No dia 28 de julho, o padre Lucimar de Assis Mendes, SF, pároco da Paróquia Cristo Rei, em Cambé, celebrou 17 anos de ordenação presbiteral. A comunidade comemorou junto ao sacerdote no sábado, 27, com a Santa Missa. Os paroquianos homenagearam o sacerdote com o lema de sua ordenação: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2,20). Na sequência, os coordenadores de pastorais entregaram 17 rosas a Nossa Senhora de Fátima, a quem padre Lucimar é devoto, representando cada ano de ordenação. Após a cerimônia, os paroquianos se reuniram no salão paroquial para celebrar com um jantar partilhado, fortalecendo os laços de fé e comunidade.


A cada ano, padre Lucimar continua a fazer memória de sua ordenação, como uma forma de renovar e celebrar o dom da vocação e do chamado de Deus. “Não deixa de ser um mistério ser clamado, convocado, tirado do meio do povo, e depois de um certo tempo ser enviado para o povo,” refletiu, citando São João Maria Vianney: “O sacerdote não é para si, mas para vós!”

Ordenação
No dia 28 de julho de 2007, padre Lucimar celebrou um dos momentos mais significativos de sua vida: sua ordenação sacerdotal. Para chegar até esse dia memorável, os preparativos foram minuciosamente organizados desde a Espanha, onde ele residiu por alguns anos.


“Aproximando o dia, a correria foi grande, e o melhor seria aproveitar o local onde já estava para organizar e deixar tudo como sempre sonhei,” relatou padre Lucimar. Ele dedicou-se aos mínimos detalhes: convites, lema sacerdotal, livrinhos para a celebração, lembrancinhas, música, conversas com o bispo, cerimonial, flores, local, liturgia, fotógrafo, recepção, convidados, veste sacerdotal, ornamentação e muito mais.

Padre Lucimar com seus pais no dia da ordenação


A preparação intensa culminou em um tríduo, três dias de celebrações que padre Lucimar descreve como “uma preparação agradável e emotiva”. Nessas vésperas, amigos encheram a frente da casa de seus pais com cartazes, faixas e até mesmo um desenho da Sagrada Família em pó de serragem, criando um ambiente de grande expectativa e alegria.


Inicialmente, a ordenação estava programada para acontecer na Matriz de São Sebastião, em Taiobeiras (MG), sua cidade natal. No entanto, devido à grande quantidade de pessoas, o evento foi transferido para um poliesportivo. “Nas cidades do interior, estes acontecimentos são vividos com muito mais fervor por todos,” destacou.


Passados 17 anos desde aquele dia, padre Lucimar continua a fazer memória de sua ordenação a cada ano, como uma forma de renovar e celebrar o dom da vocação e do chamado de Deus. “Não deixa de ser um mistério ser clamado, convocado, tirado do meio do povo, e depois de um certo tempo ser enviado para o povo,” refletiu, citando São João Maria Vianney: “O sacerdote não é para si, mas para vós!”


Compreender o sacerdócio como vocação é, para padre Lucimar, responder ao chamado de Deus com total entrega. Ele fala da necessidade de renunciar a si mesmo, doar-se por inteiro e abrir mão de coisas essenciais na vida, como a família, o conforto e os amigos, para estar a serviço do povo de Deus. “Não que isso não seja importante, mas a proposta de Deus, o chamado requer uma maior adesão, para viver só por, para e com Ele, para assim poder se entregar por completo na missão de evangelizar,” explicou.
Todos os anos, no dia de sua primeira Missa, padre Lucimar relembra um texto de um amigo:


“Padre Lucimar, saiba que como sacerdote, entregará aos homens o que ninguém mais poderá oferecer. As tuas mãos consagradas farão realidade cada dia a grande promessa de Jesus, ‘Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos’ (Mt 28,20). As tuas mãos nos entregarão o ‘Deus conosco’, o ‘Emanuel’ feito carne, feito pão. O Mistério da Eucaristia deve ser em tua vida a realidade mais importante. Não unicamente porque todos os dias celebres com a maior dignidade o Santo Sacrifício da Missa, mas em primeiro lugar porque toda a tua vida seja eucarística, doação, entrega, sacrifício, ação de graças… Este é o único caminho da santidade sacerdotal, este é o único caminho que fará de tua vida uma seta que aponta para o único absoluto, Deus. Ao repetir as palavras e os gestos de Jesus sobre o pão e vinho, que se transformarão no Corpo imolado e no Sangue derramado do Senhor, não te esqueças que tu mesmo deves ser presença sacramental do Senhor na vida das pessoas. Quando olhem para ti não vejam você, mas o próprio Senhor; ao escutar as tuas palavras e verem os teus gestos, não esqueças que você é Alter Christos, outro Cristo.”


