A Paróquia Nossa Senhora das Graças, de Centenário do Sul, terá por três dias nesta semana a presença do arcebispo dom Geremias Steinmetz em suas atividades. De 1 a 3 de agosto o arcebispo faz sua primeira visita pastoral às comunidades da arquidiocese, começando por Centenário do Sul. Durante a visita, o arcebispo vai conhecer a rotina da paróquia e visitar escolas, asilo, prefeitura, fórum, câmara municipal, e também lideranças, pastorais, movimentos e a comunidade.

 

Na primeira atividade da visita pastoral, o arcebispo vai passar pela APAE – Escola Pe. Flávio Maria Cosso, e em seguido visita e missa no Asilo Nossa Senhora das Graças. No encerramento no sábado, às 19h30, a comunidade participa da missa na Igreja Matriz.

 

Visita Pastoral
A visita pastoral é uma visita oficial que o bispo diocesano faz às paróquias da arquidiocese para o contato, encontro e diálogo com os fiéis. É uma ocasião especial na qual o bispo passa um tempo com a comunidade, podendo conhecer a realidade das paróquias e fiéis da arquidiocese, estreitando os laços de unidade e a comunhão entre pastor e Igreja.

 

Cronograma:

 

Fotos 

Fotos: Arquivo

Vossa Excelência Reverendíssima Geremias Steinmetz, 

Nós, padres Xaverianos pertencentes à Região do Brasil Sul, reunidos para os exercícios espirituais anual – dos dias 15 a 19 de Julho, 2019 – no seminário Paulo VI desta arquidiocese, manifestamos nosso apoio, solidariedade e comunhão a vossa Excelência pela sensibilidade evangélica e sintonia com o magistério do santo padre, o papa Francisco, na condução desta parcela do povo de Deus dentro deste território eclesiástico confiado ao vosso cuidado pastoral. Compartilhamos de vossos anseios, profundamente conexos às orientações da Igreja em seus documentos, lamentamos que “no atual momento histórico alguns posicionamentos da Igreja, cumprindo sua missão pastoral de cuidar dos menos favorecidos, sejam confundidos com ideologias” e asseguramos nossas orações, amizade e disponibilidade em caminhar, sob vossa guia episcopal, nas estradas de Jesus e nos vastos horizontes da missão, por Ele confiada à sua Igreja.

 

Fraternalmente,

Os Missionários Xaverianos

 

https://www.xaverianos.org.br/noticias-e-artigos/novidades/1219-nota-de-apoio-a-dom-geremias

[dropcap]A[/dropcap] reflexão sobre o Espírito Santo (pneumatologia, do grego pneuma) se desenvolveu fortemente na Igreja latina, especialmente desde o Concílio Vaticano II (1962-1965) e do pedido de Paulo VI para que  a cristologia e a eclesiologia do Vaticano II fossem complementadas com um estudo e um culto mais aprofundado sobre o Espírito Santo (Paulo VI, em audiência geral de 6 jun  1973; cf. João Paulo II, Dominum et vivificantem, n.2).

 

No entanto, a pneumatologia desenvolvida no Primeiro Mundo durante o período pós-conciliar incide mais sobre as dimensões pessoais e eclesiais do Espírito do que sobre aspectos históricos, sociais e políticos, talvez inspirando-se mais em Lumen Gentium 4 (o Espírito na Igreja) do que em Gaudium et Spes 11 e 44 (os sinais dos tempos).

 

O número 4 da Lumen Gentium afirma, precisamente: “Consumada a obra que o Pai confiou ao Filho ( Jo. 17,4), foi enviado o Espírito Santo para que santificasse continuamente a Igreja e deste modo os fiéis tivessem acesso ao Pai, por Cristo, num só Espírito. (…)O Espírito habita na Igreja e nos corações dos fiéis, como num templo (cfr. 1 Cor. 3,16;). (…) A Igreja, que Ele conduz à verdade total (cfr. Jo. 16,13) e unifica na comunhão e no ministério, enriquece-a Ele e guia-a com diversos dons hierárquicos e carismáticos e adorna-a com os seus frutos (cfr. Ef. 4, 11-12). Pela força do Evangelho rejuvenesce a Igreja e renova-a continuamente e leva-a à união perfeita com o seu Esposo”. Mostra claramente como o Espírito Santo conduz a vida da Igreja nos tempos atuais e no futuro até o encontro definitivo com Deus.

