No sábado, 5 de julho, o arcebispo de Aparecida (SP), dom Orlando Brandes, celebrou 50 anos de ordenação sacerdotal. A data foi celebrada com uma Missa no Santuário Nacional, às 9h, com transmissão pela Tv Aparecida.
Dom Orlando teve uma passagem significativa na Igreja do Paraná, quando esteve à frente do pastoreio da Arquidiocese de Londrina por dez anos (2006-2016), sendo o 4º arcebispo metropolitano. Para celebrar esse momento importante na vida de dom Orlando, cinco bispos do Paraná se fizeram presentes: o arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz; o bispo de Cornélio Procópio, dom Marcos José dos Santos; o bispo de São José dos Pinhais, dom Celso Antonio Marchiori; o bispo emérito de Cornélio Procópio, dom Manoel João Francisco; e o bispo emérito de Guarapuava, dom Antônio Wagner da Silva.
Dom Marcos, que foi padre na Arquidiocese de Londrina durante todo o tempo do ministério de dom Orlando, testemunhou: “Dom Orlando é um grande pastor. E no seu ministério, ele sempre apoiou, incentivou e animou os padres. Poder participar dessa celebração, rendendo graças a Deus por seu ministério, foi um motivo de grande alegria. Até porque, no meu tempo de padre e agora como bispo iniciante, sempre recebi muito apoio e muito incentivo de dom Orlando. Por isso, a minha gratidão e a minha oração a Deus e, ao mesmo tempo, alegria de festejar com ele esses 50 anos de sacerdócio”.
Nos dias 29 e 30 de janeiro, aproximadamente 300 pessoas, vindas de todos os regionais e dioceses que compõem a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), participaram do Encontro Nacional “Preparando o Jubileu 2025”, que aconteceu na Casa Dom Luciano, em Brasília (DF). 17 participantes eram do Regional Sul 2 da CNBB, dentre eles o arcebispo de Londrina e presidente do regional, dom Geremias Steinmetz; e o bispo de Palmas-Francisco Beltrão, dom Edgar Xavier Ertl.
O encontro contou com a presença do Pró-Prefeito do Dicastério para a Evangelização, dom Rino Fisichella, que é organizador e coordenador do Jubileu de 2025. O objetivo foi situar as dioceses quanto à proposta do Jubileu 2025 e animar sua organização nas Igrejas locais. Durante os dois dias, os temas abordados foram: “Panorama da ação evangelizadora a partir da CNBB”; “Desafios da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”; “O Jubileu nas Sagradas Escrituras” e o “Jubileu da Esperança em 2025: anseios do Papa Francisco”; “A celebração do Jubileu”; “Propostas para a realização do Jubileu da Esperança” e, ainda, uma mesa redonda sobre “As perspectivas para o Jubileu no Brasil”. O encontro foi encerrado com uma celebração eucarística, presidida por dom Rino Fisichella, na Basílica Santuário São Francisco de Assis, em Brasília (DF).
Destaques de participantes do Paraná
Dois destaques do encontro foram citados por dom Geremias: a revisão do Concílio Vaticano II, proposta pelo Papa Francisco neste período de preparação para o Jubileu 2025, e a questão da centralidade do Mistério Pascal, ou seja, a centralidade da pessoa de Jesus Cristo no trabalho de evangelização.
“Revisitar o Concílio Vaticano II é uma grande iniciativa pastoral, e não apenas para o nosso povo, mas também para os nossos bispos, padres, diáconos, seminaristas e religiosos. Todos nós precisamos voltar ao Concílio, relê-lo, repensá-lo, e ter, acima de tudo, orientações práticas para a nossa pastoral no dia a dia”, afirmou o arcebispo.