Para o sacerdote, a ordenação foi um momento de grande significado e uma oportunidade contínua para renovar seu “sim” ao chamado divino. “Vejo como um belo momento para renovar o meu sim, o meu fiat voluntas tua,” concluiu.

Cris Andréia Cauvilla
Pascom Paroquial

Fotos: Kátia Toffolo e Marilene Maria de Souza

A Catedral Metropolitana de Londrina celebra, neste dia 11 de março, 90 anos de fundação. A data também marca a ocasião da primeira Missa celebrada onde seria construída a Paróquia Sagrado Coração de Jesus.

A Igreja Católica está presente na região de Londrina desde 1929, quando foi criada a Paróquia de Sertanópolis. Em 1934, dom Fernando Taddei, então bispo de Jacarezinho, recebeu a reinvindicação da criação da Paróquia de Londrina. O pedido foi atendido no dia 9 de março, quando foi nomeado o padre palotino Carlos Dietz. No dia 11, o início oficial das atividades com a Missa campal, quando dom Fernando consagrou a nova paróquia ao Sagrado Coração de Jesus.

O arcebispo dom Geremias Steinmetz destaca que desde o início a Catedral foi a referência de Igreja no centro de Londrina, ao redor da qual toda a comunidade e a cidade foram se desenvolvendo. “E hoje, 90 anos depois, mais uma vez podemos dizer que a cidade de Londrina está ao redor da Catedral… Portanto, uma cidade que cresceu iluminada sempre pela Palavra de Deus, porque nunca se deixou de celebrar a eucaristia, nunca se deixou de anunciar a Palavra de Deus, e isso continua sendo muito importante, inclusive buscando se formar comunidade, verdadeiramente, ao redor da Catedral.”

Em entrevista à Rádio Alvorada, o pároco, padre Joel Ribeiro Medeiros, chamou a atenção para o fato de a Catedral ser construída no alto da cidade, significando a necessidade da subida para o encontro com Deus. “Com tantos prédios, parece que não, mas observem bem que em todas as ruas que unem a Catedral precisamos subir. Significa o monte, o lugar de encontro com Deus e ao mesmo tempo lugar onde todos os cristãos se fortalecem nesta cidade. É uma bênção pra Londrina.”

A Santa Missa em celebração pelos 90 anos da Catedral será no domingo, 17 de março, com a presença do arcebispo dom Geremias Steinnmetz e de dom Marcos José dos Santos, bispo de Cornélio Procópio e primeiro padre do presbitério de Londrina ordenado bispo.

Em dezembro é a vez do município de Londrina celebrar seus 90 anos de fundação.

Pascom Arquidiocesana

Foto: Douglas Estevam


Hoje a nossa oração e prece são para o dom Geremias, que completa mais um ano de vida, com as bênçãos de Deus e o amor carinhoso de Nossa Senhora.


Que Jesus, o Bom Pastor, fortaleça o chamado junto às suas ovelhas.


Nesta semana, dom Geremias está em Foz do Iguaçu participando da Assembleia dos Bispos do Paraná. Reze por ele e por sua missão.

Neste dia 9 de fevereiro celebramos com carinho o dia da ordenação sacerdotal do nosso arcebispo dom Geremias Steinmetz, elevando a Deus a nossa prece de ação de graças.

Nesse dia no ano de 1991, dom Geremias recebeu o segundo grau do sacramento da ordem (presbiterato), pela imposição das mãos de dom Agostinho José Sartori. Vinte anos depois, em 2011, a Divina Providência o conduziria à ordenação episcopal (terceiro grau da ordem).

Que o Bom Deus o ilumine, o guarde e o conduza nos Seus caminhos. E que Maria, Mãe da Igreja, interceda junto a seu Filho.

Nos unamos hoje em oração pelo ministério do nosso pastor.

No último domingo, 06 de agosto na Paróquia Santo Antônio do Decanato Sul foi celebrada uma missa em ação de graças pelos 169 anos da Polícia Militar do Paraná, data comemorada neste dia, 10 de agosto.

A celebração eucarística foi presidida pelo arcebispo dom Geremias Steinmetz e concelebrada pelo pároco padre Daniel Alves de Castro, nomeado como novo capelão do 2⁰ Comando Regional da Polícia Militar. Ao final da celebração o arcebispo abençoou aos agentes das forças de segurança.

