Artes de divulgação:

 

Programação completa:

8/9 – Catedral Metropolitana de Londrina – Missa Solene: 12h

10/9 – Igreja Nossa Senhora do Silêncio, Decanato Leste

13/9 – Paróquia São Luiz Gonzaga, Decanato Leste

16/9 – Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina, Decanato Leste

19/9 – Paróquia Sant’Ana, Decanato Centro

22/9 – Paróquia São João Paulo II, Decanato Norte

25/9 – Paróquia Santa Mônica, Decanato Norte

28/9 – Paróquia São Lourenço, Decanato Sul

1/10 – Paróquia Nossa Senhora das Graças, Centenário do Sul/PR

4/10 – Paróquia São José, Distrito de Irerê

7/10 – Paróquia Santo Antônio, Cambé/PR

10/10 – Paróquia São Martinho, Distrito de São Martinho, Rolândia/PR

13/10 – Paróquia São Pedro Apóstolo e Nossa Senhora de Fátima, Rolândia/PR

16/10 – Paróquia Santa Margarida de Cortona, Bela Vista do Paraíso/PR

19/10 – Paróquia Santa Terezinha, Sertanópolis/PR

22/10 – Paróquia Nossa Senhora das Graças, Ibiporã/PR

25/10 – Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Porecatu/PR

28/10 – Paróquia São Rafael, Ibiporã/PR

31/10 – Paróquia nossa Senhora do Rocio, Decanato Leste

8/11 – Santuário Estadual Nossa Senhora do Rocio, Paranaguá/PR

Padroeira vai peregrinar por paróquias da arquidiocese a partir da quarta-feira, dia 8/9

 

Ao longo de dois meses, a padroeira do Paraná Nossa Senhora do Rocio estará em terras londrinenses, visitando comunidades e cidades que compõem a Arquidiocese de Londrina. A programação é uma preparação para a festa estadual de Nossa Senhora do Rocio, comemorada do dia 1º ao dia 16 de novembro, em Paranaguá.

 

Esta é a primeira vez que a peregrinação acontece, explica o reitor do Santuário Estadual do Rocio, padre Dirson Gonçalves. “Nós decidimos fazer este ano uma experiência nova, que é levar a imagem para as dioceses do interior do Estado, uma vez que a santa é padroeira do Paraná”, explica.

 

A primeira parada da padroeira em Londrina é a Catedral Metropolitana de Londrina, a Igreja Mãe da arquidiocese. Uma missa solene presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz, ao meio dia, vai recepcionar a padroeira. No dia 10 de setembro, a imagem segue para a Igreja Nossa Senhora do Silêncio, no Decanato Leste.

No ano passado, dom Geremias celebrou o quarto dia da novena em honra a Nossa Senhora do Rocio, no Santuário Estadual em Paranaguá / Foto: Pascom Diocese de Paranaguá

A imagem ficará de dois a três dias em cada paróquia (confira a programação completa abaixo) e encerra a peregrinação na Paróquia Nossa Senhora do Rocio, Decanato Leste, no dia 31 de outubro. Retorna para Paranaguá no dia 8 de novembro, quando o arcebispo dom Geremias preside a Santa Missa em preparação para a festa da padroeira, celebrada no dia 15 de novembro, explica o padre Heriberto Mossato, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rocio e coordenador da peregrinação na arquidiocese. A ideia é percorrer a maioria dos decanatos, em paróquias onde as pessoas possam viver essa experiência de fé.

 

Cada paróquia está responsável pela programação nos dias em que a padroeira estiver ali. “É a visita da mãe, e a visita da mãe sempre traz benefícios, não só para a comunidade que a recebe, mas esses benefícios também se estendem para comunidades vizinhas e para a cidade inteira”, destaca padre Heriberto.

 

Segundo ele, a mensagem de Nossa Senhora do Rocio para a Arquidiocese de Londrina, e também para todo Paraná, é a mensagem da esperança, a mensagem da presença. “Nós vivemos um momento tão difícil em que as pessoas não podiam estar presentes do jeito que nós estávamos acostumados, o calor do abraço, a proximidade do olhar, e Nossa Senhora vem justamente para nos dar essa mensagem, de não perder essa esperança, de confiar sempre, de fazer tudo que Deus mandar. Aquela presença amiga, a presença de mãe, que reanima a comunidade, traz o consolo diante de tantas perdas.”

 

Desfrutar a visita de Nossa Senhora do Rocio

Padre Heriberto fala que a melhor forma de aproveitar a presença da padroeira do Paraná na arquidiocese é estar com ela, rezar, pedir a sua intercessão, e confiar mais no Senhor. “A graça de Deus vem como esse orvalho, porque ‘rocio’ significa orvalho, muita gente não sabe. Mas a graça de Deus vem como esse orvalho, não fazendo barulhos e causando confusão, mas na sua simplicidade, na sua humildade, é esse orvalho leve que cai sobre a terra, que cai sobre os nossos ombros animando a nossa vida. Eu acredito que recebendo a visita da mãe e obedecendo as ordens do Filho, muita coisa pode de restabelecer na nossa vida.”