 

Mas não foi só esta dimensão da pneumatologia que se desenvolveu no pós- concílio. A Gaudium et Spes, em ao menos dois números, apresenta um outro modo de entender, completando o que o Concílio Vaticano II quer dizer. O número 11 destaca “o discernimento dos sinais dos tempos” como fruto da ação do Espírito Santo: “O Povo de Deus, movido pela fé com que acredita ser conduzido pelo Espírito do Senhor, o qual enche o universo, esforça-se por discernir nos acontecimentos, nas exigências e aspirações, em que participa juntamente com os homens de hoje, quais são os verdadeiros sinais da presença ou da vontade de Deus. Porque a fé ilumina todas as coisas com uma luz nova, e faz conhecer o desígnio divino acerca da vocação integral do homem e, dessa forma, orienta o espírito para soluções plenamente humanas”.

 

Completa mostrando o modo como a Igreja deve se relacionar com os valores autenticamente humanos: “…propõe-se, antes de mais, julgar a esta luz os valores que hoje são mais apreciados e pô-los em relação com a sua fonte divina. Tais valores, com efeito, na medida em que são fruto do engenho que Deus concedeu aos homens, são excelentes, mas, por causa da corrupção do coração humano, não raro são desviados da sua reta ordenação e precisam de ser purificados”.

 

Outro dado interessante é o reconhecimento do progresso da humanidade nas mais diversas áreas do conhecimento. O número 44 da Gaudium et Spes reconhece, nestes termos: “Assim como é do interesse do mundo que ele reconheça a Igreja como realidade social da história e seu fermento, assim também a Igreja não ignora quanto recebeu da história e evolução do gênero humano”. Todo o conhecimento produzido nas mais diversas culturas pode ser aproveitado em vista da ação evangelizadora da Igreja: “A experiência dos séculos passados, os progressos científicos, os tesouros encerrados nas várias formas de cultura humana, os quais manifestam mais plenamente a natureza do homem e abrem novos caminhos para a verdade, aproveitam igualmente à Igreja. Ela aprendeu, desde os começos da sua história, a formular a mensagem de Cristo por meio dos conceitos e línguas dos diversos povos, e procurou ilustrá-la com o saber filosófico. Tudo isto com o fim de adaptar o Evangelho à capacidade de compreensão de todos e às exigências dos sábios. Esta maneira adaptada de pregar a palavra revelada deve permanecer a lei de toda a evangelização”. Assim a certeza da presença do Espírito Santo na Igreja continuará abrindo caminhos de evangelização para todas as culturas “até que Ele venha!”.

Dom Geremias Steinmetz
Arcebispo de Londrina

 

Nesta segunda-feira, 6 de maio, tem início o processo eleitoral que escolherá os bispos que estarão à frente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pelo próximo quadriênio (2019-2023). O episcopado brasileiro, através de voto secreto, elegerá presidente, vice-presidente, segundo vice-presidente, secretário-geral, presidentes das Comissões Episcopais Pastorais  e seus representantes junto ao Conselho Episcopal Latino-americano (Celam).

Foram instaladas 17 urnas eletrônicas no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, local onde é realizada a 57ª Assembleia Geral da CNBB. Os equipamentos foram testados por todos os bispos no último sábado, 4. A urnas, com um sistema desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação da CNBB, foram idealizadas para rodar em plataforma web, conectada a um servidor de banco de dados.

Detalhe de cabine de votação eletrônica | Foto: CNBB/Daniel Flores

Durante as votações, que podem acontecer até a próxima quinta-feira, 9, cada urna terá como responsável um presidente e um secretário, para garantir o sigilo e a privacidade dos eleitores, durante o processo. Após cada escrutínio, o sistema de gerenciamento das urnas se encarregará da apuração dos votos. Será emitido um relatório com o nome dos candidatos votados, por ordem decrescente, indicando se o candidato mais votado atingiu o percentual de votos exigido para aquele escrutínio.

