A Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) e a Verbo Filmes estão produzindo uma série de vídeos sobre a Exortação Apostólica pós-sinodal “Querida Amazônia’’. O projeto consiste em apresentar o Documento do Papa Francisco, em vídeos curtos, segundo sua estrutura.

O primeiro vídeo cujo título é “Querida Amazônia: Os sonhos do Papa Francisco para a Pan-Amazônia” apresenta o sonho social do pontífice para a região e seus povos. Nesta edição, catorze pessoas de seis países da Pan-Amazônia (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela) gravaram suas reflexões: sete mulheres e sete homens.

Devido à pandemia, o formato do programa é especial: as próprias pessoas que deram depoimento foram encarregadas de fazer a gravação, utilizando a câmera do celular. Houve, ainda, uma interação direta quanto a captação de imagens.

Confira o vídeo na íntegra:

Os sonhos do Papa

Com a Exortação Apostólica “Querida Amazônia”, o Santo Padre abre uma janela para o futuro da Amazônia formulando quatro sonhos: social, cultural, ecológico e  eclesial. Sonhos para um “todo plurinacional interligado” que inclui Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Perú, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa.

O primeiro sonho do Santo Padre para a Amazônia é o social. Diz o Papa na sua Exortação: “Sonho com uma Amazônia que lute pelos direitos dos mais pobres, dos povos nativos, dos últimos, de modo que a sua voz seja ouvida e sua dignidade promovida”.

Nele, Francisco propõe o “diálogo social” como o método “para encontrar formas de comunhão e luta conjunta”. Um diálogo que comece “pelos últimos”, pois são eles os “principais interlocutores”. “A sua palavra, as suas esperanças, os seus receios deveriam ser a voz mais forte em qualquer mesa de diálogo sobre a Amazônia”, declara o Papa.

CNBB

Neste ano de 2020, mesmo que haja alterações de datas no calendário eleitoral, serão realizadas as eleições para escolha de prefeitos e vereadores dos 5570 municípios brasileiros e o Distrito Federal. Como de costume, o Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) oferece uma cartilha com orientações políticas para os cristãos católicos. A produção do material tem a participação e colaboração da Assessoria Política da CNBB Nacional, a pedido da presidência da entidade.

O subsídio é destinado a eleitores e candidatos, grupos de reflexão, paróquias e comunidades. Com o título “Os cristãos e as eleições”, a cartilha tem como tema “A boa política está a serviço da vida e da paz”.

“O objetivo do subsídio é contribuir para a formação de uma sadia consciência política, motivar a participação no processo político e fornecer critérios de orientação para as eleições municipais”, informa o Regional Sul 2 da CNBB.

 

 

Colaboração

A cartilha foi elaborada por uma equipe de especialistas nas áreas do Direito Constitucional, Direito Eleitoral, Filosofia, Sociologia, História e Cultura, Fé e Política, e visa contribuir para a formação de uma sadia consciência política e motivar a participação no processo político em vista das eleições municipais de 2020.

De acordo com o Assessor Político da CNBB, padre Paulo Renato Campos, a participação da Assessoria Política da CNBB ocorre desde as últimas eleições, em 2018, quando colaborou na elaboração da cartilha.

É um material regional, mas que é oferecido à Igreja e que tem uma aceitação muito boa dos regionais e dos bispos. E por isso a gente faz parte na elaboração, neste ano com um olhar atento ao conteúdo. A ideia é aproveitar o material produzido pelo regional que possa ser oferecido a todo o Brasil“, explica.

 

 

Conteúdo

Dividida em três partes, a cartilha aborda temas relevantes da atualidade, como a cultura da polarização e as fake news, as mudanças na legislação eleitoral e a descrição das funções dos cargos em disputa. Possui linguagem de fácil compreensão com indicações básicas sobre o universo da política, a partir do olhar da Igreja Católica, que não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político.

 

 

 

 

A Pastoral Familiar convida todas as famílias a participarem do 10º Simpósio Nacional das Famílias, no próximo sábado, 23 de maio, com transmissão ao vivo pelo Youtube da Pastoral familiar:  https://www.youtube.com/user/PastoralFamiliarCNBB.