 

Padroeira do Paraná

O reitor do santuário estadual destaca que é preciso relembrar em todos os cantos do estado que Nossa Senhora do Rocio é padroeira do Paraná. “Nossa Senhora do Rocio foi declarada padroeira em 1977, pelo Papa Paulo VI. Isso aconteceu há muitos anos, mas, com o passar do tempo, essa compreensão ficou esquecida. Por isso queremos recuperar esse tempo perdido e levar essa informação ao máximo possível de católicos”, informa.

 

O padre também destaca a iniciativa de levar que o Santuário do Rocio está acostumado a receber peregrinações de romeiros e devotos católicos de todo Paraná, mas a imagem de Nossa Senhora do Rocio não costuma sair de seu santuário. “Por isso, precisamos fazer o trabalho inverso – aguardar que eles venham até nós, mas, também, irmos ao encontro deles em sua região”, finaliza.

 

Serviço:
Peregrinação de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná, a Londrina –
de 8 de setembro a 8 de novembro

Programação de abertura:
8/9 – Santa Missa na Catedral Metropolitana de Londrina – 12h

 

Programação completa:

8/9 – Catedral Metropolitana de Londrina – Missa Solene: 12h

10/9 – Igreja Nossa Senhora do Silêncio, Decanato Leste

13/9 – Paróquia São Luiz Gonzaga, Decanato Leste

16/9 – Santuário Nossa Senhora Aparecida de Londrina, Decanato Leste

19/9 – Paróquia Sant’Ana, Decanato Centro

22/9 – Paróquia São João Paulo II, Decanato Norte

25/9 – Paróquia Santa Mônica, Decanato Norte

28/9 – Paróquia São Lourenço, Decanato Sul

1/10 – Paróquia Nossa Senhora das Graças, Centenário do Sul/PR

4/10 – Paróquia São José, Distrito de Irerê

7/10 – Paróquia Santo Antônio, Cambé/PR

10/10 – Paróquia São Martinho, Distrito de São Martinho, Rolândia/PR

13/10 – Paróquia São Pedro Apóstolo e Nossa Senhora de Fátima, Rolândia/PR

16/10 – Paróquia Santa Margarida de Cortona, Bela Vista do Paraíso/PR

19/10 – Paróquia Santa Terezinha, Sertanópolis/PR

22/10 – Paróquia Nossa Senhora das Graças, Ibiporã/PR

25/10 – Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Porecatu/PR

28/10 – Paróquia São Rafael, Ibiporã/PR

31/10 – Paróquia nossa Senhora do Rocio, Decanato Leste

8/11 – Santuário Estadual Nossa Senhora do Rocio, Paranaguá/PR

 

 

 

 

Dom Geremias durante peregrinação da imagem de Nossa Senhora do Rocio a Curitiba, em maio do ano passado / Foto: Tiago Queiroz

 

Juliana Mastelini Moyses
Pascom Arquidiocesana

Foto de Destaque: Divulgação

“Ali está ele, eternamente, um sacerdote, a verdadeira figura do Filho de Deus” (Hb 7,3).

Na primeira live do mês vocacional recebemos alguns padres da Arquidiocese de Londrina para partilharem o seu testemunho de Vocação Sacerdotal.

Mediação:
Pe. Paulo Alencar – Pároco da Paróquia São João Batista, Bela Vista do Paraíso

Participação:
Pe. Paulo Rorato – Reitor do Seminário Teológico São Paulo VI
Pe. Sebastião Benedito de Souza – Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Luz, Decanato Oeste
Pe. Valdomiro Rodrigues – orientador espiritual dos Seminários
Pedro Antônio de França Junior – Seminarista da Diocese de Paranavaí

 

Queridos irmãos e irmãs, celebremos a festa do Coração de Jesus!

 

Esta solenidade nos convida a contemplar esse Coração de Jesus que tanto amou a humanidade. Ele está aberto, desde a cruz, para que nos aproximemos dele a fim de consolá-lo com pequenos gestos de amor e sacrifício, e para imitá-lo nas virtudes que resplandecem no seu coração humano e divino: humildade, mansidão, caridade e misericórdia. Reconheçamos nessa data a grandeza do seu amor por cada um de nós, que tanto nos alegra e fortalece.

 

O evangelista João afirma que “um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água” (Jo 19,34). Jesus viveu seu ministério de coração. Ele se empenhou na busca do Reino de Deus. O texto bíblico demonstra que ele se derramou. Quem vive com intensidade também se gasta. Não se pode mais viver comodamente procurando apenas o próprio bem-estar. Aquele que vai à fonte do amor de Deus se torna um discípulo-missionário e leva aos demais a alegria do Evangelho. Quem se aproxima do coração de Jesus não pode contentar-se em ficar parado, olhando-o, mas deve se tornar um apóstolo do seu coração.