 

O processo de votação – Para votar, cada bispo deverá se dirigir até o secretário da seção eleitoral. Assinada a lista de votação, o eleitor deverá entregar ao presidente sua carteira de identificação episcopal para validação e liberação da urna de votação. A carteira será posicionada sobre um leitor de cartão por rádio frequência, para que seja feita a leitura digital da matrícula.

Após a liberação da urna, será disponibilizada na tela uma cédula de votação contendo o cargo para qual está votando, o número do escrutínio e a informação: ‘Digite o número de matrícula do seu candidato’. Com a digitação do número de matrícula, aparecerá automaticamente a foto, o nome e a vinculação correspondente ao candidato escolhido. No mesmo instante, o sistema solicitará a confirmação do voto, apertando a tecla ‘SIM’. Caso o bispo aperte a tecla ‘NÃO’, o sistema voltará ao ponto inicial da votação, aguardando a digitação do número correto. Os votos de abstenção e nulos também serão computados, a fim de se calcular o número de votantes.

Para facilitar o processo, cada bispo recebeu um manual de instrução para uso do sistema de votação, com o número de matrícula de todos os candidatos e eleitores. Todos os membros da CNBB podem ser votados, mas apenas os bispos presentes na Assembleia Geral têm direito ao voto. Os bispos eméritos presentes na Assembleia Geral podem ser consultados, mas não têm direito ao voto.

 

Apuração dos votos – Com o término de cada escrutínio, será emitido um relatório com o nome de todos os candidatos votados com indicação se o mais votado alcançou o percentual necessário. Também serão emitidos relatórios individuais por urna, indicando somente o nome do eleitor, para auxiliar na análise quantitativa dos votos.
Será eleita uma comissão que acompanhará o processo de votação e apuração dos escrutínios. Com a aprovação por parte da Comissão, o resultado de cada escrutínio será apresentado à Presidência da CNBB. Se o mais votado atingir o percentual necessário, ele deverá manifestar publicamente sua aceitação para a finalidade a qual acaba de ser eleito. Caso o mais votado não tenha alcançado o percentual necessário ou, tendo atingido, apresente motivos para não aceitar a função para a qual foi eleito, será solicitado um novo escrutínio.

Será votada uma função por vez, podendo apenas ser votado outro cargo após o anúncio do eleito no escrutínio anterior.

 

Posse da nova presidência – A atual presidência permanece em suas funções até o término da 57ª Assembleia Geral, onde serão empossados os bispos eleitos para a nova presidência da CNBB, assim como os presidentes das Comissões Episcopais. A cerimônia de posse acontece na manhã da próxima sexta-feira, 10 de maio.

Por Franklin Machado – CNBB

Neste terceiro dia da 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) as discussões sobre as novas diretrizes da ação evangelizadora do Brasil estão caminhando para finalização e aprovação, é o que explica o arcebispo dom Geremias Steinmetz. “O trabalho das diretrizes é o trabalho mais importante deste momento da assembleia. Já é um texto que vem sendo trabalhado desde outubro, novembro do ano passado com indas e vindas da comissão para os bispos e dos bispos para a comissão. De modos que o texto chegou aqui na assembleia já bastante maduro, já bastante trabalhado.”

Durante estes dias, os bispos puderam mais uma vez fazer emendas e apontar sugestões ao texto, que hoje à tarde está sendo reavaliado. “Agora à tarde ainda provavelmente iniciaremos o processo de votação para que assim amanhã provavelmente o trabalho seja votado de maneira global e a aprovação do documento já será feita.”

 

Liturgia

Todos os anos a assembleia apresenta aos bispos alguma orientação a respeito da liturgia. Neste ano, o tema foi caridade e liturgia. “Então refletimos como os textos litúrgicos manifestam a quinta urgência da ação evangelizadora no Brasil, que é justamente a Igreja a serviço da vida plena para todos.”

O presidente da Comissão Episcopal para Liturgia, dom Armando Bucciol fez uma síntese apresentando o centro da questão que é a ideia de que a fé sem obras é morta. “Nós manifestamos a nossa fé no Deus uno e trino, nossa fé na ressurreição de Nossos Senhor Jesus, mas ela só é completa quando nós vivemos, nos alegramos com a liturgia, mas ao mesmo tempo essa alegria vai para o próximo, para aquele que precisa, para o pobre, que está na periferia existencial, para aquele que necessita da ajuda dos cristãos. Há sempre um verdadeiro diálogo que deve acontecer entre a fé, a vida, e a caridade”, completa dom Geremias.