Dom Geremias também destacou que uma das expressões de dom Rino que mais lhe chamou a atenção é de que o Jubileu tem que ser uma celebração da Salvação, pois são 2025 anos da nossa salvação. “De fato, a cruz de Cristo, a Ressurreição de nosso Senhor, o Espírito Santo, o envio em missão são eventos salvíficos que precisamos recordar sempre”, frisou ele. “Eu acho que temos muito trabalho pela frente, boas expectativas e, sobretudo, esperança, que é o tema e o objetivo desse Jubileu”, concluiu dom Geremias.
Para o padre Valdecir, que também compõe a equipe nacional de animação do Jubileu da Esperança de 2025, trata-se de um tempo de múltiplas oportunidades para as igrejas particulares em todo o mundo. “Esse é um Jubileu ordinário, ou seja, que acontece a cada 25 anos. Vejo ele em três níveis: tempo de celebrar a caminha eclesial; avaliar o tempo presente; e perscrutar o amanhã da própria ação evangelizadora. É um tempo de múltiplas oportunidades para as igrejas particulares em todo o mundo. Certamente, a Igreja no Paraná viverá com intensidade esse tempo de graça, refletindo especialmente sobre a esperança de cunho teológico, segundo o pedido do Papa Francisco”, afirmou o sacerdote.
Representando a Arquidiocese de Maringá (PR), padre Genivaldo Ubinge, afirmou que o Jubileu é um evento de grande importância para a Igreja, desde a sua convocação. “Participando desse encontro preparado pela CNBB, com a presença de dom Rino, recebemos muitas orientações seguras, motivações importantes para celebrarmos bem o Jubileu. Vamos celebrar esse Jubileu também em nossa arquidiocese e motivar as peregrinações a Roma para o encontro com o Santo Padre, nos grupos específicos. É um Jubileu marcado pela dimensão querigmática, comunitária, cristológica, missionária, de reavivamento da nossa fé, do nosso encontro com Jesus”, afirmou padre Genivaldo.
Para o padre José Vitor Cozechen Seller, da diocese de Guarapuava (PR), o encontro foi uma oportunidade para ter contato com aquilo que está no coração do Papa Francisco para esse Jubileu na Igreja. “Foi um momento para sentir e experimentar essa sintonia com o Santo Padre, compreendendo aquilo que ele pede à Igreja Universal, às Conferências Episcopais, e às Igrejas locais, especialmente nesse tema da esperança. Nesses primeiros 25 anos do século XXI, como talvez nunca antes na história é necessário nós refletirmos, rezarmos e suplicarmos a Deus o dom da esperança”, disse ele.
Sobre o tema da esperança, padre Vitor considerou: “A esperança é aquilo que dá sentido ao presente, que nos permite olhar o presente com os olhos do coração. Enfatizo quando dom Rino falava da nossa necessidade de não perdermos a dimensão soteriológica da Salvação operada por Jesus. É nela que está o fundamento da esperança cristã, pois nós somos o povo redimido pelo Senhor Jesus, andamos na história, nas vicissitudes humanas, nas dificuldades sociais, mas com os olhos firmes e fixos em Jesus”.
Jubileu 2025
O Jubileu é um evento especial na Igreja Católica, que se repete a cada 25 anos, também chamado Ano Santo. Trata-se de um ano de perdão, de reconciliação e indulgência. Os fiéis que visitarem as Basílicas designadas poderão receber indulgência plenária. O último Jubileu se realizou em 2000, no papado de São João Paulo II. O próximo será em 2025, exatamente 25 anos depois. O Ano Santo é proclamado pelo Papa e tem início com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Cadernos do Concílio em Videoaulas
A fim de promover e incentivar o estudo dos subsídios sobre o Concílio Vaticano II, o Regional Sul 2 da CNBB está realizando uma série de videoaulas sobre cada um dos 34 subsídios “Cadernos do Concílio”, publicados pelo Dicastério para a Evangelização. A iniciativa partiu de uma provocação de dom Geremias Steinmetz, que, após ler as primeiras publicações, ficou encantado com seu conteúdo e sugeriu ao departamento de comunicação que fosse realizado algum projeto, com o objetivo de incentivar e promover o estudo dos cadernos.