 

No discurso à Cúria Romana em 2014, o Papa Francisco alertou à Igreja sobre o “Alzheimer espiritual”, o perigo de se esquecer da graça de Deus, do primeiro amor e de viver como escravo das suas paixões, caprichos e manias, o perigo de viver uma vida sem graça e sem “a graça”. A celebração do culto ao Coração de Jesus quer nos ajudar como um remédio, para não nos esquecermos do forte amor de Deus por nós. Tristemente vemos a difusão de um “amor líquido”, sem consistência e sem compromisso, incapaz de passar e amadurecer com as dificuldades do caminho. Deus nos livre de um amor assim.

 

O apóstolo João anuncia que todos “olharão para Aquele que transpassaram” (Jo 19,37). Que o Senhor nos conceda a graça de contemplar as suas chagas sem pressa, e assim ter forças para nos aproximar sem medo das chagas da humanidade e de cada irmão.Estender a mão para tocar as suas feridas.

 

Nos tempos difíceis da vida corremos o risco do desânimo e do desespero, mas ao contemplar o coração aberto de Jesus entendemos que não estamos sozinhos. Ele não nos abandona jamais. Deus se fez tão próximo que assumiu a nossa condição humana. Ele se deixou tocar e se ferir para nos salvar. Seu amor é o remédio contra o desamparo, o mal e o pecado.

 

O amor de Jesus deixou marcas. No batismo somos marcados por sua graça. Recebemos a marca de Deus para deixar marcas por onde passarmos. Somos convidados a agradar a Deus e a servir aos irmãos. Somos chamados a fazer as coisas de coração.

 

Por isso, especialmente neste mês de junho, motivamos cada um a aprofundar seu amor e devoção ao Sagrado Coração de Jesus de três formas: 1) meditando sobre as doze promessas do Sagrado Coração à Santa Margarida Maria Alacoque; 2) adquirindo uma estampa ou imagem do Coração de Jesus para colocar na sua casa; 3) ligando para algum irmão que esteja enfermo no corpo ou na alma e dedicar a ele um pouco do seu tempo.

 

Seguem abaixo as doze promessas:

1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de Meu Sagrado Coração”;

2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de Meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”;

3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”;

4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”;
5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”;

6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”;

7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias”;

8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”;

9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição”;

10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”;

11ª Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração”;

12ª Promessa: “A todos os que comunguem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

 

 

Sagrado Coração de Jesus, eu confio em vós.

“Ó Jesus que tanto nos amais, fazei que eu vos ame cada vez mais”.

 

Pe. Paulo Alencar
Assessor do Apostolado da Oração

Foto: Terumi Sakai

Inspirados na proposta de uma Igreja mais próxima das pessoas, de pastores com o “cheiro de suas ovelhas”, como pede o Papa Francisco, os grupos do Movimento Apostólico de Schoenstatt realizam no próximo domingo, dia 28 de fevereiro, a Abertura do Ano da Família de Schoenstatt, em um evento on-line, das 9 às 11 horas, a partir da Casa Tabor e do Santuário Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, em Londrina, com transmissão via YouTube e o aplicativo Zoom. Para acessar o canal do Youtube do Santuário <clique aqui>.

 

Além do início das atividades do ano de 2021 para os vários ramos, termo utilizado para definir os grupos do movimento, o evento abre também o triênio (2021-2023) de atividades que traz por lema “Família Tabor, transfigura hoje a realidade!”. Quando a expressão “Schoenstatt em Saída”, neste novo século, ganha cada vez mais vida, o lema resume o empenho do movimento em mostrar quem somos – para a Igreja, para a Arquidiocese – enquanto ramos, MPP (Movimento Popular Peregrinos) e também enquanto mão de obra disponível para os trabalhos pastorais nas paróquias das quais pertencem os leigos integrantes do movimento.

 

Presente em Londrina há quase oito décadas, a história do Movimento de Schoenstatt, do Santuário da Mãe Rainha, está unida à história da cidade, ambos cresceram juntos. Em seus tempos à frente da Arquidiocese de Londrina, Dom Albano Cavallin dizia: “o Santuário é o coração de Londrina”. Além dos trabalhos de espiritualidade de famílias, mães, jovens e enfermos, a atuação da Mãe e Rainha de Schoenstatt na formação de líderes na área da saúde, educação, trabalho social e apostólico.

 

Como exemplos desse trabalho, na área da saúde, a partir do Santuário de Schoenstatt, o movimento colabora com ensino técnico de profissionais na escola de enfermagem ‘Mater Ter Admirábilis’ e na formação espiritual de funcionários e pacientes na Santa Casa, Hospital Infantil e Mater Dei. Vale destacar também o trabalho realizado pelo Cenplafan (Centro de Planejamento Familiar Natural), que orienta casais por meio do MOB (Método da Ovulação Billings).

 

Na educação a pedagogia de Schoenstatt está presente na creche do bairro Marabá, que atende mais de 100 crianças, e no Colégio Mãe de Deus, que desde o ano de 1936 já formou 80 mil alunos.