Marcia Mendes
Pascom

Fotos : Sandra Belussi


Quando Ana Rosa Trisltz Mastelini morava na Rua Bahia, décadas atrás, sequer imaginava que, ao completar 70 anos e pedir a bênção de Nossa Senhora Aparecida, o pároco do Santuário seria seu sobrinho, o padre Rodolfo Trisltz, que celebrou a missa em ação de graças. No dia 30 de abril, ela celebrou o septuagésimo aniversário e fez questão de ir à missa na Vila Nova, onde também morou, quando era recém-casada.

Casada há 46 anos, Ana Rosa tem quatro filhos, dos quais três – Tiago, João Paulo e Raquel – foram batizados na então paróquia de Nossa Senhora Aparecida, no tempo do padre Elói Dalla Vecchia, que permaneceu na igreja entre 1975 e 1983. O marido de Ana, Mariano Mastelini, participava do grupo de jovens, cantava no coral e era integrante dos Vicentinos, ajudando a arrecadar alimentos para atender às famílias mais necessitadas.

Logo que se casaram, os dois foram morar na Rua Bahia. Ana era de Cambé e acompanhou o marido na Vila Nova de Londrina. O Santuário completou, em 2022, oficialmente, 70 anos como paróquia e 25 como Santuário, celebrando, respectivamente, o Jubileu de Platina e o Jubileu de Prata.

Entretanto, a história do Santuário é mais antiga: data de 1940, quando a família Nalin, pioneira na Vila Nova, construiu uma capelinha em honra à padroeira do Brasil, para comemorar a cura de uma das filhas de Benjamin. Desde então, o local se transformou num centro de fé e devoção da região, transformado na segunda paróquia da cidade e, hoje, é um Santuário, referência em todo o Paraná, no interior de São Paulo e acompanhado por diversas pessoas do Brasil e do mundo através das redes sociais.

Santuário Nossa Senhora Aparecida

Foto: Divulgação

Hoje elevamos a nossa prece de Ação de Graças a Deus pelo dom da vida e missão do nosso arcebispo, dom Geremias Steinmetz, que neste dia 9 de fevereiro completa 32 anos de ordenação presbiteral.

Dom Geremias iniciou seu ministério sacerdotal no dia 9 de fevereiro de 1991, em Sulina, sua terra natal, sendo o primeiro padre nascido e criado ali.

Pedimos a intercessão de Nossa Senhora por esse filho e as bênçãos de Deus que chama os escolhidos, capacita-os e os envia.
Sagrado Coração de Jesus, fazei o nosso coração semelhante ao vosso!

No dia 13 de março de 2013 Francisco era eleito Papa. Entre novas Exortações e Cartas Apostólicas, obras de reforma, Sínodo dos Bispos, viagens e visitas pastorais; ele continua o seu ministério missionário a serviço da Igreja e da humanidade.

“Peço-lhes como irmão, permaneçam na paz, imploro a vocês”. Era o dia 11 de abril de 2019 quando Francisco surpreendeu o mundo com um gesto humilde e poderoso. No final do retiro espiritual pela paz no Sul do Sudão, realizado na Casa Santa Marta e marcado por momentos de oração e perdão, o Papa deixa de lado as palavras, curvando-se diante do presidente da República, Salva Kiir Mayardit, e de dois dos vice-presidentes designados, Riek Machar e Rebecca Nyandeng De Mabio. Visivelmente cansado, o Pontífice sussurra: “Permitam-me que o faça” e depois ajoelha-se para beijar-lhes os pés, tal como, seguindo o exemplo de Cristo, fará dali a uma semana, na celebração da Quinta-feira Santa.

 

O Servo dos Servos de Deus indica assim aos líderes do Sul do Sudão o caminho a percorrer, o do serviço, para se tornarem, uma vez depostas as armas, pais de uma nação e pastores de um povo, dilacerado pelo conflito, que tem urgente necessidade de reconciliação. Neste último ano, de 13 de março de 2019 a 13 de março de 2020, entre viagens, audiências e sexta-feira da Misericórdia, Francisco nos surpreendeu e nos comoveu novamente com suas ações, sinais e testemunho de um pontificado inspirado na caridade: o “dom de Deus”, capaz de curar o coração.