 

Confira o convite do padre Crispim Guimarães, assessor da Comissão Vida e Família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil):

 

Diante da possibilidade de ser colocada em votação medida provisória 910/19 que altera regras da regularização fundiária de imóveis da União e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), emitiu nota em que pede ao Congresso que, no momento de crise sanitária do Coronavírus, não coloque a MP em votação.

No texto, o arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reitera a posição da entidade que , no seu dever cristão de defender a vida, principalmente dos pobres, e da natureza pede, mais uma vez, que se reconheça o momento inapropriado para se debater esse tema e que não ponha a medida provisória (MP) em votação.

Segundo a Câmara dos Deputados, o texto, editado em dezembro no ano passado, perde a validade na terça-feira próxima semana (19), se não for votado.

 

 

Leia a nota na íntegra:

 

 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no seu dever cristão de defender a vida, principalmente dos pobres, e da natureza, dom de Deus, inspirada pelos cinco anos da Encíclica Laudato Si’ –sobre o cuidado com a Casa Comum, clama pelo bom senso do parlamento na análise da Medida Provisória 910, que trata da regularização fundiária. É um tema complexo, que envolve o patrimônio da união, questões ambientais, grilagem de terras e, consequentemente a violência no campo, bem como, diversos interesses.

 

Ao Congresso, que vem respondendo com atenção as demandas desse contexto singular de crise sanitária, econômica e política, atravessado pelo Brasil, a CNBB pede, mais uma vez, que se reconheça o momento inapropriado para se debater esse tema. Diante da atual crise, não se paute para ser votada a MP 910, apelidada por alguns como MP da Grilagem.

 

Reforçamos a nossa disponibilidade para o diálogo, a partir dos princípios da Laudato Si’ e da Doutrina Social da Igreja, e contribuir com as reflexões sobre esse importante tema, buscando a proteção dos pobres, de nossa Casa Comum e a promoção da paz, sempre na perspectiva de uma ecologia integral.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciou a demissão nesta sexta-feira, dia 24. O ex-juiz federal deixa a pasta após um ano e quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonoro. A demissão foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora ex-ministro. A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça.

 

Diante da notícia, o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Walmor Oliveira de Azevedo, decidiu se pronunciar sobre a questão nas redes sociais:

 

“A mudança no Ministério da Justiça e Segurança Pública evidencia intervenção política no comando de instituições que, nos parâmetros da Constituição Federal, devem e não podem deixar de ter autonomia e independência, inclusive para investigar autoridades. Trata-se de algo muito grave, que fere ainda mais a credibilidade do Governo e das instâncias que deveriam zelar pelo cumprimento das leis. Oportuno recordar o que diz a Doutrina Social da Igreja: ‘No Estado de direito, a lei é soberana, e não a vontade dos homens.’” Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB.

Diante da pandemia do Covid-19, o novo coronavírus, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em comunhão com o Papa Francisco no compromisso de intensificar as orações neste período, une-se ao Brasil convocando a todos para um momento de oração a ser realizado hoje, 18 de março, quarta-feira, às 15h30. Na Arquidiocese de Londrina, a oração será transmitida pela Rádio Alvorada 106.3 (para acessar a rádio pela internet <clique aqui>).

 

Na ocasião, a presidência da CNBB, juntamente com religiosos e leigos convidados, rezarão o Terço da Esperança e  da Solidariedade, que será transmitido em todas as televisões de inspiração católica do país, emissoras de rádio,  pela página da Conferência no Facebook e no Youtube.

 

A iniciativa, principalmente em momentos delicados e difíceis como este, busca elevar os corações ao Deus da Vida, no acolhimento de sua Palavra, fortalecendo a fé, a esperança e a união. “Conscientes de que as restrições ao convívio não durarão para sempre, aprendamos a valorizar a fraternidade, tornando-nos ainda mais desejosos de, passada a pandemia, podermos estar juntos, celebrando a vida, a saúde, a concórdia e a paz” (trecho da nota “Tempos de Esperança e Solidariedade” da CNBB).

 

Conscientes ainda, à luz da Palavra de Deus, para o sentido da vida como Dom e Compromisso, tema da Campanha da Fraternidade deste ano, a intenção de oração do terço é dedicada também, além das vítimas, aos profissionais que incansavelmente trabalham por uma solução. “Sejamos disciplinados, obedeçamos às orientações e decisões para nosso bem e não nos falte o discernimento sábio para cancelamentos e orientações que preservem a vida como compromisso com nosso dom mais precioso” (trecho da nota “Tempos de Esperança e Solidariedade” da CNBB).