 

No trabalho social Schoenstatt se faz presente pelo Projeto Sabão/Camar (Casa Acolhedora Mãe e Rainha), que desenvolve ações junto a crianças e famílias em bairros na região dos Cinco Conjuntos.

 

No trabalho do MPP merece destaque o Terço dos Homens Mãe Rainha com grupos espalhados nas paróquias da Arquidiocese de Londrina. Mas a grande presença está na CMP (Campanha da Mãe Peregrina), pela qual 2150 imagens, coordenadas por 2150 missionários passam mensalmente nas casas de 30 famílias cada uma delas em média, num total de 64.500 famílias. Estima-se, então, que 258 mil pessoas tenham contato com a MTA (Mãe Três vezes Admirável de Schoenstatt) todos os meses.

 

Comunicação Schoenstatt Londrina

O mês de setembro é especial para os membros consagrados da Comunidade Missão Filhos de Maria. No dia 15 celebra-se a Festa de Nossa Senhora das Dores, padroeira da comunidade, ocasião na qual é realizado o retiro anual de consagração e renovação dos votos de consagração, e no dia 23, São Pe. Pio de Pietrelcina, patrono desta obra de evangelização.

 

No último domingo, dia 13 de setembro, vários membros consagrados puderam renovar os seus votos de consagração e também a missionária Maria Lucia Caleffi de Jesus deu o segundo passo de consagração no caminho formativo da comunidade recebendo o segundo sinal visível, durante missa solene presidida pelo Pe. Antônio Golfeti, pároco da Paróquia Santo Antônio de Pádua, no Jardim Messiânico, Decanato Oeste.

 

Rosangela Camargo Goanais, fundadora da comunidade, explicou que cada membro tem seu chamado particular como cristão batizado. “Um chamado feito por Deus e eleitos por Nossa Senhora das Dores”, lembrando sobre o chamado que Deus a fez para fundar a comunidade.

 

Jefferson de Almeida, membro consagrado da comunidade, explica que a renovação dos votos foi um momento de agradecer a Deus pela vocação e missão confiada por Deus para a Comunidade. “A renovação dos votos é uma aliança infindável do amor Divino comigo e com os meus irmãos de Comunidade, completa.

 

A Comunidade Missão Filhos de Maria existe há 8 anos com o carisma de viver e propagar a devoção a Nossa Senhora das Dores, as Sete Dores de Nossa Senhora e os atendimentos de oração. Atualmente a comunidade realiza os trabalhos pastorais e sociais junto à Paróquia Santo Antônio de Pádua, Decanato Oeste.

 

O Pe. Antonio Golfeti, pároco e presidente da celebração ressaltou em sua homília a importância de ser fiel e do compromisso da aliança que se firma com o próprio Cristo e Nossa Senhora das Dores ao se consagrar.

 

Novas comunidades

Os membros das Novas Comunidades são leigos que consagram suas vidas a Deus, assumindo na promessa de consagração obrigações como as regras de vida e os estatutos. Eles devem permanecer como leigos empenhados nos valores seculares próprios e peculiares do laicato, através da consagração.

 

Cleverson Pavaneli
Comunidade Missão Filhos de Maria

Igrejas que são Santuários têm muitas características diferentes de uma paróquia convencional. Santuários primam por uma intensa atividade em torno de uma devoção especial. Tudo que se promove e realiza  visa destacar, ressaltar o Santo Padroeiro, a devoção. As liturgias e as grandes celebrações populares dão o tom da vida de um Santuário, com a participação de muitos romeiros e devotos. Santuários são bênçãos de Deus em nossas vidas, sinais claros da manifestação da glória e da graça divina que converte corações, cura feridas, salva. Numa expressão, santuários são lugares de memória e história de uma povo que tem fé, das profecias e das promessas de vida e salvação Deus para toda a humanidade, um caminho para santidade.

 

Sem descuidar da dimensão celebrativa e devocional, os Santuários também têm uma forte presença social. Geralmente onde surgem os Santuários a cidade e toda região sofrem mudanças, tornando-se mais vivas e dinâmicas. Pense na cidade de Aparecida, ou Lourdes, no que aconteceu com elas depois de seus santuários. Além disso, também desenvolvem todo um trabalho de atendimento individual, com manutenção de projetos de promoção humana, como escolas sociais, creches, asilos.  O voluntariado social tem um grande peso e presença nas atividades sociais,  geralmente formado por devotos dos padroeiros de cada santuário.

 

A Paróquia Santa Rita de Cássia, Decanato Leste, começa a dar  passos na direção do trabalho social que envolve os Santuários, trazendo junto também a fé e devoção,  com o cuidado e a promoção das realidades sociais de nossa comunidade, de nossa cidade e região. E como tudo na paróquia liga-se a essa grande Santa, foi implantado no dia 8 de fevereiro de 2020 o Roupeiro de Santa Rita.

 

O Roupeiro de Santa Rita costuma estar vinculado às paróquias ou Santuários dedicados à Santa de Cássia, como tradição que se segue do Mosteiro de Santa Rita em Cássia, Itália. Santa Rita foi um mulher extremamente caridosa, nunca deixou de acolher e ajudar quem a procurasse, precisando socorro para suas necessidades materiais. Fez isso com grande largueza, mesmo depois de entrar no convento. Usou de seus bens, para fazer o bem.

