, os Apóstolos do vosso Filho, movidos pelo Espírito Santo, escolheram sete homens de bem para ajudá-los no serviço diário… Olhai também com bondade, Senhor, este vosso servo que consagramos como Diácono para o serviço do vosso altar. Enviai sobre eles, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo que os fortaleça com os sete dons da vossa graça, a fim de exercer com fidelidade o seu ministério”, finaliza a oração. Depois de paramentados, os diáconos recebem o Evangeliário, representando o Evangelho de Cristo, do qual foram constituídos mensageiros, com a missão de transformar em fé viva o que ler, ensinar aquilo que ele crê e procurar realizar o que ensina.

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Fotos: Ernani Roberto, Geraldo de Paulo, Guto Honjo, José Faria, Marcio Eduardo Vendrametro, Marilene Maria de Souza, Terumi Sakai