De 17 a 21 de fevereiro, padres da arquidiocese participaram de retiro em Maringá com o tema: “Espiritualidade para presbíteros na metodologia inaciana”, pregado pelo padre Renato Carvalho, SJ, do Mosteiro de Itaici dos jesuítas.
De 17 a 21 de fevereiro, padres da arquidiocese participaram de retiro em Maringá com o tema: “Espiritualidade para presbíteros na metodologia inaciana”, pregado pelo padre Renato Carvalho, SJ, do Mosteiro de Itaici dos jesuítas.
Nesta quinta-feira, 5 de dezembro, os presbíteros de Londrina estão reunidos em retiro de Natal. O encontro é realizado todo ano no início de dezembro com o objetivo de proporcionar aos padres se prepararem para o Natal. “A gente sabe que os padres se dedicam tanto ao povo de Deus e para eles não sobra um tempo para que possam refletir e rezar um pouco mais profundamente sobre isso”, explicou dom Geremias Steinmetz.
O encontro iniciou com a oração da Liturgia das Horas e uma reflexão conduzida por dom Geremias sobre o significado do tempo do advento e do Natal. “Especialmente para nós nos voltarmos para dentro de nós mesmos e descobrirmos sempre os sinais de Deus que vem.”
Os padres também tiveram momento de oração pessoal, silêncio e adoração ao Santíssimo Sacramento. Durante a adoração, também puderam se confessar. “Foi um momento bonito, rico, que tem ajudado os nossos padres a viverem bem o Natal”, afirma o arcebispo. No período da tarde, os padres têm reunião sobre o Fundo Arquidiocesano de Amparo aos Sacerdotes (FAAS).
Juliana Mastelini Moyses
PASCOM Arquidiocesana
Fotos: Pe. Laurindo Lopes da Silva / Tiago Queiroz
A 1ª Semana de Iniciação à Vida Cristã de inspiração catecumenal traz aos fiéis da arquidiocese a importância de todos assumirem a responsabilidade da iniciação cristã na vida da Igreja. Leigos e clero participam de formações nos diversos decanatos. Confira na matéria a entrevista com o assessor frei João Reinert.
Após mais de 7 anos de trabalho e dedicação a comunidade sertanopolense Pe. Antônio Jorge Naufel se despede em clima de muita gratidão
No último domingo (03/12), as 19h30, em celebração eucarística, na Igreja Matriz, da Paróquia Santa Terezinha de Sertanópolis (PR), Pe. Antônio Jorge Naufel (Pe. Toninho), se despediu da comunidade após sete anos de trabalhos pastorais.
A celebração contou com grande número de fiéis que fizeram diversas homenagens e agradecimentos pelos trabalhos realizados na comunidade, entre eles: a reforma da secretaria e da casa paroquial, do Centro Catequético “São João Paulo II”, do Salão “Pe. Vicente Mariane”, do Salão de Festas Paroquial, da Capela “Nossa Senhora Aparecida”, da Capela “Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”, do Asilo “São Vicente”, climatização da Igreja Matriz e reparos em sua torre e da construção da Capela “Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos” no conjunto Amâncio Secco.
Durante os anos que esteve em Sertanópolis Pe. Toninho sempre incentivou e apoiou às vocações sacerdotais e hoje a paróquia nos seus quase 90 anos de existência conta com 03 seminaristas em formação: Caio Matheus Caldeira da Silva (Ano de Síntese Pastoral – Arq. de Londrina), Éder Souza Gomes Cordeiro (Teologia – Itália – PIME), e Giovane Souza (Propedêutico – Arq. de Londrina). No próximo dia 08 de dezembro, dia da comemoração da Imaculada Conceição da Virgem Maria, Pe. Toninho vai completar 34 anos de vida sacerdotal e de dedicação a Arquidiocese de Londrina no clero diocesano.
Em 2019, Pe. Toninho vai estar em “Ano Sabático”, que é um tempo determinado (aproximadamente um ano), em que cada sacerdote, livre de compromissos apostólicos e comunitários, pode elaborar um plano pessoal, oportunamente aceito pelo Ordinário local (Bispo), que responda às suas necessidades de descanso, renovação espiritual, qualificação missionária ou de contato com novas realidades de evangelização. A Arquidiocese de Londrina louva, agradece e congrega a Deus orações pela vida e pelo ministério sacerdotal do Pe. Antônio Jorge Naufel (Pe. Toninho), que nestes 34 anos foi tão fecundo para Igreja que está em Londrina.