 

 

A generosidade e bondade de Santa Rita de Cássia tem sido inspiradoras para os projetos do Roupeiro de Santa Rita, experiência que tem atravessado o tempo e os mares. E chegou até a paróquia, primeiro para atender urgentemente uma situação pontual, de uma gestante cujo pai era ex- aluno de umas das voluntárias,  depois, em torno da criação e estabelecimento do projeto inteiro do Roupeiro, que consiste basicamente em preparar enxovais para crianças e acompanhar as gestantes e lactantes. Nossa proposta também é dar formações para as mães e famílias, bem como emprestar para noivas mais carentes, vestidos de noivas. Vivemos de doações da comunidades, cujas peças depois são consertadas e doadas para as crianças e es futuras mamães.

 

Nosso Roupeiro de Santa Rita do Futuro Santuário atende crianças de 0 a 12 anos, todas as gestantes são cadastradas e acompanhadas. Hoje, conta com local para receber as doações de roupas infantis, móveis e utensílios para os bebês e crianças, como berços, carrinhos, moisés e até brinquedos. Tem também duas máquinas de costuras para consertos das roupas. O objetivo é colocar as gestante para preparar os kits para seu futuro bebê. Temos no horizonte o desenvolvimento de atividades com as gestantes e suas famílias, como palestras sobre saúde, higiene pessoal e limpeza, bem como cursos  de cozinha e  artesanatos para geração de renda. Também o Roupeiro de Santa Rita quer se tornar uma experiência de convivência fraterna entre gestantes e voluntários, além oferecer atendimento de psicologia, fonoaudiologia, dentista, advocacia.

 

As atividades de nosso roupeiro não cessaram com a pandemia. Os cursos, palestras e atendimentos não puderam começar ainda, mas as doações de kit para gestantes e de móveis para crianças estão acontecendo, graças a Deus.  Nestes poucos meses foram ajudadas 30 famílias e gestantes de nossa paróquia e região. E as doações têm chegado, numa demonstração de grande solidariedade. As voluntárias produziram cerca de 500 máscaras e distribuíram para toda comunidade,  inclusive a máscara que está na imagem em frente à nossa Igreja.

 

Com o começo das atividades do Roupeiro de Santa Rita demos também um passo grande rumo à concretização do nosso Futuro Santuário. Contemplando a caridade, nosso Santuário se fortalece. Dando vida mais digna a quem mais precisa, a fé e devoção a Santa Rita encontram seu justo equilíbrio. O desenvolvimento das atividades do Roupeiro fará, então, do nosso Santuário uma experiência de amor e salvação, vida e graça, imitando na prática Santa Rita de Cássia, mulher de fé, oração e  caridade.

 

Todos os recursos para o trabalho do Roupeiro de Santa de Cássia vem das doações e ofertas do povo de Deus e dos devotos. Se você tiver roupas, calçados e móveis infantis, utensílios para bebês, para doação, deixe na secretaria paroquial ou ligue que vamos buscar: (43) 3336 31 66. 

 

Precisamos também de voluntários, para ajudar na organização, distribuição dos kits, materiais e  no trabalho com as gestantes. Necessitamos de profissionais para dar as palestras e cursos. Fale conosco. Ajude-nos nesta demanda. Graças serão derramadas.

 

Também se você desejar fazer qualquer doação em dinheiro, faça o depósito bancário, ou transferência bancária na conta do nosso futuro santuário. E por gentileza, nos envie um e-mail, informando sua doação para o Roupeiro de Santa Rita: santaritalondrina@sercomtel.com.br

 

Sicredi Banco 748
Agencia 0718 – Conta 44797-4

CNPJ 75228825/0052-07

 

Deus te abençoe e Santa Rita te proteja. Amém!

 

Pe. Edivan Pedro dos Santos
Paróquia Santa Rita de Cássia

 

Fotos: Divulgação

No mês em que comemora seus 55 anos de sacerdócio, monsenhor Bernard Carmel Gafá, um dos cinco primeiros padres ordenados em Londrina, conta aos leitores da Revista Comunidade sua história de vida construída juntamente com a história da Arquidiocese de Londrina

 

Começando pela sua história na Igreja de Londrina, desde quando o senhor está em Londrina? Já era seminarista em Malta? Pode nos contar como veio para cá? 

Sempre quis ser padre desde criança. Ia para a igreja com meu pai e sentia dentro de mim aquele desejo de levar a pessoa de Jesus às pessoas onde não o conheciam. E esse desejo foi crescendo. Quando tinha 17 anos entrei para o seminário e comecei o estudo da filosofia. Bem neste ano, 1958, dom Geraldo Fernandes chegou em Malta, ao seminário onde eu estava. E ele nos explicou sobre sua diocese, que fazia apenas um ano que ele era bispo em uma diocese nova, no Norte do Paraná, e nos convidou então, seminaristas, futuros padres para podermos vir ajudá-lo. E foi ali que começou dentro de mim aquela semente, aquela vocação que eu já tinha de ser missionário.Mas precisava terminar aquela primeira fase de estudos, da filosofia ainda em meu país. Quando tinha 21 anos eu vim para Londrina com mais outros quatro seminaristas: Monsenhor José Agius, de Rolândia, outros dois padres já falecidos, e um outro que foi depois para os Estados Unidos.