As videoaulas são realizadas por professores convidados (bispos, padres, leigos e leigas), especializados sobre os temas do Concílio Vaticano II, para abordarem o conteúdo de cada subsídio. Inicialmente, o projeto teria apenas abrangência Regional, inclusive com professores somente do Paraná. No entanto, após ser inserido na Equipe nacional de animação para o Jubileu 2025, padre Valdecir teve a oportunidade de apresentar o projeto, que então foi apoiado por essa equipe e pela CNBB Nacional. A partir disso, são convidados professores de todo Brasil.
A publicação dos vídeos iniciou em novembro de 2024, com as aulas referentes aos primeiros cinco subsídios, da Constituição Dei Verbum; e seguirá até novembro de 2024. Os vídeos são publicados no canal do Youtube do Regional Sul 2 da CNBB. Segue, abaixo, o link da playlist onde estão publicados os primeiros vídeos:
Karina de Carvalho Assessora de Comunicação da CNBB Sul 2
As irmãs da Pequena Missão para Surdos estão promovendo uma peregrinação rumo ao Santuário Nacional Nossa Senhora Aparecida e também na cidade de Campos do Jordão, inteiror do estado de São Paulo por ocasião do jubileu de 50 anos de presença missionária da congregação no Brasil.
Vinte e cinco anos atrás, numa manhã do dia 8 de fevereiro, o então jovem Carlos Adão de Souza recebia o sacramento da ordem pelas mãos do saudoso e eterno arcebispo de Londrina, dom Albano Cavallin. Era o ano de 1998, fazia apenas quase um ano que a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Na Vila Nova, havia sido elevado a Santuário, pelas mãos do mesmo pastor, e o novo padre, ordenado na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Siam, nem imaginava que mais de duas décadas depois seria vigário na Casa da Mãe Padroeira.
Hoje, o Santuário celebra o Jubileu de Prata do padre Carlos Adão, que trabalha incansavelmente na administração dos sacramentos, ajudando o pároco e reitor, padre Rodolfo Trisltz. “Na minha família, éramos em oito irmãos. Somos todos católicos, mas, apesar disso, meus pais e meus irmãos não foram de participar da Santa Missa. Para você ver que o sacerdócio nem sempre vem do berço familiar, mas, sempre vem da vocação”, afirma o padre Carlos.
Ao longo desses 25 anos, o sacerdote enfrentou diversos desafios. “Muitas portas se fecharam, muitas provações vieram, para sabermos que tudo é no tempo de Deus, que temos de esperar.” Entretanto, há muito mais motivos para celebrar. “Posso dizer e afirmar que foram os melhores anos que vivi na minha vida, conhecendo Jesus dentro de mim e sentindo sua presença”, ressalta. Viver o sacerdócio, para ele, é viver o mistério inexplicável de Cristo.
Para celebrar este jubileu, uma missa será realizada no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, no sábado (4), a partir das 18h30, com transmissão pela Rádio Alvorada (106.3 FM). “Nós louvamos e agradecemos a Deus pela vida e pela missão do padre Carlos. Ele é, de fato, um sacerdote a serviço do Reino de Deus e, por isso, não há maneira melhor de celebrar sua vida sacerdotal sob o manto da Mãe Padroeira”, afirma o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do Santuário.
Santuário Nossa Senhora Aparecida
Foto: Padre Carlos (à direita) abençoa os carros na tradicional bênção de carros da Festa da Padroeira/Crédito: Wanderley Tolomi
Confira o Documentário Jubilar em comemoração dos 52 anos da Paróquia São José Operário no Jardim Leonor na cidade de Londrina – PR. No dia 28 de dezembro de 2022 após a solene celebração jubilar, os fiéis se reuniram no salão paroquial para assistir ao documentário. Motivo de grande emoção, saudade e alegria às famílias, lideranças, religiosas e demais leigos e leigas. Uma forte ação de graças a Deus.