 

Colaborou: Jorge Teles

Foto: Daniel Flores – CNBB

Iniciou ontem, 1º de maio, em Aparecida SP, a 57ª Assembleia Geral (AG) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Este ano, a Assembleia Geral tem a tarefa central de atualizar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) da Igreja no Brasil para o quadriênio 2019 a 2023.

O arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz, que participa da assembleia pelo nono ano, comenta os principais assuntos discutidos no primeiro dia de assembleia que tem como elementos principais duas questões: a aprovação das novas diretrizes da CNBB e a eleição da nova diretoria.

“Os textos preparatórios que nós recebemos [para a elaboração das novas diretrizes] e analisamos já estão muito bons, retoma naturalmente a ideia de ‘casa’ da Igreja: casa de acolhida, casa da leitura da Palavra, da catequese, da iniciação cristã, e ao mesmo tempo coloca bem os pilares desta casa que são a catequese, a liturgia, a Palavra de Deus, a Eucaristia, de maneira especial, e também a caridade.”

Depois de aprovadas as diretrizes no sábado, os bispos farão a eleição da nova diretoria da CNBB nacional e também das comissões. “Depois também a eleição das comissões, das doze comissões da CNBB. Algumas delas são: liturgia, caridade e justiça social, catequese, Palavra, doutrina da fé, juventude, família. São essas comissões que também deverão ser eleitas.” Presidência e comissões tomarão posse no último dia de assembleia, 10 de maio.

Outros assuntos também estão sendo tratado na assembleia. “Tivemos a apresentação da conjuntura do país, então a professora do nordeste fez uma ótima leitura, ótima apresentação, das crises, questões que o Brasil está vivendo e mostrando muito claramente a missão da CNBB no sentido de ajudar a preservar e discernir os valores que nós devemos cultivar como sociedade nos próximos anos. E aí exatamente que a CNBB, a Igreja, os bispos tem uma força muito grande no sentido de cultivo de valores para que nós possamos sair das crises que o Brasil está vivendo.”

Eleição

Dom Geremias conta que os nomes para a eleição da presidência serão apresentados na segunda-feira, dia 6. “No sábado, está prevista a votação global das diretrizes, isso aprovado na segunda-feira já teremos reuniões dos regionais para indicar os nomes que os regionais vêem e preferem e serão indicados para a eleição”, explica.

“Assim por enquanto não há nenhum nome se sobrepondo, nem para presidente, nem para vice, nem para as comissões. Talvez para as comissões seja um pouco mais fácil porque normalmente o pessoal vai votar em alguém que já está nas comissões mas não é necessariamente presidente. Mas por enquanto a gente pode ver que tá tudo muito tranquilo, pessoal tem conversado pouco, ainda teve pouco tempo para conversar e isso pouco a pouco vai aparecendo”, conclui.

 

Com informações Jorge Teles e CNBB

 

De 1 a 10 de maio, bispos de todo o Brasil estarão reunidos, no Santuário Nacional de Aparecida, na 57ª Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Durante dez dias, o Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, local onde acontecem as plenárias do encontro recebe os 309 bispos que tem direito a voto (cardeais, arcebispos, bispos diocesanos, prelados, auxiliares e coadjutores). Além dos 171 bispos eméritos e representantes de organismos e pastorais da Igreja que são convidados.

Para que tudo esteja em pleno funcionamento, a preparação do evento começa 1 ano antes da realização e é dividida entre as reuniões de preparação do tema central, sempre escolhido na assembleia anterior, e a parte da logística, que envolve um batalhão de profissionais.

Ao todo mais de 100 profissionais estão trabalhando direta ou indiretamente para a realização da Assembleia Geral para atender uma demanda diária de mais de 400 participantes que se deslocam pelo menos quatro vezes ao dia do hotel Rainha do Brasil, onde bispos e colaboradores se hospedam, ao Santuário e ao Centro de Evento, local onde acontece a AG.

De acordo com o Santuário nacional, responsável por toda a infraestrutura, a montagem da arena, principal espaço de trabalho dos bispos, as salas do subsolo e já estão montados. O espaço conta com 160 mesas que comportam três pessoas, além de 480 pontos de energia para notebooks.