 

Viemos para o Brasil sem saber de nada. Nós viemos como Abraão que foi para a Terra Prometida. “Deixa tua família, tua casa e vai aonde eu vou te mostrar”. Eu imaginava que encontraria aqui um lugar como o Amazonas, mas não, era muito melhor. Era Londrina. Claro, era Londrina no começo, no ano de 1961, tudo muito novo. Nós também éramos muito novos, com 21 anos de idade, era aquele entusiasmo, aquela alegria, povo muito acolhedor.Dom Geraldo era muito bom conosco. Assim começamos. Tínhamos que estudar Teologia. Fomos para Curitiba, no Estúdio Teológico dos padres claretianos. Ali passamos os quatro anos da teologia. Nas férias vínhamos para Londrina. Eu passava minhas férias de dezembro, janeiro e depois em julho na cidade de Santa Fé, perto de Astorga. Cada um de nós, os cinco seminaristas, ficávamos em uma paróquia. E assim vivíamos junto com aqueles párocos até chegar o grande dia em que fomos ordenados sacerdotes. Nossa ordenação foi na Catedral de Londrina, no dia 4 de julho de 1965. Quero dizer que nestes dias estou completando 55 anos de ordenação sacerdotal. Como passou rápido esse tempo!

 

Quantos anos tinha a diocese quando o senhor chegou aqui?

Depois de ordenado padre, Dom Geraldo me colocou aqui na Paróquia Imaculada Conceição. Claro que naquele tempo tinham poucos padres e também poucas paróquias. Londrina contava mais ou menos 150 mil habitantes, mas havia muito movimento, aos domingos tínhamos cinco missas. Eu e um padre japonês, que cuidava da comunidade japonesa, morávamos juntos. Durante todos os dias da semana tínhamos uma missa de manhã e outra à noite. Na Imaculada Conceição realizávamos também muitos casamentos, porque era uma igreja pequena, muito apropriada para essas festas. Eu me lembro de um mês de janeiro no qual fiz 55 casamentos. Num sábado só eu cheguei a fazer 12 casamentos. Tínhamos também muitos batizados, muita vida de paróquia. Tínhamos o grupo de jovens, as senhoras do Apostolado, os Vicentinos. Era muito gostoso, uma vida muito ativa. E assim também a cidade de Londrina, o Norte do Paraná, começaram a crescer. Aliás, é importante saber que Londrina se tornou diocese em 1957 e logo depois Maringá também.

 

O que levou ou promoveu a elevação de Londrina de Diocese para uma Arquidiocese? Houve algum tipo de ciúmes de Jacarezinho, que era mais antiga?

Antes todo o Norte do Paraná pertencia à diocese de Jacarezinho. Não tinha outra diocese. Então veio Londrina e Maringá, logo depois foi Campo Mourão e assim foi crescendo. E veio a necessidade de Londrina se tornar Arquidiocese, abrangendo também as dioceses de Jacarezinho, Apucarana, Cornélio Procópio e Londrina. Quatro dioceses numa Arquidiocese.  Não se estranhava o fato de Jacarezinho não ter se tornado Arquidiocese, pois ficava um pouco distante aqui do centro do Paraná e também não cresceu tanto como Londrina. Aqui era o norte mesmo, pioneiro, e que prometia muito, e de fato cresceu bastante. Então era razoável que de fato Londrina ficasse como a arquidiocese. E até hoje aqui se cresce bastante e Jacarezinho ficou mais no interior.

 

Considera a evangelização naquela época mais fácil do que nos tempos atuais? 

Não digo que era mais fácil, mas quando se começa a crescer a cidade com os prédios, os problemas, as distâncias… Claro que isso começa a ficar mais difícil. Imagina nos grandes centros, nas grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, sem dúvida nenhuma a evangelização fica mais difícil. Então, naquele tempo, o ambiente era mais familiar, mais comunicativo, todo mundo se conhecia, se visitava. Tinha aquele ambiente do interior, que facilitava as relações humanas e também a vivência religiosa. Com o tempo então, claro, as cidades começam a se tornar metrópoles, com muitos outros problemas, de distanciamento, criam-se então outras necessidades, outras dificuldades.

 

Como era a caminhada da Igreja nesses primeiros anos? Quais foram os principais desafios?