 

No vídeo, que será transmitido em todas as emissoras de inspiração católica, cada membro da presidência da CNBB reza um mistério do terço.

CNBB

 

O Papa Francisco acolheu, nesta quarta-feira, 11 de março, o pedido de renúncia apresentado por dom Murilo Sebastião Ramos Krieger ao governo pastoral da arquidiocese São Salvador da Bahia, a Sé Primacial do Brasil. No mesmo ato, o Santo Padre nomeou arcebispo para a mesma arquidiocese o cardeal Sergio da Rocha, atualmente arcebispo de Brasília (DF). A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou agradecimento a dom Murilo Krieger. Confira abaixo as biografias e o agradecimento.

 

Novo bispo emérito

Com a decisão do Papa, dom Murilo torna-se agora bispo emérito. O procedimento está previsto no Código de Direito Canônico, que define que “ao bispo diocesano que tiver completado 75 anos de idade, é solicitado apresentar a renúncia do ofício ao Sumo Pontífice, que, ponderando todas as circunstâncias, tomará providências”. Com a aceitação da renúncia pelo Papa, o bispo emérito fica, então, desobrigado das funções concernentes ao governo de sua diocese, mas permanece no exercício de seu ministério durante toda a vida.

 

Dom Murilo apresentou sua carta de renúncia, em outubro de 2018, após completar 75 anos. Ele é o 27º arcebispo da capital baiana, cargo que assumiu em 2011, após substituir dom Geraldo Majella. Sua ordenação presbiteral foi em 7 de dezembro de 1969. Sagrou-se bispo em 28 de abril de 1985 adotando como lema episcopal a frase: “Deus é amor”. Sua posse como arcebispo de Salvador da Bahia e primaz do Brasil aconteceu dia 25 de março de 2011.

 

Catarinense de Brusque, onde nasceu a 19 de setembro de 1943, dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, scj, teve a vocação sacerdotal despertada ainda quando criança. Realizou os estudos de primeiro e segundo graus no seminário de Corupá (SC), na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Após receber a ordenação episcopal, trabalhou com dom Afonso até março de 1991 e com dom Eusébio Oscar Scheid de março a junho de 1991. Nesse ano, no dia 22 de julho, assumiu a diocese de Ponta Grossa (PR).

 

No dia 11 de julho de 1997, assumiu a arquidiocese de Maringá, no Paraná. Dom Murilo foi nomeado arcebispo de Florianópolis em 20 de fevereiro de 2002, assumindo essa arquidiocese no dia 27 de abril de 2002. A posse na Arquidiocese de Salvador aconteceu em 25 de março de 2011. De 2005 a 2018, dom Murilo Krieger foi vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e coordenou o processo de beatificação de Santa Dulce dos Pobres, o anjo bom da Bahia, cuja canonização aconteceu em 16 de outubro de 2019.

 

Dom Murilo é autor de vários livros, escreve em revistas e jornais e tem programas na televisão e na Rádio Excelsior da Bahia, sempre com o intuito de evangelizar. Dentre as obras publicadas, destacam-se: Shalom: A Paz ao Alcance da Juventude (Loyola); O Primeiro, o Último, o Único Natal (Loyola); Com Maria, a Mãe de Jesus (Paulinas); Um mês com Maria (Paulinas); Anunciai a Boa Nova (Canção Nova); Dai-lhes vós mesmos de comer (CNBB) e Se eu tivesse uma câmera digital… (Paulinas).

 

Novo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil

Dom Sergio da Rocha nasceu em Dobrada, no estado de São Paulo, aos 17 de outubro de 1959. Foi ordenado diácono na Igreja de Santa Cruz de Matão (SP), aos 18 de agosto de 1984 e presbítero na matriz do Senhor Bom Jesus de Matão (SP), na diocese de São Carlos, dia 14 de dezembro de 1984.

 

É mestre em Teologia Moral pela pontifícia faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, de São Paulo, e obteve o doutorado na Academia Alfonsiana da pontifícia universidade Lateranense, em Roma, em 1997.