“São José Operário interceda pelas famílias, lideranças e pastorais da nossa comunidade. A fim de que fiéis à missão de evangelizar sejamos todos bem-aventurados aos olhos do Senhor.”
Missa am Ação de Graças
No dia 28 de dezembro, a Paróquia São José Operário celebrou 52 anos de história, de evangelização no Jardim Leonor, região oeste de Londrina. Com grande participação de fiéis foi realizada a Santa Missa Jubilar em ação de graças por essa história. No início da celebração entraram os representantes de todas as pastorais e movimentos da paróquia, assim como os representantes da Capela Santa Teresinha e Nossa Senhora da Paz.
Nessa entrada foi possível perceber o crescimento da comunidade e quantas atividades são realizadas com as famílias, os jovens, as crianças, os enfermos e idosos. A Santa Missa foi presidida pelo Pe. Dirceu Reis, pároco, e concelebrada pelo Pe. Ederivaldo e o Diácono Hebert Febre. Durante a homilia o padre Dirceu destacou a generosidade de tantos pioneiros, inclusive os falecidos, a generosidade fecunda desses homens e mulheres no início da história da paróquia colaborou diretamente para que hoje a comunidade estivesse nessa feliz e frutuosa estrutura de evangelização.
“Quero expressar o nosso muito obrigado às lideranças atuais de nossa comunidade. Servir na Igreja, diante das dificuldades do mundo, não é uma missão fácil. Mas todos àqueles que são fiéis ao chamado feito por Cristo na Igreja serão contados entre os bem-aventurados, ou seja, não ficarão sem a sua recompensa no Reino do Céus, por isso muito obrigado pelo vosso testemunho, empenho e perseverança”, disse o padre. Entre os fiéis estavam os que chegaram na década de 70 e ajudaram diretamente na construção da igreja com o auxílio dos primeiros padres da comunidade.
Após a solene celebração todos foram recepcionados no salão paroquial São João Paulo II para assistir o Documentário Jubilar organizado pela Pastoral da Comunicação com um resumo da história da paróquia e o relato de alguns leigos e leigas idosos que lembraram os primeiros anos da Paróquia São José Operário. Relatos emocionantes e que ajudam a valorizar e entender o tempo presente olhando com esperança para o futuro. A Paróquia São José Operário sempre muito fecunda em vocações sacerdotais nesse documentário alguns padres, “filhos da nossa comunidade” enviaram seus relatos e testemunhos parabenizando a comunidade por esses 52 anos de história. Após o documentário foi cantado os parabéns e a confraternização com o bolo de aniversário da paróquia, bolo de brigadeiro feito pela comunidade. Uma noite emocionante de confraternização e alegria com as famílias e as crianças.
Uma história que se confunde com a própria trajetória de Londrina. Esse é o enredo do Santuário de Nossa Senhora Aparecida do Norte do Paraná, na Vila Nova, que se iniciou como uma capelinha construída por pioneiros, em 1940. Desde então, o local tornou-se a segunda paróquia de Londrina, transformou-se no primeiro Santuário dedicado à padroeira do Brasil no Paraná e, atualmente, é ponto de encontro e convergência de diversos peregrinos, romeiros e atividades. Tudo isso está no livro Trajetória de fé – Da capelinha ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida (2022, Ed. Kan, 244 págs, R$ 50), escrito pelo jornalista Fábio Luporini e que será lançado no dia 14 de dezembro, às 20h, no próprio Santuário.
“Essa é uma história que não podia deixar de ser contada. É muito rica e importante para o próprio desenvolvimento de Londrina e traz histórias de pioneiros que nunca apareceram nos registros e relatos oficiais”, ressalta o jornalista Fábio Luporini, que está se tornando referência em biografias. O trabalho teve início em 2021, a partir de entrevistas com pioneiros que ainda estão vivos. Entre eles, Oswaldo Nalin, filho mais novo de Benjamin Nalin, que construiu a primeira capela e doou o terreno onde está hoje o Santuário, além de João Satim, genro de Benjamin. “Mesmo após 82 anos de trajetória, ainda temos alguns pioneiros vivos, que guardam memórias daquela época.”