Londrina teve muita sorte quando Dom Geraldo Fernandes foi escolhido como primeiro bispo. Ele era de uma capacidade extraordinária. E deixou uma infraestrutura fortíssima para nossa diocese até hoje. Naquele tempo vieram os vários movimentos, havia o Cursilho, o movimento dos jovens, as senhoras do Apostolado, o Movimento Familiar Cristão, enfim, havia uma movimentação muito boa, muito grande. Acredito que o que fortaleceu a pastoral aqui na Arquidiocese foram de fato os movimentos. A liturgia se enriqueceu com os ministros extraordinários da Eucaristia, que antigamente não tinha.

 

Passamos também pela a adaptação ao Concílio Vaticano II. Como se sabe, o concílio terminou em 1965 e daí começou a ter as novidades, a participação maior dos leigos na liturgia, a liturgia passou a ser na língua do lugar. Eu mesmo comeceia celebra missas e os outros sacramentos em Latim….Ninguém entedia nada. Depois então com a língua vernácula do povo, nós tínhamos um contato mais direto. A liturgia passou a se tornar mais próxima viva, mais comunicativa, mais participativa e pincipalmente também com o engajamento dos leigos que passaram também a dirigir, a participar ativamente. Antes eram apenas ouvintes, recebiam a mensagem.Houve uma mudança muito grande sim na participação.

 

Outra coisa muito bonita, e que Dom Albano introduziu,foi o Dia da Palavra, ou a dedicação à Palavra de Deus, à Bíblia Sagrada.  Colocar o Evangelho e a Sagrada Escritura nas mãos do povo. Não só pela leitura nas missas, mas pelas reuniões com a leitura da Bíblia, o dia da palavra nos grupos e nas famílias. Então a Palavra de Deus começou a se tornar bem mais participativa. Isso ajudava também na catequese. Quando cheguei aqui a catequese era muito fraca, com apenas um ano de preparação para a primeira Eucaristia. Depois, no tempo de Dom Albano, começou a se organizar, com mais anos de preparação das crianças na catequese.

 

Estes tempos de pandemia, de isolamento social, reforçaram o papel e a importância das Igrejas Domésticas. Em sua avaliação, isso promoverá um crescimento missionário nas pessoas, nas famílias? Quais os principais desafios?

Este tempo de pandemia realmente é um problema. As Igrejas estão fechadas já faz quase quatro meses, e pelo jeito vai até o fim do ano. Isso dificulta. Se fala das Igrejas domésticas, se fala da participação pelos meios de comunicação social.  Muitas paróquias se comunicam ao vivo pelo Dia da Palavra, da missa nos domingos e outras circunstâncias. Mas, como alguém disse recentemente, “Deus não é virtual, o amor não é virtual, a família não é virtual”. Então, sinceramente, acho que vamos sofrer e a recuperação será difícil, gradual e levará tempo até nós retomarmos uma vida ativa, viva, com a força da comunidade que nós tínhamos. Acredito que teremos um trabalho muito grande a ser feito, para refazer tudo das cinzas. Eu digo assim das cinzas porque quando pudermos reabrir nossas igrejas aquelas pessoas da fixa de risco não vão poder participar, terão aquele receio, aquele medo ainda, aquela distância. Vai levar tempo sim, vai levar tempo para que possamos nos sentirmos livres, ter a coragem de voltarmos a construir uma Igreja viva, ativa. Queira Deus que possamos aprender com isso, mas sofreremos também.

 

Qual a importância de Londrina para sua vida sacerdotal?

Londrina significa tudo, pois se sou sacerdote, há 55 anos, tudo começou aqui em Londrina, quando eu tinha 21 anos de idade e já completei 80 anos. Eu sou londrinense, sou cidadão londrinense, sou comendador do Paraná, sou padre de Londrina, o padre mais antigo de Londrina, além do padre Francisco Schneider, que é mais idoso e mais presente m Londrina. Então, sem dúvida nenhuma, eu vi Londrina crescer e sou parte de Londrina. Londrina é tudo para mim, é muito importante.

 

Há um trabalho que o senhor goste mais de fazer e que fortaleça sua vocação?

Meu pai sempre dizia que quando Deus gosta de uma pessoa Ele lhe dá oportunidade de fazer o bem. E Deus me deu muitas oportunidades para fazer isso. Uma das coisas boas que eu fiz, especialmente no tempo que estava na Catedral, foi a oportunidade que tive de ajudar as igrejas-irmãs de Londrina. Fui eu que comecei esta ajuda entre as igrejas. Nunca fiz uma lista das ajudas que eu dava, só Deus é que sabe! Mas, sem dúvida nenhuma, tem ao menos seis igrejas que começaram do nada, e hoje são paróquias organizadas que eu ajudei a construir.

 

Tem uma lista enorme, graças a Deus. Ele me deu esta oportunidade e possibilidade – e o povo participava. Tínhamos condiçõesde fazer este benefício em favor das outras igrejas. Dom Albano gostava tanto desse trabalho que ele determinou às outras paróquias a doação de 1% de suas contribuições para formar um fundo de ajuda paroquial. Dom Albano se inspirou no projeto das Igrejas-Irmãs que comecei e levei adiante. Este fundo se chama Fundo Arquidiocesano de Partilha, e que existe até hoje.