 

Trabalhou como diretor espiritual, professor e reitor do seminário diocesano de Filosofia de São Carlos, exercendo as mesmas funções também no seminário de Teologia da diocese. Desempenhou, também, na diocese de São Carlos, as seguintes funções pastorais: assessor da Pastoral da Juventude, coordenador Diocesano de Pastoral, da Pastoral Vocacional, da Escola de Agentes de Pastoral. Foi vigário paroquial das paróquias Nossa Senhora de Fátima e Catedral, reitor da Igreja São Judas Tadeu e pároco de Água Vermelha e de Santa Eudóxia.

 

Foi ainda professor de Teologia Moral na pontifícia universidade Católica de Campinas (1989-2001) e colaborou em Porto Velho (RO), no Projeto Missionário Sul I / Norte I e na Escola de Teologia Pastoral de São Luiz de Montes Belos (GO), Igreja Irmã da Diocese de São Carlos.

 

Atividades no episcopado

Foi nomeado pelo Papa João Paulo II bispo Auxiliar em Fortaleza (CE) e titular de Alba aos 13 de junho de 2001. Sua ordenação se deu em 11 de agosto de 2001, na catedral de São Carlos (SP). Aos 31 de janeiro de 2007, foi nomeado pelo Papa Bento XVI, como arcebispo coadjutor da arquidiocese de Teresina (PI). Iniciou seu trabalho na arquidiocese de Teresina, como arcebispo coadjutor dia 30 de março de 2007 e um pouco mais de um ano depois, em 3 de setembro de 2008, assumiu a mesma na mesma Igreja como arcebispo metropolitano.

 

Dia 15 de junho de 2011 foi nomeado pelo Papa Bento XVI, arcebispo metropolitano de Brasília, tendo sido acolhido na catedral metropolitana de Brasília aos 6 de agosto de 2011. Seu lema episcopal é: “Omnia in Caritate” (1Cor 16,14) – “Tudo na caridade”.

 

Entre suas atividades se destacam a sua atuação como membro da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, de 2007 a 2011, como presidente da Comissão Episcopal para Doutrina da Fé, de 2011 a 2015. Dom Sérgio também foi presidente do departamento de Vocações e Ministérios do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) de 2007 a 2011. Ele representou a CNBB na XIII Assembleia do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização de 2012 e na XIV Assembleia do Sínodo dos Bispos sobre a Família.

 

Foi criado cardeal pelo Papa Francisco no consistório realizado, na basílica de São Pedro, aos 19 de novembro de 2016, recebendo o título da basílica de Santa Cruz na Via Flaminia, em Roma. O cardeal foi presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 2015 a 2019 e Relator geral da XV Assembléia dos Bispos, de 2018, que tratou do tema da juventude. Atualmente é arcebispo de Brasília, membro do Conselho da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos (Vaticano) e da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL) e da Congregação para o Clero (Vaticano).

 


 

Agradecimento da CNBB a dom Murilo Krieger

Brasília-DF, 11 de março de 2020

Estimado irmão, Murilo Sebastião Ramos Krieger, saúde e paz!

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta agradecimento a Deus por sua trajetória episcopal, especialmente sua dedicação à Igreja no Brasil e na arquidiocese de São Salvador da Bahia, primaz do Brasil.

É grande nossa gratidão ao recordar a sua contribuição para a caminhada da Igreja no Brasil, especialmente por sua atuação na CNBB, onde exerceu a função de vice-presidente de 2015 a 2019 e na Igreja particular de Salvador da Bahia, como primaz do Brasil, onde empenhou-se, como missionário, para fortalecer o anúncio da Palavra, sobretudo, por meio do investimento em comunicação.

No espírito da vivência da Quarema, tempo litúrgico no qual a Igreja refaz o caminho da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, estendemos ao senhor nossos sinceros agradecimentos pela sua vida doada à obra da Evangelização e ao anúncio da Páscoa de Cristo junto aos mais pobres, seus preferidos.

Desejamos que este tempo de emeritude, como afirmou o presidente da Comissão Especial para os Bispos Eméritos da CNBB, dom Francisco Biasin, seja um momento de um renascimento diante da Igreja à qual continua sendo convidado a sempre servir com sua experiência e sabedoria.