“Começamos a preparar uma Assembleia assim que a outra acaba, pensando o próximo ano em conjunto com a CNBB. Nesse período de proximidade iniciamos a montagem dos espaços que são agregados a estrutura do Centro de Eventos, proporcionando uma melhor acolhida aos bispos durante seus trabalhos”, destaca a gerente do Núcleo de Eventos do Santuário Nacional, Aline Costa.

Como este ano a AG vai eleger os novos integrantes da presidência da CNBB e das Comissões Episcopais Pastorais, as 17 cabines de votação também já estão montadas. Nesta segunda-feira, o trabalho fica por conta da instalação dos equipamentos de tecnologia da informação que serão usados durante o evento.

Além disso, do lado externo também já está com toda sua estrutura montada: a Sala de Imprensa, o escritório da Nunciatura Apostólica e do Instituto de Obras Religiosas (IOR), a sala do Colégio Pio Brasileiro, espaços para atendimento individual, estandes de artigos religiosos e um ambulatório.

Cobertura da Imprensa

Todos os dias, exceto domingo, dia 05, serão celebradas missas com laudes, das 7h30 às 8h45, no Santuário Nacional de Aparecida, sempre presidida por um bispo diferente. Toda a celebração será transmitida ao vivo pelas emissoras católicas de rádio e televisão.

As coletivas de imprensa também são diárias (com exceção do fim de semana). A cada dia, sempre às 15h, serão apresentados aos jornalistas um resumo dos temas discutidos nas sessões daquele dia de assembleia com a presença de três bispos designados pela Presidência da Assembleia.

Este ano, a AG vai discutir a Atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) da Igreja no Brasil para o quadriênio 2019 a 2023. Os bispos vão trabalhar a atualização do texto que está estruturado a partir da imagem da comunidade cristã como “casa”. No centro, como eixo, está a Comunidade Eclesial Missionária, sustentada por “quatro pilares”: Palavra, Pão, Caridade e Missão.

História

A assembleia Geral foi instituía pelo estatuto canônico da CNBB, em 1952, no Palácio São Joaquim, no Rio de Janeiro (RJ) – que foi sede da conferência por 25 anos. A versão atual texto regimental da Conferência (Doc. 70) descreve a Assembleia Geral como “órgão supremo da CNBB, expressão e realização maiores do afeto colegial, da comunhão e corresponsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”, com a finalidade de realizar os “objetivos da CNBB, para o bem do povo de Deus” (art. 27). E, para fazer “crescer a comunhão e a participação” (art. 28), “a Assembleia Geral tratará de assuntos pastorais de ordem espiritual e de ordem temporal e os problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, sempre na perspectiva da evangelização” (art. 29).

O regimento que indica “o modo de proceder ordenadamente na aplicação das normas estatutárias” (art. 1º) atribui ao Conselho Permanente a incumbência de “determinar a pauta para a Assembleia Geral” (art. 90), avaliando as propostas enviadas por quem de direito. Por isso, cada AG se caracteriza por uma pauta muito extensa, em vista das necessidades do momento. O Conselho Permanente acolhe, ao máximo, os temas sugeridos que são agregados aos temas permanentes.

A primeira AG foi realizada de 17 a 20 de agosto de 1953, em Belém (PA). Naquela ocasião, o encontro dos vinte arcebispos do Brasil na época ocorreu simultaneamente ao 6º Congresso Eucarístico Nacional. Pelo primeiro estatuto da CNBB, o encontro dos arcebispos metropolitanos deveria ocorrer a cada dois anos. A partir de 1967, passaram a ser realizadas anualmente.

A cada quatro anos, com pauta especial, a Assembleia Geral inclui, como tema central, as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) e a eleição da nova presidência da entidade: o presidente, o vice-presidente e o secretário-geral, além dos presidentes das Comissões Episcopais de Pastoral. Já foram realizadas 55 Assembleias Gerais da CNBB. Destas, 33 encontros foram realizados no mosteiro de Vila Kostka, em Itaici (SP). Já foram realizados encontros em Roma, Itália, e em outras 6 capitais brasileiras e no Distrito Federal. A partir de 2011, a AG passou a ser realizada em Aparecida (SP).