Além das entrevistas, foi preciso pesquisar documentos e registros históricos. Um deles foi a primeira reportagem publicada sobre a inauguração da capelinha, no dia 11 de maio de 1940, no jornal Paraná Norte, entre os arquivos do Museu Histórico Padre Carlos Weiss. Também foi necessário ler os Livros Tombo, que contam a trajetória através da visão dos padres que passaram pela igreja. “O livro é abrangente e completo. E passa por diversos momentos vividos pelo Santuário”, ressalta Fábio Luporini. O livro tem prefácio do padre Paulo Rorato e do arcebispo dom Geremias Steinmetz.
Patrocínios Para viabilizar o projeto do livro, foi necessário o apoio financeiro de diversas empresas londrinenses. Entre os patrocinadores estão Café Odebrecht, Unipax, Silo da Moda, Avos Engenharia, Midiograf, Germani Assessoria em TI, Top Coat Piscinas, Solintel, Imobiliária Inglaterra, MGL Mecânica de Precisão, Casa da Limpeza, Pharmadelle, Caldarelli Veículos, além de benfeitores anônimos e empresas que contribuíram com o lançamento: Contador do Trader e Inadcon Administração de Condomínios.
Fábio Luporini Fábio Luporini é jornalista formado pela Unopar e cientista social formado pela UEL. Atuou nos principais veículos de comunicação do Paraná, entre eles Jornal de Londrina, Gazeta do Povo, RPC (afiliada da Globo), G1, Rádio UEL FM, Folha de Londrina e Multi TV. Especialista em biografias de personagens, empresas e instituições, tem outros três livros: “Adma – Uma história de fé” (2016), “Sonia Secco – De volta à vida” (2019) e “Enfermagem UEL – 50 anos de muitas histórias para contar” (2022). Hoje, é referência em assessoria de imprensa e comunicação empresarial, além de mestre de cerimônias de casamentos, eventos sociais e corporativos.
Centenas de fiéis participaram da Santa Missa de encerramento do ano jubilar, que comemorou os 80 anos de criação da paróquia
No dia de Todos os Santos, a Paróquia Santo Antônio, de Cambé, comemorou, no dia 1 de novembro, 80 anos de vida, história e missão. Por conta do tempo chuvoso, a Missa Solene teve de ser transferida do Centro de Eventos, ao lado da Igreja Matriz, para o Ginásio de Esportes do Instituto Nossa Senhora Auxiliadora (INSA).
A Celebração Eucarística do Jubileu de Carvalho teve início às 20 horas, presidida pelo arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz, e concelebrada pelo pároco, padre Cristiano Rodrigues de Jesus, SAC, pelos vigários paroquiais, padre Antônio Luiz Radigonda, SAC, padre Pedro Ramos, SAC, e pelo padre Valdeci Antônio de Almerinda, SAC, reitor do Seminário de Teologia São Vicente Pallotti, que representou o superior da Província São Paulo Apóstolo dos Padres e Irmãos Palotinos, padre José Lino Ramos, SAC, que por um contratempo não esteve presente.
Participaram também padres de paróquias da região administradas pelos palotinos, párocos das outras sete paróquias do Decanato e vários sacerdotes da Diocese de Campo Mourão (PR) cujo Seminário Teológico é em Cambé. Diáconos permanentes, fráteres palotinos e seminaristas mourãoenses auxiliaram na celebração.
Mesmo com a chuva e o frio, centenas de pessoas acompanharam a Missa e a comunidade paroquial esteve representada pelas capelas, pastorais, movimentos e serviços. A animação foi de um conjunto mesclado com músicos de vários grupos.