Rogamos a proteção de Maria, nesta prece cheia de gratidão.

Em Cristo,

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

 

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

 

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

 

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

 

 

 

Durante três dias, representantes da Pascom (Pastoral da Comunicação) de 17 dioceses do Paraná estiveram reunidos em Londrina para o 10º Encontro Regional dos Coordenadores da Pascom, do Regional Sul 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). O encontro encerrou no domingo, dia 8 de março, com a celebração da Santa Missa presidida pelo arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz.

 

Com uma programação extensa de palestras, espiritualidade, debates e partilhas, o Encontro também teve o objetivo de traçar metas para o caminhar da Pascom em 2020. Foram formados GTs (grupos de trabalhos) sobre os pilares do Documento 99 (Diretório da Comunicação) da CNBB: espiritualidade, produção, formação e articulação. Estes grupos de trabalho vão discutir e propor ações para aplicação de cada um dos pilares nas dioceses e paróquias do Paraná.

 

O coordenador da Pascom do Regional Sul 2, Antônio Kayser, enfatizou a grande participação das dioceses no encontro e a qualidade das formações. “Entendemos que os nossos agentes de comunicação estão sedentos de informação. Precisam desses encontros e eles vieram aqui absorver. Os feedbacks que recebemos foram que foi um encontro bem organizado. Eles se sentiram em casa, não só em relação à hospedagem e alimentação, mas ao conteúdo das palestras e os momentos de partilha e troca de informação”, disse Kayser.

 

“Volto feliz, porque vi pessoas encantadas com a comunicação”, afirmou dom Mário Spaki, bispo referencial da Pascom do Regional Sul 2. Dom Mário comentou que a Igreja enfrenta, em relação à comunicação, os mesmos desafios que as empresas ou organizações. “O mundo está mudando. As novas tecnologias estão abalando as famílias, quem dirá a Igreja”, ressaltou o bispo.

 

Em sua avaliação, os coordenadores leigos e padres, que estão à frente da pastoral são pessoas entusiasmadas. “Avaliando [o encontro], as pessoas estão entusiasmadas e encorajadas. Talvez não tenhamos os melhores instrumentos para comunicar, mas temos o melhor conteúdo, que é o Evangelho. A vida da Pascom está bem animada”, disse dom Mário.

 

NOVA IDENTIDADE
Foi apresentada a nova identidade visual da Pascom Nacional, que todas as dioceses e paróquias devem utilizar. Londrina, que tinha a sua identidade própria, aproveitou o encontro para lançar a sua nova identidade alinhada com as orientações da Nacional.

 

Também foi falado sobre o cadastro nacional dos agentes da Pascom Nacional. Todos os agentes devem preencher o formulário no site da Pascom Nacional ou acessar por aqui e da #EuSouPascom.

 

Aline Machado Parodi – Pascom Arquidiocesana

 

Foto de destaque: Guto Honjo

Fotos: Guto Honjo, Nivaldo Santos e Terumi Sakai

Mais fotos <clique aqui>.

A manhã deste segundo dia, 7 de março, do 10° Encontro Regional de Coordenadores da Pastoral da Comunicação (Pascom) do Regional Sul 2 da CNBB abordou dois temas: a história da comunicação no Brasil, a partir da palestra da professora doutora Flora Neves Souza; e os desafios e perspectivas da comunicação, com palestra do professor doutor Reinaldo Zanardi.

 

“É importante para a Igreja conhecer o contexto no qual a comunicação nasceu no Brasil e ter um olhar crítico nesse sentido para não utilizar a comunicação como meio de controle”, defendeu a professora.

 

Para o professor Reinaldo, o grande desafio que a comunicação na Igreja e na sociedade enfrenta hoje é pensar a comunicação a partir das redes sociais e falar para vários públicos. “Na Igreja, podemos utilizar formas que já estão consolidadas na comunicação para comunicar conteúdos da Igreja de forma ética. Por que não usar memes e vídeos curtos, por exemplo, na comunicação das nossas paróquias?”, instiga o professor.

 

Mesa redonda
Depois das palestras, o bispo referencial da Pascom, dom Mário Spaki, e o assessor eclesiástico, padre Valdecir Bressani, se juntaram aos conferencistas para responder as dúvidas da plateia. Foram abordados temas como o fim do jornal impresso, o caminho que a Igreja trilha na comunicação e a diferença entre comunicar e informar.

 

Juliana Mastelini Moyses – Pascom Arquidiocese de Londrina

Foto: Nivaldo Santos – Pascom Diocese de Paranavai

 

Começou nesta sexta-feira (6 de março) o 10º Encontro Regional dos Coordenadores da Pascom, na Casa de Retiros Emaús, em Londrina. Estão participando representantes de 17 arquidioceses e dioceses do Regional Sul 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

 

Na abertura do evento, que segue até domingo, o arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz, acolheu os participantes. Ele comentou que há uma “questão quase afetiva da Pascom do Paraná com Londrina”, pois a cidade é uma das primeiras dioceses a iniciar um trabalho na Pastoral da Comunicação.

 

“Esse encontro em Londrina vem fortalecer que a Igreja de Londrina é observada e oferece elementos de crescimento e análise que fazem a gente pensar e repensar metodologicamente a questão da evangelização”, afirmou dom Geremias.

 

O coordenador da Pascom Regional Sul 2, Antônio Kayser, falou do momento que a Pascom do Paraná está vivendo e ressaltou que “estes são os frutos plantados pelas equipes de coordenadores anteriores”, enaltecendo o trabalho realizado pelo ex-coordenador Jorge Teles e de dom Antônio Wagner da Silva, bispo de Guarapuava. A edição deste ano é o encontro com maior representatividade. Das 18 dioceses do Paraná, apenas Foz do Iguaçu, não está presente.

 

O Encontro Regional dos Coordenadores é um momento para se dialogar a comunicação dentro da Igreja. “É uma ocasião para avaliarmos a caminhada, ver o que está dando certo e projetar o futuro. Temos muito o que festejar. Estamos caminhando, mas temos bem claro que podemos crescer muito. Os passos que foram dados são substanciosos”, afirmou dom Mário Spaki, bispo referencial da Pascom do Regional Sul 2 da CNBB.

 

VISITA AD LIMINA

Na palestra de abertura, dom Geremias Steinmetz apresentou um resumo da Visita Ad Limina Apostolorum, que os bispos do Paraná realizaram em fevereiro ao Papa Francisco e aos túmulos dos Apóstolos Paulo e Pedro, as principais basílicas e dicastérios da Cúria Romana.

Foram 10 dias de visitas em que os bispos paranaenses puderam conhecer e trocar experiências com os padres que trabalham nos dicastérios e rezar diante dos túmulos dos apóstolos escolhidos por Cristo para conduzir a Igreja.

No encontro com o Papa, foram abordados assuntos como a mudança de época, missão, juventude, as missas extraordinárias, casais de segunda união, rezar pelas vocações, ação social, a vida e o descanso dos bispos. “Foi uma experiência rica. Uma verdadeira graça de Deus”, comentou dom Geremias.

Durante a visita ao Dicastério da Comunicação, dom Mário Spaki, fez um panorama da comunicação no Paraná. “Falei do padre Reginaldo Manzotti, que temos 33 emissoras de rádio na mão da Igreja, que todas as dioceses têm site, facebook, e que as comunidades se comunicam muito pelas redes sociais”, contou o bispo referencial.
“Mas também disse que estamos atrasados na comunicação. Temos que ter a humildade de sentar na sala de aula e aprender a comunicar. Mudou tudo de uma hora para outra e a Igreja não conseguiu acompanhar essas mudanças”, disse dom Mário.

 

Ele ressaltou que na cultura digital todo jovem tem um celular e a comunicação precisa chegar pelo aparelho. “Ainda estamos tímidos na cultura digital. O espaço é gigantesco”, afirmou.

 

Durante a Visita Ad Limina os bispos fizeram a experiência de gravar vídeos sobre a visita. “Foi para incentivar os bispos e para que eles se entusiasmem e façam acontecer na diocese [referindo-se a comunicação digital]”, explicou dom Mário.

 

O Dicastério da Comunicação é o único que tem um leigo como prefeito.

 

Aline Machado Parodi
Pascom Arquidiocesana

Foto: Terumi Sakai