 

O sopro da esperança

Assim, durante sua visita à localidade de Camerino, cidade italiana da região das Marcas entre as mais atingidas pelo violento terremoto de 2016, quando no ano passado, 16 de junho, o Papa entrou nas casas das vítimas do terremoto, instalações de emergência que depois de quase 4 anos, no entanto, ainda são suas casas, e abraçou os idosos um pouco perdidos, levou novamente aos jovens a esperança e a coragem de ver além das feridas.

 

Durante a sua viagem à África, de 4 a 10 de setembro passado, muitas pessoas o esperavam nas praças, nos estádios, nas ruas, mas é ainda com a ternura que o Papa cumpre os cerimoniais, quando, visitando em Maputo, o hospital de Zimpeto, que acolhe pessoas que sofrem de HIV/SIDA, encontra os olhos das crianças e das mães soropositivas, abraça os doentes, acolhidos no centro por incansáveis “bons samaritanos” e convidou todos a ouvirem o grito, soprando de todas as maneiras possíveis vida e esperança ali onde abundam morte e sofrimento.

 

Evangelização e promoção humana

Mas há outro grito que o Servo dos Servos decide ouvir neste sétimo ano do seu pontificado, cheio de gestos capazes de abalar as consciências. É o dos muitos povos indígenas que vivem na Querida e maravilhosa terra da Amazônia, que hoje é afetada pelo câncer dos incêndios, pela exploração e criminalidade. E fez isso durante o Sínodo dos Bispos, realizado no Vaticano e aberto com a Missa em São Pedro, no dia 6 de outubro de 2019. Um grande acontecimento eclesial para buscar, com fé, novos caminhos de evangelização, de atenção aos pobres e descartados, de cuidado da criação.

 

Acolhimento dos pobres e migrantes

A proximidade do Papa para com aqueles que mais precisam é bem expressa nas palavras de Elena, 75 anos, da Romênia, que depois de perder seu trailer em um incêndio foi recebida com outros convidados no Palazzo Migliori, o novo Centro de acolhida noturno e diurno, realizado em um antigo edifício de propriedade da Santa Sé, que o Papa doa aos favoritos de Deus. “Obrigada Papa porque você é bom para nós”, disse a mulher com os olhos brilhantes, encontrando-se com Francisco no dia da inauguração do edifício, numa sexta-feira da Misericórdia, 15 de novembro.

 

Outro sinal forte é a cruz feita com o colete salva-vida de um migrante que desapareceu no mar, que desde 19 de dezembro do ano passado grita silenciosamente do Pátio Belvedere, no Vaticano, onde Francisco acolhe os 33 refugiados que chegaram de Lesbos graças aos corredores humanitários. E é novamente neste encontro que o Bispo de Roma faz um apelo sincero tanto aos crentes como aos não crentes: salvem cada vida humana, a todo o custo, porque Deus nos pede e porque a indiferença perante as mortes no mar é um pecado grave.

 

Nunca se resignar à guerra

Francisco reza em silêncio no Memorial de Hiroshima, durante sua viagem ao Japão, carregando sobre seus ombros a dor de Deus e da humanidade por aqueles inúmeros inocentes mortos pelo desastre nuclear de 9 de agosto de 1945, no final da Segunda Guerra Mundial. E afirma firmemente que é imoral não só o uso, mas também a posse de armas atômicas. Pouco antes do Museu da Bomba Atômica de Nagasaki, hipocentro da explosão da bomba lançada pelos estadunidenses, o Papa Bergoglio havia invocado um mundo livre da ameaça das armas nucleares.

 

Outro pecado grave é o da hipocrisia, denuncia Francisco, quando em convenções internacionais, muitos países “falam de paz e depois vendem suas armas aos países que estão em guerra”. Onde quer que vá, ele promove a cultura do encontro, seja no campo ecumênico, inter-religioso, social e político ou simplesmente no plano humano. Avança para a unidade, mas sem aniquilar as diferenças, reiterando o forte não à retórica do choque entre civilizações. Isto pode ser visto claramente em Bari, quando participa do encontro “Mediterrâneo fronteira de Paz”, e falando aos bispos de Mare Nostrum, juntos pela primeira vez, o Papa afirma que a guerra é uma loucura à qual nunca se pode resignar.

 

Estes são apenas alguns momentos do “ministério dos gestos” do Papa, que veio do outro lado do mundo. Gestos talvez ainda mais importantes hoje quando todo sinal e proximidade foram proibidos por uma ameaça invisível, que força o ser humano à abstinência do mais simples sinal de afeto. Mas a Igreja, e não somente, está esperando para redescobrir com Francisco o contágio da proximidade.

Cecilia Sepia, Silvonei José – Cidade do Vaticano
Vaticannews

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