Homilia Dom Geremias iniciou a homilia cumprimentando os palotinos pelo trabalho realizado na paróquia desde antes de sua criação, ainda nos anos 1930, fez uma breve explanação sobre o Evangelho do dia, as Bem-Aventuranças (Mt 5,1-12), e uma analogia entre o Documento do Papa Francisco Gaudete Et Exsultate, que trata dos “Santos ao Pé da Porta” e a atividade paroquial. “É uma chamada que o Senhor faz a cada um de nós”, disse, lembrando que o Santo Padre nos fala que a santidade está ao alcance de nossas mãos a partir de simples ações cotidianas, inclusive nas pequenas coisas que fazemos na caminhada cristã. “Quanta riqueza na vida da Igreja, em nossas comunidades? Quanta beleza escondida no meio dos bancos de uma assembleia litúrgica? Quantas pessoas que, no seu dia a dia, mesmo sem coordenar nada em nossas paróquias, vivem os ideais do Evangelho?” destacou.
Prosseguindo a Celebração Eucarística, paroquianos fizeram a Procissão do Ofertório com réplicas das fachadas da antiga Igreja, construída de madeira no início da década de 30, e da atual, edificada entre os anos 1940/1950 e restaurada em 2000, simbolizando a “caminhada da Paróquia”.
Encerrando, padre Valdeci de Almeida, que foi pároco de 1993 a 1997, e representou a Província Palotina São Paulo Apóstolo, lembrou que “quando aqui cheguei, a paróquia acabara de comemorar o Jubileu de Ouro. Hoje, 30 anos depois, aqui encontro pessoas da minha época, como a Edna (Edna Vieira, fotógrafa da Pascom), aqui à minha frente, que permanecem na caminhada, colaborando”.
Padre Cristiano enfatizou a “felicidade que sinto em fazer parte da história da paróquia” e destacou a importância dos padres palotinos alemães, pioneiros da evangelização no Norte do Paraná, ressaltando o trabalho do padre Symphoriano Kopf com suas obras sociais e evangelizadoras, as famílias desbravadoras que “ajudaram, com a fé e as doações, na estruturação religiosa e física de nossa Igreja”. Por fim, agradeceu padres, religiosos e religiosas, comunidades, pastorais e movimentos que “fizeram e fazem uma Igreja viva, de comunhão e participação”.
Homenagem Precedendo a bênção de envio, o pároco entregou ao arcebispo uma lembrança pelo Jubileu da Paróquia e os catequizandos de todas as comunidades, portando bandeiras, balões e lanternas fizeram uma coreografia encerrando o Ano Jubilar, tendo como fundo musical a canção-tema do Jubileu, de autoria do cantor e compositor católico cambeense Anderson Tróes.
Histórico da paróquia O decreto de criação da Paróquia Santo Antônio de Cambé foi assinado no Dia de Todos os Santos, 1º de novembro de 1942, por dom Ernesto de Paula, 2º bispo de Jacarezinho. Até então pertencia à Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Londrina, cuja Igreja Matriz é a atual Catedral Metropolitana.
Antes mesmo de se tornar paróquia, quando, ainda nos anos 1930, as celebrações eram realizadas em uma pequena capela construída de madeira, a comunidade católica já havia dedicado o vilarejo, que se chamava Nova Dantzig, a Santo Antônio de Pádua, hoje padroeiro do município. A devoção local ao santo começou com os imigrantes italianos que chegaram no início da colonização. Com eles, veio uma pequena imagem, que foi entronizada na capela.