 

Outro trabalho muito importante é o de ajuda aos pobres. Naquele tempo,eu atendia a muitos pobres. Às vezes os vicentinos acompanhavam para ver a realidade das famílias. Muitas famílias ajudei e também construí muitas casas. Ajudamos ainda à Casa do Bom Samaritano, a creches, ao asilo e outros locais de assistência. Um trabalho muito importante, muito bonito de caridade às pessoas e às entidades de assistência.

 

Há algum outro assunto ou história que o senhor considere interessante ou importante, por favor,conte-nos.

Quando vim para o Brasil eu trouxe comigo duas imagens de 30 cm. Uma do Sagrado Coração e outra da Imaculada Conceição, feitas na Espanha, muito bonitas. E nesses 55 anos que estou como sacerdote eu só servi a essas duas paróquias: a Imaculada Conceição e a do Sagrado Coração de Jesus. Parece que foi uma providência, uma iluminação divina. Passei 10 anos na Imaculada logo no início da minha vida sacerdotal, depois passei 10 anos no seminário Paulo VI, como professor. De lá fui para a Catedral onde fiquei por 30 anos. E agora voltei para terminar a minha vida aqui de novo, na casa da Mãe, na casa da Imaculada Conceição. Então, esse parece um projeto que Deus tinha para mim. Eu trouxe isto comigo e estou terminando também a cumprir esta missão, com a graça de Deus.

 

Hoje, completando 55 anos de vida sacerdotal, eu olho para traz erealmente posso ver que foi a mão de Deus que me dirigiu. Alguém me perguntou porque me tornei padre? A resposta é não fui eu que me tornei padre. Foi Jesus, foi Deus que me chamou, foi Deus que me conduziu. Como diz São Paulo de si mesmo: “Deus me chamou e confiou em mim. Deus me chamou, me enviou e confiou em mim”. E graças a Deus, Ele me chamou sim, me enviou e confiou em mim. Espero ter cumprido a minha missão e continuo a cumprir até o dia em que Deus me der vida aqui em Londrina. Dou graças a Deus porque tive realmente uma vida muito bonita, muitas graças, criei muita amizade, muita gente amiga e, realmente, tenho uma família muito grande. Como Jesus diz “quem deixa a própria família recebe cem vezes mais”. Isso eu posso dizer aqui, quantos amigos eu tenho por toda Londrina, graças a Deus. Isso só por causa da minha vocação sacerdotal. Termino dizendo como Maria: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta em Deus meu salvador. Porque ele fez em mim maravilhas, santo é o seu nome”. Obrigado, Senhor!

 

Célia Guerra
Pascom Arquidiocesana

Entrevista publicada na edição de julho da Revista Comunidade – número 362

A Paróquia São Luiz Gonzaga, Decanato Leste, celebrou no dia 21 de junho a festa de São Luiz Gonzaga. A missa festiva presidida pelo padre Sérgio Campos, Missionário Redentorista, foi transmitida pelas redes sociais. Após a missa houve a benção das famílias e dos automóveis. “Tudo foi preparado com muito amor e dedicação. Os cristãos que pertencem à paróquia, mesmo acompanhando pelas redes sociais, puderam celebrar seu padroeiro. Acredito que Deus os tocou de uma forma nova levando-os a um novo olhar sobre a própria vivência, o testemunho e a solidariedade Cristã”, disse padre Sérgio Campos.

 

Segundo Fr. Azizi Tempesta, Redentorista, São Luiz Gonzaga era um jovem ousado em relação à arte do verdadeiro amor. Um jovem que tocou o coração de Deus pela humildade, por deixar a glória do poder e da riqueza que tinha. Um jovem que soube amar Cristo e Maria Santíssima e transformar este amor em solidariedade ao próximo. São Luiz é padroeiro da Juventude, intercessor dos seminaristas e dos enfermos.  Para o Fr. Júlio Ifran, Redentorista, celebrar São Luiz Gonzaga em tempos de pandemia é contar com sua solidariedade intercessora junto àqueles que estão envolvidos com o cuidado dos doentes e com todos os que estão sofrendo com a COVID-19.

 

São Luis Gonzaga, rogai por nós!

 

ORAÇÃO A SÃO LUÍS GONZAGA

Ó São Luís Gonzaga, adornado pelos valores evangélicos,

vos recomendo que intercedais por mim a

Jesus Cristo, junto com a Santíssima Mãe do Perpétuo Socorro, preservando-me de todo pecado e egoísmo.

Não permitais que eu me manche com alguma nódoa do mal,

mas, quando me virdes em tentação, ou perigo de pecar,

desperte em mim novamente a aliança que devo viver

como discípulo (a) de Jesus Redentor.

Imprimi profundamente em meu coração

o sentimento de amor a Deus;

abrasando-me no amor divino, fazei que um dia 

eu mereça convosco gozar da eternidade juntamente

com Deus, seus santos e seus anjos.

Amém

 

Pe. Sérgio Sviental Campos, CSsR
Paróquia São Luiz Gonzaga, Decanato Leste