CNBB

Como convidado da sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Londrina desta quinta-feira, 14 de março, o arcebispo dom Geremias Steinmetz falou sobre o tema da Campanha da Fraternidade (CF) 2019: “Fraternidade e Políticas Públicas”. O lema da campanha é: “Serás libertado pelo Direito e pela Justiça” (Is 1, 27). O convite foi uma iniciativa do vereador José Roque Neto.

 

Dom Geremias explicou aos vereadores que a CF é um instrumento para a conversão social, propícia para a preparação para a Páscoa. Por isso, a cada ano, a Igreja propõe um tema para aprofundamento que busca um agir mais pautado no evangelho. Neste ano, a CF convida os cidadãos a compreenderem o que são políticas públicas, como são construídas e quais contribuições os cristãos podem dar.

 

O tema é propício, segundo o arcebispo, pois a participação da população na democracia não se encerra com o voto. “Refletir sobre políticas públicas é importante para entender a maneira pela qual elas atingem a vida cotidiana e o que pode ser feito para que sejam efetivas, além de acompanhá-las com uma boa fiscalização, pois só assim são aprimoradas”, falou o arcebispo aos vereadores.

 

 

Política e políticas públicas

Dom Geremias também destacou a diferença entre política e política pública, expressões que podem gerar confusão pela semelhança das palavras. O termo “política” remonta à Grécia Antiga, refere-se ao lugar em que os gregos tomavam as decisões em visto do bem. Já “políticas públicas” é um termo recente que diz respeito a encontrar soluções específicas para as necessidades da sociedade. “Deveria fazer parte do cotidiano do povo acompanhar essas articulações. Não podemos simplesmente delegar isso a alguns e lavar as mãos.”

 

Depois da fala de dom Geremias, os vereadores assumiram a palavra. Eles agradeceram a presença do arcebispo, falaram sobre a importância do tema, fizeram perguntas e também comentaram sobre o trabalho de dom Geremias em Londrina.

 

Juliana Mastelini Moyses
PASCOM Arquidiocesana

 

 

Fotos Juliana Mastelini Moyses

 

 

 

Hoje, com muita alegria, celebramos o 54º aniversário do nosso querido pastor, dom Geremias Steinmetz.

Louvamos e agradecemos a Deus pelo dom da sua vida e pedimos as bênçãos para o trabalho à frente da messe do Senhor.

 

 

 

Biografia

Dom Geremias nasceu em 26 de fevereiro de 1965, em Sede Ouro, Sulina (PR). Em 1977 entrou para o Seminário Menor São João Maria Vianey, em Palmas (PR) e foi ordenado padre no dia 9 de fevereiro de 1991, em sua terra natal, pela imposição das mãos de dom Agostinho José Sartori.

No exercício do ministério sacerdotal na Diocese de Palmas-Francisco Beltrão foi Vigário Paroquial na Catedral do Senhor Bom Jesus, em Palmas; Reitor do Seminário de Filosofia Bom Pastor e Diretor do Instituto Sapientia de Filosofia; coordenador Diocesano da Ação Evangelizadora, membro do Conselho de Presbíteros, Conselho Diocesano de Formadores e Colégio de Consultores. Fez mestrado em Liturgia pelo Instituto Santo Anselmo, em Roma, Itália.

Foi ordenado bispo em 25 de março de 2011. Tendo como lema episcopal “In Fractione Panis” (Na fração do pão). Tomou posse na Diocese de Paranavaí em 9 de abril de 2011. Enquanto bispo foi eleito vice-presidente do Regional Sul II da CNBB e bispo referencial da Caritas Regional.

No dia 14 de junho de 2017 o Papa Francisco nomeou Dom Geremias Steinmetz como Arcebispo da Arquidiocese de Londrina. Em 2019, à frente da Arquidiocese de Londrina, foi eleito presidente do Regional Sul 2 da CNBB.

 

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2019: “Fraternidade e políticas públicas”

Na próxima sexta feira, dia 22 de fevereiro, o arcebispo dom Geremias Steinmetz fará uma apresentação sobre a Campanha da Fraternidade 2019, a partir das 19h30, na Capela da Catedral Metropolitana de Londrina.

A beleza do texto base, a motivação principal e os objetivos serão apresentados por dom Geremias.