Padres presentes Além do arcebispo dom Geremias Steinmetz, do pároco padre Cristiano de Jesus, SAC, e dos vigários paroquiais padre Antônio Luiz Radigonda, SAC, e padre Pedro Ramos, SAC, participaram da missa de encerramento do Ano Jubilar da Paróquia Santo Antônio de Cambé os padres Wilson Marciano, SF, pároco da Nossa Senhora dos Migrantes de Cambé; Júlio Nascimento, SF, vigário paroquial da Nossa Senhora dos Migrantes; Rodrigo Favero Celeste, pároco da São Francisco Xavier de Cambé; Oscar Londoño, reitor do Seminário Propedêutico; Paulo César, pároco da Paróquia Sagrada Família de Presidente Prudente (SP); Waldir Romero, vigário na Paróquia Santo Antônio de Araruna (PR); Roberto César de Oliveira, diretor espiritual do Seminário Teológico de Campo Mourão (PR); Wesley de Almeida, pároco do Santuário Nossa Senhora Aparecida de Campo Mourão; André Camilo, reitor do Seminário Teológico de Campo Mourão; Adilson Naruishi, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Campo Mourão; Francisco Dias, SAC, vigário na Paróquia São Vicente Pallotti de Arapongas; Éder Fabrício Lourenço, CM, pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Cambé e os diáconos permanentes Arnaldo Aparecido Ruela, José Luís Bordini, Marcos Villas Boas e Mauro Correia Rocha.
Sergio Marchesi Pascom Paroquial
Fotos: Douglas Ferreira, Edna Vieira e Andresa Santos
O Círculo Católico Estrela da Manhã (CCEM), grupo de jovens da Paróquia Pessoal Nipo-brasileira Imaculada Conceição, celebrou nessa terça-feira, 24 de maio, uma Missa em Ação de Graças pelos 65 anos de atuação em Londrina. A celebração, presidida pelo pároco padre Emanuel José de Paula e concelebrada pelo padre Luiz Laudino, pároco da Paróquia Imaculada Conceição, contou com circulistas, ex-circulistas e membros da comunidade paroquial.
Na homilia, o padre falou da importância da vivência em comunidade que o grupo proporciona. A partir da experiência dos Atos dos Apóstolos da leitura do dia, o pároco destacou que assim como Jesus se mostra na Palavra e na Eucaristia, Ele se mostra também na comunidade: “onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles, diz Jesus”.
Celebrar 65 anos é manter o legado de fé daqueles que iniciaram o grupo, de uma vivência que evangelizou muitos e trouxe muitos para perto de Jesus. Formou pessoas, casais, famílias e lideranças que hoje estão à frente da comunidade, destacou padre Emanuel, que participou do CCEM na época em que estava no seminário. “Assim como colhemos hoje o que outros plantaram, o amanhã do grupo depende daquilo que semeamos hoje.”
Terço e Jantar Comemorativo
No sábado, 28 de maio, o grupo promoveu a oração do Santo Terço e um jantar comemorativo, com a presença do pároco, padre Emanuel, participantes, ex-participantes, familiares e a comunidade, um momento de confraternização que possibilitou aos presentes relembrarem um pouco da história do CCEM. Antes do terço, membros do ministério de música de várias fases do grupo conduziram um momento de animação.
CCEM
Ligado à Pastoral Nipo-brasileira (PANIB), o Círculo Católico Estrela da Manhã (CCEM) é o grupo de jovens mais antigo de Londrina. Foi fundado em 1957 com o objetivo de aproximar descendentes japoneses da religião católica. Foi fundado em Presidente Prudente (SP) em 1953 e se expandiu para outras cidades onde a PANIB está presente.
O nome do grupo faz referência a um título de Nossa Senhora: Maria Estrela da Manhã. Maria é a Estrela da Manhã, aquela estrela que primeiro brilha no céu anunciando o sol, que é Jesus Cristo. Ela não é o centro, mas brilha trazendo a luz que vem de Deus.
O evento reuniu pioneiros, que ajudaram a construir a igrejinha a partir da década de 1940 e foram homenageados, além de autoridades
Uma cerimônia realizada na manhã desta sexta-feira (1º) abriu, oficialmente, as comemorações do Ano Jubilar do Santuário de Nossa Senhora Aparecida do Norte do Paraná, que celebra em 2022 o Jubileu de Platina (70 anos como paróquia) e o Jubileu de Ouro (25 anos como santuário). O evento reuniu pioneiros, que ajudaram a construir a igrejinha a partir da década de 1940 e foram homenageados, além de autoridades, entre elas o arcebispo dom Geremias Steinmetz, senador, deputados e vereadores. A cerimônia, transmitida pela internet, está disponível nos canais do santuário. Clique no <link> para assistir a transmissão ao vivo da cerimônia.