PASCOM Arquidiocesana
Fotos Valdomir Fernandes
O arcebispo de Londrina dom Geremias Steinmetz anunciou, nesta segunda feira, 03 de dezembro, a transferência e nomeação de mais de 20 padres do clero diocesano. A notícia já era a tempo esperada por muitos diocesanos. Entretanto, em meio ao povo de Deus surgiram diversas perguntas, indagações e até críticas: por que transferir “nosso padre”? Por que “nosso padre” tem que se mudar de lugar se ele está tão bem aqui e não fez nada de errado?
Para compreender pastoralmente essa realidade da Igreja é necessário mudar a percepção do que seja uma transferência. As transferências de padres não são uma ação aleatória, arbitrária, autoritária e inesperada do bispo diocesano. Ao contrário, elas são uma ação refletida em colegiado e exigida pelas normas práticas (leis) da Igreja que estão citadas no Cânon nº 1748 do Código de Direito Canônico e que devem ser respeitadas pelo bispo diocesano: “Se o bem das almas ou a necessidade ou utilidade da Igreja exigirem que o pároco seja transferido de sua paróquia, que dirige com eficiência, para outra paróquia ou para outro ofício, o Bispo proponha-lhe a transferência por escrito e o aconselhe a consentir, por amor a Deus e às almas”. Neste sentido, fica claro que o critério prático para se transferir um padre não é negativo, mas ao contrário, é positivo. As transferências partem do princípio do bem pastoral, do bem das pessoas, inclusive do próprio clero.
O bispo diocesano não faz tais alterações no clero diocesano sem o apoio do clero. Essas transferências são pensadas em colegialidade. Esse é um dos motivos para se existir em todas as dioceses o Conselho dos Presbíteros e o Colégio dos Consultores, que ajudam o bispo diocesano a iluminar seus atos governamentais na diocese com o apoio e experiência dos representantes do clero local, que conhecem a realidade diocesana em outra perspectiva.
Portanto, não se pode compreender uma transferência como uma punição, promoção ou um rebaixamento de cargo ou função. As transferências são atos pastorais que contribuem para a manutenção da vida pastoral diocesana. A transferência de um padre ajuda a comunidade perceber que o padre não é “sua propriedade”, mas que ele é da Igreja, e assim sendo deve ter o desapego a cargos e funções para que a Igreja possa de tempo em tempo se transformar, dinamizar, renovar e progredir. A natureza da vocação sacerdotal é ser colaboradora do bispo, onde ele precisar e quando ele precisar.
Santa Teresa de Ávila, no século XVI, afirma: “Tudo passa, só Deus permanece”. E as próprias Escrituras dizem que não temos aqui morada definitiva, habitamos como que em tendas. Somos peregrinos rumo à pátria definitiva, a Jerusalém Celeste (Cf. Hb 13,14;11,10).
Transferir um padre de comunidade dá a oportunidade para que outras comunidades possam gozar da multiplicidade de dons de cada padre e assim crescer em sua vivência cristã e católica.
Não se pode esquecer também que os padres diocesanos estão obrigados pela própria natureza do seu sacerdócio a uma dimensão missionária que exige de cada padre o desapego a lugares, pessoas, bens e afetos. “Ide pelo mundo inteiro e proclamai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15), é o chamado de Jesus.
Clarice Lispector tem uma frase muito significativa: “Só o que está morto não muda!”. A mudança gera mais vida, renova e fortalece o que já é bom e também o que está morto. Também o físico teórico e cosmólogo britânico Stephen Hawking disse: “A inteligência é a capacidade de se adaptar à mudança”. Que esse tempo de mudanças seja um tempo de crescimento e aprendizado na fé e na nossa humanidade. Que saibamos cada vez mais viver nossa fé em colegialidade.
Seminarista Caio Matheus Caldeira da Silva
Foto destaque: Terumi Sakai
Desde a manhã de hoje, 7 de agosto, o clero da Arquidiocese de Londrina está reunido para celebrar o dia do padre (4 de agosto) em clima de fraternidade e alegre confraternização. A programação começou com um café e a Santa Missa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima (Vila Casoni). Depois, os padres seguiram para o Clube Grêmio dos Operários da Prefeitura, onde foi servido o almoço. O dia também contou com jogo de futebol, bingo e jogos de cartas.
“O Presbítero, homem de comunhão e participação, discípulo missionário a serviço de Deus, não poderá exprimir o seu amor ao Senhor e à Igreja sem traduzi-lo em amor Real e incondicional ao povo de Deus”, (A Espiritualidade do padre diocesano, Cozzens. P.100-101).
Reportagem local
Os padres da Arquidiocese de Londrina publicam uma carta oficial no dia 31/01/2018 em razão da realização do 14º Intereclesial das CEBs na cidade de Londrina entre os dias 23 a 27 de janeiro de 2018.
Confira na íntegra:
Londrina, 31 de janeiro de 2018.
Ao Povo de Deus da Arquidiocese de Londrina.
“Embora muitos, formamos um só corpo”. (Rm 12,5)
A Arquidiocese de Londrina viveu entre os dias 23 e 27 de janeiro, um momento especial de graça. O 14º Intereclesial das Cebs, reuniu na cidade mais de três mil delegados, vindos do país inteiro. Foi uma festa da alegria e do encontro entre irmãos, vivenciando momentos fortes de celebração, oração, reflexão e partilha e nos impulsionando a continuarmos sendo uma Igreja da misericórdia, profética e missionária, dedicada à formação de cristãos, protagonistas das transformações sociais que se fazem necessárias, para que todos tenham “vida e a tenham em abundância” como quis o Mestre (Jo 10). Foi um evento eclesial repleto de discussões profícuas para a Igreja e para a sociedade. O propósito de aprofundar uma reflexão sobre as várias dimensões do urbano, com os seus desafios para a evangelização, foi plenamente alcançado.
A Igreja Católica cumpre a missão a ela confiada por Cristo, em momentos históricos concretos. Não se esquiva a dar testemunho da verdade nem a usar sua voz para denunciar ou anunciar, conforme a Palavra que a todos nos interpela. Alicerçada nos Documentos e na própria palavra e atitudes do Papa Francisco, ela analisa, reflete e discerne as várias conjunturas buscando que as premissas do Reino de Deus se tornem concretas no aqui e agora da história. As Comunidades Eclesiais de Base, desde a sua origem, vivem intensamente a inserção na vida do povo, refletindo e promovendo soluções que lhe ofereçam uma vida digna. Foi a isso que assistimos em Londrina nos últimos dias. Gente de fé, alegre e politizada que ajudou a nossa Igreja Particular a estudar o urbano com todas as suas mazelas que tanto nos afligem.
Somos uma Igreja que se manifesta nas mais diferentes formas de expressão da fé. Somos sim, uma família ampla de irmãos que acrescentam ao corpo eclesial, a riqueza da vivência do Evangelho de Jesus Cristo, na sua diversidade. Uma Igreja que apela não só, para uma conversão constante ao respeito e à tolerância, mas fundamentalmente aprecia com alegria a própria diferença. De norte a sul, de leste a oeste deste país, respira-se uma espiritualidade encarnada que tanto nos emocionou no evento XIV Intereclesial. A Arquidiocese de Londrina saiu enriquecida, tanto pelas conclusões dos trabalhos como essencialmente pela beleza da própria discussão. Ao constatarmos que algumas críticas visaram apenas denegrir o todo e a magnitude do Encontro, não poderíamos deixar de rejeitar e condenar as atitudes sectárias de quem visou ofender pessoas ou grupos, atribuindo-lhes qualificados impróprios e mentirosos.
Foi um acontecimento arquidiocesano e, por conseguinte sob a presidência de Dom Geremias Steinmetz. Repudiamos em uníssono as ofensas a ele dirigidas como se a nós todos o tivessem sido. A Igreja Católica de Londrina sai fortalecida na sua unidade e no propósito de trabalhar para que no seu seio, também a tolerância religiosa seja colocada em prática. E acolhemos as críticas honestas e construtivas com a humildade que nos deve caracterizar. Um Encontro deste tamanho sempre tem algo que escapa à organização. Em nada, porém representa as CEBs em geral e muito menos o escopo do evento.
Confiamos ao Sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora do Rocio, a vida e a caminhada de nossa Igreja de Londrina e conclamamos a todos os fiéis que nos unamos na oração e na comunhão. Aprendamos sempre das palavras de Jesus, de seus gestos, suas atitudes e sua Pessoa (MV 01).
Clero da Arquidiocese de Londrina.
Mons. Bernardo Carmel Gaffá – Paróquia da Imaculada Conceição (Decanato Centro);
Mons. José Bernard Agius – Paróquia São Paulo de Rolândia (Decanato Rolândia);
Pe. Joel Ribeiro Medeiros – Paróquia São José de Rolândia (Decanato Rolândia);
Pe. José Rafael Solano Durán e Padre Dirceu Júnior dos Reis –
Catedral do Sagrado Coração de Jesus – Posse dia 11.02.18 as 10h30;
Pe. Paulo Henrique Alencar – Seminário Propedêutico;
Pe. Paulo Henrique Rorato – Seminário Propedêutico de Adultos;
Pe. César Braga de Paula – Seminário de Teologia e Instituto de Espiritualidade Paulo VI;
Pe. Evandro Delfino – Coordenação Arquidiocesana da Ação Evangelizadora;
Pe. Romão Antonio Martini Martins e Pe. José Limeira Sobrinho – Paróquia São Vicente de Paulo (Decanato Centro) e Rádio Alvorada;
Pe. Vandemir Alberto Araújo e Pe. Carlos Shimura – Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora (Decanato Centro);
Pe. Jorge Guillermo Arias Santisteban e Pe. Djonh Denis Souza dos Reis – Santuário Nossa Senhora Aparecida (Decanato Leste);
Pe. Isaac Aguiar Luz – Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Porecatu (Decanato Porecatu);
Pe. Jorge Pereira de Mello e Pe. Josias Romero Paróquia Santa Margarida de Cortona – Bela Vista do Paraíso (Decanato Sertanópolis);
Pe. Edivan Pedro dos Santos – Paróquia Santa Rita de Cássia (Decanato Leste);
Pe. Luiz Carlos Senigália – Paróquia Cristo Libertador (Decanato Norte);
Pe. Vagne Gama dos Santos – Quase Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Sabará (Decanato Oeste)
Pe. Ildo Borges Valadão – Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Decanato Leste);
Pe. João de Almeida Verlingue – Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem (Decanato Oeste);
Pe. Wanderley Rodrigues dos Santos – Paróquia São Tiago Apóstolo (Decanato Oeste);
Pe. Antonio Carlos da Silva – Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Cambé (Decanato Cambé);
Padre Lourival Zati – Paróquia Nossa Senhora do Amparo (Decanato Leste);
Pe. Marco Túlio Simonini – Paróquia Nossa Senhora da Paz – Ibiporã (Decanato Ibiporã);
Pe. Freddy Antônio Ureña Quintero – atender a Comunidade de São Luiz (Decanato Tamarana);
Pe. Sebastião Armando Tomé – atender a Comunidade de Paiquerê (Decanato Tamarana);
Vigário Judicial – Pe. Alessandro Bobinton
Seminarista Rodolfo Gabriel Trisltz – com o Pe. Alexandre Alves Santos Filho (Paróquia Santa Cruz – Decanato Norte);
Seminarista Humberto Lisboa – com o Pe. Antônio Cossari (Paróquia São Judas Tadeu – Decanato Oeste);
Pe. Carlos Fernandes da Silva – Paróquia São Pedro e São Paulo – Cambé (Decanato Cambé).
Na última terça-feira, 05 de setembro, o clero da Arquidiocese de Londrina realizou sua confraternização anual com o Arcebispo Metropolitando de Londrina, Dom Geremias Steinmetz. Iniciando com a Missa na Paróquia Santo Antônio em Cambé, em seguida todos foram recepcionados em um centro recreativo na mesma cidade para o almoço e uma tarde de convivência. Uma importante oportunidade de unidade, alegria e amizade.
Louvamos a Deus e ao Sagrado Coração de Jesus, nosso padroeiro, pelo o trabalho, testemunho e missão de nossos padres.
Dirceu Júnior dos Reis
Assessor da PASCOM
Fotos: Edna Vieira
Um grupo de padres da arquidiocese esteve no Recanto Pascal, em Maringá, para o Retiro dos Presbíteros da Arquidiocese de Londrina, de 5 a 9 de junho. Um momento anual de oração e meditação, para fortalecer a fé e a caminhada pastoral. “Esse retiro é nosso alimento, todo ano precisamos refazer. Rezar, nos abastecer. É parte da nossa vida presbiteral, assim como a formação permanente, os cursos, as reciclagens, os aprofundamentos. É a nossa formação espiritual, para termos o que oferecer ao povo”, explica padre André Luis Oliveira, coordenador da Pastoral Presbiteral.
O retiro foi conduzido por dom Geremias Steinmetz, bispo diocesano de Paranavaí e abordou o tema Discipulado, a figura do padre e sua atuação no mundo e na sociedade. Todas as atividades foram direcionadas pela Palavra de Deus, com leitura orante da Bíblia. “A nossa vida pastoral, seja na paróquia, no seminário ou em qualquer outro trabalho exige muito de nós. Como muitas vezes Jesus disse, ‘vinde para um lugar afastado e descansai um pouco’, é importante uma parada para rever nossa vida, nossa caminha, nossa história, fortalecer nossas convicções. Para refazer as forças, rezar um pouco mais. É isso que o retiro proporciona. Além de ser um momento de convivência, fraternidade e partilha entre os padres”, completa padre André.
Juliana Mastelini
PASCOM Arquidiocesana