“A festa de Nossa Senhora não é simplesmente religiosa, mas, também, cultural. É isso que celebramos, com o selo comemorativo e a presença de tantas autoridades e da comunidade. A festa tem se tornado um evento evangelizador”, afirma o arcebispo dom Geremias, em discurso no cerimonial. De acordo com ele, é preciso olhar para a história da figura de Nossa Senhora Aparecida, que apareceu em um momento particular de muitas mazelas políticas e sociais. Para o arcebispo, é preciso olhar para Nossa Senhora Aparecida à luz das mazelas do mundo atual e contemporâneo.
Além de dom Geremias e do anfitrião, padre Rodolfo Trilstz, pároco e reitor do santuário, estiveram presentes diversas autoridades políticas, como os deputados estaduais Cobra, Evandro Araújo, Márcio Pacheco, Tercílio Turini e Tiago Amaral, o deputado federal Diego Garcia, os vereadores Eduardo Tominaga, Lenir de Assis, Jairo Tamura e Matheus Thum, além do secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Marcio Nunes. E os grandes homenageados do dia, alguns dos pioneiros que ajudaram a construir a história do santuário, sete décadas atrás.
Obliteração Um dos momentos importantes da cerimônia foi o lançamento do selo comemorativo do santuário, com foto do paroquiano Wanderley Tolomi e presença do superintendente dos Correios do Paraná, Paulo Cezar Kremer dos Santos. Os primeiros a realizarem a obliteração do selo foram o arcebispo dom Geremias e o padre Rodolfo. Assim, o selo carimbado ficará guardado no acervo dos Correios e se manterá para a história.
Terço personalizado Para homenagear os pioneiros, o santuário confeccionou terços personalizados com a logomarca do Ano Jubilar, marcando, assim, o período de comemorações. A lembrança foi entregue também às autoridades presentes, algumas das quais receberam uma capelinha em formato da logomarca do santuário. “Este singelo presente é uma maneira de reconhecer o trabalho de nossos pioneiros, sua história e memória, que contribuíram para nos tornarmos quem somos hoje”, ressalta o padre Rodolfo Trisltz.
No dia 18 de maio, o Santuário de Schoenstatt de Londrina (PR) celebra aniversário. São 71 anos da presença materna e educadora de Maria na vida de milhares de pessoas, que encontram no Santuário um lugar de paz e renovação espiritual.
A celebração festiva será no domingo, dia 23, iniciando com a Santa Missa às 18h na Catedral, em seguida acontecerá uma peregrinação drive thru no Santuário. Tudo será transmitido pelo canal do Youtube da Catedral e do Santuário.
Na comemoração deste ano, a Família de Schoenstatt celebra também o ano jubilar dos 75 anos de entronização da imagem da Mãe Três Vezes Admirável na Catedral de Londrina, realizada pelo Pe. José Kentenich, fundador da Obra de Schoenstatt, no dia 20 de abril de 1947. Este acontecimento reforça os laços históricos entre a Catedral e o Santuário.
A Mãe de Deus quer estabelecer-se entre seus filhos.
O Pe. José Kentenich se refere à entronização do quadro da Mãe e Rainha na Igreja Matriz como um novo documento de fundação, ou seja, um marco importante no início de Schoenstatt no Brasil. Assim ele explica:
“Sabemos que ela, a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, quer ser para esta terra o que Schoenstatt é para o mundo. Quer educar os povos a partir daqui, quer restituí-los para Cristo, abri-los para Deus” (21/04/1947).
Confira a programação completa das celebrações de aniversário: